Outubro 26, 2025

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O Encontro no Parque

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A luz da tarde entrava suave pelo meu estúdio, iluminando os meus últimos desenhos espalhados pela mesa. Tinha acabado de finalizar uma ilustração para um livro infantil, aquelas cores vibrantes e traços delicados que tanto amo. Precisava de ar, de sentir a vida lá fora. Fechando o caderno de esboços, decidi dar uma volta pelo parque perto de casa, um dos meus refúgios aqui em Lisboa.

O parque estava tranquilo, com aquele cheiro de terra molhada e flores que sempre me acalma. Encontrei um banco vazio sob uma árvore frondosa e sentei-me, fechando os olhos por um momento, deixando o sol aquecer o meu rosto. Foi então que o vi. Sentado no banco ao lado, lia um livro com uma capa gasta, os óculos na ponta do nariz. Devia ter uns 65 anos, cabelos grisalhos bem cortados, mãos fortes que seguravam o livro com uma ternura que me tocou. Havia uma serenidade nele, uma paz que raramente vejo nas pessoas.

Os nossos olhos encontraram-se por acaso quando ele virou uma página. Sorri, um gesto automático, e ele retribuiu com um sorriso caloroso que fez os cantos dos seus olhos criarem pequenas rugas. “Boa tarde”, disse ele, a voz era surpreendentemente firme, melodiosa.

“Boa tarde. Desculpe incomodar a sua leitura”, respondi, sentindo-me inexplicavelmente atraída por aquela presença tranquila.

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“Não incomoda nada. Às vezes, as melhores histórias estão nas pessoas, não nos livros”, disse ele, fechando suavemente o volume. “Chamo-me Eduardo.”

“Mariana”, disse eu, e o meu nome soou como uma confissão nos meus lábios.

Começámos a conversar. Falamos de tudo e de nada – do tempo, dos pássaros que cantavam nas árvores, da luz bonita da tarde. Ele era professor aposentado de literatura, viúvo há alguns anos, e tinha uma maneira de falar que era ao mesmo tempo sábia e brincalhona. Havia uma intensidade no seu olhar, uma curiosidade genuína sobre mim que me fez abrir-me de uma forma que não esperava. Contei-lhe sobre o meu trabalho como ilustradora, sobre a minha paixão por capturar emoções nos meus desenhos.

“O seu trabalho deve ser muito solitário”, observou ele, com uma perceção que me surpreendeu. “Criar beleza a sós com os seus pensamentos.”

“Às vezes é”, admiti, sentindo uma pontada de vulnerabilidade. “Mas também é libertador.”

Ele estudou o meu rosto por um momento, como se estivesse a ler as linhas mais profundas da minha alma. “A solidão e a liberdade são duas faces da mesma moeda, não acha?”

A conversa fluiu naturalmente, e sem que eu percebesse como, estava a convidá-lo para vir ao meu estúdio ver os meus trabalhos. Havia uma energia entre nós, uma tensão subtil que não era apenas intelectual. Era física, visceral. Ele aceitou com um aceno calmo, e a caminhada até ao meu prédio foi carregada de um silêncio elétrico, o ar entre nós denso de possibilidades não ditas.

Dentro do meu apartamento, o clima mudou. A luz suave do fim de tarde banhava o espaço, criando sombras longas e íntimas. Mostrei-lhe os meus desenhos, e ele observava cada um com uma atenção reverente, os seus dedos a pairar sobre o papel sem tocar, como se sentisse a energia que eu tinha depositado ali.

“É tão… vivo”, sussurrou ele, os seus olhos a encontrarem os meus. E nesse momento, não havia mais espaço para palavras.

Fechou a distância entre nós devagar, dando-me tempo para recuar. Mas eu não queria recuar. Quando os seus lábios tocaram os meus, foi uma revelação. Não era o beijo apressado de um homem mais novo. Era lento, profundo, experiente. A sua boca explorou a minha com uma paciência que me fez derreter, as suas mãos a subirem para o meu rosto, os polegares a acariciarem as minhas maçãs do rosto. Um gemido escapou-se-me, e eu agarrei-lhe os braços, sentindo os músculos firmes sob a camisa de linho.

“Mariana”, ele respirou contra os meus lábios, e o meu nome na sua boca soou a um pedido e uma bênção ao mesmo tempo.

Levei-o pela mão para o meu quarto, a luz do crepúsculo a pintar tudo de tons de laranja e púrpura. As nossas roupas desapareceram num murmúrio de tecidos, sem pressa, cada peça a cair sendo um verso num poema silencioso que estávamos a escrever juntos. Quando ele ficou nu, eu prendi a respiração. O seu corpo não era o de um jovem – a pele mais solta, algumas marcas do tempo – mas era lindo na sua autenticidade. E entre as suas pernas, ele estava erecto, firme e impressionante, uma afirmação poderosa de vida e desejo que me fez a boca encher de água.

Deitámo-nos na cama, e as suas mãos começaram uma peregrinação pelo meu corpo. Ele não tinha pressa. Conhecia cada curva, cada relevo, como se estivesse a ler um mapa da minha alma. A sua boca seguiu o caminho das suas mãos – nos meus seios, na curva da minha cintura, na suavidade da minha barriga. Beijou-me as coxas, e eu estremeci, as minhas pernas a abrirem-se por vontade própria. Quando a sua língua tocou no meu clítoris, foi com uma precisão que me fez gritar. Não era uma lambida apressada; era uma devoção. Ele chupou, lambeu, explorou cada centímetro da minha vulva com uma paciência infinita, os seus dedos a entrarem em mim em movimentos lentos e profundos. Eu estava a gemer, a arquear as costas, as minhas mãos enterradas nos seus cabelos grisalhos, puxando-o com mais força contra mim. Gozei na sua boca com um tremor violento, um orgasmo que pareceu extrair anos de solidão do meu corpo.

Ele subiu sobre mim, o seu rosto iluminado por um sorriso terno. “Agora é a minha vez de te mostrar algo”, disse, a voz rouca de desejo.

Posicionou-se entre as minhas pernas, e eu senti a ponta do seu pénis a pressionar a minha entrada, já tão molhada e aberta para ele. A penetração foi uma coisa lenta, deliberada, uma conquista gentil mas inexorável. Ele encheu-me completamente, uma sensação de preenchimento que foi além do físico. Começou a mover-se, e oh, meu Deus, o ritmo… era uma cadência ancestral, profunda, cada investida a atingir o meu colo do útero, a fazer ondas de prazer percorrerem todo o meu corpo. Ele sabia exactamente como mexer, que ângulos procurar. As suas mãos seguravam os meus quadris, não com força, mas com firmeza, guiando o nosso movimento conjunto.

Os nossos olhos estavam presos um no outro, e naquele olhar havia uma intimidade tão profunda que eu senti as lágrimas a queimarem nos meus olhos. Não eram lágrimas de tristeza, mas de reconhecimento. Ele inclinou-se e beijou-as salgadas dos meus cílios. “És tão linda”, sussurrou, e a emoção na sua voz quebrou-me por dentro.

Mudámos de posição, eu por cima, e cavalguei-o com uma fúria que me surpreendeu. De baixo, ele observava-me, os seus olhos a beberem cada movimento meu, as suas mãos a subirem para os meus seios, a apertá-los suavemente, os polegares a circularem os meus mamilos erectos. Ele sentou-se, abraçou-me com força e rolou, ficando novamente por cima, mas desta vez de lado, uma posição que permitia uma penetração ainda mais profunda, mais íntima. Ele entrava e saía de mim num ritmo hipnótico, e eu envolvia-o com as minhas pernas, puxando-o para mais perto, querendo fundir-me com ele.

“Estou perto, Mariana”, avisou ele, o seu ritmo a tornar-se mais irregular.

“Eu também”, gemi, e era a verdade. Um segundo orgasmo estava a construir-se dentro de mim, mais forte que o primeiro, uma pressão que ameaçava explodir. “Dentro, Eduardo. Quero sentir-te dentro de mim.”

Foi o que ele precisava ouvir. Com um gemido longo e profundo, ele enterrou-se até ao fundo e despejou-se. Senti os jorros quentes do seu esperma a inundarem-me, a preencherem-me, e foi o gatilho para o meu próprio clímax. Um tremor percorreu-me, um êxtase silencioso e poderoso que me fez contrair à volta dele em ondas intermináveis, o meu corpo a tremer no seu abraço.

Ficámos assim por um longo tempo, entrelaçados, ofegantes, o suor a secar nas nossas peles. O quarto estava agora quase às escuras, e a única luz era a da lua que começava a aparecer. Ele retirou-se suavemente e deitou-se ao meu lado, puxando-me para o seu peixo. Oiça o seu coração, ainda acelerado, mas a acalmar-se gradualmente.

“Não esperava por isto hoje”, admiti, a minha voz sussurrando contra o seu peito.

“Às vezes, as melhores coisas da vida são as que não planeamos”, respondeu ele, a sua mão a acariciar o meu cabelo.

Ficámos em silêncio, e naquela paz, percebi que a idade é apenas um número. O que Eduardo me tinha dado não foi apenas um orgasmo – ou dois. Foi uma lição de paciência, de profundidade, de como a verdadeira intimidade pode ser uma forma de arte. E naquele momento, deitada nos seus braços, senti-me mais viva, mais mulher, do que nunca. A ilustradora em mim já sabia: esta memória, este homem, seriam para sempre uma das minhas obras favoritas.

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