como qualquer dia de jogo, os comércios fechado, pouco movimento nas ruas, um som rolando baixinho para não atrapalhar o jogo, um sofrimento no primeiro tempo, Brasil faz um gol, faz dois, obaaaa Brasil passou mais uma etapa, todo mundo feliz, quem tem que trabalhar vai embora, quem não tem o que fazer continua bebendo e comendo carne, afinal Brasil ganhou né não.

Já por volta das 14: 30 a rua inteira fica sem luz, todo mundo preocupado com o jogo das 15: 00 e nada de aparecer os técnicos para resolver o problema, nada pra fazer, carro com o som estralando mamonas assassinas, porta malas aberto, eis que chega o caminhão da ‘luz’, e chega com um deus loiro, gostoso, maravilhoso de bandeja, o cara já chegou com uma cara de homem bruto gostoso, que eu não consegui resistir, tentei desviar meus olhos, mas era muita tentação, ele estava de uniforme da ‘luz’ óculos escuros, uma boca gostosa, uns braços fortes, parou o caminhão em frente ao estabelecimento onde estávamos, fechou o perímetro por segurança, e ficamos lá debaixo das asas daquele deus delícia, o gatão subia a escada todo perfeito, eu fiz questão de colocar a minha cadeira na porta pra olhar bem de perto aquele homem, todos que estavam viram meu entusiasmo no rapaz, onde ele estava meus olhos os seguiam, desceu da escada, nos deu a ‘luz’ guardou os equipamentos, e todo mundo feliz, voltou o jogo, Japão metendo 2 gols e eu querendo meter minha língua na boca dele, Japão sofrendo o empate e eu querendo empatar ele na parede, nossos olhares se cruzavam, a vontade de subir no caminhão e sentar no pau dele era enorme, eu estava vestida com um shortinhos jeans curto, camiseta do Brasil, cabelos soltos e de chinelos, bem simples, já que era somente um jogo é um churras com os amigos, como ele ficou encostado na porta do caminhão para assistir o jogo, e os rapazes o ofereceu carne, eu fiz questão de servi-lo, de passar esbarrando nele ( sem querer) para sentir seu cheiro, sentir seu corpo, ouvir sua voz.

O jogo já estava acabando e nenhum dos dois tinha tomado alguma atitude, eu queria ele de qualquer jeito, eu não poderia deixar esse homem lindo passar batido, procurei na gaveta uma caneta e um papel, anotei meu telefone, falei no ouvido dele, me liga, quero te conhecer melhor, e virei para sair de perto dele, ele me puxa e me beija, um beijo perigoso, ardente, molhado, com vontade de quero mais, me recompus e voltei pro churrasco, acabou o jogo ele se despediu do pessoal, tudo normal, imaginei ele não vai ligar né, já me atirei, dei o telefone, e já beijou, acabou as esperanças.

Dia seguinte meu celular toca, número privado, não sou de atender ligações desse tipo, atendo, já apreensiva, querendo saber quem era a pessoa audaciosa pra me ligar no privado, pasmei, era o gato, maravigol, o delicia que eu quase dei no caminhão, fiquei louquinha com a voz dele, me falando que estava a me comer por debaixo dos óculos, que adorou o meu sorriso, não tirava os olhos das minhas pernas, e imaginava chupando meus peitos, não precisou muito para me 

deixar mais louca de desejos por ele, passamos o dia trocando mensagens ousadas e até fizemos umas sacanagens no vídeo, infelizmente o gato é casado é só nos veremos quando a mulher voltar a trabalhar.