Maio 28, 2025

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Só nós, de novo

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O sábado seguinte chegou como uma tempestade. Clara me ligou já com a voz exausta, aquela entonação suave de quem tá precisando de abrigo. Disse que precisava da minha ajuda, e claro que eu não negaria.

Ela chegou de vestido soltinho, sandálias baixas e o cabelo preso num coque bagunçado. O sorriso fraco que me deu na porta escondeu mal o peso da semana.

— Foi tão ruim assim? — perguntei, enquanto fechava a porta.

— Pior — ela suspirou, jogando-se no sofá.

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— Minha cabeça tá explodindo e minhas costas parecem pedra.

Como médico, entendi o pedido nas entrelinhas.

— Quer que eu veja isso pra você?

— Quero você.

Corrigiu rápido, rindo do próprio deslize, mas não se desmentiu. Achei graça também, gostando da sinceridade que não nos permitíamos antes.

Fui buscar um óleo relaxante e voltei, me sentando atrás dela no sofá, começando a massagear seus ombros por cima do tecido leve. Clara suspirou fundo, relaxando sob minhas mãos experientes.

— Caralho, como eu precisava disso — murmurou ela, cabeça inclinada pra frente enquanto meus dedos trabalhavam seu pescoço e trapézios.

— Você tem talento pra isso também, doutor?

— Digamos que é uma especialidade extra. Depois de uns minutos, eu senti que precisava avançar. O clima estava pronto desde o instante em que ela entrou pela porta.

— Deita ali na cama, vai ser melhor — pedi num tom gentil, mas firme.

Ela não discutiu. Caminhou lentamente até o quarto, e eu pude perceber claramente a maneira provocativa com que o vestido contornava suas curvas perfeitas. Quando tirou a roupa, revelando apenas as peças íntimas de renda vermelha, percebi que ela já viera preparada para o que estava por vir.

Deitou-se sobre a barriga com um suspiro profundo. Eu continuei a massagem agora diretamente sobre sua pele quente, espalhando lentamente o óleo por suas costas, notando a beleza atlética daquele corpo esculpido pela academia. Os seios pequenos se projetavam delicadamente contra a cama, as costas definidas revelavam músculos suaves, a cintura fina ressaltava o quadril largo que culminava numa bunda generosa, firme, irresistível. As pernas grossas tremiam levemente sob meu toque.

Clara gemeu baixinho enquanto meus dedos apertavam suavemente a curva sensual de sua lombar.

— Isso tá bom demais…— Relaxa. Eu quero você bem solta. Depois de minutos longos e intensos, ela já estava completamente entregue. Desci as mãos lentamente até suas pernas, subindo de novo pelas coxas macias, provocando-a cada vez mais até sentir o calor pulsando entre elas.

— Tô quase desmaiando de tanto relaxamento… ou talvez outra coisa — brincou ela, rindo baixo.

— Fica de quatro — ordenei suavemente, percebendo a necessidade latente em sua voz.

Ela obedeceu imediatamente, posicionando-se diante de mim naquela postura que era pura entrega. A visão era perfeita: costas arqueadas, quadril elevado, a calcinha vermelha já molhada denunciando o quanto estava excitada. Peguei um cinto que estava ao lado da cama, puxei suas mãos delicadamente para trás e as amarrei, sabendo bem que essa submissão voluntária era exatamente o que ela desejava comigo.

Posicionei-me atrás dela, deslizando lentamente a calcinha para o lado. Clara soltou um suspiro profundo quando entrei nela lentamente, cada centímetro sendo recebido com gemidos roucos e quase desesperados. Aquilo não era só sexo, era um encontro intenso, carregado pela tensão reprimida por anos de uma amizade cheia de desejos nunca ditos.

Comecei a penetrá-la num ritmo firme e decidido, minhas mãos segurando com força sua cintura fina enquanto observava a maneira hipnotizante como seu quadril largo se movia para me encontrar. Os gemidos dela eram uma mistura perfeita de prazer e submissão, entregando-se a mim sem reservas.

— Mais forte… por favor — pediu ela, quase num sussurro, enquanto se deixava dominar completamente pelo desejo que guardara por tanto tempo.

Puxei o cabelo dela suavemente, mantendo-a firme enquanto intensificava os movimentos, entrando fundo com vontade, sentindo a umidade crescente escorrer por suas coxas. Cada gemido de Clara era uma confissão muda de que finalmente éramos aquilo que sempre quisemos ser—meu controle a excitava tanto quanto a mim.

— Você é perfeita — murmurei, minha voz rouca pelo esforço e pela excitação.

— Sua… sempre fui sua — gemeu ela em resposta, se entregando completamente ao prazer intenso que tomava conta do seu corpo.

Quando senti que estava próxima de gozar, apertei ainda mais forte suas mãos amarradas, fazendo-a arquear as costas num clímax intenso e arrebatador. Ela tremia sob mim, chamando meu nome, incapaz de controlar seu corpo enquanto gozava com uma intensidade que eu nunca havia visto antes nela.

Segui penetrando firme até também alcançar meu próprio ápice, despejando todo desejo acumulado dentro dela, sentindo o corpo de Clara relaxar completamente, entregue e satisfeita.

Desamarrei suas mãos suavemente, beijando delicadamente seus punhos marcados, um gesto carinhoso que arrancou dela um sorriso fraco e satisfeito. Pouco depois, já recuperados do primeiro momento, fomos juntos para o banho. Sob a água morna, deslizei as mãos e a boca por todo seu corpo, provocando cada parte sensível, fazendo-a gemer enquanto minha língua explorava mais uma vez entre suas pernas. Clara segurava minha cabeça contra ela, implorando baixo por mais, até gozar novamente com as pernas trêmulas, agarrada ao meu cabelo, completamente entregue.

Mais tarde, já exaustos, fomos para a cama. Ela se aninhou sobre meu peito, com um sorriso suave e os olhos semicerrados de sono.

— Você realmente sabe cuidar bem de mim.

— Sempre vou cuidar.

Clara sorriu, fechando os olhos, relaxada pela primeira vez em dias. Adormeceu nos meus braços, finalmente segura, sabendo que agora, entre nós, não havia mais volta.

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