COROA GOZANDO NO ÔNIBUS
Voltava do trabalho. Então, subiu essa coroa. Não a vi chegar…
Só sei que, a frente, uns três/quatro renques a frente, essa coroa boa se contorcia, punha a mão atrás da cadeira, olhava entorno, a cabeça e os braços inquietos, o morder de lábios.
“Estranho”, pensei, “que porra é essa já?”
Foi aí que entendi.
Ela tinha espasmos.
A brutalidade que o bonde se mexia, o sobe-desce, o lá-e-cá, estocadas, solavancos, arrancadas provocaram-lhe faíscas na buceta.
Não pensei duas vezes e filmei.
Fiz um retrospecto e lembrei de já ter visto casos semelhantes.
É mais normal do que se pensa. Mulheres e seus fetiches/fantasias…


Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.