Setembro 11, 2025

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Fim de tarde numa cidade pequena

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Era o tipo de domingo em que as ruas ficam vazias, como se o tempo tivesse parado. Ninguém andando pelas calçadas, nem carros. Eu poderia jurar que só havia dois vivos naquele lugar: eu e ela

Eu vestia um short de moletom preto e uma camisa desbotada da minha banda preferida.

Ela, um vestido branco de alças finas, flores vermelhas como manchas, sandália simples e unhas pintadas, um detalhe pequeno, mas que denunciava a sua vaidade

– A gente não vai mais se falar pelo Facebook, né?

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– Não, muito arriscado. Se descobrirem… você já sabe. – disse ela, meio apreensiva e com dúvidas se deveria estar ali

Eu não segurei o riso

– Engraçado… você morre de medo de me mandar uma mensagem no Facebook, mas não acha problema nenhum estar comigo agora, no meio da praça

Ela arqueou a sobrancelha, se defendendo:

– E daí? Você é meu amigo, esqueceu? Não tem nada de mais…

– Nada de mais, né? – repeti, com a ironia escorrendo da voz, enquanto os nossos olhares diziam exatamente o contrário

Ela sorriu. E quando a vi sorrir, o resto do mundo deixou de existir, junto com meu julgamento moral, ética e raciocínio lógico. Que filha da puta! Como conseguia me abrir com apenas um sorriso…

– Você não tá afim de ir pra cachoeira não? O sol não tá muito forte, mas ainda dá tempo de ir pra lá… A água deve estar boa

– Cachoeira? Agora?

– É… Dar uma relaxada, sabe?

– Estou bem relaxada aqui, você não está?

Cheque-mate. O que eu poderia fazer para que tivéssemos mais privacidade? Nada me surgiu na cabeça e então meus pensamentos foram interrompidos ao avistar um conhecido em comum.

– Tá vendo? Olha lá, se vir a gente aqui já vai sair fofocando pra cidade toda…

– Verdade… – disse ela ainda mais apreensiva – Qual cachoeira quer ir?

– Pode ser o poço que tem na entrada do parque, lá não deve ter ninguém agora.

– Ok. Pega seu carro e me encontra na rua atrás da igreja

Assim eu o fiz, subi os vidros do carro, declinei o banco do passageiro e ela entrou.

– Ninguém consegue ver a gente aqui, relaxa.

– Não vou arriscar, vou ir deitada daqui até lá – disse ela sorrindo

Assim fomos, e durante o trajeto parecia que meu carro estava envolvido em um manto de invisibilidade, ninguém nos olhava, e parecíamos estar tudo em ordem. Ela estava deitada e o seu vestido insistia em ajudar o seu comportamento exibicionista, pelas estradas de pedra seu corpo se balançava e tirava o pouco de atenção que eu tinha na estrada

Assim que entramos no parque, ela abaixou os vidros, e o vento insistia em brincar com o vestido, e ela tentava segurar com a mão, colocando pressão no meio das coxas, mas pouco parecia adiantar

— Você não vai conseguir relaxar se ficar tensa desse jeito, relaxa. — eu disse, provocando.

Ela sorriu de canto

— Eu já estou extremamente relaxada… só de saber que não tem ninguém aqui para nos ver..

Aquelas palavras ficaram ecoando na minha cabeça enquanto o carro parecia se dirigir sozinho. Quando estacionamos, era como se a própria ausência de testemunhas fosse parte do jogo. O silêncio do lugar pesava, cúmplice. Meu olhar desceu sem pedir licença, e ela percebeu. Não recuou. Pelo contrário…

Descemos do carro e eu já estava doido para senti-la em meus braços e me incendiar em seu calor. A abracei pelas costas, e a dei um beijo no pescoço

– Você não tem jeito né? Olha como já está..

– E que culpa eu tenho? Olha pra você – Disse eu, excitado. Provocando-a pressionando meu corpo contra o dela

– Se a gente ficar parado aqui, não vamos chegar lá na cachoeira, e o sol já está se pondo

Eu assenti com a cabeça e seguimos a trilha, ela seguia na minha frente e o contorno do seu corpo contra o sol era uma pintura divina. Seu balançar, suas pernas, seu cabelo… E claro, o seu perfume que se destacava em meio a natureza. Eu estava perdendo meu controle aos poucos…

– Chegamos! – disse ela em tom de animação

– É, tá bem vazio mesmo

Pra falar a verdade, não era bem uma cachoeira, mas sim um poço de água corrente, cristalina e fria, alimentado por um fio d’água que descia das pedras mais altas. O som era suave, quase hipnótico, como se o lugar tivesse guardado um segredo só nosso

Havia uma passagem estreita, um caminho de pedras rasas que cruzava de um lado ao outro. A água ali mal chegava nos tornozelos, apenas molhando os pés, refrescando sem impedir a travessia

Do outro lado, uma copa de árvore imensa se inclinava sobre a margem, formando uma espécie de abrigo natural. As folhas densas escondiam a claridade e, dali debaixo, quase não se via quem estivesse fora. Um lugar perfeito para se isolar do resto do mundo — e, ao mesmo tempo, perigoso, porque qualquer passo em falso poderia entregar nossa presença..

– Nossa, eu odeio essa parte. Não queria molhar meus pés…

– Então vem cá, eu vou te carregar e a gente atravessa e fica sentado ali olhando o por do sol, até bom que as árvores vão nos esconder da trilha principal

– Você não me aguenta – Disse ela me provocando

– Você quem não me aguentou das últimas vezes…

Ela deu uma gargalhada e voltou em minha direção, pulou em meus braços e o seu perfume foi a gota que faltava para eu não me importar com mais nada, senão com aquele momento.

Minhas mãos deslizaram pelas suas coxas grossas, firmes, apertando com força enquanto a ergui contra mim. O vestido, solto e leve, não ofereceu resistência: subiu sozinho, entregue ao vento e às minhas mãos

Finalmente, um momento a sós. A copa das árvores escondia nossos corpos, ninguém poderia nos rastrear, ou provar que aquilo existiu. Um momento único, sem registros, marcado apenas pela memória da pele, do calor e do proibido.

– Não vai se sentar? – Perguntei para quebrar o silêncio

– Estou esperando você se sentar primeiro – Disse ela de costas, de olhos fechados e sentindo o calor do sol

Eu me sentei escorado na parede rochosa que havia ali, e ao se virar, ela sentou no meu colo.

O lábio dela ainda tinha o roxo do açaí que ela havia tomado antes de sair de casa. Aproximei e limpei a boca. O gosto doce, frio, fazia contraste com o calor do sol e me viciou. O beijo foi lento, quase preguiçoso. A mão dela tocava a minha nuca, firme. Assim como suas coxas prendiam minhas pernas

— Que delicia… — ela cochichou, sentindo a protuberância na bermuda

— Eu estava com tanta saudade… — eu disse, encostando no ouvido dela

Se esfregava em mim devagar. O ar vinha fresco da serra, mas o clima entre nós queimava.

Toquei a alça manchada de açaí. Ela não protestou quando escorregou pelo ombro. Fingiu indiferença, mas o olhar entregava a provocação

— O que você está fazendo? — perguntou

— Limpando uma mancha.

— Sei.

Silêncio. Só o vento, só a respiração. Encostei os lábios no pescoço dela. Ela suspirou, mas conteve minha mão no joelho.

— Calma — disse. — Ainda não.

— Eu não estou aguentando mais… – Disse eu, explodindo de tesão.

— Não tem ninguém aqui, então, vamos aproveitar mais.

Segurei a mão dela e a guiei até meu pau, já duro contra o tecido. Ela explorou devagar, quase cruel, como se quisesse me enlouquecer

— Está gostando? — provocou

— Continua.

— Ainda não. Quero ver até onde você aguenta.

Com firmeza, guiei seu pulso até suas mãos me buscarem por dentro de minha bermuda

– Hmm… tá muito seco… deixa eu te ajudar…

As mãos delicadas seguraram minha cintura, firmes, antes de envolverem meu pau. O contraste foi brutal: a água fria batendo ao nosso redor e a boca quente engolindo cada centímetro. A língua dela girava lenta, me provocando, saboreando como se tivesse todo o tempo do mundo

Eu gemi baixo, mas o barulho da queda disfarçava o som. A sucção aumentava, alternando entre fundo e raso, deixando meu corpo todo arrepiado. A cada vez que tirava e lambia devagar pela extensão, os olhos dela brilhavam com o reflexo do sol, como se estivesse orgulhosa de me ver perder o controle

— Continua… vou gozar… — avisei, sem conseguir me segurar

E foi aí que ela parou

Com um último beijo lento na glande, afastou a boca e lambeu os lábios como se fosse vinho raro. Levantou-se com calma, deixando a barra molhada do vestido escorrer água pelas pernas, e se aproximou até encostar a boca no meu ouvido

— Ainda não… quero você dentro de mim

Me deixou duro, latejando, à beira da explosão, enquanto voltava a se apoiar na pedra atrás de mim, abrindo as pernas como quem dita as regras

E ela não hesitou… se encaixou no meu colo, cavalgando devagar, sentindo cada centímetro. As coxas grossas me apertavam, pesadas e quentes, e a bunda enorme descia até me engolir por inteiro. O contato era perfeito, cada movimento sincronizado, e a pressão do corpo dela contra o meu só aumentava meu descontrole

— Filha da puta gostosa do caralho! — escapou da minha boca.

— Cala a boca — respondeu ela, mordendo o lábio com malícia, o olhar fixo no meu

Enquanto subia e descia, apoiou as mãos nos meus ombros e inclinando-se para olhar nos meus olhos.

— Eu nunca vou me acostumar com o seu tamanho… que delícia… — murmurou a voz rouca e provocante

Sorri e perguntei, já esperando a resposta:

— Por que?

Ela me olhou de canto, com aquele brilho malicioso, e disse:

— Porque será?

O jeito que disse me deixou ainda mais enlouquecido. Cada movimento, cada descida, cada aperto das coxas e da bunda me fazia perder mais o controle, como se o mundo inteiro tivesse desaparecido, restando só aquele calor, aquele peso, aquele prazer compartilhado

O impacto da sua bunda batendo contra meu colo fazia ecoar ali um som obsceno, cada descida me afundava mais nela. O vestido subiu, revelando aquelas curvas redondas que pareciam feitas só pra me enlouquecer. O som da respiração dela misturado ao vento era quase profano

Segurei firme a cintura e inverti os movimentos, socando de baixo pra cima. As coxas dela tremiam, a carne batendo contra mim, e ela soltava gemidos sufocados perto do meu pescoço

— Mais devagar— pediu, me mordendo com delicadeza

— Eu não estou aguentando

— Mais devagar, se não você vai gozar…

Parei com os movimentos para desamarrar o decote e libertar seus seios, os mamilos duros na minha língua. Ela retomou o controle e rebolava sobre mim com prazer, como se quisesse me possuir por inteiro, a bunda grande subindo e descendo num ritmo hipnótico. O atrito escorria, molhando meu short, espalhando a nossa energia no ar

Voltou a cavalgar devagar mais rápido, e me disse:

— Agora você pode me comer do jeito que você quiser, seu filha da puta gostoso do caralho — As coxas grossas apertaram ainda mais minha cintura

O jeito que ela falou me desmontou. O vento batia, o corpo dela brilhava de suor e água, e eu já não sabia se queria resistir ou me entregar de vez

Voltei a socar de baixo para cima…

— Assim… assim mesmo — ela gemia, os cotovelos contra a parede, pedindo com o corpo.

Eu segurava firme sua cintura, batendo como um animal faminto, cada estocada ecoando na carne, no vento, na alma

— Vou gozar — avisei, já sem controle

— Eu também… não para! — ela ordenou, mordendo o lábio até quase sangrar

Nosso ritmo estava sincronizado. Cada subida e descida aumentava meu tesão, a sensação de controle dela sobre o próprio prazer e sobre mim me consumia, e eu não sabia se queria que aquilo acabasse ou durasse para sempre

E então, ao mesmo tempo, nós nos quebramos. Jorrei dentro dela, quente, pulsando, enquanto o corpo dela se contraiu em ondas violentas, sugando cada gota, cada pedaço de mim. Os gemidos se misturaram ao barulho do vento e da água, como se a cachoeira e o entardecer fossem testemunhas cúmplices daquele pecado

Ficamos colados, respirações desencontradas, os corpos grudados de suor e prazer. Cada espasmo era como fogo se apagando, mas ainda insistindo em brilhar. O peito dela contra o meu, o coração disparado, os olhos semicerrados… parecia que o tempo tinha parado só para nós

Quando deslizei para fora, ainda duro, ela desabou de joelhos, sem se importar com a dureza da pedra… Olhou pra mim com malícia e devoção, segurou meu pau latejante com firmeza e me prendeu com a boca quente

— Cuidado, tá super sensível! — pedi, já quase sem forças

Ela levantou o olhar, sem tirar a boca de mim, e murmurou com a língua me envolvendo:

— Cala a boca… deixa eu acabar com você

E naquele instante, a magia não estava só no orgasmo, mas no abismo entre dor e prazer, onde dois corpos se encontraram e se perderam ao mesmo tempo

Ela engolia cada tremor meu como se fosse o último, lenta e cruel, até me ver desabar por completo. Quando finalmente se afastou, os lábios brilhando, respirava fundo como quem tinha bebido da própria fonte do prazer

Me puxou pelo rosto, me deu um beijo molhado, com gosto de nós dois. Ficamos ali, grudados, com o vento frio da serra tentando apagar o calor que incendiava a pele. O sol já quase se escondia, e o laranja do fim de tarde tingia as pedras e a água da cachoeira de ouro líquido

— Eu só gozo assim com você, sabia? — ela disse, encostando a testa na minha

— Acho que é porque o tamanho do meu pau é proporcional a sua bunda — respondi, rindo fraco, ainda ofegante

— E eu nunca me acostumo…

Silêncio. Só o som da cachoeira e dos nossos corações batendo forte

Ela se ajeitou no meu colo, o vestido ainda colado ao corpo, e apoiou a cabeça no meu ombro. Passei a mão pelas coxas grossas, pela bunda imensa que ainda pulsava contra mim, e pensei que talvez aquilo fosse mais que putaria

— Sabe… — ela murmurou, como se confessasse um segredo — Eu realmente não me sinto assim com mais ninguém…

— Eu também não… — falei, sem pensar

Ela riu, um riso leve, mas cheio de malícia. Apertou minha mão e ficou em silêncio, olhando a última faixa de sol sumir atrás das montanhas

O mundo inteiro parecia ter desaparecido. A cidade, as ruas, qualquer risco de sermos flagrados… nada importava. Só havia nós dois, o vento, a água, e o pecado testemunhado pela natureza

E assim, entre o sagrado e o profano, terminamos aquele domingo: exaustos, marcados, enfeitiçados um pelo outro

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