Novembro 22, 2021

191 Visões

Novembro 22, 2021

191 Visões

Prédio Inesquecível.

0
(0)

É um prédio agitado, devido às inúmeras famílias que lá residem.
Em média, poderemos dizer que há duas crianças ou jovens por apartamento.
Prédio movimentado ao decorrer do dia por crianças de colo, crianças em jardim-de-infância, pivetes, ninfetas e adolescentes pré-adultos.
Brincadeiras das mais diversas são praticadas por estas tribos, tais como: saltos, pulos, pega-pega, skates, patins, bambolê, passos de funk e etc.
E estas atividades é por todo o prédio; é na parte da frente (onde é ajardinado com bancos para sentar-se e saborear o vento trazendo maresia), é nos corredores que ficam nas laterais e as brincadeiras também se dão nas escadarias e na ampla área onde ficam situados os carros, motos e bicicletas.

Dentre toda esta moçada, chamou-me a atenção uma teen. Morena, cabelos pretos que chegavam no ombro, olhos que mais pareciam duas jabuticabas; uns peitinhos salientes e umas coxas grossas chegando à uma bunda redondinha.
Tanto fiquei impressionado, que comecei a promover encontros “fortuitos” com ela.
De manhã, indo para o trabalho, eu descia pelas escadas os nove andares e chegando no térreo eu chamava o elevador e subia até o 10º andar. Descia pelo mesmo elevador. Só na esperança de encontrá-la.
Voltando do trabalho, subia pelas escadas até o 9º e descia pelo elevador, subindo com o mesmo.
Se nesses momentos eu a visse brincando… Eu entrava no quitinete, tomava um banho rápido e descia, ficando na área ajardinada ou no hall do prédio. Não tirava os olhos da ninfa.
Ela, com toda a energia, própria da idade, não cansava. Ficava com a testa e o rosto banhado de suor… Das brincadeiras não desistia.

Por vezes, a blusa ficava molhada e dava para ver os seios pontiagudos, parecendo que queriam se livrar da opressão da blusa.
Em suas correrias e brincadeiras; a morena não tomava conhecimento de minha presença.
Fins-de-semana que eu não trabalhava… Perdia boa parte do dia sentado nos bancos externos do prédio ou de pé na calçada, pegando um pouco de Sol.
Quando encontrava-me com ela no elevador… O coração saia pela boca. Tentava ser indiferente, para não dar vexame e ficar babando de entusiasmo.

Nestas subidas e descidas pelas escadas, cheguei a ver inquilino se esfregando na faxineira do prédio; peguei a loira do 6º andar deixando-se apalpar pelo seu vizinho da frente; vi um menino dando, na escadaria do 4º andar.
Por causa desta “minha” morena, devo ter-me tornado o maior punheteiro do prédio.
Deparei com muitas garotas sendo amassadas pelos guris, nas escadas e corredores.
Vi , minhas vizinhas do nono andar, brincando de Romeu e Julieta. Como não tinha garotos no nosso corredor, elas namoravam entre si. Beijavam-se na boca, apertavam os seios de “suas namoradas” e metiam as mãos por baixo dos vestidos.
Os lances de agora não são como os de outro tempo. Pessoal Já crescem sabendo.
Geralmente não são mais inocentes; já veem com aqueles olharezinhos que mais tarde servirá para a malícia.
Aconteceu, depois de tantas perspectivas, depois de tantos sonhos, depois de tantos pensamentos que se originaram em punhetas…! Depois,,, enfim,,, aconteceu…!

Dia da Independência do país e independência dos meus desejos, presos em meu peito…!
Feriado nacional. O Sol rompeu a madrugada e já veio quente. Prometendo um bom dia…!
Me aprumei… Coloquei bermuda… Camiseta regata nas mãos… Chinelo nos pés… E praia!
Não consegui atravessar a Avenida… Desfile escolar e militar…!
Mundaréu de gente sobre as cordas que separavam o público do espetáculo.
Único jeito foi ficar e assistir…! Olhando o desfile, gente na frente, gente dos dois lados… Era um aperto só…!
Nisto, no encosta/encosta, o pau ficou duro.
“Vou me dar bem… Pensei comigo…!”
Estava com certeza que ia me dar bem…; porque a mina que estava na minha frente… Estava cooperando e pressionava seu bumbum sobre o meu berimbau…!
Olhei para baixo e vi aquele cabelo preto… !
Aproveitando o ajuntamento de gente… Segurei a cintura dela, com as duas mãos, e puxei-a ao meu encontro, a pica sentiu as suas nádegas.
Ela olhou para trás, olhou para cima e sorriu com aqueles olhos de jabuticaba.
Escutei uma voz feminina gritando,,, ” Marly!? Marly!?… Vamos embora… Vamos logo…!”
A “minha” morena se agitou… Foi-se afastando… E eu disse:
“Marly, vou estar na praia…!”
Ela apertou minha mão, carinhosamente, e se distanciou…!

O que achaste desta história?

Clique numa estrela para o classificar!

Pontuação média 0 / 5. Contagem dos votos: 0

Até agora, nenhum voto. Seja o primeiro a avaliar esta história.

Deixe um comentário

Também pode estar interessado em

Lembranças da morena.

memorias26

11/03/2017

Lembranças da morena.

Pior que isso não é um conto

anônimo

06/12/2024

Pior que isso não é um conto

adoro um velho safado

anônimo

14/06/2018

adoro um velho safado
Scroll to Top