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Trabalhos e Tormentos - Parte 3
“Paula, hoje você que está de plantão, certo?”
Acordei dos meus devaneios diurnos e olhei para cima: minha gerente esperava a confirmação.
“Sou eu mesma. Pode deixar.”
Talvez tivesse esquecido disso? Sim, com certeza.
De vez em quando, alguns funcionários eram sorteados para fazer hora extra, e eu tinha sido selecionada para esse mês. Justo no meu aniversário…
Logo hoje! Iria ter de ficar no trabalho até um pouco antes de meia noite.
Voltei às minhas planilhas de Excel e infográficos.
Meu corpo ainda vibrava de excitação com a ameaça invisível que pulsava entre minhas pernas.
Você não voltou a ativar o brinquedo desde o metrô.
Mas a tensão era tanta que era como se você estivesse lá me masturbando lentamente, dedilhando meus lábios…
Senti minha buceta pulsar de tesão.
Respirei fundo e tentei focar no trabalho.
Só de ajeitar na cadeira já sentia aquela doce ameaça roçando em meu sexo.
Difícil.
Estremeci na cadeira.
Você me acordou de novo.
O pequeno brinquedo agora pulsava quase imperceptivelmente entre minhas pernas.
Sentia meu clitóris endurecendo a cada pulsada do toy.
Minha buceta contraía. Senti meu coração acelerando. Será que alguém conseguia perceber como eu sofria?
Apertei minhas pernas umas contra as outras, mas isso só intensificou a vibração, espalhando-as para minhas coxas.
O calor tomava conta de meu corpo, meu tesão me devastava, só conseguia pensar em dar, minha boca faminta implorava para acabar com aquele sofrimento.
Implorei por clemência por mensagem: “Você tá acabando comigo…”
“Você acha que eu não sei o que você fez?”
Gelei. O que será que eu tinha feito?
“Você se deve achar muito esperta em abrir um pacote sem deixar vestígios…”
Nunca consegui te enganar.
E eu sabia que você não ia deixar barato.
“Você se comportou muito mal, linda minha.”
Minha buceta só pulsava. Tinha medo de levantar e encontrar uma poça em minha cadeira do escritório. E seu modo de falar só me deixava mais excitada.
“Por favor, anjo meu, por favor, me deixa respirar só mais um pouquinho.”
O toy seguia com seu ronronar eterno e sem perdão, cada vez me empurrando mais próximo ao meu clímax.
“Próxima vez que você pedir para eu parar, eu vou aumentar…”
Parte de mim queria te provocar mais, mas já não conseguia pensar direito.
Você se manteve quieto no chat enquanto eu me contorcia, sentindo minhas pernas me traírem em espasmos.
Tentei me distrair olhando para o escritório.
Péssima escolha.
Só pude ver Bruna, aquela deusa de mulher, andando de um lado para o outro de saia.
O tesão só me permitia pensar em uma coisa: como deveria ser gostoso me ajoelhar na frente dela, levantar sua saia e chupá-la inteira até ela pedir clemência que nem eu pedira.
Minhas fantasias não pararam: a vibração entre minhas pernas só continuava. Imaginei como deveria ser o gosto de Bruna, como seria gratificante ter a cara melada por sua buceta.
“Ai”
Um gemido escapou. Abri os olhos. Por sorte, ninguém tinha me visto. Ou ouvido.
O toy finalmente descansou, mas poderia muito bem estar ativo ainda, pois minhas coxas ainda vibravam de excitação.
“Preciso de uma água.”
Levantei com dificuldade, tremendo de vontade, sentia meu corpo lentamente relaxando.
Enquanto andava até o bebedouro só conseguia sentir o quão melada minha calcinha estava, minhas pernas roçando uma nas outras enquanto o toy, mesmo hibernando, brincava de me provocar com sua presença.
Sentia meu prazer tão perto do ápice que eu poderia gozar só de andar.
“Está sobrevivendo?” O celular perguntara.
“Por enquanto sim, mas se eu não der pra alguém eu talvez morra mesmo.”
Sua mensagem foi simples e direta:
“Me encontre na sala de reuniões”
Não pensei duas vezes. Só pensava em gozar com você dentro de mim.
O andar já estava esvaziando, talvez a gente se safasse dessa vez.
Abri o calendário da sala de reuniões e vi que não havia nenhum encontro marcado para o resto do dia. Era a nossa chance.
9 de fevereiro de 2023
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