Sucuri
Andando trôpegos pelo corredor, foram deixando uma peça de roupa a cada par de passos, no quarto chegaram de apenas de cuecas. Breno e Antônio eram colegas de trabalho e se conheciam apenas há duas semanas. Antônio viera de outra carreira e Breno, apesar de mais novo, ocupava um cargo mais alto e foi o responsável pelo treinamento do recém contratado. Eles dividiam uma característica em comum: eram apressados. A decisão de transar foi tomada em poucos minutos.
Ao chegarem na cama, Breno sentou-se. Antônio se prostrou na sua frente, entre suas pernas, colocou os braços atrás da cabeça e fechou os olhos. Estava claro o que ele queria. Pela pegada, Breno já havia percebido que o colega era ativo do tipo dominador. Isso lhe dava calafrios. Fazia tempo que não encontrava um homem para colocá-lo em seu lugar. Ansioso, segurou a cueca e puxou-a até os joelhos de seu dono. Cara a cara com a pica, foi pego de surpresa.
Antônio era claramente caucasiano, mas o membro que balançava duro na frente de Breno parecia pertencer a um nativo africano; era imenso e preto, assim também como suas bolas. O jovem olhou meio impressionado, meio maravilhado. Era um assíduo consumidor de pornografia, mas nunca
havia visto um homem tão branco com um pau tão escuro. Antônio percebeu a demora na ação e olhou para baixo. Calmo e com um sorriso quase imperceptível, perguntou:
— Surpreso?
— Com certeza.
— Então, vamos lá. Eu sei que você quer. Eu sei que está curioso. Pode mandar a ver, mama com vontade a minha sucuri.
Breno subiu o rosto para olhar o colega nos olhos, mas este já havia fechado os seus. Achou a escolha de palavras de baixo nível, mas isso lhe dava um estranho e intenso tesão. Decidido, segurou o pau com firmeza e fez o que lhe fora pedido: mamou com vontade. Fez um trabalho bem feito. Arrancou gemidos profundos. Chegou a impressionar. Antônio não se conteve em ficar de olhos fechados e logo decidiu assistir o colega chupá-lo com maestria.
De tão grato, Antônio retribuiu com dedicação. Colocou o mais jovem de bunda empinada na cama e ofereceu a seu cu apertado o mais molhado dos cunetes. Ficou tão relaxado e lubrificado que engoliu a vara em poucos segundos. Breno logo percebeu que Antônio, além de dominador, era bastante falante. Referenciava a cor do seu membro a todo instante. Chamava a si mesmo de Sucuri, Gorilão e Cavalo Negro. Breno sorria e achava tudo aquilo muito engraçado e excitante.
A transa foi intensa e grotesca. Antônio meteu forte e deixou o cu do Breno arrombado e ardido, que adorou cada segundo. Na cama, abraçados e suados, Breno não pôde deixar de comentar a sua surpresa. Antônio riu com as lembranças e contou um pouco da sua história. A surpresa lhe acompanhava desde criança; nas fotos de infância, pelado no rio ao lado dos primos de pintos rosados, se destacava com o seu negro. O apelido em referência à imensa e escura serpente amazônica lhe fora dado pela primeira namorada, que ele adorava comer por detrás, e na época que serviu ao exército o apelido logo se tornou o seu “nome de guerra”, onde ele fez com os traseiros de alguns companheiros o mesmo que fizera com o da namorada. Breno riu das histórias e pensou no quanto Antônio era abençoado: mesmo sendo branco, tinha pica de negão.
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