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Correntes (II)
Não vou mentir, estava bastante nervosa pra falar com Maria A. O nervoso passou quando ela atendeu, sua voz suave me acalmou. Decidimos detalhes em como íamos dividir as contas, limpeza, esse tipo de coisa chata. Ela me passou fotos, parecia um lugar bem legal. Eu ainda tinha duas semanas para sair do atual apartamento, Maria A me incentivou a me mudar logo, liberando assim o apartamento para Ana B e seu namorado. Juntei minhas poucas coisas em uma caixa e uma mala. Me despedi e fui embora.
O novo prédio era um pouco maior, parecia mais novo e cuidado. Maria A me esperava na portaria, de short e uma camisa cropped, mostrando uma barriga perfeita, destacando ainda mais seus seios. Ela me deixava um pouco envergonhada, seu corpo me chamava atenção. Tentava olha-la direto nos olhos sem desviar. Eu deveria parecer com um robo confuso.
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Oi amiga! Ainda bem que você veio logo! Deixa a Ana B dar pro namorado em todos os comôdos!
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Hehehehe é pois é, ela precisa de privacidade. Já trouxe toda minha mudança.
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Então é só isso? Assim se mudar fica fácil!
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É, não tenho muitas coisas.
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Vamos entrar, pra conhecer o apartamento.
Entramos no prédio vermelho, ela foi na frente me guiando e conversando, com aquele levo rebolado em um short que não escondia todo seu bumbum. Evitei olhar muito, e se ela perceber? Utilizamos o elevador até o sétimo andar, o prédio realmente era maior que o meu antigo. Atravessamos o corredor, evitei ficar atrás dela. Maria A abriu a porta, o apartamento era como nas fotos, parecia um pouco maior que o meu antigo. A cozinha americana tinha uma mesa acoplada, a esquerda dessa mesa um sofá preto de três lugares. Parecia retrátil. Percebi que muitas coisas eram pretas, postêrs de filmes de terror e de bandas com homens mal-encarados, algumas vezes maquiados como demônios. Apesar de tudo parecer um tanto opressor havia cor. Um vermelho aqui ou ali, contrastando com a monotonia da cor preta. Pendurada uma samambaia e várias suculentas em pequenos potes.
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Gostou? Eu que fiz a decoração. Vêm aqui, vou te mostrar o resto do apartamento e também seu quarto.
O resto do apartamento seguia o mesmo tema, tirando meu quarto, pois estava vazio. Apenas uma cama e um armário. Era espaçoso, o que me deixou feliz. O único problema do apartamento era possuir apenas um banheiro. Teria que ter paciência com isso. O resto do dia foi arrumar o quarto e organizar minhas coisas.
A noite chegou e eu estava muito cansada da mudança. Sentei no sofá preto e pensei que tinha feito um ótimo negócio. Escutei Maria A abrindo a porta do quarto e seus passos vindo em minha direção. Quando a vi estava usando apenas uma camiseta masculina branca com algo que eu não conseguia ler, as pernas a mostra e a calcinha preta aparecendo enquanto ela se movia. Era óbvio que não usava soutien. Seus seios eram impossíveis de não ver, se movendo gentilmente, demonstrando como eram firmes.
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Tô com preguiça de cozinhar. Quer pedir um iFood? Vamos comemorar sua chegada!
Pedimos uma pizza pequena, não sou de comer muito. Enquanto esperava pelo pedido, ela sentou no sofá, sem se preocupar que a camisa tinha subido um pouco mais, exibindo uma calcinha preta de algodão. Assim ficamos conversando, ela totalmente relaxada em uma roupa que não a cobria totalmente. Durante a conversa ela ia chegando mais perto, até sentir sua mão em cima da minha perna. Eu estava com uma bermudinha, que ia até meus joelhos. Ela passou a mão na minha coxa e falou:
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Nossa, você precisa ficar confortável, agora é sua casa.
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Ah é que eu me visto assim mesmo.
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De bermuda, camisa e sutiã? Não consigo, prefiro ficar confortável, sabe, uso pouca roupa em casa. Você se importa?
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N-n-não, de forma alguma. Pode se vestir como quiser. Eu fico bem assim.
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Tá bom. Somos duas mulheres né, sabemos muito bem como é o corpo da outra.
Ela fez aquele olhar de novo e suas mãos ainda estavam na minha perna. O interfone tocou bem na hora, me levantei rápido e falei:
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Deixa que eu pego.
Saí rapidamente do apartamento. Senti o coração disparar, fiquei nervosa. O que ela quer comigo? Será que ela entendeu algo errado, falei o que não deveria? Me olhei no espelho do elevador, estava vermelha. E por mais que ignorasse, e não tentasse pensar, meu corpo tinha reagido a aquilo. Eu estava excitada. Nisso a porta do elevador abriu e peguei a pizza. Subi de volta, me sentindo mais nervosa ainda. Pensei em dizer a ela que precisava ir a farmácia, sei lá.
Abri a porta. Ela estava no armário da cozinha, na ponta dos pés, tentando pegar os pratos. A camisa não era comprida o suficiente e assim exibia um bumbum grande, redondo, liso e perfeito. A calcinha entrava entre as nádegas, dando impressão de maior volume. Eu não queria olhar, mas não conseguia evitar. Ela se virou com os pratos, desviei o olhar. Me senti úmida.
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Oba, tô morrendo de fome! Vamos comer!
Ela já não me olhava mais daquela forma de antes. Pensei que era bobagem minha, talvez eu que estava imaginando coisas. Conversamos durante o jantar, papo normal. Fui tomar um banho, estava precisando de água gelada para diminuir toda essa excitação. Estava muito cansada e precisava dormir.
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