História de uma Prostituta – 2
2. A escolha da profissão
Decidindo mudar seu futuro, foi difícil para Rose afastar-se da família e encarar a nova realidade que lhe esperava. Algo, entretanto, não havia mudado. Continuava sendo objeto da cobiça dos homens e de constantes orientações para se prostituir e, assim, tirar proveito dos dons que a natureza lhe propiciara, tanto os físicos como a maneira de se conduzir. Passado algum tempo, conheceu Carlos, um jovem que se tornou seu namorado e passou a ser o segundo homem com quem manteria relações sexuais, não deixando qualquer dúvida de que Ivã, o primeiro namorado, havia tirado por completo sua virgindade. Depois de passar pelo emprego de garçonete de restaurante, oportunidade em que, por influência do patrão e por ter sabido que seu namorado era amante de uma mulher casada, resolveu cobrar por um encontro sexual com um dos fregueses da casa que a convidara para jantar e julgara que depois a levaria para um motel para transar como simples conquista.
Rose não gostou de se sentir puta, decidindo afastar-se do emprego e tornar-se balconista numa loja de artigos femininos, mudando-se da casa da irmã para um pensionato situado no centro da cidade, próximo ao novo local de trabalho, onde já moravam outras cinco mulheres. Uma delas, Claudete, dizia ser gerente de loja e parecia ter uma vida bem folgada em termos financeiros. Vivia elogiando Rose e dizendo que ela deveria mudar de vida para ganhar mais dinheiro, mas não revelava como. Quanto ao namoro com Carlos, o relacionamento entrara em compasso de espera, pois ele viajara para o exterior para fazer um curso de especialização de três meses, quando ficariam sem contato físico.
A vida continuava muito dura. O que recebia mal dava para pagar a moradia e a alimentação, sobrando muito pouco para as demais necessidades. Sentia, em algumas ocasiões, vontade de voltar para a casa dos pais, mas tinha certeza de que isso apenas adiaria o momento de encarar a vida de forma definitiva. E decidiu continuar sozinha, na esperança que a vida lhe trouxesse algo melhor. Enquanto isso, Claudete, a companheira de pensionato, continuava tentando convencer Rose que por ser sensual, bonita, bem-feita de corpo e alegre, poderia ganhar muito dinheiro saindo de trás do balcão de loja e trabalhando com ela. Rose desconfiava que o convite era algo ligado à prostituição, mas sobre Claudete sabia apenas que trabalhava na parte da tarde até o início da noite numa galeria próxima ao pensionato.
Não podia negar, entretanto, que tinha curiosidade em saber se seria apenas outro convite dos tantos que já recebera para se prostituir. Dentro de sua rotina de economia, Rose costumava ir ao pensionato na sua folga do almoço para preparar sua própria comida. Um dia, ao chegar, encontrou Claudete à sua espera com uma “quentinha” pronta para ser consumida. Achou estranha a oferta do almoço. Mas, logo entendeu. Enquanto Rose comia, Claudete convidou-a a aproveitar a hora de repouso para visitar, sem qualquer compromisso, o local onde ela era gerente. Por estar situado numa galeria comercial próxima ao pensionato e ao local onde Rose trabalhava, a amiga alegou que daria tempo de ela fazer a visita e de voltar ao trabalho no horário certo. Sem motivos para recusar e sem poder negar que estava curiosa, Rose resolveu acompanhar a amiga. Pouco depois chegaram à Galeria e o elevador as deixou no andar solicitado. Quando a porta abriu, Claudete mostrou o caminho.
Ao se aproximarem do local indicado, Rose viu uma porta envidraçada com um cartaz escrito “Casa de Massagem” e duas bonitas mulheres aguardando a chegada da gerente. Dentro de sua ingenuidade, ela imaginou que Claudete iria convidá-la para ser massagista e, certamente, proporcionaria a ela um curso profissionalizante nessa área. Ao entrar, Rose observou cadeiras enfileiradas ao longo do corredor que ligava várias peças que, por estarem de portas abertas, pareceram ser quartos com camas de casal. Enquanto Claudete verificava as instalações, as duas mulheres e mais uma que chegara trocaram suas roupas por lingeries sensuais e insinuantes que mostravam em detalhes grande parte de seus bonitos corpos e foram sentar nas cadeiras do corredor. Apesar da primeira e envergonhada experiência que tivera com o cliente mulherengo do restaurante onde trabalhara, cobrando por uma transa realizada num motel, ela pouco conhecia sobre os meandros da prostituição. Diante do rosto de Rose, que mostrava surpresa e curiosidade sobre o que significava tudo que estava observando, Claudete resolveu esclarecer logo a situação, perguntando à amiga se ela não gostaria de experimentar fazer massagens. Apesar da sua ingenuidade, Rose associou o que realmente parecia ocorrer na “Casa de Massagem” com os conselhos que a amiga dava a ela sobre como ganhar muito dinheiro se mudasse de vida. Para ganhar tempo e tirar qualquer dúvida,
Rose respondeu que não era massagista e se não deveria fazer um curso para isso. Na verdade, ela queria ganhar tempo para organizar tudo que lhe passava pela cabeça, num entrechoque de sentimentos envolvendo os fatos do passado e as dificuldades do presente, o bem e o mal, o certo e o errado, o julgamento da família e os preconceitos, a verdade e a hipocrisia. A resposta constrangida de Rose fez com que Claudete ficasse na dúvida se ela não sabia realmente o que “massagem” queria dizer. Explicou então, de forma bem direta, que era só transar com os homens e receber o pagamento, num valor que Rose achou elevado, mesmo que um percentual fosse “da casa”. Nesse momento, chegou um cliente. Observou rapidamente as três mulheres disponíveis, depois olhou para Rose, que ainda conversava com a cafetina, e a escolheu para fazer o programa.
Claudete, que estava já há algum tempo decidida a ter Rose como uma de suas “meninas”, aproveitou o interesse do homem por ela e a empurrou suavemente na sua direção. Rose ainda tentou reagir e ir embora, mas a cafetina falou baixinho no seu ouvido que era “só tirar a roupa e fazer o que o cliente pedisse”. Não duraria muito e logo estaria liberada para voltar ao trabalho na loja. O homem, apressado e deslumbrado pela bela moça que iria atendê-lo, conduziu-a para o quarto e fechou a porta. Rose entrou em pânico. Não tivera tempo de processar tudo o que acabara de acontecer numa velocidade que não lhe deixara pensar para tomar decisões ponderadas. Na sua imaginação e por tudo que ouvira falar desde a infância, as meretrizes eram maltratadas pelos homens que usavam até mesmo de violência para obrigá-las a fazer o que quisessem. Teve ímpetos de abrir a porta e fugir, temendo o pior. Por não saber exatamente o que um homem esperaria de uma prostituta, Rose contou ao cliente que nunca fizera programa e que estava ali de passagem e iria atendê-lo a pedido da amiga gerente para que ele não fosse embora. O cliente ficou em dúvida sobre o que ouvira de Rose, mas o fato é que ela estava com roupas normais e ele nunca a vira na casa. Tratando-a com muita gentileza e observando o constrangimento da bela jovem diante de si, disse lamentar profundamente não ter muito tempo para fazer o programa porque havia assumido um compromisso inadiável. Pediu para ela se despir bem devagar para que pudesse apreciá-la nua, enquanto ele tirava a roupa.
O cliente, cheio de excitação pelo que estava vendo, aproximou-se da cama e carinhosamente solicitou que ela sentasse e fizesse sexo oral. As experiências anteriores permitiram que ela chupasse e masturbasse o pau pequeno, mas grosso e cabeçudo, com muita naturalidade, fazendo com que o cliente voltasse a ter dúvidas se era mesmo o primeiro programa de Rose. O tesão era tão grande que ele foi direto para cima dela, pedindo que abrisse as pernas e levantasse os joelhos. A penetração na vagina molhada, apertada e gostosa foi suave e rápida, proporcionando um prazer intenso e uma ejaculação farta e precoce. Ainda deslumbrado pelos minutos maravilhosos que o sexo com Rose havia lhe proporcionado, o cliente levantou-se, lavou o pênis na pia, vestiu-se, deixou o pagamento em cima da mesinha de cabeceira e despediu-se, dizendo ter sido muito bom e que, com certeza, voltaria noutra oportunidade, com mais calma.
Rose, que já deveria ter voltado ao trabalho, estava ali, deitada, ainda de pernas abertas. Ao levantar um pouco a cabeça, viu um grosso fio de esperma correndo de sua vagina, pois ainda não existia o fantasma da AIDS e não era comum o uso de preservativo pelos homens. Ela não sabia bem o que pensar, pois fora tudo muito rápido, não permitindo que pudesse tomar consciência do ato praticado. Usou o chuveirinho para fazer uma higiene breve para não perder mais tempo e retornar à loja onde trabalhava, pois ainda seria possível chegar mesmo com um pouco de atraso. Ao abrir a porta do quarto e voltar ao corredor, estava chegando outro cliente.
A cena inicial repetiu-se. Ele olhou as mulheres disponíveis, inclusive outras que já haviam chegado, e imediatamente escolheu Rose para fazer o programa. Ela respondeu que não trabalhava na casa e que estava ali só de passagem. Como a indicar a veracidade de suas palavras, enquanto as outras atendentes estavam com vestes sumárias e provocantes, Rose trajava um vestido xadrez bem-comportado, um pouco acima dos joelhos, mas que permitia imaginar as belas coxas escondidas. Claudete ainda tentou convencer o cliente de escolher outra mulher, mas ele foi taxativo, seria com Rose ou iria embora. A cafetina resolveu convencer a amiga a aceitar fazer o programa pela última vez para não perder um cliente antigo e depois, então, poderia ir embora. Rose, considerando que já havia atendido um homem e que nada de ruim havia acontecido, sem pensar muito para não mudar de ideia, terminou aceitando. As cenas do primeiro programa se repetiram. O tesão despertado por Rose, o seu corpo perfeito, a sua maneira recatada de se comportar e sua vozinha juvenil gostosa de ouvir apressaram o cliente a gozar precocemente.
Após a saída do segundo homem a lhe possuir, ao fazer a higiene íntima e começar a se vestir, Rose olhou o relógio e viu que já era tarde demais para voltar ao trabalho. Ao observar o dinheiro deixado pelos clientes e ter sido muito bem tratada por ambos, começou a passar pela sua cabeça a ideia de ficar o resto da tarde na casa de massagem para ver o que aconteceria. Esse pensamento inundou seu corpo de adrenalina. Será que seria escolhida para novos programas? E se fosse, os novos clientes seriam tão legais quanto os primeiros? Para acalmar sua consciência e ficar mais tranquila, prometeu a si mesma que no dia seguinte daria uma desculpa no emprego e voltaria à vida normal de balconista. Saiu do quarto e foi dizer a Claudete que ficaria o resto da tarde na casa, pois perdera o horário de voltar ao trabalho. A cafetina disse que não haveria nenhum problema, sem conseguir disfarçar o sorriso de satisfação pela certeza de que havia ganhado uma nova e rendosa “menina”.
Para deixá-la mais à vontade, sugeriu que Rose trocasse o vestido xadrez, que não era muito compatível com o ambiente, por uma lingerie sensual que tinha em seu roupeiro e que poderia emprestar para ela usar naquela tarde. Rose, um tanto constrangida, aceitou a oferta da Claudete. Ao trocar de roupa e se olhar no espelho, viu uma linda mulher mostrando as coxas grossas, boa parte dos seios e todo o corpo esbanjando sensualidade. Vestida como prostituta, Rose sentiu pela primeira vez a sensação de que talvez não pudesse mais fugir do que parecia ser, como muitos já lhe haviam dito, o seu destino.
Ao se dirigir ao corredor onde estavam sentadas as outras mulheres aguardando clientes, Rose voltou a pensar se seria convidada para fazer um novo programa e como seria o desconhecido com quem faria sexo. Não demorou muito e ela, mesmo observando certo ar de inveja nas outras mulheres, foi escolhida por um homem que acabara de chegar. O novo cliente foi muito simpático e carinhoso, conversando um bom tempo sobre assuntos pessoais e a crise que vivia em seu casamento. Ela ouviu com interesse, dando conselhos para que tentasse superar os problemas e continuar casado. Para começar as preliminares, ao receber um abraço apertado ela sentiu uma enorme pressão no meio das coxas e Rose imaginou que, diferente dos anteriores, o cliente era muito bem-dotado de pênis. Ao vê-lo baixar as calças e tirar a cueca, ela teve um calafrio. O pau era muito maior e mais grosso do que todos que já vira e ela ficou na dúvida se teria capacidade vaginal para encará-lo.
O cliente pediu com carinho que ela tirasse a roupa devagar para que ele pudesse apreciar seu belo corpo e depois sentasse na cama para o sexo oral. Rose, ainda com certo pudor, mas já com alguma prática, segurou o enorme pênis e colocou a glande na boca, o que fez com que se lembrasse do que acontecera na casa de praia com o namorado Ivo. Na primeira chupada quase se engasgou quando a ponta da cabeça do cacete encostou na sua garganta. Respirou fundo e iniciou a masturbação. Pelos gemidos do cliente e pela expressão de prazer no seu rosto, Rose começou a perceber que como fêmea tinha o dom natural de proporcionar grande satisfação aos machos. Ela ouviu, pela primeira vez, um homem dizer que ela possuía “mãos de fada” (no futuro, já experiente, Rose brincaria dizendo ter “mãos de foda”). O cliente estava tão excitado que pediu que ela deitasse para que pudesse comê-la logo. Diferente da dúvida inicial de que não conseguiria “encarar” o enorme pau no tamanho e na grossura, ela foi surpreendida pela forma suave como foi penetrada. A única diferença em relação aos paus menores foi a sensação de que dessa vez sua xota estava completamente “cheia”.
Mal terminada a penetração, e pela terceira vez seguida, a vagina quente, úmida e apertada dela produziu efeito imediato, fazendo o homem gozar intensamente e dizer que ela era a mulher mais gostosa com quem já transara. Diferente dos clientes anteriores, continuou deitado, sem ela entender o que aconteceria. Voltou a conversar, curioso para saber da vida dela. Passado algum tempo, começou a acariciá-la, beijando seu corpo de alto a baixo. Rose observou que o pênis do cliente voltava a apresentar toda sua grandiosidade inicial, despertando a sua curiosidade ao ver um pau tão bonito. Não demorou muito e ele já estava sumido dentro da sua xota, dando a Rose a sensação de prazer que não sentira com os clientes anteriores. Ele disse que voltaria.
Rose estava admirada, pois sem nenhum esforço e sem dar um gemido, em pouco tempo atendera três clientes que não só elogiaram seu corpo e o comportamento “sem escândalos” dela como ainda prometeram voltar. Parecia que, independente do traje usado, despertava uma atração especial nos homens. Eles acabavam de chegar à casa e de imediato a escolhiam para fazer sexo. E isso aconteceu mais quatro vezes, com intervalos que mal davam para ela tentar eliminar o esperma que os clientes deixavam dentro dela, descansar e se reaprumar para o próximo. Até então ela transara no máximo uma única vez por semana e agora, em poucas horas, tinha encarado sete homens de diferentes tipos físicos e de personalidades distintas, mas, no fundo, mostrando a mesma carência afetiva, vontade de falar sobre assuntos reprimidos, além da necessidade de satisfação sexual. O espírito aguçado de Rose começava a captar a essência do comportamento masculino.
Durante os programas da tarde ela ainda sentiu alguns laivos moralistas, sem que conseguisse entender porque havia aceitado tão facilmente a nova situação. Mas a grana que se acumulava na sua bolsa e a maneira legal como fora tratada pelos clientes fizeram cessar qualquer desconforto moral. O dinheiro recebido em apenas uma tarde, mesmo descontado o percentual da Claudete, era muito mais do que receberia trabalhando durante um mês e sem esforço. Então, tomou a decisão. Tornar-se prostituta.
No momento em que foi acertar com Claudete o valor que deveria descontar para a “casa”, foi informada pela amiga que, tendo em vista o seu desempenho com os clientes e a certeza de que eles voltariam, o dinheiro recebido no primeiro dia seria totalmente dela. Enquanto fechava a casa de massagem ao final do expediente, Claudete perguntou como Rose estava se sentindo, como os clientes a haviam tratado e se voltaria no dia seguinte. Apesar de já ter tomado a decisão, ela resolveu pensar mais um pouco e respondeu que estava com a cabeça bastante confusa e decidiria depois. Durante o retorno ao pensionato, Rose voltou a analisar mentalmente tudo o que acontecera, os prós e os contras e o peso da sua decisão para o futuro imediato. Respirou fundo e decidiu definitivamente. Trabalharia na casa de massagem, o que não surpreendeu a amiga Claudete. No dia seguinte, Rose acordou bem mais tarde do que estava acostumada e foi convidada para saírem a fim de comprar roupas íntimas para o novo trabalho. Enquanto Rose se arrumava, a amiga perguntou se já escolhera um nome profissional para adotar. Ela disse que nem pensara nisso e pediu uma sugestão. Claudete olhou bem para o rosto dela e propôs o nome de Patrícia. Rose gostou, achando forte e melodioso.
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