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Correntes (VIII)
Fui transformada nos últimos 4 meses. De uma garota tímida e avessa ao sexo a uma mulher que aproveitava cada momento. No fundo me sentia mal por meus pais que ainda acreditavam que eu era inocente. Minha notas nunca estiveram tão boas, mesmo estudando menos que antes. Meu foco era maior devido a menos tempo de estudo? Talvez sim. Eu queria terminar logo e fazer algo com Maria A, seja sexo intenso ou uma série abraçadas no sofá.
Ter feito sexo oral do Carlos A foi mais significativo do que eu pensava. Recapitulando, eu nem o beijei na boca. Meu primeiro contato físico com seu corpo foi através de seu pênis grosso, pulsante. Me excita só de lembrar. Homem nenhum teve esse tipo de efeito sobre mim. O seu sorriso, cheiro e jeito cortês. Seu corpo musculoso, perfeito. Seu pênis dentro de minha boca, jorrando. Se pensar um pouco mais sinto o sabor de sêmen na minha língua, lambuzando o meu palato. Quente, pegajoso. Viril.
Por um momento fiquei com medo. Maria A uma vez me falou pra não roubar o namorado dela. Agora entendo. Ele é muito atraente, talvez pra qualquer mulher seja. Ela não deveria ter aberto essa porta em minha mente. Ou seria coração? E o pior, ele voltou a vir um ou dois dias por semana. O que significava sexo entre eles. A promessa ainda deveria ser paga, mas acho que Maria A não estava com pressa. Um dia ao acordar, eles já estavam a tomar café e escutei algo assim:
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Você acha que ela está pronta – Carlos A falou baixo, seguido de um gole de café.
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Ainda não. Precisa de mais tempo – respondeu Maria A, incisiva.
Quando apareci eles mudaram de assunto. Imagino que falavam do menáge. Não quis perguntar, não queria parecer que estava escutando a conversa dos outros. Nisso, Carlos A se despede e vai embora. Maria A vai em seguida, me dando um beijo de despedida, “tenho uma surpresa pra essa noite!”. Passei boa parte do dia imaginando o que seria.
Nesses dias Maria A estava muito ocupada com provas. Estávamos fazendo pouco sexo, assim como com Carlos A. Sabia que quando terminasse ela iria querer uma noite daquelas. Seria que o menage iria acontecer? Carlos A seria passivo para ela? Estava muito curiosa, nunca vi um homem aceitar essas coisas, muito menos fazer. Realmente ela era dominadora. Aquela noite resolvi sem muito safada. Imitei Maria A: vesti uma camisa curta sem calcinha e nem sutiã. Como sempre estava de gargantilha preta no pescoço. A esperei no sofá. Em torno das 19:00 a porta se abre e é ela.
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Ei o que é isso? Pelada no meu sofá? Quem te deixou? – falou sorrindo.
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Ah é que fiquei com calor quando comecei a pensar em você. Fiquei com tanto calor que precisei tirar tudo. Acho que vou tirar a camisa, a onda de calor veio forte agora!
Fiquei nua e me encostei no sofá. Tentei fazer a pose mais sexy o possível. Ela mordeu sensualmente os lábios.
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Você tá aprendendo! Vou te mostrar a surpresa.
Ela tirou a bolsa uma embalagem e nela estava escrita “anal plug”. Ela abriu e tirou um objeto preto, emborrachado. Era um objeto preto ovalado, que tinha uma parte fina ligada a uma base plana. Eu nunca tinha visto algo assim. Fiquei um pouco temerosa, nunca tinha tido prática anal que fosse penetrativa. Ela me acariciava ali e colocava a ponta dos dedos. Mas algo assim, nunca.
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O que é isso? – perguntei dissimulada.
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Ah, duvido que já não saiba onde isso vai!
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É que eu nunca…
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Sempre tem a primeira vez. Mas, primeiro, vá no banheiro fazer uma ducha. Sabe o que é né?
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Não – essa eu não sabia mesmo.
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Vou te mandar um link explicando. Em resumo, pega a ducha, encoste no cuzinho, encha de água e expulse. Faça várias vezes. 10 no mínimo. Depois volta aqui. A noite vai pegar fogo! Você vai adorar!
Eu fui. Tinha o poder de dizer não mas não disse nada. Era uma mistura de curiosidade, medo e o tesão de ser sodomizada. Fiz a tal da ducha higiênica. Chuca, como dizem por aí. Quando saí do banheiro ela tinha se arrumado de uma forma que eu nunca havia visto: ela estava de salto alto, de meias três quartos, espartilho e calcinha. Tudo preto. Estava, me desculpe o tom da palavra, uma gostosa. Ela foi em minha direção e colocou a corrente no elo vazio da gargantilha. E veio me puxando, andando e rebolando lentamente.
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Hoje vai pôr em prova sua submissão a mim. Temos que fazer isso, entende?
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S-sim.
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Boa garota. Vamos pro quarto.
Ela me jogou na cama, ficou por cima de mim, puxou a calcinha pro lado e sentou no meu rosto.
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Me chupa!
Comecei a fazer oral nela. Ela rebolava no meu rosto, o tesão dela era fazer isso. Em senti ela abrir minhas pernas e dar leves tapinhas na minha vagina. Levei um susto, apesar de não doer. Ela aumentava meu prazer dessa forma, por mais esquisito que seja. Eu já possuía seu clitóris sob domínio, quando ela começou a gozar. Ela deu um suspiro de satisfação e saiu de cima de mim.
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Agora quero você de quatro.
Fiquei de quatro. Imaginava o que ia acontecer. Então senti ela pegando minhas mãos e usando algemas ela trancou por baixo das minhas pernas. Meu rosto cheirando a sua vagina caiu no travesseiro. Eu estava totalmente exposta.
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Ahmmm vai com calma Maria A. Eu nunca fiz isso!
Ela não respondeu. Eu senti algo frio e úmido no meu ânus. Ela estava usando algum lubrificante e me tocava ali. Eu gostava da sensação. Então ela começou a forçar um dedo, até sentir ele romper a musculatura anal. Geralmente ela só coloca um pouco, mas dessa vez ela foi fundo. Eu gemi.
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Ainda nem comecei!
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É que foi bom – falei baixinho.
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Sabia que você ia gostar.
Ela começou a enfiar e remover o dedo, rapidamente. Eu ainda estava me acostumando a sensação de ser penetrada quando comecei a sentir um segundo dedo.
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Vou colocar mais um viu?
Novamente, com cuidado ela foi colocando até que os dois estivessem dentro de meu corpo. Era um pouco dolorido. A dor foi passando e comecei a sentir prazer. Eu estava totalmente entregue ao momento. Não imaginava que algo como sexo anal era tão prazeroso. Sempre vi como algo sujo e Maria A estava comprovando que poderia ser delicioso. Dado certo momento ela removeu os dedos. Então comecei a sentir algo macio querendo me penetrar. Era o tal do plug anal. Tentei relaxar e aproveitar. Era um pouco mais difícil de entrar, doía mais. Só que Maria A, pela experiência, sabia o que fazer. Ela ia colocando aos poucos, tirando, enfiando os dedos novamente, até que a ponta entrou. Eu sentia meu ânus totalmente aberto. Ela girava, o que me dava ondas de prazer. A dor e o prazer se misturavam em uma sensação única para meu corpo.
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Agora você vai aguentar o resto como um boa menina.
Ela começou a penetrar mais profundamente. Eu gemia de dor, pedi para ela ir com calma. Ela não o fez e foi colando em mim até que eu parei de sentir dor. Ele tinha entrado completamente em meu corpo. Ele já tinha passado pela abertura do ânus e o sentia expandindo por dentro. A sensação era muito boa. Ela começou a me masturbar, eu já estava próxima de um orgasmo. Gemi muito mesmo, o orgasmo foi forte demais. Então ela começou o puxando pra fora. Me senti sendo aberta de novo. De um gemido um tanto alto. Ela colocou novamente em mim. Ela ficou nesse movimento um tempo, aumentando de intensidade, até uma certa hora que ela parou.
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Acho que tá bom pra verdadeira diversão.
Então a escutei se levantar. Ela deixou o plug em mim, pela metade, deixando meu ânus aberto de uma forma não natural. Eu só imaginava que iria acontecer agora. Ela voltou, mas agora ela subiu na cama e se ajoelhou atrás de mim. Ela pegou em meus cabelos, puxando minha cabeça pra trás.
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Quero que diga agora “Por favor, arromba meu cuzinho”
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O quê? Como assim.
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Diz!
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Me arromba.
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Não. Quero te ver falar palavrão. Ser grosseira. Fala.
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Por favor, arromba meu cuzinho – falei baixinho, sem confiança
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Assim não! Fala que você quer me dar! Não é isso que você quer? Quero que me fale da pior forma possível!
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Por favor, arromba meu cuzinho! Eu mal esperava por você me enrabar dessa forma, estava contando os dias!
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Melhorou muito!
Então ela removeu o plug anal lentamente e colocou no lugar um consolo com sensação macia, similar. Ele entrou mais fácil apesar de eu sentir como mais grosso. Ela me penetrou calmamente por alguns segundos, até que senti que entrava facilmente. Como eu pedi antes, ela arrombou meu cuzinho. Droga, já estava falando como ela! Então ela começou a penetrar com mais energia, rapidamente e meu corpo foi gostando da sensação.
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Você é toda minha, não é mesmo? – ela falou com o fôlego curto
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Sou sim!
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Essa bunda de quem é?
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Toda sua!
Não sei explicar como, mas nesse momento ela mudou levemente de posição e essa diferença me fez sentir como se o falo de borracha entrasse mais fundo. Ela agrrava minha bunda com ambas as mãos, como se fosse dona do meu corpo. Então tive o orgasmo mais profundo da minha vida. Eu perdi o controle das minhas pernas, que tremiam sem parar, a minha mente parece ter se desligado por um momento, enquanto meu corpo era um enorme orgão sexual. Minha respiração se perdeu em algum momento e durante alguns segundos me senti em uma dimensão de profundo êxtase. É como se eu tivesse saído da Terra e voltado. Caí de lado ainda algemada. Sentia meu ânus ainda se contrair de prazer. Senti falta de algo me preenchendo. Ela veio e tirou as minhas algemas, meus pulsos estavam avermelhados. Ela massageou e me puxou. Ficamos abraçadas algum tempo, em silêncio, enquanto voltava ao normal.
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Isso que é gozar! – Ela disse enquanto arrumava meu cabelo.
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Olha, que coisa boa. Eu nunca imaginei que era assim.
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Até o Carlos A gosta, você também ia gostar de certeza.
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Acho estranho ele fazer sexo anal com você.
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Hahahaha! Não precisa falar assim, com palavra difícil.
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Tá, eu acho estranho ele dar o cu pra você. Ai que vergonha, o que minha mãe ia achar desse palavreado chulo?
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Pensa que é pior se teu pai sabe que você foi enrabada por outra garota e que antes fez oral nela.
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É verdade. Não vão saber.
Ficamos assim um pouco mais. Em seguida fui tomar banho. Saí mancando, dar o cu não é fácil não! Assistimos um pouco de TV e dormimos, cansadas.
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