Setembro 1, 2022

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Me Diga O Que Fazer - Parte 1

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Difícil de explicar a influência que alguém de fora poderia ter em mim e em minha sexualidade. Talvez fosse simplesmente esse o apelo: você era novo, desconhecido, a uma distância segura, longe o suficiente para que eu pudesse me afastar caso precisasse.

Nosso flerte era algo sutil, natural. Ao mesmo tempo, podia sentir um quê de agressividade em suas palavras que lia em minhas mensagens. Conhecemo-nos durante a pandemia, nunca nos encontramos pessoalmente. Você nunca transou comigo, mas quando eu transava, às vezes não podia evitar de sentir sua presença dentro de mim, e você sabia disso. Afinal, era justamente isso que você queria.

A primeira vez que você me excitou foi fantasia. Falávamos de sexo e fetiches, e você me falou o quanto gostava de se fazer presente na vida de outros. Achei divertido, curioso. Você me atiçou e resolvi saber mais.

Sempre gostei de ser dominada na cama. Claro que não era algo que rolava todo dia, nem com qualquer um, mas tive boas experiências. Te contei de como fodas violentas e as marcas em meu corpo me excitavam. Falei como eu me tocava, de frente para o espelho e de pernas abertas, gozando enquanto via as marcas de chupões e tapas em meus peitos, pescoço e coxas.

Havia algo de sublime em ceder o controle. E, claro, nunca cedia o controle totalmente. Afinal, se alguém me mandasse ficar de joelhos e chupar, quem realmente estava no controle? O homem deitado? Ou eu, com seu órgão de prazer na boca?

Assim, a dominação sempre teve um lugar especial em minha sexualidade. Nosso papo orbitou o assunto e você parecia compartilhar alguns gostos na cama. Falou de algumas experiências que teve, com alguns parceiros submissos. Queria mais experiências como as que me contava. Só de imaginar, fiquei molhada.

Marquei um encontro com um boy que conheci no Instagram. Te falei sobre ele. Você não demonstrou ciúmes ou incômodo algum, mas queria ver fotos dele. Mostrei. Você elogiou a aparência. Achei engraçado o modo inocente com o qual falava, mas sabia que era perigoso como você se inseria em minha vida, como se possuísse uma intimidade ainda não conquistada.

Quando falei que ia sair, você perguntou o que eu ia usar. Resolvi entrar em seu jogo: “O que você quer que eu vista?” Você me pediu para mostrar as peças de roupa, as possibilidades. Espalhei-as na cama e te mandei em foto.

O primeiro conjunto era leve, quente. Um short de tecido mole, vermelho, de elástico. Este era acompanhado por uma blusa branca de estampa florida que se unia na barriga em uma faixa e duas extensões do tecido. Estas serviam para amarrar a blusa logo abaixo do meu busto, realçando meu corpo e sustentando meus seios.

O segundo look era um top azul em formato de tubo, com firulas no tecido, revelando tanto minhas escapulas quanto meu umbigo. Embaixo, uma calça longa, amarela e laranja em padrões quadrados, que cobria largamente toda extensão de minha perna.

O terceiro era um vestido verde com estampas de flores brancas. Possuía uma abertura em V no meio, descendo do meu pescoço. O vestido acabava logo acima de meus joelhos, prometendo breves vistas de minhas pernas.

Claro que você escolheria o vestido, a peça que mais mostrava de mim. Não te mostrei, mas escolhi um par de calcinha e sutiã brancos para acompanhar, e vesti o que você me indicou.

Você não me disse muito mais, mas sua escolha vestida em meu corpo me lembrou você, e não pude notar de imaginar seu toque enquanto o tecido roçava em minha pele.

Durante o encontro, não fiquei muito no celular. Nem você me pediu isso. O boy era divertido, me atraía. A química bateu de cara. A festa estava estimulante, com gente bonita, como falam por aí. Bebidas e danças depois, já sentia uma atração se consumando entre eu e meu novo par. Nós nos beijamos no canto da festa. Sentia como ele se excitava por debaixo de sua calça quando nos beijávamos. Um clichê contemporâneo. Mas já havia decidido que não transaria naquele dia.

Encerramos a noite com diversos beijos. Ele passava a mão pelo meu corpo, traçando de leve minhas coxas e peitos por debaixo do vestido. Eu gostava de como isso o excitava, então deixei. Meu próprio tesão aflorava, mas resolvi manter o boy em seu lugar, e nós nos despedimos. Entrei no meu uber e ele entrou no dele.

Quando cheguei em casa, vi que estava online, te contei do date, você parecia genuinamente interessado. Ainda me sentia leve e estimulada pela festa. Estava excitada, mas achei melhor não te falar sobre isso.

Porém, naquela madrugada, enquanto falávamos sobre transas alheias e sexualidades, toquei-me pela primeira vez falando com você. Você nem sabia. Como podia imaginar que, enquanto você contava sobre experiências passadas, eu estava tracejando meus dedos por minha úmida sexualidade? A transa não realizada da noite intensificou meu prazer, e gozei fantasiando sobre o boy em minha cama, com seu corpo me esmagando e me comendo intensamente.

Algumas semanas depois sentia que você se abria mais para mim. Contava histórias em detalhes, revelando a mim incríveis momentos de prazer que sua vida mais velha lhe proporcionavam. Ler sobre seus eventos me excitava, mas não me imaginava sendo parte deles.

Outro date marcado, com outro boy que eu já lhe mostrara. Eu já tinha até trocado nudes com ele. Te mostrei algumas fotos sensuais que ele me mandava e outras que ele postava, onde a silhueta de sua roupa estimulava a imaginação. E eu imaginava tudo do corpo daquele homem.

Nesse date, eu que sugeri que você escolhesse minha roupa. Um conjuntinho de blusa, parecida com aquele descrito, de amarrar na frente da barriga, acompanhada de um short. Ambas as peças, beges com detalhes em branco.

Brinquei que queria fuder com aquele homem, e você me encorajou: “E por que que não fode?” Pensei bem e vi que era possível. Minha casa estava vazia, não trabalharia no dia seguinte, e minha libido estava em dia. Ri e perguntei: “Alguma sugestão para a cama?”

Você demorou para responder, como se tivesse levado um choque, mas retornou em seguida: “Quero que você goze com o pau dele em sua boca”

Sua mensagem explícita, sem cerimônias, me tirou de minha compostura. Notei que me excitei com sua ideia, mas falei que não conseguia gozar só chupando alguém. Você se explicou, falando que eu deveria usar meus dedos para gozar enquanto eu o chupava.

Passei a língua pelos lábios inconscientemente, em antecipação: achei a ideia boa. Se tudo desse certo com o date, já tinha algo a fazer.

No dia seguinte, após ele sair de meu apartamento, sorri maliciosamente com meu segredo. Com minhas roupas espalhadas no chão do quarto e apenas minha calcinha no corpo, estirei-me na cama e me diverti pensando no jogo que adentrava.

Ao anoitecer do mesmo dia me encontrei ainda excitada com a transa da noite anterior. Conversamos rotineiramente e te contei da experiência vivida. Te contei como ele beijou meu corpo e como eu gemia sob seus beijos. Falei como ele estava tão excitado que nem tirou minha calcinha, apenas puxou-a ao lado antes de percorrer sua língua pela minha buceta.

E, finalmente, como eu retribuí o favor, depois de eu ter gozado em sua boca. Deitei-o na cama e chupei-o com calma. Descrevi para você como uma das minhas mãos acariciavam e apertavam seu pau, inacreditavelmente duro de tesão, enquanto minha outra mão percorria entre minhas coxas, espalhando meus lábios e masturbando meu clitóris.

Imaginei se você se tocava enquanto eu narrava como gozei junto com meu date. Ele esporrava na minha boca enquanto eu gemia, eu mesma gozando em dedos, tão habilidosos e experientes em me dar prazer.

Divertia-me pensar em excitar outra pessoa, especialmente nessa excitação fora do quarto, como uma força invisível que permeava lugares distantes e sagrados. Ao narrar minha transa, senti-me excitada novamente, e gozei com meu vibrador, umidecendo meus lençóis enquanto escrevia meu relato da noite passada.

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