O amigo do meu namorado me assistiu sendo comida
O calor do fim de semana passado estava quase insuportável, daqueles que gruda na pele e faz qualquer pedaço de tecido parecer uma tortura. Eu e o Ricardo, meu namorado, havíamos nos oferecido para organizar o aniversário do meu tio, e o lugar, apesar de incrível, era um verdadeiro forno. A casa era enorme, com uma piscina e um salão de festas no andar de cima, e embaixo ficava a área de jantar, com uma cozinha de apoio meio fechada, daquelas com porta e tudo.
Para contextualizar, eu sou branquinha, tenho 1,54m e 20 anos. Naquele dia, estava usando um shortinho jeans de cintura alta que levantava meu bumbum, deixando os arredores bem à mostra, e uma regatinha branca fininha, sem sutiã, claro. Meu cabelo é longo, com mechas loiras, e estava solto sobre os ombros. O Ricardo é o oposto de mim: alto, moreno, braços fortemente tatuados, 24 anos e um corpo que até hoje me tira o ar. Estamos juntos desde os meus 16, e a gente se conhece como ninguém.
Depois de corrermos pra lá e pra cá arrumando coisas, fizemos uma pausa no salão vazio. A festa só começaria à noite, e estávamos só nós, aquele silêncio pesado e o calor. A gente conversava, ría baixo, e eu sentia o suor escorrer entre meus seios, marcando a regata branca que, sem sutiã, deixava meus mamilos durinhos e pontudos totalmente visíveis. Eu via o olhar do Ricardo escorregando para o meu peito, aquele olhar escuro e pesado que eu conheço bem, que diz tudo sem precisar de uma palavra.
A bebida que tínhamos levado acabou, e me ofereci para buscar mais no freezer, que ficava naquela cozinha de apoio lá embaixo. Desci as escadas sentindo o ar mais quente ainda, se é que isso era possível. Mal coloquei a mão na maçaneta da porta da cozinha e ouvi os passos do Ricardo atrás de mim. Não me virei, só sorri. Sabia o que ele queria.
Assim que entrei, ele entrou atrás de mim e fechou a porta. O espaço era apertado, com bancadas de mármore e um freezer grande no canto. Sem dizer uma palavra, ele me empurrou contra a bancada, as mãos grandes dele agarrando minha cintura, e a boca dele encontrou a minha num beijo profundo, faminto, daqueles que roubam o ar. Eu gemi contra os lábios dele, sentindo o corpo dele, duro e quente, pressionando o meu. As mãos dele desceram do meu rosto para o meu pescoço, depois para os meus seios, apertando-os através do tecido fino da regata.
“Você tá me deixando maluco o dia todo com essa roupa, você sabe, né?” ele sussurrou roucamente no meu ouvido, enquanto os dedos dele pinçavam meus mamilos, fazendo um arrepio percorrer toda a minha espinha. Eu só consegui balbuciar um “eu sei” antes que sua boca encontrasse meu pescoço, sugando a pele, deixando uma marca que eu sabia que ficaria ali, roxa e linda.
Foi então que ouvimos um ruído. Um pequeno rangido vindo da porta que dava para uma pequena despensa, que eu nem tinha notado que estava entreaberta. Ricardo parou, seus olhos encontrando os meus. Havia um brilho estranho neles, uma mistura de alerta e… algo mais, algo perverso. Ele colocou um dedo sobre os meus lábios, silenciando-me, e deu um passo em direção à despensa. Meu coração disparou, não de medo, mas de uma excitação súbita e proibida. A ideia de que alguém pudesse estar nos vendo, de que aquela intimidade roubada não era tão secreta assim, fez um calor diferente, molhado e pesado, se acumular entre as minhas pernas.
Ricardo abriu a porta de uma vez. E lá estava ele. O Diego, amigo do Ricardo desde a infância, parado no escuro, com os olhos arregalados e a boca levemente aberta. Ele tentou gaguejar uma desculpa, dizendo que estava procurando gelo, mas a ereção nítida marcando a calça dele contava uma história totalmente diferente.
Eu esperei que o Ricardo ficasse furioso. Em vez disso, um sorriso lento e cúmplice se espalhou pelo rosto dele. Ele olhou para mim, depois para o Diego, e então de volta para mim.
“Parece que temos um espectador, amor,” ele disse, sua voz um fio de seda perversa. Ele não estava bravo. Ele estava… excitado com aquilo.
O Diego ficou paralisado, o rosto vermelho de vergonha, mas ele não saiu. Ele não se moveu. E aquele foi o sinal. O Ricardo voltou a atenção para mim, mas agora seus movimentos eram diferentes. Eram mais teatrais, mais exibidos. Ele puxou a minha regata para baixo, expondo meus seios completamente ao ar abafado da cozinha. A sensação do ar na pele, combinada com o conhecimento dos olhos do Diego queimando em mim, foi eletrizante.
“Vamos mostrar para o Diego como eu cuido da minha gata,” Ricardo murmurou, sua boca encontrando um dos meus mamilos, lambendo e chupando com uma voracidade que me feu arquear as costas e soltar um gemido alto, que ecoou na cozinha silenciosa. Meus olhos se encontraram com os do Diego por um breve segundo. Ele estava hipnotizado, sua mão indo instintivamente para a protuberância na sua calça, se acariciando através do tecido. Ver aquilo, saber que ele estava se tocando enquanto nos via, fez uma onda de prazer tão intenso percorrer meu corpo que minhas pernas quase cederam.
Ricardo me virou de costas para a bancada, dobrando meu corpo para a frente. Seus dedos encontraram a borda do meu shortinho e, com movimentos lentos e deliberados, ele o puxou para baixo, junto com minha calcinha, deixando minha bunda totalmente exposta para o Diego, e minha boceta, que eu sabia estar encharcada, completamente à vista. O ar frio do ar-condicionado do freezer atingiu minha pele quente, mas era nada comparado ao fogo que ardia dentro de mim.
“Olha como ela fica molhada pra mim, Diego,” Ricardo disse, sua voz grave e carregada de intenção. Ele deslizou dois dedos facilmente pela minha fenda, coletando a umidade e espalhando, fazendo um som molhado e obsceno que parecia o mais alto barulho do mundo. “Você queria ver isso, não queria, amigo? Queria ver a bocetinha da minha namorada?”
Eu gemi, enterrando meu rosto no braço, mas mantendo os olhos semiabertos, olhando para o reflexo na tampa de aço do freezer. Eu podia ver a imagem distorcida do Diego, ainda parado na porta, agora com a mão dentro da calça, se masturbando claramente enquanto assistia.
Ricardo não esperou mais. Posicionou-se atrás de mim, e eu senti a cabeça do seu pau, grande e dura, pressionando minha entrada. Com um único movimento profundo e possessivo, ele me enfiou até o fundo. Um grito abafado escapou dos meus lábios. Era uma sensação avassaladora, a sua pica preenchendo cada centímetro de mim, combinada com o olhar fixo do Diego. Era como se eu estivesse sendo comida por dois homens ao mesmo tempo – um com o corpo, o outro com os olhos.
As mãos do Ricardo agarravam meus quadris com força, seus dedos deixando marcas na minha pele clara enquanto ele começava a se mover, com estocadas longas, profundas e rítmicas. Cada embate seu era acompanhado por um gemido meu, um som de carne contra carne, e o ruído suave e ofegante da mão do Diego trabalhando freneticamente.
“Fala pra ele, amor. Fala pro Diego como que é gostoso levar pica do teu homem,” Ricardo ordenou, sua voz um rosnado no meu ouvido.
Eu estava tão perdida no prazer, tão intoxicada pela situação, que obedeci sem pensar. “É… é tão bom, Diego,” eu gemi, minha voz trêmula e quebrada. “Ele está me enchendo toda… a pica dele é tão grande… Deus, Ricardo, assim… assim mesmo!”
Ver o Diego se contorcer de prazer ao ouvir minhas palavras foi o empurrão final. A vergonha tinha se transformado em puro êxtase exibicionista. Eu queria que ele visse. Eu queria que ele soubesse o quão gostoso era ser possuída pelo Ricardo. Comecei a me encontrar com os movimentos do meu namorado, meu corpo suado colado contra o seu, meus seios balançando livremente, meus gemidos se tornando mais altos e descontrolados.
“Vou gozar, gata,” Ricardo grunhiu, seu ritmo se tornando frenético e desordenado. “Vou encher teu buraquinho de porra.”
Aquelas palavras, ditas na frente do seu melhor amigo, foram a minha sentença. Uma onda de orgasmo tão violenta me atingiu que meu corpo todo contraiu, um grito longo e rouco saindo da minha garganta enquanto eu me espremia em torno dele, sentindo minhas pernas tremerem incontrolavelmente. Foi nesse exato momento, no auge do meu próprio prazer, que vi no reflexo o corpo do Diego se esticar e um suspiro profundo escapar dele, sua mão parando de se mover. Ele tinha gozado. Ele tinha gozado só de nos ver.
O Ricardo enterrou o rosto no meu pescoço com um rugido abafado, e eu senti o jorro quente e abundante dele dentro de mim, preenchendo-me, marcando-me como dele enquanto o espectador ofegante nos observava.
O silêncio que se seguiu foi pesado, quebrado apenas pelo nosso respirar ofegante. Ricardo lentamente se afastou de mim, e eu me virei, me apoiando na bancada, minhas pernas ainda fracas. Meu shortinho ainda estava enrolado nos meus tornozelos. O Diego ainda estava na porta da despensa, a calça manchada, o rosto uma máscara de êxtase, vergonha e confusão.
Ninguém disse uma palavra. Ricardo apenas pegou um lenço de papel, limpou-se calmamente, e depois me estendeu outro, com aquele mesmo sorriso cúmplice nos lábios. Ele se aproximou do Diego, que pareceu se encolher, mas Ricardo apenas colocou uma mão no ombro dele.
“A próxima vez que quiser ver, Diego, é só pedir. Não precisa ficar se escondendo na despensa,” ele disse, sua voz leve, quase brincalhona.
Ele então pegou as cervejas do freezer, como se nada tivesse acontecido, e saiu da cozinha, me deixando lá, semi-nua, com o nosso amigo, e com a lembrança vívida e proibida daqueles olhos nos devorando. O Diego não me olhou nos olhos. Ele apenas balbuciou um “desculpa” e saiu rapidamente, deixando-me sozinha com o cheiro do sexo no ar e uma nova, e perigosamente excitante, memória para guardar.


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