Setembro 18, 2022

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Relatos Inofensivos, Volume 14 - O Ã?ltimo Ano Novo

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Depois daquela noite (no fim do Volume 13), eu e Manu iniciamos um relacionamento sério, mas não foi oficialmente um namoro, apesar de muitos contestarem que foi. Manu era o sonho de mulher de quase todos os homens que conversei durante minha vida: bonita, inteligente, sagaz, gostosa e gosta de muitas coisas que homens gostam, como futebol e videogame. Sempre a gente tinha uma discussão, a gente jogava algum jogo de luta, como Mortal Kombat e quem ganhasse tinha a oportunidade de falar primeiro. Era simples e eficaz.

A pior parte de se relacionar com uma menina assim é que a grande maioria dos amigos dela vão ser homens. E apesar de confiar muito na Manu, para não passar pelo que passei com Karina novamente, eu não confiava nos amigos dela. Não é questão de ciúmes, eu tinha uma certa fama (que ninguém nunca me explicou de onde veio) e muita gente não gostava de mim. Por exemplo um amiga de Isadora. Me viu apenas no evento de anime que a conheci, mas me odeia com força. Vai entender. O problema é que, por não gostarem de mim, eles inventavam coisas e eu tinha que sempre ficar na defensiva, porque não achava justo pedir para Manu se afastar desses amigos, por mais que eles fossem uns otários. Manu era bem parcial. Depois das primeiras vezes que consegui me defender, ela apenas me mostrava a nova mentira e eu respondia de imediato se era verídico ou não.

Então, um belo dia, recebi uma mensagem da Vanessa, pedindo para eu visitar Karina porque ela tinha sofrido um aborto. Eu nem pensei duas vezes, entrei no carro e fui o mais rápido que pude para a casa dela. Chegando lá, Karina abriu a porta e vi seus olhos inchados e vermelhos. Eu conhecia Karina muito bem. Ela estava chorando. A abracei e ela me abraçou de volta voltando a chorar. Ela me levou até o quarto dela e deitamos na sua cama, abraçados. No canto do quarto ainda tinha algumas coisas de bebê, como bebê conforto e algumas roupinhas.

— Como você está? — Perguntei finalmente.

— Horrível. Por que você veio? — Ela falava comigo com a cara enfiada no meu ombro, sem me olhar.

— Eu te disse que estava aqui por você em tudo que pudesse. Não poderia deixar você passar por isso sozinha.

— Você não precisa se envolver, Luiz. Já acabou. Tudo acabou.

— Tudo bem, Karina. O que eu falei ainda tá valendo.

— Eu tô sentindo tanta dor, você não tem ideia.

— Está tomando remédio?

— Não, o médico disse para evitar por alguns dias.

— Mas já tem quanto tempo?

— Quase uma semana.

— Então já não pode tomar?

— Não quero tomar. Eu mereço essa dor.

— Para de besteira, Karina. Cadê o remédio? — Ela apontou para a cabeceira da cama. Estiquei, peguei o remédio e a dei. Ela tomou e bebeu um gole de água.

— Inacreditável, você continua cuidando de mim depois de tudo que fiz a você.

— Vou cuidar sempre que puder fazer algo para te ajudar.

Fiquei mais algumas horas na casa de Karina, verificando se ela se alimentava e ajudando a retirar as coisas de bebê do quarto. Durante a noite, quando ela adormeceu, eu fui embora. Os pais dela conversaram comigo e achavam que era meu filho, contei a história parcialmente, de que a gente havia terminado desde novembro, e que o pai era um conhecido meu, que a abandonou, e eles se desculparam por ela, me deram dinheiro para repor a gasolina e agradeceram a ajuda. Ao entrar no carro, peguei meu celular. Oitenta mensagens não respondidas e quinze ligações perdidas. Todas de Manu.

Liguei de volta do carro, usando o viva voz enquanto dirigia para casa.

— Finalmente, achei que você tinha sido roubado. Como você tá? — Manu disse ao atender.

— Tudo bem. Desculpa não ver as mensagens.

— Tudo bem. Como está a Karina?

De alguma forma, Manu sabia de tudo. Tivemos uma breve conversa sobre e ela disse para ir para a casa dela. Ao chegar lá, os pais dela tinham saído e ela estava sozinha. Ela estava usando um vestido bem semelhante ao vestido que usou quando começamos o nosso relacionamento. Estava de braços cruzados, com cara de brava. Me sentou no sofá e sentou no outro canto.

— Escuta. Eu sei que ela estava precisando, e não estou brava de você ir lá ajudar. Só queria ter sabido por você, não por outros.

— Como que seus amigos sabiam, de toda forma?

— Não importa, Luiz. Essa não é a questão. Eu queria estar lá com você. Eu não confio na Karina pra ficar sozinha com você.

— Mas por que? Ela é inofensiva.

— Inofensiva nada, Luiz. Você esqueceu do ano novo? Só de ver que eu estava lá ela surtou. Ela deu pro Ricardo pra te atingir. Aposto que se ela soubesse que estamos namorando ela ia tentar me atingir também.

— Manu, ela acabou de perder o filho. Essa seria a última coisa a se pensar em fazer.

— Tem razão, me desculpa.

Fizemos um sexo de reconciliação no sofá. Os meses voltaram a avançar rapidamente. Dezembro chegou com um piscar de olhos. Manu ia viajar com os pais e eu não tinha mais amigos. Meus planos para o ano novo era encher a cara e jogar. Mas no início da noite fui surpreendido com uma mensagem de Manu, dizendo: “Abre a porta, estou aqui fora”. Fui abrir e ela realmente estava lá, com uma mochila.

— Surpresa! — Ela diz com um sorriso enorme no rosto.

— Achei que você ia viajar com seus pais.

— Se não está feliz de me ver eu vou embora, grosso.

— Claro que estou, boba. — Abri a porta mais para ela entrar. — O que houve?

— Meus pais viajaram e falei que ia ficar na casa de uma amiga. Vou ficar com você alguns dias. — Pensei rápido, não deveria ser um problema pros meus pais, mas teria de apresentar ela formalmente.

— Tem problema se eu te apresentar como minha namorada?

— Então eu não sou sua namorada?

— Formalmente não, né.

— Então agora sou! — Ela sorriu e me abraçou. Me deu um selinho e entrou. Meus pais estavam tirando o cochilo da tarde, então não a conheceram na hora.

Ficamos esses dias bem agarradinhos, assistindo bastante filme e jogando bastante. Praticamente abandonamos os celulares e nos dedicamos completamente a nós. A programação do ano novo passou a ser ir para a praia e pular ondinhas. Nos arrumamos para a noite e saímos por volta das nove da noite. Chegamos e encontramos alguns amigos da Manu, ficamos ali bebendo e em certa hora alguém apareceu com um baseado. Eu já tinha fumado antes e lembro como fiquei quando fumei depois de beber. Deixei passar, mas Manu fumou. Ela ficou quase que instantaneamente chapada, falando nada com nada. Na hora dos fogos do ano novo ela mal conseguiu pular as ondinhas. Foi uma cena um tanto cômica.

Madrugada adentro, ela fala no meu ouvido “quero dar pra você” com uma mordida em minha orelha. Foi o suficiente para largar o grupo e procurar algum canto propício. A praia estava muito cheia, então resolvemos voltar para casa. Em casa, Manu começou a tirar a roupa logo antes de entrar na porta. Por sorte não tinha ninguém acordado em casa. Fomos nos beijando e eu fui catando suas roupas até entrarmos no quarto.

Ao deitar na cama, Manu tinha apenas o sutiã e a calcinha no corpo. Tirei minha camisa e a bermuda e ela tirou o resto de suas roupas com pressa. Joguei meu colchão no chão e ela se deitou, abrindo as pernas para mim. Estava escuro, mas meus olhos se adaptaram bem rápido com a luz que vinha da janela. Sua buceta já mostrava seu creme habitual em seus lábios. Peguei sua calcinha e levei ao nariz, estava toda melecada. A lambi e joguei de lado, caindo de boca em sua buceta. Eu e Manu tivemos várias oportunidades de transar durante os últimos meses, a rotina de trabalho dos pais dela eram bem previsíveis, então quase todo dia eu estava na casa dela para uma sessão de sexo rotineira, só não ia quando ela tinha algo da faculdade para fazer. Eu sabia de tudo que ela gostava e ela sabia de mim.

Lambi seu clitóris, já melecando dois dedos enfiando dentro dela, e logo depois levando a seu cu e enfiando lá. Ela puxou meu cabelo com força contra o corpo dela e deu um gemido alto. Ela adorava sentir meus dedos em seu cu, mas não me deixava meter meu pau sempre. Mas nessa noite, ao sentir meus dedos, Manu disse “quero que você arrebente meu cu”. Sorri, mas duvido que ela viu no escuro, e continuei a chupando, enfiando um terceiro dedo em seu cu. Ela apertou meu cabelo com mais força e rebolava o quadril, me auxiliando. Não muito depois, me levantei e ela girou seu corpo, ficando de quatro e vindo com o rosto em minha direção, abaixando minha cueca e colocando meu pau em sua boca sem cerimônias.

Ela chupava de uma maneira que nunca chupou antes, indo até o fundo e dando leves engasgadas a todo momento. Vez ou outra ela tirava a boca para retomar o fôlego, e era possível ver sua boca toda lambuzada de saliva misturada com meus líquidos. Ela me guiou a deitar e o fiz, montando o quadril em meu rosto e me dando acesso novamente a sua buceta e seu cu. Eu enfiava a língua em sua buceta e dois dedos em seu cu, e ela tentava mais e mais vezes engolir meu pau por completo.

— Pega seu celular, vamos filmar, quero ver da sua visão. — Ela disse em meio à gemidos, quando tirou a boca para retomar o fôlego.

A tirei de cima de mim e peguei meu celular, ligando a câmera com o flash. Ela tinha se deitado de barriga para cima e apertava seu peito, enquanto estimulava seu clitóris. Posicionei a câmera e coloquei meu pau por cima de sua mão, a levando a apertar e bater uma punheta rápida como pôde. Ela logo posicionou meu pau para sua buceta e a penetrei de uma vez, a fazendo dar mais um gemido alto. Segurei sua perna com uma mão, jogando o quadril bem para cima, conseguindo filmar seu peito junto de sua buceta recebendo meu pau. Ela estava mais quente que o normal, parecia que ia queimar meu pau. Cada vez que eu metia e nossos quadris se chocavam ela dava um gemido. Era nítida a quantidade de creme que se formava na base do meu pau, filtrado pelos seus lábios. Fiquei alguns minutos metendo, até que pedi:

— Segura suas pernas assim. — Levando suas mãos para segurar a perna como estavam, com seu quadril levantado.

Tirei meu pau de sua buceta e segurei a base com a mão, o abaixei e levei a seu cu, dando firmeza no pau e enfiando todo de uma vez. Ela deu um pulinho, segurando as pernas com mais força, mas gemeu de prazer. Continuei metendo e estimulando seu clitóris. Enfiei dois dedos em sua buceta e ela deu um gemido. Enfiei um terceiro dedo e ela pegou o travesseiro para abafar os gemidos. Depois de verificar que ela estava bem molhada, tirei os dedos e ela abaixou o travesseiro por um momento para me olhar. Segurei meu pau com firmeza e alternei entre seu cu e sua buceta, enfiando até o fundo e depois tirando e trocando. Ela apertou as pernas com firmeza e não conseguiu colocar o travesseiro de volta, precisando que eu levasse minha mão para sua boca e abafar seus gemidos. A guiei a trocar de posição, a colocando de quatro, e então meti meu pau em sua buceta. Retornei dois dedos a seu cu e ela empinou mais a bunda. Enfiei mais dois dedos e ela ficou tão apertada que não conseguia colocar os quatro lado a lado. Ela gemeu, se encolhendo um pouco, mas logo relaxou e voltou a empinar.

Fiquei metendo os dedos e girando o punho, conseguia sentir meu pau por dentro de sua pele, levei os dedos a contornar meu pau, empurrando sua pele contra ele, e ela deu um gemido alto no travesseiro. Enfiei o último dedo em seu cu, e ela novamente se contraiu e então relaxou. Girei o punho enquanto forçava mais minha mão adentro, e ela como reposta colocou as mãos na bunda e abriu para ajudar. Continuei girando o punho, até ela puxar minha mão para fora e cair no colchão, com a cabeça enfiada no travesseiro. Deitei a seu lado e me aproximei.

— Tudo bem? — Perguntei.

— Tudo. Doeu, mas eu gostei, só tenho medo de ficar muito largo e eu não sentir prazer com seu pau mais. Vamos parar com a mão. — Ela me deu um beijo breve e então me puxou para o meio do colchão, montando em cima de mim.

Ela colocou meu pau em sua buceta e começou a esfregar seu quadril no meu. Ela estava bem mais quente e molhada que o normal, e forçava seu corpo contra o meu com muito desejo, fazendo com que essa fosse a primeira vez que eu senti as “lambidas” com Manu. Logo na primeira vez que meu pau tocou seu útero, ela tomou um pequeno susto, mas logo manteve essa posição e os movimentos, fazendo com que ela rapidamente perdesse o controle de sua respiração e desabasse seu peito no meu, ainda rebolando. Ela me beijou com muita intensidade e então veio ao meu ouvido, dizendo “Goza comigo”, terminando com uma mordida na orelha. Levei minha mão ao seus peitos e apertei com força, fazendo-a rebolar mais até que ela começou a gemer e tremer. Eu usei toda a força que tinha e comecei a meter nela, forçando meu quadril acima, chegando ao orgasmo. Assim que ela sentiu meu esperma quente dentro dela, ela gozou também.

Ela continuou em cima de mim, tremendo e arfando. Meu pau logo escapou para fora dela e deixou todo o creme escorrer junto da esperma, fazendo com que ela tivesse uma última tremida ao sentir sair por seus lábios. Nos beijamos enquanto eu sentia todo o meu quadril ficar lambuzado com nossa mistura.

Nos levantamos e fomos ao banheiro, tomamos um banho juntos, com bastante risada e brincadeiras com o sabão. Voltamos para o quarto e deitamos, pelados. Adormecemos abraçados. Algumas horas depois eu despertei, suando, como se tivesse acordado de um pesadelo. Me sentei na cama e fiquei respirando até me acalmar, mas ainda estava com um sentimento horrível. Um mal estar que não consigo explicar. Eu comecei a chorar sem entender o porquê e então Manu acordou, me abraçou e perguntou o que aconteceu. Ela me acalmou depois de um tempo e voltamos a dormir.

Aviso ao leitor: Os próximos parágrafos falam de um tema extremamente sensível, especificamente de suicídio. Se quiser evitar gatilhos, pule. Vai ter um aviso no fim do assunto.

Acordei na manhã seguinte ainda com o estômago embrulhado. Comecei a achar que tinha comido algo ruim. Minha irmã notou que eu estava pálido e estranho. E então recebi uma ligação. Peguei o celular, era uma ligação de Karina. Me retirei da mesa e fui para a sala, atendendo.

Não era Karina. Era seu pai. Ele me ligou para avisar que Karina havia cometido suicídio durante a noite, tomando uma overdose de todos os remédios de ansiedade e antidepressivos que ela tinha. Meu mundo desabou. Desliguei a chamada depois de pegar todas as informações e voltei para a mesa. Falei o motivo da ligação e minha irmã soltou o pão no prato e saiu da mesa, chorando. Ela gostava muito da Karina. Manu ficou comigo, sem chorar ou expressar muita reação, apenas segurando a minha mão.

Fiquei me perguntando por dias o que a levou a fazer isso e acabei entrando em um complexo de culpa muito sério. O velório foi extremamente triste, muita gente de ressaca do ano novo, mas todos ali para lamentar a perda. Eu lembro de pouca coisa daquele dia, mas me lembro muito bem de sua mãe inconsolável, sem conseguir se manter de pé, e seu pai não conseguindo soltar a mão da mãe, fazendo o máximo para se manter firme.

Aviso: Fim do tema sensível.

Nas semanas seguintes tive o vestibular e precisei de tomar um remédio para controlar a ansiedade e me concentrar, minha cabeça estava em outro lugar. Depois da prova, Manu me esperava e fomos para a praia. Ficamos o dia lá e então voltamos para casa.

Minha relação com Manu tinha mudado. Algo estava diferente, parecia fora do lugar. Conversamos por bastante tempo e não conseguimos resolver. Durante as noitadas, comecei a usar diversas outras drogas, como Ecstasy e Cocaína, e Manu acabou me acompanhando. E então recebi a notícia de que havia sido aprovado para o curso que queria, na faculdade que eu queria. Resolvi abandonar todas as drogas. Eu ia estudar Direito, afinal, não poderia ser hipócrita e fazer algo “fora da lei”. Manu brigou comigo pela minha decisão, disse que eu estava sendo muito extremo, e mostrou muito ciúmes de mim, sobre as meninas com quem eu ia estudar.

Logo nos primeiros meses da faculdade, descobri que Manu não apenas não tinha parado o uso das drogas de forma recreacional, como também tinha começado a usar durante o dia. Resolvi terminar a relação, pois esse não era o tipo de relacionamento que queria mais me envolver. Abuso de substâncias levou Karina, e eu não queria estar batendo contra a parede para tentar ajudar Manu.

Nunca mais vi Manu. Mas ela começou a namorar um rapaz de minha sala, que também estudou conosco no ensino fundamental. Ele apoiou Manu e usava drogas com ela diariamente. Eles terminaram alguns anos depois porque eles tinham um combinado de usarem drogas novas juntos e ela tinha experimentado uma droga sem ele. Ela foi de mal a pior, e hoje, Manu pode ser encontrada em uma crackolandia, escrava das substâncias.

Minha vida de Direito tinha apenas começado e minha confiança em mim voltou um pouco, após a aprovação. Comecei a treinar Kung Fu e coloquei minha vida de volta aos trilhos, dessa vez, sem nenhum amigo ou namorada ao meu lado, apenas os amigos da Internet, onde eu continuava a matar o tempo diariamente.

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