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Agosto 4, 2025

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Primeira vez que beijei um cara

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A curiosidade é um demônio silencioso que habita os corações mais reservados. Eu, aos vinte e dois anos, jurava-me devoto apenas ao sexo oposto — até que o tédio e a solidão me arrastaram para as sombras de um aplicativo onde homens buscavam outros homens. Seu perfil surgiu como um vulto na escuridão: moreno, tatuagens que contavam histórias não reveladas, corpo esculpido não pela vaidade, mas pela vida dura. Seus olhos, mesmo através da tela, carregavam um desafio que minha carne não soube ignorar.

Marcamos o encontro no centro da cidade, num lugar que parecia saído de um conto de mistério — um portão escondido entre lojas movimentadas, escadas estreitas que levavam a um apartamento suspenso no tempo. O tio dele dormia, alheio ao que estava prestes a acontecer na cozinha mal iluminada. Quando ele apareceu no primeiro lance de escadas, seu cheiro misturava suor barato e algo mais primitivo, como metal enferrujado e desejo contido.

O primeiro toque foi no pescoço — seus lábios quentes contra minha pele, enquanto eu resistia, ainda preso às amarras do que julgava ser minha natureza. Mas então veio o pensamento proibido: “Por que não experimentar? Ninguém saberá.” E assim, entreguei-me.

Seu beijo era voraz, como se houvesse fome acumulada em cada movimento da língua. Eu, acostumado à delicadeza feminina, senti-me invadido, dominado — e, para meu terror e êxtase, amei cada segundo. Meu coração batia como um tambor funesto, meu pau latejava contra a calça, e então… cedi.

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Ajoelhei-me, desabotoei seus jeans e libertei seu membro — não era um monstro, mas tinha o peso e a temperatura de algo verdadeiro. Envolvi-o com os lábios, saboreando o salgado de sua pele, enquanto suas mãos se perdiam em meus cabelos, puxando com possessividade. Ele retribuiu, e pela primeira vez, senti a ardência de uma boca masculina ao redor do meu próprio sexo. Era diferente. Era proibido. Era delicioso.

Vinte minutos se passaram como segundos. Gozei em sua boca com um gemido abafado, enquanto ele, ainda tenso, resistiu ao orgasmo — talvez por prazer, talvez por crueldade. Vestimo-nos em silêncio, e ao me acompanhar até o corredor escuro, seu último olhar foi um adesivo de cumplicidade perversa.

Na rua, meu corpo ainda tremia — metade êxtase, metade culpa. Nunca mais o revi, mas nas noites mais solitárias, quando o vinho escorre rubro como sangue no copo, ainda sussurro para as sombras: “E se…?”

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