Voyeur no Estacionamento
Cara, vou contar uma coisa que eu nunca contei pra ninguém, nem pro meu psicólogo que eu pago pra ouvir minhas merdas. Isso já faz uns dois anos, mas até hoje quando lembro me dá um negócio, fico com o pau latejando na hora. Na época, meu casamento com a Carol já estava mais morto que camisa de sargento, a gente praticamente não se falava, muito menos se tocava. Eu tava naquele modo automático, trabalhando, cuidando dos meus filhos, mas por dentro era um vulcão prestes a explodir. A necessidade de um homem, de sentir uma força por cima de mim, de cheirar musk masculino, tava me consumindo por dentro. Mas eu me segurava, tentava não pensar, até que numa sexta-feira a noite, a Carol foi pra casa da mãe dela com as crianças e eu fiquei sozinho em casa, com aquela solidão que pesa no peito.
Decidi que ia sair, nem que fosse pra tomar uma cerveja sozinho num boteco qualquer. Peguei o carro e fui dirigindo sem rumo, até que acabei num lugar que eu conhecia de nome, um barzinho mais alternativo que ficava na zona leste, que diziam ser frequentado por um pessoal mais liberal, um mix de tudo. Eu já sabia que era um point também de travestis e transexuais, e aquilo me dava um frio na barriga, uma atração e um medo ao mesmo tempo. Entrei, sentei no balcão e pedi uma cerveja. Fiquei ali observando. Tinha de tudo, uns caras mais afeminados, uns mais brutos, umas minas, e umas meninas… bom, que não eram exatamente meninas, mas que eram gostosas pra caralho. Umas bundas enormes, pernas longas, seios siliconados, mas com aquele queixo mais quadrado, aquela mão mais larga, aquela presença… era uma mistura doida que me deixou com o pau duro na hora, tive que ajustar ele dentro da calça jeans.
Fiquei lá, na minha, tomando minha cerveja e roubando olhares. Até que eu vi elas. Duas. Uma morena, com um vestido preto justo que marcava cada curva, um decote profundo e um salto altíssimo. A outra era loira, mais alta, com uma saia de couro preta e uma top que mal segurava os peitos. Elas estavam num canto mais escuro, perto do fundo do bar, sentadas num banco, conversando e bebendo. Eu não conseguia tirar os olhos. A morena de vez em quando passava a mão na perna da loira, e a loira dava uma risadinha e se aproximava mais. A tensão sexual entre elas era palpável, dava pra sentir de longe. Meu coração começou a bater mais forte. Eu queria ser aquela mão, queria ser aquele olhar.
Elas se levantaram e foram na direção do corredor que levava aos banheiros. Sumiram. Uma ansiedade do caralho tomou conta de mim. Eu precisava saber. Levantei, paguei a conta e fui atrás, tentando disfarçar. O corredor era escuro e tinha uma porta de saída de emergência no final, que estava entreaberta. Eu me aproximei silenciosamente, com o coração na boca, sentindo-me um completo pervertido, mas incapaz de parar. Por uma fresta, eu vi. Elas estavam no estacionamentozinho dos fundos, escondidas atrás de um carvao velho, iluminadas só por uma luz fraca e amarelada.
A morena já tinha a loira pressionada contra a porta do carro, se beijando com uma fúria, uma língua pra dentro da outra, a mão da morena apertando o seio siliconado da loira por cima do top. A loira gemia baixinho, uma voz mais grossa, mas cheia de desejo. “Me mama, puta”, a morena ordenou, saindo do beijo e puxando o cabelo loiro dela. A loira sorriu, maliciosa, e se ajoelhou ali mesmo no asfalto sujo. Ela abriu o zíper da calça da morena e puxou pra baixo. E aí eu vi. A morena tinha um pau. E não era pequeno, não. Era um pau grande, grosso, já totalmente ereto, pulsando. Meu próprio pau deu um pulo dentro da minha calça, latejando de vontade. A loira, sem hesitar, abriu a boca e engoliu aquele pau com uma fome animal. Ela chupava com uma expertise absurda, as mãos nas nádegas da morena, puxando ela pra dentro da sua boca, engasgando, babando. Os olhos da morena estavam fechados, a cabeça reclinada para trás, ela segurava o cabelo da loira e fodia a boca dela com um ritmo lento e profundo. “Isso, sua vadia, engole tudo”, ela rosnava.
Eu estava transpirando, com a mão dentro da minha própria calça, apertando meu pau através do tecido, totalmente hipnotizado pela cena. A morena puxou a loira de volta para cima, virou ela de costas e a inclinou sobre o capô do carro. A loira apoiou as mãos no metal, arreganhando ainda mais a sua saia de couro. Ela não usava calcinha. A bunda dela era redonda, grande, empinada, e no meio, um cuzinho rosado e um par de bolas… e um pau. Um pau menor que o da morena, mas também duro, preso entre as suas coxas. A visão daqueles dois corpos, aquela mistura, aquela feminilidade com aquela raw masculinidade ali, naquele lugar, me deixou completamente louco. A morena cuspiu na própria mão e lubrificou o seu pau enorme, já babado pela boqueta da loira. Ela posicionou a cabeca do pau no cuzinho da loira, que já estava se contorcendo de anticipation. “Me fode, amor, por favor, me fode”, a loira suplicava, com uma voz rouca e cheia de desejo.
A morena deu uma empurrada forte e entrou. A loira gritou, um grito abafado que se transformou num gemido profundo, gutural. Ela deve ter doído pra caralho, entrar daquele jeito, sem muito lubrificante, mas ela parecia amar aquilo. A morena segurava a cintura dela com força e começou a meter, um vai e vem lento no começo, mas cada vez mais rápido, mais violento. O barulho da carne batendo contra carne, os gemidos abafados, a respiração ofegante, o capô do carro rangendo com o impacto… era a coisa mais erótica e vulgar que eu já tinha visto na minha vida. Eu não aguentei, abri meu zíper e puxei meu pau pra fora, começando a me masturbar ali mesmo, escondido atrás da porta, olhando aquela cena proibida.
A morena fodia a loira com uma intensidade brutal, cada bombada parecia querer alcançar a alma dela. A loira gemia, “me arromba, me arromba seu macho”, e eu sentia cada palavra como se fosse pra mim. Eu queria ser aquela morena, possuindo alguém daquela forma. E ao mesmo tempo, uma parte de mim queria ser a loira, ser possuído assim, com tanto poder. A morena inclinou-se sobre as costas da loira, mordendo seu ombro, enquanto continuava a bombar forte. A mão dela alcançou o pau da loira e começou a punhetar ele rápido. “Vamos gozar juntos, sua puta”, ela sussurrou no ouvido da loira. E foi o que aconteceu. A loira gemeu mais alto, seu corpo todo se contraiu e eu vi o jato de porra saindo do pau dela, jorrando no capô do carro. Ao mesmo tempo, a morena enterrou o pau até o fundo e ficou imóvel, um gemido longo e rouco saindo da sua garganta enquanto gozava dentro do cu da loira.
Eu não aguentei. Na mesma hora, gozei também, violentamente, a porra saindo em jatos na minha mão, sujando a parede na minha frente. Fiquei ofegante, me apoiando na parede, me sentindo um lixo, um pervertido, mas ao mesmo tempo incrivelmente vivo. Elas ficaram paradas por um tempo, a morena ainda por cima da loira, até que se separaram, se arrumando rapidamente, rindo baixo, se beijando de novo, dessa vez de forma mais doce. Elas saíram do estacionamento por outro lado e sumiram. Eu fiquei ali, ainda tremendo, me limpando com um lenço, me sentindo o maior voyeur do mundo. Voltei para o carro e fiquei sentado por uns dez minutos, tentando processar o que eu tinha visto e feito. Fui para casa, tomei um banho demorado, mas o cheiro do sexo, a imagem daquela cena, não saía da minha mente. Deitei na cama vazia e me masturbei de novo, gozando igual um adolescente, lembrando de cada detalhe. Foi errado? Foi. Foi nojento? Talvez. Mas caralho, que tesão doentio e inesquecível. Nunca mais as vi, mas até hoje, quando preciso me masturbar e gozar forte, é naquela cena que eu penso.
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