Maio 14, 2025

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Janta

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Mas ele apareceu atrás dela com um sorriso preguiçoso e uma taça de vinho.

— Mudança de planos. O jantar foi cancelado — disse com aquela voz baixa e segura que ela conhecia bem.

Ela virou-se com a testa franzida.

— Cancelado? Como assim? Todos desistiram?

Mike deu de ombros e encostou a taça nos lábios. Estava de camisa aberta, calça de moletom, cabelo levemente bagunçado — o retrato do conforto.

— Coisas da vida. Tive uma ideia melhor.

Emilly hesitou, algo coçando dentro dela. Mas antes que pudesse pensar mais, ele a puxou pela cintura e a afundou no sofá. O vestido subiu até o quadril no movimento brusco, e os joelhos dela se dobraram contra o estofado. Mike subiu por cima, os olhos escuros em chamas.

— Está tão linda assim… só pra mim? — murmurou, puxando o tecido do vestido até o pescoço, deixando o corpo nu e vulnerável, exposto aos olhos famintos dele.

Ela arfou, o coração já acelerado, mesmo com a dúvida ainda em sua mente.

Mike não pediu permissão. Ele a devorou com a boca, com os dedos, com o peso. Começou pelos seios, chupando com vontade, depois desceu, sem pressa, como se cada centímetro dela fosse seu lugar preferido.

— Você sabe o quanto eu penso em você aqui… assim… — sussurrou entre lambidas, enquanto a língua se enterrava entre suas coxas com uma fome crua.

Ela gemeu alto, o corpo respondendo antes da razão. As pernas tremiam. A alma também.

Depois do terceiro orgasmo ali mesmo no sofá, ela tentou se recompor. Respirou fundo e perguntou, ainda ofegante:

— Mike… você mentiu pra mim, não foi?

Ele parou por um segundo, com aquele meio sorriso que sempre aparecia quando ele era pego.

— O jantar não foi cancelado, né?

Silêncio.

— Eu queria só ficar com você essa noite — ele disse por fim, levantando o olhar — trancado aqui. Só nós dois. Nada mais.

— E ontem? E anteontem? A gente já tá assim há dias! — ela levantou um pouco a voz, ajustando o vestido, ainda sentada — Você tá… trocando o mundo por isso aqui. Por nós. Por… sexo.

Mike se levantou devagar, os olhos acesos, um sorriso perigoso nos lábios.

— E você tá reclamando…?

— Não tô reclamando de sentir prazer com você. — Ela se levantou. — Mas existe um mundo lá fora, Mike. Pessoas. Conversas. Vida. Você não pode me prender aqui como se eu fosse uma boneca feita só pra você brincar.

Ele caminhou até ela com calma e passou os dedos no zíper do vestido.

— Mas e se brincar com você for melhor do que qualquer jantarzinho? — ele provocou, puxando o zíper lentamente, deixando o vestido cair pelos ombros.

Ela mordeu o lábio, raivosa. Lutava contra o calor entre as pernas.

— A gente pode fazer as duas coisas, Mike. Sair e transar. Não precisa escolher.

Mas ele já estava perto demais. A mão dele desceu para o cós da calça, e ele começou a se tocar, provocativo, os olhos nos dela.

— Você fala isso, mas seu corpo já me traiu. Tá molhada, Emilly. Quer sair pra jantar, ou quer que eu te foda até esquecer o próprio nome?

Ela engoliu seco. A raiva agora se misturava ao desejo. E ele sabia.

Mike pegou uma almofada do sofá e a jogou aos pés dela. Olhou fixo em seus olhos, firme, possessivo.

— Me diz, Emilly… você consegue sair desse loop? Ou quer viver aqui dentro… comigo?

O coração dela martelava. As coxas tremiam. O líquido quente escorria lentamente por entre as pernas. Ela tentou resistir. Tentou manter a dignidade. Mas caiu de joelhos na frente dele como se não tivesse escolha.

Sem palavras, pegou o membro dele com as duas mãos e o engoliu com fome. Mike gemeu, os dedos se enroscando no cabelo dela.

— Isso… isso, porra… — ele sussurrava, o quadril avançando devagar, depois com mais força.

Ela o chupava como se fosse a última chance, a última refeição. A língua envolvia, sugava, apertava. O gosto dele, o cheiro dele, o poder que sentia ao vê-lo perder o controle.

Ele não resistiu por muito tempo. Com um rosnado rouco, go…

Trecho do livro : Emilly de Marge Harlow

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