Junho 21, 2022

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Show erótico e de BDSM em Amsterdam

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Isso aconteceu há alguns anos, primeira vez que conto. Um pouco erótico e um pouco comédia, coisas da vida…

A mensagem do WhatsApp tinha só uma linha “Eu e a Paula vamos para Amsterdam semana que vem, dá pra encontrar a gente? Abraços. Ricardo”

Putz, o cara não tem jeito mesmo. Uma semana! Ele acha que se pode largar tudo e ir vê-lo.

Mas Ricardo sempre foi assim, desde que o conheci. Morávamos no mesmo bairro e estávamos sempre juntos. Ricardo tinha sido da seleção de remo do Clube XX e tinha um físico ótimo. Muitas garotas dando em cima o tempo todo. Eu gostava de sair com ele, pois tinha sempre alguma amiguinha gostosa que eu acabava pegando.

Ele e a Paula estavam juntos há pouco tempo, depois do divórcio desastroso dele da primeira esposa. Paula era uns 20 anos mais nova, e pelas fotos do Instagram, uma morena lindíssima, não poderia ser diferente. Ricardo era o cara da música dos Mamonas: “loiro, alto, bonito, tem dinheiro e um Escort” rsrsrs.

“Ok… diz a data que vocês chegam e eu me organizo. Será um prazer encontra-los e conhecer a Paula”, respondi.

Passada a semana peguei o voo de madrugada e cheguei em Amsterdam muito cedo. Tudo fechado e o check in do hotel só seria às duas horas da tarde. Chovia e fazia frio. Perguntei para a recepcionista:

  • “Não dá para eu entrar no quarto agora?”

  • “Não, as regras são essas. A não ser que você pague outra diária”, ela respondeu.

  • “Tudo bem, eu espero”. Sentei numa poltrona de frente para ela. E fiquei olhando. A garota foi ficando vermelha (de raiva), certeza não estava conseguindo se concentrar .

  • “Tá bom, aqui está a chave”.

Sorri e agradeci a atenção. Essa tática sempre funciona.

À tardinha fui encontrar o Ricardo e a Paula no hotel luxuoso onde eles se hospedavam, na Dam square. Por sinal, perto do Red Light District.

Após o jantar, Paula diz toda animada:

  • “Vamos conhecer o Red Loght District?”

  • “Acho que você vai se decepcionar, é cheio de turistas chineses, mulheres feias nas vitrines, lojas pornô…” uma decadência, respondi.

  • “Ah! Não interessa, tenho que conhecer”.

Ela venceu e fomos.

Como sempre, um lugar deprimente… mas o Ricardo ficou todo animado, parecia um menino numa loja de doces.

  • “Quanto é uma puta dessas?” ele perguntou.

  • “Sossega, Ricardo, mas se você quiser muito experimentar, pode ir… aqui elas são profissionais…!”, disse a Paula.

  • “Que história é essa? No Brasil você nunca disse isso! E lá, elas não são profissionais?, respondeu Ricardo.

  • “Podem até ser, mas eu te conheço, você vai querer encontrar novamente, mandar flores, ficar recebendo foto delas peladas, essas aqui você nunca mais vai ver”.

  • “Pois é, Ricardo, custa uns 50 Euros por 20 minutos, e não pode encostar nos seios e elas não tiram nem as meias delas, principalmente se forem muito gordas, o lençol da cama trocam só de dois em dois meses…” respondi a ele, rindo.

Ele desanimou.

Continuamos observando a confusão. Passamos na frente de um stand: Shows eróticos ao vivo. Só 50 Euros, com direito à um drink!

  • “Gente! Meu sonho é ir num desses shows, vi num filme uma vez, é o máximo”, sugeriu Paula, toda animada.

  • com honestidade, já fui nesses shows, em Copacabana e Leme há muitos anos, nem sei se ainda existem. Você vai umas duas vezes e perde a graça, é olhar alguém chupando picolé e você olhando…Enchia de putas caras que ficavam lá te assanhando e pedindo para pagar drinks. Mas isso era no Brasil, aqui será diferente

Paula venceu. Compramos os tickets.

Entramos nesse pequeno teatro, no segundo andar de uma loja pornô, uns 40 assentos, tudo muito escuro, com cara de velho e asqueroso. Tinham alguns casais, um grupo de indianos bêbados, dois seguranças. Paula insistiu que sentássemos na primeira fila.

O primeiro show era uma mulher alta, magra, cabelo pintado de rosa, seios pequenos com piercings, algumas tatuagens nas costas e braços.

Ela fez um rápido strip tease e começou um show de dildos. Quero dizer, você realmente aprende o que é possível fazer com dildos, desde quase engoli-los, colocar na xoxota e ânus, pernas abertas 180 graus, de quatro, por baixo, por cima. Da distância que estávamos daria para esticar o braço e colocar o dildo nela. Confesso que me deu o maior tesão, tive que mudar de posição para não dar na cara a ereção. Paula estava de boca aberta.

O segundo show foi um casal e uma segunda mulher, todos transando. O caro era um loiro alto, bem magrinho com um pinto enorme! Paula segurou nos nossos braços (ela estava no meio) e gritou!

  • “Gente, olha o tamanho do pau desse cara! E o saco também!

Comecei a rir. O show foram acrobacias puras, meio mecânico, mas melhor aue muito filme pornô. As mulheres se chupando, o cara comendo uma e depois a outra, uma suruba de tirar o chapéu. O cara me fez sentir inadequado… Valeu o show.

Para o terceito show, de BDSM entrou uma Domme, loira alta, magra, vestida de roupa colada, com um chicote na mão. Logo um ajudante montou um pequeno dungeon no palco.

A Domme foi para a platéia, eu observando. Perguntou para um cara meio gordo com a companheira se ele gostaria de participar. A companheira grudou nele, deu para ver que o cara não sairia dali de jeito algum.

Próxima pessoa que a Domme veio conversar, … fui eu. Sentou perto de mim, colocou a mão na minha coxa, chegou bem no meu ouvido e falou baixinho.

  • “Would you be kind enough to join me on stage? Last one we had to drop as we didn’t have any volunteers, which was a shame. I assure you there’ll be no harm whatsoever. It’ll will be fun… come one, please”

Meu pau endureceu na hora. Quem resistiria esse sotaque russo e os olhos azuis, pedindo tão gentilmente. E ela tem razão, sem voluntários não existe show.

Tive que dizer sim.

Paula e Ricardo olharam para mim estarrecidos. Com certeza pensaram que eu havia enlouquecido.

Entrei no palco. Aquele rosto e sorriso da Domme desapareceram. Colocou um colar no meu pescoço e eu fui de quatro no chão. Ela me puxou pelo palco, pela coleira. Já estava me arrependendo…

Na verdade nem sei direito o que aconteceu nos próximos minutos, pois fiquei a maior parte do “show” de os olhos vendados. Senti que fui chicoteado, pisado, amordaçado. A Domme agradeceu, e fomos aplaudidos, se serve de consolo.

Paula contou os detalhes depois do show, fui realmente o perfeito objeto para o show, ainda bem que não vi, a Domme simulou pegging, dildo na minha cabeça, chutes wue não recebi. Foi bem intenso, fiquei até tonto.

Prometemos nunca contar para ninguém dessa experiência.

Eu também prometi, só estou contando para vocês, já que isso aconteceu há muitos anos. Se o Ricardo ou a Paula (nomes falsos) estiverem lendo eles saberão…

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