Janeiro 17, 2021

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A Iniciação de Maritsa Mollive

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Dalston, mesmo com seus galpões de fábricas abandonadas e construções antigas deterioradas, acabou se tornando o refúgio de muitos londrinos que queriam fugir do caos dos grandes centros comerciais.

Bom, fazia tempo que não a via, mas posso te afirmar que seria capaz de reconhecer o seu caminhar mesmo a uma quadra de distância. Sabe, o grande problema de se tornar amigo de uma mulher é que por mais que suas intenções e ações sejam maliciosas, ela nunca o verá como um homem que a levaria para cama. Entretanto, preciso admitir que só o fato de ter conhecido Maritsa Mollive, já me faz um dos homens mais felizes do mundo.

Recentemente fui incumbido de escrever um novo livro, um livro. E o que mais tem atraído leitores é escrever sobre romances eróticos com pitadas de dominação e sadomasoquismo. Meu último best-seller comprova isso. De repente me recordei do tempo em que eu era apenas um motorista da *Olivetto Corporation e logo raciocinei “E por que não? É uma excitante história, não é?”. Escondido de minha Margareth, procurei o contato de Maritsa entre minhas coisas antigas e por sorte seu número ainda era o mesmo.

Por recomendação de Maritsa marcamos em uma cafeteria aqui no Dalston e assim que avistei a fachada da cafeteria confesso que duvidei da qualidade do estabelecimento. Entretanto tive uma agradável surpresa ao conhecer Billy, o dono da cafeteria que além de ser uma pessoa incrível, fazia o melhor café da Inglaterra.

Sentado em uma mesa ao canto com meu notebook aberto observava as pessoas através do vidro. Aquela parte do bairro parecia ter se tornado um recanto para os amantes de uma boa tatuagem. Havia diversos estúdios espalhados por ali. “Como ela conheceu este lugar?” Logo eu estava fantasiando uma delicada tatuagem em seu pequeno pezinho e …

– Joseph? Joseph?!! – Quando percebi ela já estava de pé na frente da minha mesa, um pouco abaixada tentando chamar minha atenção.

– Maritsa!!! Que bom te ver! – levantei para cumprimentá-la e sim, ela estava mais linda do que nunca.

O vestido azul claro iluminava a cafeteria. Seu olhar estava diferente da última vez que nos encontramos, a sombra do medo a tinha abandonado e agora o brilho em seus olhos verdes traziam a força de alguém que foi para a guerra e venceu. Ela me abraçou com força, pude sentir seus seios macios contra meu peito, o perfume levemente adocicado de seus longos cabelos. Antes que pudesse me perder, Maritsa se afastou e tirou da bolsa um dos meus livros, uma caneta preta e me entregou.

– Também estou muito feliz em te ver, senhor celebridade! Quero um autógrafo com dedicatória! – com cuidado ela se sentou arrumando o vestido e cruzou as longas pernas me presenteando com a visão daqueles belos pezinhos adornados pela sandália de salto.

– Sou sua fã número 1!

– Escrevo uma dedicatória com carinho e devolvo o livro.

– Obrigada! – E ali estava o sorriso marcante daquela mulher. Um misto de inocência, carisma e luxúria.

– Agora, me diz. Qual é o seu pedido?

– Bom, a editora pediu para que eu escrevesse uma nova série de livros e pensei em me inspirar em você. Na sua história. – o olhar dela foi de surpresa, como se não imaginasse o por que de ela ser uma inspiração.

– Em mim? Você quer dizer… Na minha vida?

– Sim. Não é uma biografia, mas sei que você tem grandes histórias que marcaram sua vida e são dignas de serem registradas nas páginas de um livro – vejo uma certa insegurança em seus olhos, talvez receio de voltar a alguns anos atrás. Prefiro não insistir, mas quando segurei sua mão para chamar sua atenção, Maritsa respirou fundo e sorriu com carinho.

– E por onde você quer começar, querido Joseph?

– Eu ainda não sei… talvez sobre aquele seu misterioso encontro com o tal Drargruk? – os dedos delicados dela pararam nos meus lábios como se quisesse me calar.

– Shhh!! Não, não Joseph você me prometeu que nunca contaria para ninguém o que aconteceu naquele dia! – Ela sussurrou me censurando.

– Ok, Ok – Dou uma risada baixa tentando tranquilizá-la. Que tal sobre o dia em que você concedeu seu pescocinho ao grandão?

– Uhmm, este dia foi maravilhoso! – ela respondeu mordendo os lábios e fechando os olhos. O rosto dela ficou corado como se estivesse lembrando da noite em que finalmente cedeu aos encantos de Dante. Com um suspiro Maritsa voltou seu olhar para mim

– Mas infelizmente, talvez seja melhor iniciar explicando a origem de tudo… – o olhar dela fica perdido como se estivesse presa em dias distantes e sombrios, mas logo o sorriso retorna ao seu rosto e seus olhos verdes se voltam para mim – O que acha? Pode começar com…


Era dia 22 de dezembro de 2014, um grande baile estava sendo dado para congratular os destaques do Mundo das Artes daquele ano. A festa foi realizada pela Rainha no Castelo de Windsor e muitas pessoas poderosas se reuniram naquele local.

Na ocasião, Maritsa Mollive trabalhava como secretária executiva do CEO da *MWB Financial, uma corporação financeira conhecida por comprar empresas quase falidas, aumentar seu valor de mercado e depois vendê -las.

Não era a primeira vez de Maritsa em uma festa como aquela. O vestido que usava era longo, vermelho sangue e com uma discreta cauda. Fechado na parte da frente mas com um generoso decote nas costas ocultado minimamente por uma corrente fina que saia de sua nuca e terminava no meio das costas nuas em uma pedra de Swarovski. Seus cabelos estavam presos e duas mechas contornavam seu rosto.

Foi a primeira vez que Gaspar Olivetto a viu e imediatamente a desejou. Nua, em uma coleira vermelha igual àquele vestido e ajoelhada a seus pés. Tendo aquele sorriso cortês transformado em lágrimas de dor logo que as primeiras chicotadas marcassem sua pele branca.

– Se continuar olhando-a desse jeito vai assustá-la.

– Dante… Quem é ela? – perguntou Gaspar apontando para Maritsa que conversava com seu chefe lhe mostrando algo no celular.

– O nome dela é Maritsa Mollive, é secretária do CEO da MWB. Poliglota, não tem família no país, apenas um namorado. Possui ótimos atributos para ser uma escrava de grande valor no mercado…

– Mas eu a quero para mim – disse Gaspar com a certeza que conseguiria.

Maritsa olhou para os dois homens como se sentisse que falavam dela, cumprimentou-os com um leve aceno com a cabeça e saiu para cortejar a rainha. Eram dois poderosos homens, imaginou que provavelmente estavam falando de seu chefe e não dela.

Ao final da noite, Maritsa estava no carro com seu chefe pronta para partir. Ali sentada no banco de trás não tinha problemas em se recordar do nome de muitos convidados daquele evento. O carro partia pelo extenso jardim do castelo e Maritsa, distraída, admirava o brilho da lua sobre o gramado verde quando o carro repentinamente parou.

– Porque paramos? – perguntou Maritsa reparando no semblante pálido de seu chefe – O que está acontecendo?!!

Sem mais nenhuma explicação, Maritsa foi praticamente jogada para fora do carro por um dos seguranças de seu chefe e abandonada lá. A vontade era gritar e dizer que ele mal conseguia fazer o nó da gravata sozinho, mas ficou preso em sua garganta quando viu um imenso homem surgir da escuridão à sua frente.

– Provavelmente deve estar confusa… – ele disse com aquela voz grossa. Maritsa fez uma cara de “O que você acha??!!” mas não disse, não confiava no que sairia de sua boca. Pôde apenas murmurar – Eu reconheço você…

Repentinamente Maritsa se viu nos braços daquele homem e sua visão foi ficando turva até apagar-se por completo.

O piso era liso, vermelho e ali havia uma luz branca tão forte que machucava seus olhos. Uma fita adesiva em sua boca lhe privou do direito de chamar por ajuda, assim como seus punhos e tornozelos presos àquela inquisitória cadeira lhe impediam de fugir daquele lugar.

Vendo-se totalmente imobilizada, Maritsa gritou, berrou, mas seu esforço foi em vão, sua voz estava completamente abafada. Começou então a se debater na intenção de derrubar a cadeira e tentar escapar. Sempre funciona em filmes, não é?

– A cadeira está presa ao chão, não vale a pena o seu esforço…- uma voz ressoou pela sala fazendo-a arrepiar-se – Minha recomendação é: Seja uma boa garota que tudo ficará bem…

Desesperada, lágrimas desciam pelo rosto de Maritsa “Não, não, não, por favor… me solte!!”, ela suplicava através de seus olhos verdes amedrontados. Olhando para o seu lado direito avistou algumas pinturas antigas, castelos, masmorras e monges de épocas medievais, torturas e punições.

– Meu nome é Gaspar Olivetto e a partir de hoje você é minha propriedade, quer queira ou não – dizia ele andando lentamente em torno dela. Gaspar ainda usava os trajes da festa, calça social preta bem cortada e camisa branca com alguns botões abertos.

Maritsa sentiu os batimentos cardíacos aumentarem de forma descontrolada, o ar se tornou escasso e a sala começou a escurecer.

Algumas horas depois Maritsa abriu seus olhos assim que sentiu algo frio alfinetar seu braço fazendo-a urrar por trás da fita adesiva que ainda estava em sua boca. De frente para ela se encontrava homem aparentando uns 70 anos e trajando um jaleco branco.

– Ela ficará bem, foi apenas uma crise de ansiedade, nervosismo…

– Muito obrigado, Doutor. Uma nova escrava está disponível como o senhor nos encomendou, fale com minha secretária que ela te acompanhará até a Cela.

Maritsa logo notou que estava em outro local. Deitada em uma confortável cama tinha seu corpo completamente nu, seus punhos amarrados na cabeceira da cama e suas pernas encontravam-se bem separadas e presas com um distanciador.

– Maritsa… as coisas serão mais fáceis se você se manter calma e disciplinada – disse Gaspar sentando-se à beirada da cama e acariciando seu rosto. Maritsa começou a se debater, mas de nada adiantava – Fique segura de que a disciplina eu vou te ensinar… – Gaspar sussurrou enquanto deslizava sua mão pelo corpo de sua escrava. Ao chegar em seu clítoris seus dedos o massageavam com movimentos circulares, com a habilidade e precisão de quem sabia o que estava fazendo.

O olhar de Maritsa fulminava seu agressor enquanto sentia aqueles dedos tocando sua intimidade sem prévia autorização. Gaspar apreciou as bochechas do rosto de sua submissa corarem e sua pequena vulva umedecer. Com um riso sádico, sussurrou no seu ouvido – Deverá gozar apenas se eu autorizar… fui claro?

Maritsa o encarava com ódio, mas sentia ódio também de si mesma por não conseguir controlar seus instintos, seu próprio corpo! Tentava inútilmente fechar as pernas para se proteger dos toques que lhe causavam vergonha, podia sentir o couro prendendo seus tornozelos os mantinha afastados. Os dedos de Gaspar passeavam por sua delicada intimidade, apertando seu clitóris, acariciando sua entrada molhada. Uma tortura contra a racionalidade de Maritsa, um presente para sua luxúria.

Quando achou que ele finalmente pararia, eis que sentiu-o penetrá-la com um conjunto de esferas de metal presas a um cordão, entraram com uma dificuldade deliciosa para Gaspar. Ele podia ver a pequena entrada abrindo e fechando para cada bolinha metálica. Maritsa fechou os olhos e ouviu seu próprio gemido ecoar. Era impossível controlar os impulsos de seu corpo nu. Ela sentia a esfera fria em seu centro molhado, a abrindo, a preenchendo. Instintivamente arqueou o corpo e sentiu sua musculatura vaginal contraindo-se inconscientemente até finalmente sentir o orgasmo percorrer todo seu ser e uma voz rebelde ecoar em sua mente inebriada pelo prazer. “Gozo quando eu quiser…”, Maritsa dizia para si mesma em um pensamento conflituoso e irrelevante enquanto seu corpo tentava se recuperar de um dos melhores prazeres que já teve na vida.

Gaspar levantou-se calmamente e caminhou até uma pequena cômoda ao canto. Abriu a gaveta e pegou seu novo chicote de 8 tiras de couro que havia ganhado de um cliente na Turquia.

– Terá sua primeira punição… Eu fui muito claro a respeito de seu orgasmo… – Maritsa fitou-o e o desespero a fez se debater quando viu as tiras negras na mão de seu algoz… até que o primeiro golpe veio e marcou sua coxa causando-lhe dor e vermelhidão em sua pele. Gaspar em uma ação rápida puxou a fita que amordaçava Maritsa e a ouviu chorar e suplicar para que parasse.

– Serão mais 5 açoites, quero ouvir sua voz contando-os e caso eu não escute acrescentarei mais um e mais um…

Gaspar tinha seu olhar frio, sádico. Levantando seu braço começou a disparar seus golpes sobre as pernas, braços e seios de Maritsa e a ouvia contar mesmo com muita raiva e dor. O suor que escorria pelo seu rosto se misturava com suas lágrimas e ofuscava lhe a visão.

Minutos depois daquela tortura, Maritsa sentiu seus braços e suas pernas livres, mas àquela altura já não tinha forças para tentar fugir. Vendada, Maritsa foi levada por homens que trabalhavam para Gaspar e jogada numa cela. O ambiente era completamente escuro e o chão frio. Dali era possível escutar gemidos, gritos e choros de outras mulheres. Olhando para cima, com lágrimas percorrendo o seu rosto e com o corpo anestesiado pela dor, Maritsa ficou a olhar o brilho da lua através de uma minúscula janela com grades de metal esperando o despertador tocar e ela descobrir que tudo aquilo foi apenas um pesadelo… mas o alarme nunca tocou.

Aya e Dante Gavazzoni

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Uma resposta

  1. anônimo

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