Agosto 26, 2025

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Nanci e as noites regadas à vinho

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Melancólicas e solitárias. Assim poderiam ser descritas as noites de Nanci Pereira.

Jornalista há mais de 20 anos, Nanci acabou passando por um término duvidoso e interrumpto de seu casamento com Pedro, que, há um mês, lhe deu um ghosting após se mudar para a Suíça por “motivos de trabalho”. Um casamento de mais de 15 anos jogado ao vento, sem mais nem menos.

Seus rituais noturnos após chegar do trabalho eram simples, porém simbólicos: uma taça de vinho e uma vela aromática de canela. Ao som de Caetano Veloso, seus dedos traçavam novas direções por sua vagina. Noite passada, por exemplo, descobriu seu ponto G novamente.

“Não sentia essa sensação há muitos anos”, suspirava Nanci ao gozar sem ressentimentos.

Após adormecer em uma quinta-feira comum de maio, chuvosa e friorenta, uma figura conhecida apareceu em seu sonho: Rafael Ferreira. Ele era seu companheiro de trabalho e fotógrafo. Sempre usava roupas brancas e um boné para esconder a calvice que lhe foi presenteada devido ao seu quinquagésimo terceiro ano vivo.

Sob a luz de velas e do candelabro, nesse devaneio, sua buceta pós-moderna entrava no pau necrosado de R.F. Os toques naturalistas com camadas ideológicas intensificaram a troca de calores.

Depois do sexo, acenderam um charuto cubano e declararam, em sincronidade, que Che Guevara foi um ótimo presidente, por mais que morassem um pouco abaixo de Cuba, no Brasil, em Diadema, uma cidade localizada no Grande ABC.

“Rafael, não me sinto viva assim há muito tempo. Meus peitos já não sabiam o que era um estímulo. Meu hímen já tinha voltado ao lugar. Parece que foi a primeira vez”, declarava Nanci apaixonada.

R.F apenas riu, soltando jatos de ar pelo nariz. Ele não se importava, já estava acostumado ou tão envolvido quanto N?

Até às 5h da manhã, ainda no sonho, a conversa foi regada à vinho chileno, lembrando as memórias dolorosas da ditadura de Pinochet. Depois, à porta, deram um beijo molhado e se despediram.

Era o início de um romance intenso ou apenas um caso de uma noite? Muitas dúvidas pairavam sobre a cabeça de Nanci.

O devaneio noturno seguiu.

Às 13h, curiosamente quando os dois chegam ao ambiente de labor, N estava carregando as matérias e o estudo que está fazendo sobre a Coreia do Norte.

Ao trombar, no corredor longo e frio, com R.F, um rápido flashback atingiu sua mente, lembrando das vítimas da Revolução de 1932: M.M.D.C. Rapidamente, se recordou dos toques neoclássicos e do tesão sem controle que R.F. estava, ao penetrá-la e fazer, sem querer, um edging.

O papo foi rápido. “Olá, meu querido”, a voz de Nanci saía doce, como um café com leite .

Rafael apenas assentiu com a cabeça, comportamento esse que ela já estava acostumada.

Ao chegar em sua cadeira, N sentou, corada, ansiosa para os próximos capítulos.

As horas cortaram como uma faca: 17h, 18h e 19h. Nada de R.F. sequer aparecer em sua sala. Nanci, então, chegou a conclusão de que tudo o que havia acontecido não passava de uma… ilusão?

“É hora de ir embora”, pensou Nanci, ao se levantar da cadeira.

Em sua mente agoniada, apenas uma coisa poderia salvá-la: uma esfiha folhada do Habib ‘s. Uma iguaria inexplicável: tão gordurosa e tão gostosa. Cada mordida representava uma frustração.

Perto do estacionamento, uma sombra começa a aparecer. Blusa branca chamativa, estatura média e boné amarelo.

“R.F?”, sussurrou Nanci quase aos gemidos.

“Vamos continuar nossas aventuras afrodisíacas?” brincou Rafael, sem qualquer tipo de pudor.

“Por que? você sumiu. Nem me deu um oi”.

“Eu sou cafajeste, N. esse é meu charme” riu R.F.

Quando menos esperava, já estava jogada ao colo de Rafael.

“Eu conheço um lugar”, sugeriu Nanci. “Habib ‘s”.

Rafael apenas assentiu.

….

Ambos entraram naturalmente no restaurante árabe, com a intenção de comer uma esfiha e, quem sabe, uma ménage com a balconista ou com o cozinheiro, cujos testículos já estavam cheios de leite ao perceber a tensão sexual entre o pseudo casal de jornalistas da velha guarda.

Em um gesto singelo, Nanci, à mesa 3, arrancou seu sutiã pela gola V de seu tomara-que-caia, mostrando seus mamilos duros e, quem diria, molhados.

Sem ressentimentos, R.F, abocanhou, lambendo as tetas e estimulando sua buceta aguada. Não demorou muito para que os clientes começassem a correr de vergonha, deixando um prejuízo de R$5 mil para o dono da franquia mais rica do Brasil.

5, 4, 3, 2,

Nanci jorrou um jato de gozo tão potente que parou na esfiha de quatro queijos, na mesa 5. O casal gay, boquiaberto, decidiu se juntar à suruba. Quando o pênis de tamanho médio iria entrar em sua florzinha-de-sal, Nanci acordou com o despertador.

“Meu.Deus”, N chorou. “Eu preciso desse homem para mim”.

….

Saltos altos vermelhos, batom cor-de-café e cabelos ruivos presos por um lápis Bic. A loba estava pronta para colocar seus sonhos mais selvagens com R.F em prática. Ainda eram 12h50 e Nanci já olhava ansiosamente para o relógio do banheiro – às 13h em ponto, iria mostrar os poderes de suas mãos macias.

Um cheiro comum se aproxima de suas narinas: era o perfume Natura Homem, essência de Rafael. Nanci sai correndo pela porta e olha a majestade rafaelica: short pega rapaz e uma blusa branca que deixava os peitos de R.F em destaque.

Sem hesitar, o puxou para o sanitário masculino, entrou na primeira cabine e começou a massagear seu pênis por entre o zíper do shortinho colado à sua pele parda.

“É isso que você quer, seu safado?”, exclamava Nanci, com muito tesão, quase rosnando.

“Sua puta, vagabunda. Me solta, sua cachorra desgraçada”, dizia Rafael enquanto estapeava o rosto de N, deixando uma marca roxa em suas bochechas tão gélidas e pálidas.

“Isso não me para, seu gostoso”, compartilhou Nanci ao tirar sua saia curta e seus salto e começar a rebolar no pênis uncut dele.

“Se você continuar, eu vou gozar”, chorava R.F. “Não sinto isso há anos, virei virgem praticamente”, finalizou ele.

“Eu não vou deixar você gozar tão cedo”, prometeu N.

Em um ímpeto animalesco, Nanci chutou a porta com seu pézinho 33. O formato lembrou o Abaporu, remetendo as suas condições sexuais apropriadas do pós-modernismo e algumas idolatrias do período parnasiano, como transar com um manuscrito da Idade Média, com couro entrelaçado entre os testículos.

O resto ficou marcado para sempre nas córneas de ambos. Um romance de inverno rápido, esquentado pelo vinho e pelo gozo armazenado a sete chaves.

Antes de iniciar o abate, Rafael alerta uma condição que deixou Nanci boquiaberta, enquanto salivava pelo micro pênis dele.

“Não acho sua buceta o suficiente. Preciso de um pau no meu cú para me satisfazer”.

Nanci grita de desespero, veste as roupas e sai correndo.

“Não se fazem mais homens héteros como antes!”.

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