Eu não deveria ter visto isso, agora eu preciso de mais!
“Oi Clarinha!”
“Tudo bom, Amadeu? Quanto entusiasmo haha”
“Não esperava encontrar voce por aqui, tanto tempo que não te vejo”
“Vim visitar meus pais de surpresa, acho que eles nao avisaram ninguem que estou aqui ainda”
“Certamente la em casa nao ficamos sabendo. E olha que somos vizinhos desde sempre”
Dei um sorriso para ele, enquanto terminava de pegar pacotes de queijo e presunto para o café da tarde.
“Vou ali pagar, te espero na porta, voltamos juntos para casa”
Ele acenou com a cabeça enquanto ia para a fila do pao.
“Como mudou a padaria do seu josé né amadeu, lembro quando a gente era criança, só um caixa, tudo no caderno, agora tudo moderno, com ar condicionado, porta automatica, toda decorada.”
“Voce acha que a tecnologia fica so na cidade grande Clarinha?” – Amadeu deu um sorrisinho sarcastico – “Acho que voce ficou mal-acostumada depois de sair daqui para trabalhar naquela multinacional. Qual o nome mesmo?”
“Ei eu nao podia jogar aquela oportunidade fora de jeito nenhum menino. Nao é toda hora que uma menina do interior consegue uma oportunidade de trabalhar como comunicadora na Macsor. Ainda mais uma que acabou de fazer 18 anos. E outra, eu só fiquei um dois anos fora, voce fala como se eu tivesse ficado uma vida longe daqui”
“Estava so brincando, haha”
Ficou um silêncio meio pesado depois disso, enquanto estamos voltando pra casa. Ainda faltam algumas quadras. Amadeu faz comentarios duros quando eu toco em assuntos de mudança aqui na regiao. Ele se apaixonou por mim na adolescencia e eu nao correspondi ele, mesmo ele sempre tendo esperança. Ele me odeia por ter saido daqui.
“Como estão seus pais?” – Tentei quebrar o gelo
“Tudo certo, mesma coisa de sempre”
“Que bom saber”
Ficou chateado coitado, agora so vai ficar quieto e responder dessa forma seca. Ele sempre foi assim, e acha surpreendente que eu não gostava dele como ele gostava de mim. Precisa aprender a lidar com a frustração.
E como sera que estao os pais dele? Não vi eles ontem mesmo. Mesmo com o quarto deles tendo vista pro meu, assim como o de Amadeu que fica do lado. Eles sempre deixam a cortina fechada. Dona Ana e Seu Marco. Sempre gostei muito deles, eles se dao muito bem com meus pais, e me trataram muito bem. Acho que eles sabiam do Amadeu e queriam dar uma força pra ele. Mas isso é passado.
“Tchau Amadeu, bom te ver. Quando seus pais chegarem manda um beijo”
“Tchau”
Detesto quando ele fica assim. Mas nao esperava nada diferente. Agora estou um pouquinho brava, eu queria convidar ele pra gente sair e fazer alguma coisa, eu ainda gosto bastante dele. Agora nos somos maiores de idade, poderiamos tomar uma cerveja pra lembrar de cada uma que nos aprontamos. Quem sabe amanha eu tento falar com ele.
“Oi filha, chegou em casa!”
“Trouxe pão, pra gente jantar, mãe”
“Obrigado por buscar. Que cara de brava é essa menina?”
“Encontrei com Amadeu na padaria, voltamos junto. Ele ficou daquele jeito que ele fica porque eu fui embora”
“Entendi filha, voce sair foi dificil pra ele”
“Não vou falar mais sobre isso, se nao só vou piorar o meu humor que ja ficou ruim”
“Tudo bem, quando seu pai chegar eu te chamo para a gente comer”
Eu nem deveria ficar brava assim, mas eu nao consigo parar de detestar isso que ele faz. Eu segui a minha vida, fui buscar uma carreira melhor, e eu nem queria nada alem de amizade com ele em primeiro lugar. Mas eu nao consigo parar de pensar nisso. Por que ele nao consegue so aceitar que para mim ele vai sempre ser somente o meu vizinho que cresceu comigo?
Acho que eu bati a porta um pouco forte demais – “Ta tudo bem mae, foi o vento” – Não foi, e ela sabe que não. Vou me sentar a janela um pouco, talvez eu leia uns emails para me distrair.
Que engraçado, depois de tanto tempo, uma mudança. O quarto do Amadeu com a cortina fechada e o quarto dos pais dele, esta com a cortina aberta. Acho que vi isso uma ou duas vezes na minha vida. De vez em quando o amadeu ficava ali em baixo esperando eu aparecer pra fazer uma careta e tirar uma risadinha. Hoje tenho certeza que nao vou ver isso. Acho um pouco injusto, a casa deles de um andar, e a nossa onde os quartos ficam no segundo. Consigo ver bem dentro dos quartos deles, mas eles nao tem como ver o meu.
Fiquei encarando a casa deles enquanto escurecia, perdida nos pensamentos. A chegada do carro de Dona Ana e Seu Marcos me tirou do transe. Não vou negar que senti um pouco de saudade deles. E como é bom ver eles denovo, cheios de saude. Embora eles ja estejam na faixa de 50 anos de idade, ainda cheios de força e energia, carregando compras, andando arrumados. Que alegria. Amanha vou passar la ver eles. Quem sabe tomamos um cafezinho.
Iria voltar para dentro dos meus pensamentos, mas vi algo completamente novo. Seu Marcos carregando Dona Ana para dentro do quarto. Parece que o amor deles não morreu. Gostaria de ser carregada assim de vez em quando. Acho que vou fechar a cortina, vou dar um pouco de privacidade para eles. Nossa. Ele deu um tapa na bunda dela. Que isso Seu Marcos. E agora Dona Ana deixou escorregar para baixo a saia dela. Ela esta vestindo uma lingerie vermelha com elasticos segurando a meia calça dela. Nunca imaginei que ela usava esse tipo de coisa por baixo da roupa de escritorio. Uma camisa simples e saia.
Eu não deveria continuar olhando isso. É errado, mas eu não quero parar. Ela está de costas para Seu Marcos, e ele lentamente esta deslizando a mão dele da cintura para cima, explorando cada curva dela e tirando a camisa dela ao mesmo tempo. Eu sinto alguns arrepios nas minhas costas pensando como é essa sensação.
Eu puxo a cortina, eu vou fechar a janela e deitar na cama. Eu nao quero continuar vendo isso. Enquanto eu levanto e vou puxando a cortina, ela sentou na cama, um de frente para o outro com ele em pé. Estou quase acabando de fechar e ela puxou o pinto dele para fora. Eu me abaixei rapidamente. Não deveria ter visto isso nunca.
Eu me deito na cama e nao consigo parar de pensar no que eu acabei de ver. Os meus vizinhos, pais do meu amigo de infancia fazendo sexo. Eu sempre soube que isso deveria acontecer vez ou outra, afinal, o Amadeu saiu de algum lugar. Sera que é por isso que a cortina estava sempre fechada? Sera que eles deixaram aberta dessa vez por não saber que eu estou na cidade? Vou parar de pensar nisso. Eu não deveria ter visto.
Eu ja vi alguns videos pornôs, ja escutei algumas histórias de amigas e colegas do trabalho, mas eu nunca tinha realmente visto sexo ao vivo. Eu não imaginava que a primeira vez que ia ver seriam meus vizinhos. E eu estou sentindo meu corpo ferver de um jeito que eu ainda nao tinha sentido. Não consigo parar de pensar no pinto que eu acabei de ver. E me pego mordendo o labio com essa imagem na minha cabeça. Eu achava que essas pessoas mais velhas nao faziam mais sexo.
E se eu olhar mais uma vez? Eu não deveria.
Eu não vou conseguir ver isso novamente tão cedo. E se eles me verem? Bom, eles estão ocupados.
Não. Eu não vou fazer isso. Devo respeitar a privacidade deles. Eles são meus vizinhos. Como eu vou conseguir olhar na cara deles depois? Eu ja não sei como vou conseguir olhar para Seu Marcos, agora eu ja vi o pinto dele.
Vou virar pro canto da cama e esperar isso passar. Eu ja senti tesão antes, eu sei que se ficar quieta um tempo isso passa.
Enquanto eu me viro na cama, para deitar de lado, deixei minhas pernas juntas e com esse movimento minha calcinha roçou no meu corpo. Deixei escapar um gemido. Foi como um trovao passando pelo meu corpo. Coloquei a mão por dentro da calça para ajeitar e não tinha percebido, mas estava muito humida por dentro. Minha calcinha estava praticamente molhada. Nao consegui resistir meu impulso e comecei a me tocar por cima da calcinha. Estou imaginando se fosse eu no lugar de Dona Ana, com um pinto na frente do meu rosto para fazer o que eu bem entendo.
Eu desisto de resistir, eu preciso ver mais. O que eles estão fazendo?
Vou até a cortina e abro lentamente uma frestinha no canto. Só o suficiente para meus olhos. Me agacho e fico posicionada no canto. Eu quero assitir o show.
E la estavam eles, do mesmo jeito que estavam quando fechei a cortina uns minutos atras, mas agora com uma pequena diferença. Dona Ana esta com o pinto dentro da boca, indo pra frente e para tras. Eu consigo ver daqui que as bochechas dela estao pra dentro, como alguem que esta sugando algo. Eu coloco o meu polegar dentro da boca, e começo a chupar no mesmo ritimo que ela. Como eu queria tomar seu lugar.
Agora ela tirou da boca. E começou a despir Seu Marcos. Tirou sua camisa social, sua calça e seus sapatos. Ele é um homem comum, nada muito marcante, um pouco gordo da cerveja no fim de semana. Mas agora ele é tudo que eu desejo. O primeiro homem que eu vi nu na minha vida. Eu não tenho certeza, ja que esta meio longe e eu nao vi outros de qualquer jeito, mas eu tenho certeza que aquele pinto é grande. Ele nao cabia inteiro dentro da boca de Dona Ana, que nao tem nada de memoravel, mas não é uma mulher pequena. Mais alta que eu, tem um tipo fisico diferente. Ela é cheia de curvas largas e fartas, tem seios volumosos, e uma bunda maior.
Seu Marcos ergueu ela pelas pernas e colocou deitada na cama de pernas pra cima. Eles dão uma risada um para o outro, enquanto ele tira seu sutia. Ele passa a mao nos seus seios, que caem para os lados do seu corpo, e os aperta. Com a minha mão eu faço o mesmo movimento no meu corpo, massageando e apertando os meus pequenos peitos. A cada apertada que ele da nos mamilos dela eu replico. Quase nao consigo deixar meus olhos abertos, eu nao consigo segurar eles quando eles olham para cima.
Ele passou a mão entre as pernas dela. Eu mordi meus labios. Parei de respirar. Ele vai colocar o pinto dentro dela. Eu preparei a minha mão para acompanhar. Ele deslizou lentamente para dentro de Dona Ana. A minha mão entrou na minha calcinha, comigo me esforçando ao maximo para acompanhar o ritimo exatamente.
A cada estocada que ele dá em Dona Ana o corpo dela balança para cima e para baixo. Seus seios sobem e descem com o ritimo e minha mão acompanha. Para cima e para baixo. Ele aumenta o ritimo, e ela, enrola suas pernas no quadril dele, como quem não quer deixar que ele saia dali por nada. Meus joelhos estão doendo, mas eu nao vou parar por nada.
Seu Marcos parou subitamente, olhou pra cima com os olhos fechados, e empurrou mais duas vezes com a maior força que eu vi nessa cena ate agora. Dona Ana que apalpava os seios abriu os braços na cama e suas pernas começaram a tremer com espasmos. Eles estavam gozando. E quando eu percebi isso, eu acelerei o meu toque e no mesmo segundo gozei tambem. Por alguns segundos senti o meu corpo todo formigando, muitos choques saindo do meio das minhas pernas. Fiquei tremula e tive que sair da janela para me apoiar na mesa ao lado. Nao conseguia sustentar meu corpo mesmo ajoelhada.
Me joguei no chao de costas. Minha mão encharcada. Sem Pensar muito levei ela a minha boca e começei a chupar meus dedos. Nos 3 acabamos de gozar juntos. E eles não fazem ideia. E eu quero mais.
“Filha vem jantar” – Minha mae gritou la de baixo
Me recompus, sequei minha mão e desci
“Nossa filha, suas bochechas estão coradas”
“Estava sonhando mãe”
Me sentei a mesa, e comecei a comer, completamente perdida pensando no que acabou de acontecer. Ainda consigo sentir minha calcinha grudada em mim, completamente encharcada. Uma pequena lembrança do que eu acabei de compartilhar com Dona Ana e Seu Marcos. Eu não consigo parar de pensar agora como eu quero ter esse sabor de verdade. Eu quero conhecer essa sensaçao no meu corpo com uma mão que não é minha.
Sera que o Amadeu é como o pai dele? Sera que nos conseguimos reviver isso que eu acabei de presenciar?
Será que ele me aceitaria depois de tudo que eu fiz ele passar?
Fim.
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