Na minha cadeira de diretora
Depois daquela primeira vez na sala de reuniões, alguma coisa mudou dentro de mim. O Diego, o segurança do prédio que me tinha comido como se não houvesse amanhã naquela mesa de reuniões, tornou-se uma obsessão. Eu, Cristina, uma venezuelana de 36 anos que já tinha visto de tudo, estava agora a ficar molhada só de pensar naquele homem.
A rotina no escritório tornou-se um jogo perigoso. Cada vez que eu passava pela receção, os nossos olhos cruzavam-se. Ele, sempre sério no seu uniforme impecável, mas os seus olhos diziam tudo. Percorriam o meu corpo como se já me conhecessem de dentro para fora, que, na verdade, já conheciam. Eu, por minha vez, começava a usar saias mais curtas, a inclinar-me mais do que o necessário sobre a sua mesa quando pedia alguma coisa, a deixar o cheiro do meu perfume pairar no ar entre nós.
A segunda vez aconteceu uma semana depois, num dia de chuva que deixou o escritório praticamente vazio às seis da tarde. A maioria dos colegas tinha ido embora mais cedo, e eu fingia estar a acabar um relatório urgente. Sabia que o turno do Diego acabava às sete. O meu coração batia como um tambor quando ouvi os seus passos no corredor silencioso. Ele apareceu na porta do meu gabinete, a chave do lado de fora já na mão.
“Ainda não foi embora, Dona Cristina?”, perguntou ele, a voz um pouco mais rouca do que o normal.
“Estou a acabar uma coisa aqui, Diego. Pode fechar à minha frente, eu deixo a chave com o zelador.”
Ele não se mexeu. Em vez disso, entrou e fechou a porta atrás de si. O clique da fechadura a engatar foi o som mais excitante que eu já ouvira.
“Desta vez”, ele disse, aproximando-se da minha mesa, “não vai ser na sala de reuniões.”
O ar no gabinete ficou pesado, carregado de desejo e da ousadia do que estávamos prestes a fazer. Eu levantei-me, apoiando as mãos na mesa, desafiando-o com o olhar. “E onde vai ser, então?”
Ele não respondeu com palavras. Em dois passos, estava atrás de mim. As suas mãos fortes agarram a minha cintura e puxaram-me para trás, contra o seu corpo duro. Eu senti o volume do seu pau, já impressionantemente duro, a pressionar-me através do tecido do meu vestido e das suas calças. Um gemido escapou-se-me. Ele baixou a cabeça e mordeu suavemente o meu pescoço, ao mesmo tempo que as suas mãos subiam e apertavam os meus seios por cima do vestido.
“Hoje vou-te foder aqui mesmo, na tua cadeira de diretora”, sussurrou ele no meu ouvido, o hálito quente a fazer-me estremecer.
Antes que eu pudesse responder, ele sentou-me na minha própria cadeira de escritório, giratória e de couro preto. Ajoelhou-se entre as minhas pernas, puxou a minha saia para cima até à cintura, expondo a minha lingerie preta. Os seus dedos percorreram a renda da minha calcinha, sentindo a humidade que já a impregnava.
“Já estava à minha espera, sua puta?”, ele perguntou, olhando para cima, para os meus olhos.
“Sempre”, respondi, ofegante, arqueando as costas quando ele puxou a minha calcinha para o lado e expôs completamente a minha boceta.
A sua língua atacou-me como um furacão. Não foi uma chupada delicada, foi uma devoração. Ele lambeu, chupou, introduziu a língua dentro de mim, focando-se no meu clitóris como se a sua vida dependesse disso. As minhas mãos agarravam os seus cabelos, puxando-o com mais força contra mim. Os meus gemos enchiam o gabinete, e eu não me importava se alguém ouvia. A sensação era demasiado intensa, demasiado boa. Ele parou subitamente, levantou-se e, sem perder o contacto visual, abriu o seu cinto e o zíper.
O seu pau saltou para fora, ainda mais imponente do que eu me lembrava, veiudo e com a cabeça vermelha e brilhante. Ele cuspiu na própria mão, lubrificou-se e posicionou-se à minha frente. “Abre essas pernas, sua diretora safada. Quero ver esta cadeira a abanar.”
Quando ele entrou em mim, foi com uma estocada única que me fez gritar. A cadeira giratória recuou com a força, e ele agarrou os braços dela para se impulsionar, começando um ritmo brutal e profundo. Cada investida era um soco no meu útero, e eu adorava cada segundo. O som dos nossos corpos a colidir, dos seus gemos roucos e dos meus gritos abafados contra o meu próprio braço, era a música da nossa perdição.
“É isso, fode a tua puta venezuelana!”, gritei, perdendo completamente o controlo. “Enche esta boceta de porra!”
Ele mudou de posição, puxando-me para a beira da cadeira e levantando as minhas pernas sobre os seus ombros. A penetração ficou ainda mais profunda, e eu via estrelas, os meus olhos reviravam de prazer. Ele inclinou-se para a frente, apoiando as mãos nas costas da cadeira, e começou a martelar-me com uma fúria ainda maior. O suor escorria do seu rosto e caía no meu peito.
“Vais gozar, sua cadela? Vais gozar para o segurança do teu prédio?”, ele rosnou, os dentes cerrados de esforço.
“Sim! Porra, Diego, vou gozar! Não para!”, supliquei, sentindo o orgasmo a aproximar-se como um tsunami.
Foi nesse momento que ouvimos vozes no corredor. Dois dos limpa-doras, a fazer a ronda noturna. Congelámos. Ele parou no meio de uma estocada, ainda dentro de mim. Os nossos corpos estavam tensos, os nossos corações a bater descontroladamente. As vozes aproximavam-se.
“Fecha os olhos e fica quieta”, ele sussurrou, quase inaudível.
Os passos pararam do lado de fora da minha porta. Ouviram-se uns risinhos e depois, felizmente, os passos afastaram-se. O perigo tinha passado por nós como um fantasma.
A adrenalina misturou-se com o tesão, criando um cocktail explosivo. Ele recomeçou a mover-se, agora com uma lentidão deliberada e torturante, cada movimento profundo e calculado para me levar ao limite.
“Quero ouvir-te gozar, Cristina”, ele ordenou, a voz um fio de seda e aço. “Mas baixinho.”
Não precisei de mais. Um, dois, três orgasmos sacudiram o meu corpo em ondas sucessivas, violentas e silenciosas. As minhas contrações à volta do seu pau devem tê-lo levado ao êxtase, porque ele enterrou-se fundo e gemeu, um som abafado contra o meu pescoço, enquanto jorrava dentro de mim, quente e abundante.
Ficámos assim por um longo minuto, ofegantes, os nossos corpos colados um ao outro, a cadeira ainda a balançar levemente. Ele retirou-se lentamente, e eu senti a sua porra a escorrer pelas minhas pernas, manchando o couro preto da minha cadeira de diretora.
“Vais ter de limpar isso”, disse ele, com um sorriso maroto, enquanto se arrumava.
“Você é um filho da puta”, respondi, rindo baixinho, ainda a tremer.
“E você adora.”
Ele tinha razão. Eu adorava. Enquanto ele saía do gabinete, deixando-me ali, desarrumada e completamente satisfeita, eu sabia que aquilo não era um caso, era um vício. E o pior – ou o melhor – era que eu não queria curar-me. O Diego, o segurança, tinha-me virado do avesso, e eu estava ansiosa pela próxima dose da sua medicina proibida. A cadeira de diretora nunca mais seria a mesma. E eu também não.


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