Fim de semana fora de casa
Precisava fugir daquela casa de perversões. A cena da Viviane recebendo a porra do meu pai enquanto eu me escondia debaixo da cama ainda me assombrava como um fantasma sussurrando obscenidades no meu ouvido. Decidi que um fim de semana longe seria minha salvação — ou pelo menos uma trégua.
A oportunidade surgiu com um convite para uma reunião de antigos amigos do colégio. Aceitei na hora, meti algumas roupas numa mochila e escapei daquela prisão dourada sem dizer adeus a ninguém.
O bar era exactly como eu lembrava — cheiro de cerveja derramada e nostalgia barata. E foi lá que a vi: Vera, minha ex, sentada sozinha no canto, brincando com o rótulo de uma garrafa de Heineken. Quatro anos não haviam passado em vão — ela estava mais mulher, com aquele olhar de quem já viu coisas que não conta pra ninguém.
“Vera? Caralho, tá irreconhecível”, menti, porque ela estava exatamente como eu sonhava nas minhas punhetas mais solitárias.
Ela olhou pra mim com um sorriso torto. “Bruno. Ouvi dizer que você tá morando com a madrasta novinha do seu pai. Que fofo.”
A noite seguiu entre cervejas e histórias exaggeratedas. Quanto mais bebíamos, mais nossas pernas se tocavam debaixo da mesa. Ela contou sobre o noivo — um corno manso que trabalhava demais — e eu inventei uma vida que não era minha.
“Vamos pra outro lugar?”, ela sugeriu, passando a mão na minha coxa. “Lembro que você sempre foi bom em… conversar.”
Fomos para um hotel podre perto dali. Mal fechei a porta e ela já estava de joelhos, abrindo meu cinto com os dentes. “Sempre soube que você era puta”, eu disse, puxando seu cabelo.
“Puta é tua madrasta, amor. Dizem que ela dá pra todo o condomínio”, ela riu, engolindo meu pau até as bolas.
A noite foi um massacre de luxúria. Vera havia aprendido truques novos — amarrava, mordia, gritava obscenidades que fariam um marinheiro corar. Fodemos em todo canto do quarto, e cada vez que eu gozava, ela me fazia de novo com a boca ou com aquela buceta inchada de tanto uso.
“Gosta de saber que outro cara comeu essa buceta hoje?”, ela sussurrou, enquanto cavalgava meu rosto. “Meu noivo me deixou aqui antes de viajar. Gozou dentro e eu nem lavei.”
A perversão daquelas palavras me fez gozar como um adolescente.
De manhã, voltei para casa com o corpo cheio de marcas de unhas e a alma suja de novo. Mas a realidade me esperava com um espetáculo pior: a Viviane estava de quatro no sofá da sala, sendo comida pelo nosso vizinho — um idoso aposentado que mal conseguia andar direito.
“Bruninho! Já voltou?”, ela gritou, sem parar de rebolar. “O seu pai viajou de novo. Pensei em fazer uma surpresa pra você!”
O velho me olhou com pânico, mas a Viviane acelerou o ritmo, fazendo ele gemer e esquecer da minha presença. Senti uma raiva tão profunda que quase arranquei a porta da dobradiça.
Quando o coroa saiu — cambaleando e se ajustando — eu agarrei a Viviane pelo braço e joguei ela no meu quarto.
“Você acha que isso é um jogo, sua vadia?”, gritei, arrancando a calça dela.
Ela me deu um tapa na cara — forte, que deixou minha boca sangrando. “Dois podem jogar, seu filho da puta. Eu fodo quem eu quiser!”
Virei ela de bruços no chão e enfiei meu pau seco no cu dela. Ela gritou, mas não de dor — de vitória. Meti com ódio, batendo na sua bunda até deixar marcas vermelhas das minhas mãos.
“Vai contar pro meu pai? Vai filmar agora, seu merda?”, ela gozou, enquanto eu a arrombava.
Gozei dentro do seu cu com um rugido, depois caí ao lado dela no chão. Ela se virou, com lágrimas nos olhos mas um sorriso na boca.
“A partir de agora, é guerra. E eu jogo sujo.”
E assim entendi: não havia escape. Esta casa era meu inferno, minha prisão, meu prazer doente. E eu? Apenas outro pecador numa guerra sem limites.


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