Descobrindo o sexo com melhor amiga
Quando terminamos o colégio, fomos para uma faculdade voltada também ao público evangélico. Mas, mesmo com esse perfil, ela nos dava muito mais liberdade do que nossas casas. Nossa cabeça começou a mudar. Começamos a sentir o gostinho da liberdade que sempre nos foi negado. Até então, nenhum de nós havia sequer beijado alguém. Até que um dia, na sala de estudos, tudo mudou.
Estávamos estudando quando Aline me cutucou com o braço. Olhei para ela e vi que apontava para dois casais se agarrando em um canto da sala.
— Se fosse na escola, já estariam expulsos — comentou, soltando uma risadinha.
— Ainda bem que não é mais a escola, né? — retruquei, aliviado.
Ela me olhou de lado, com um sorrisinho provocador.
— Ui, alguém tá querendo beijar escondido aqui, então?
Fiquei um pouco sem graça, mas algo dentro de mim se acendeu.
— Talvez, ué. Faculdade não dizem que é tempo de aproveitar?
Ficamos um tempo em silêncio. Voltamos a estudar até dar o horário de irmos pro dormitório. Como crescemos juntos, nossos pais acharam natural nos colocarem no mesmo quarto — por mais estranho que pareça, nos tratavam como irmãos.
Chegando lá, preparamos o jantar e sentamos na sala. Tudo bem simples, coisa de universitário: um sofá velho e uma TV. Comecei a mexer nela — em casa, a TV era só pra programa religioso, novela bíblica… no máximo víamos uma série escondido. Agora, tínhamos liberdade total. Colocamos num reality show tipo De Férias com o Ex. Uma cena quente apareceu na tela.
Aline se virou pra mim e, rindo, perguntou:
— Então é isso que você quer fazer na faculdade?
— Vai dizer que você também não tem curiosidade? — retruquei.
— Ah, curiosidade eu tenho. Mas fico receosa de com quem ser… não quero ser como essas meninas que ficam com qualquer um — respondeu, com os olhos na TV.
— É… eu também. — Cocei a cabeça. — Nunca beijei ninguém. Provavelmente vai ser horrível.
— Estamos no mesmo barco. Vou ficar conhecida como a que beija mal — disse, me olhando de canto.
Virei surpreso para ela.
— Ah, então você também tá pensando em beijar por aí? — disse, rindo.
— Só você pode? — respondeu na hora.
— Não kkk. Vamos ser os dois que beijam mal, então. Ou… vamos ter que treinar com uma laranja.
— Se tivesse como treinar melhor…
Naquele momento, me veio um estalo. Sempre vi a Aline como irmã, mas agora, morando juntos e começando a faculdade, estava vendo ela com outros olhos. Os shorts curtos que usava, o perfume pela casa… às vezes até as calcinhas penduradas no varal.
— A gente podia treinar entre a gente… o que acha? — soltei, com o coração acelerando.
Nem consegui olhar para ela. O tempo parecia ter parado. Boca seca, coração a mil… até que ouvi:
— Verdade, né? A gente é amigo, ninguém ia se prejudicar.
Um turbilhão de emoções veio à tona. Virei pra ela e ela virou pra mim. Começamos a conversar sobre como isso poderia ser bom para nós dois.
Fui me aproximando no sofá, ela começou a rir e entramos num clima de zoeira.
— Parece cena de comédia romântica, kkk.
— Realmente — disse, rindo também.
Chegamos mais perto e, do nada, o clima mudou. Encostei os lábios nos dela e enfim nos beijamos. Meu coração quase pulava do peito. Não sabia se era bom ou ruim o beijo, só sabia que pra mim, estava perfeito. Continuamos nos beijando, e tomei a iniciativa de tocar no braço dela e ir descendo. Sua pele arrepiava ao toque das minhas mãos.
Desci até sua coxa. Ela parou por um instante, mas logo retomou o beijo. Fiquei de pau duro na hora. Era a primeira vez que tinha contato tão íntimo com uma mulher.
Nos beijamos por mais um tempo, até que os maxilares cansaram. Respirávamos ofegantes. Nossos olhares se cruzaram, e quebramos o gelo com uma risada — mas agora o clima era outro. Um calor no ar. Ela olhou pro meu shorts, onde meu pau estava bem marcado.
— Nossa… fui eu que fiz isso?
Nem tentei me desculpar.
— Acho que somos bons então, né? — disse, olhando para as pernas dela.
— O que foi? — murmurou.
— Vai dizer que aí também não tá diferente?
Então, num ato inesperado, ela colocou a mão por dentro do shorts e esfregou a buceta. Depois tirou a mão e me mostrou. Estava molhada. Seus dedos pingavam um mel, com um cheiro que me deixou alucinado.
— Nossa, nunca imaginei que teria um cheiro tão bom — falei, espontaneamente.
— Sério? Sempre achei normal — respondeu, um pouco surpresa.
— É muito bom!
Ela então estendeu a mão em direção ao meu rosto.
— Toma… pode cheirar se quiser.
Tomei um susto com a atitude, mas aquilo me excitou ainda mais. Me aproximei e senti o aroma doce da buceta da minha melhor amiga. Era viciante. Cheguei a ficar tonto de tanto aspirar.
Perguntei:
— Quer sentir o cheiro do meu?
Ela assentiu com a cabeça. Coloquei a mão dentro do shorts, me masturbei um pouco, senti até sair um pouco de pré-sêmen. Retirei a mão e levei até o rosto dela, como ela havia feito.
Ela cheirou.
— Nossa… que cheiro diferente.
— Tá ruim? — perguntei, um pouco inseguro.
— Não, não. Só é… forte. Eu ia dizer “masculino”, mas né… kkkk.
Rimos, mas ela continuou sentindo o aroma. Sentia sua respiração contra minha mão, parecia hipnotizada. Até que senti algo inesperado: sua língua tocou meus dedos, num breve provar. Ela mesma se assustou.
— Foi mal… não sei o que deu em mim.
Tentei tranquilizá-la.
— Tá tudo bem…
Para aliviar o clima, peguei a mão dela e levei os dedos à minha boca. O gosto adocicado explodiu na minha língua. Um néctar maravilhoso.
— Nossa, que gosto bom… pronto, estamos quites.
O cheiro no apartamento já havia mudado. Rimos de novo, mas dessa vez não havia mais dúvida: nenhum de nós queria parar o que estávamos começando…
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