Começamos a conversar e logo ela disse que tinha me curtido por eu ser escritor de contos eróticos. Era algo que ela sempre gostou de ler pois se via envolvida naquelas narrativas. E isso é um princípio básico de escrita: Se quem lê consegue se enxergar/vivenciar a cena escrita, é o máximo pra quem escreve.

Logo nossos papos foram ficando mais quentes, trocamos telefones e nele, sem a necessidade de mostrarmos um a foto do outro, nos provocamos apenas com o uso das palavras. A partir disso, ela se soltava cada vez mais, chegando a ter orgasmos que há muito tempo não tinha.
Chegando nesse ponto alto de intimidade, era preciso um encontro pessoalmente para ver se a química ao telefone seria a mesma ou aumentaria pessoalmente. Por isso, marcamos de nos ver num café que fosse próximo a nós dois.

Lá, pude ver a sorte que tive: Ela era linda, o tipo de beleza madura que aprecio demais, uma beleza que aproxima. E um olhar expressivo, que por ser assim, dispensa muitas vezes as palavras. Foi uma tarde agradável, onde a gente pôde se conhecer melhor como pessoas. Pude saber da rotina extremamente corrida dela, por ser da Medicina e ela pôde saber da minha, completamente oposta, por ser autônomo e fazer meus horários.
Naquele momento, nossos olhares se cruzaram e pensamos em ir a um lugar mais reservado. A tarde só estava começando.

Ao chegarmos no quarto de um Motel, ela ainda estava reticente. Algo da timidez natural que ela possui. Porém, abraçado por trás dela rocei minha barba na nuca dela. Isso desmontou todas as defesas dela. De forma imediata, o corpo dela passou a corresponder todas as carícias feitas.
Nos despimos e ela se deitou de frente. E pude provar de cada canto do corpo dela, sem deixar nenhum lugar inexplorado.

Até que ao chegar na buceta dela, que estava encharcada de desejo, toquei num lugar específico dela que ela nunca imaginava que teria tanto prazer. Nunca a acariciaram lá. Aquele acabou sendo um lugar que descobri, o nosso “lugar secreto”. Massageei com a ponta do meu dedo indicador, com movimentos circulares e verticais. Ela entrou em transe com o “Cuidado Intensivo” que fiz. Gemia alto, sem se acanhar, uma sinfonia pros ouvidos, pois sabia que ali ela estava plenamente livre de pudores. A partir disso, provei daquele mel que escorria com a boca, onde pude sentir o grelo dela cada vez mais saltado e molhado. O orgasmo dela viria a qualquer momento. E assim aconteceu, de forma intensa. Pude sentir os músculos das pernas dela entregando todo o prazer que ela estava vivenciando naquele momento. Mais do que falar, o corpo dela gritava naquele instante que estava sentindo um grande prazer.

Depois, ela me retribuiu provando do meu cacete, que estava trincado de tão duro. E ela sabia muito bem o que fazia. Olhando nos meus olhos, provava dele como uma menina travessa que descobriu o melhor dos doces. Da cabeça à base, também fui muito bem cuidado. Mas ela queria me sentir dentro dela.

E isso aconteceu com ela sentando em mim. É a posição que mais me agrada, pois nela consigo sentir que estou totalmente dentro. E a minha cabeça tocava naquele ponto recém-descoberto. O que a vez não parar de sentar e rebolar. Meu cacete entrava e eu também me desliguei do mundo por alguns minutos. Só estava focado no barulho que ela fazia a cada sentada, nos gemidos altos e nossos corpos em intensa sintonia. Era uma Terapia de Foda Intensiva. Só voltei a realidade quando ela gozou intensamente uma vez mais. Dessa vez, seria a derradeira.

Ela se deitou no lado oposto da cama, completamente exausta e começou a tocar meu rosto com o nariz, como os esquimós. Era uma demonstração de gratidão pelo imenso prazer que tivemos naquela tarde, naquele quarto de motel. Era algo que há muito tempo ela não tinha, mas que fui iluminado em poder dividir aquele momento com ela.

Olhar pro rosto dela, involuntariamente sorridente, aquilo fez valer mais do que um dia, talvez o mês inteiro. Foi especial, sem dúvida.