Quando eu tava no ensino médio, conheci um cara chamado Lucas. Eu era completamente pirada nele. Não era aquele tipo jogador de futebol super popular. Ele era um garoto mais quieto que sentava do meu lado na aula de matemática e de vez em quando salvava minha pele. Ele era mega tímido, mas se soltava um pouco quando eu pedia ajuda.

Adolescência é foda. Os hormônios tão a mil e você não consegue só aceitar uma amizade quando quer mais, sabe? Era isso comigo e o Lucas.

Consegui convencer ele de ir estudar na minha casa — não me pergunte como, juro que foi um parto fazer ele aceitar. A gente foi pra casa dele e os pais deixaram a gente sozinhos no quarto, porta fechada e tudo.

Não consegui me segurar. Ele tava nervoso, ficando vermelho, gaguejando nas palavras… me deixou molhada só de ver ele desse jeito por minha causa.

Pra ser justa com ele, o garoto tentou manter o foco no dever de casa. Mas eu? Não conseguia me concentrar nem fodendo.

“Você já beijou alguém?” perguntei de supetão. Ele ficou vermelho que nem pimentão e eu não consegui não sorrir. Nunca tinha! Não disse nada, só encostei minha mão no rosto dele e ele se inclinou pro meu toque. Aproximou o rosto e eu só fechei a distância, colando meus lábios nos dele.

Jovem e burra, eu podia ter ficado beijando ele pra sempre. As mãos dele passavam por cima da minha roupa, com medo de parar num lugar só mas querendo sentir tudo ao mesmo tempo. Eu conduzi o beijo, movendo minha boca na dele e deixando ele pegar o jeito.

Foi engraçado perceber ele aprendendo a beijar enquanto movia os lábios contra os meus. De repente, pareceu que juntou coragem — me puxou pela cintura com força. Quase me jogou no colo dele e eu aproveitei a deixa.

Envolvi meus braços em volta do pescoço dele e aprofundei o beijo. A língua dele invadiu minha boca do nada. As mãos ficaram mais ousadas e entraram por baixo da minha blusa, sentindo minha pele quente. Senti ele ficando duro embaixo de mim. Rebolei em cima dele, gemendo contra os lábios.

Ele quebrou o beijo e vi como as bochechas dele estavam vermelhas enquanto tentava esconder o rosto por um momento.

“Você não quer?” perguntei.

“Não, eu quero, é que tá sendo muita coisa”, ele disse, engolindo em seco. Mordi meu lábio inferior e encostei os lábios na orelha dele.

“Quer me ver?”

A respiração dele falhou, mas ele acenou que sim.

Saí do colo dele e me deitei nos travesseiros. Tava de saia e abri as coxas, dando uma visão completa da minha calcinha rosa. Me toquei por cima dela, pressionando o tecido na minha buceta molhada e encharcando tudo. Esfregava meu clitóris, rebolando os quadris contra meu próprio toque. Olhava pra ele enquanto ele me assistia, completamente fascinado.

“Ah, Lucas,” suspirei enquanto puxava a calcinha pra baixo e chutava ela no chão dele. Pressionei meus dedos na entrada e enfiei eles dentro. Os olhos dele se arregalaram enquanto me via bombear meus dedos pra dentro e pra fora. Eu gemia e choramingava enquanto me fodia, pressionando meu polegar com força no clitóris pra me levar mais perto.

Logo, nem tava mais pensando em estar sendo observada. Joguei a cabeça pra trás e gritei quando gozei nos meus dedos.

Fiquei ali deitada descendo da onda e comecei a rir. Olhei pra ele sorrindo e caí na real da loucura que tinha feito — me masturbando na frente do garoto da aula de matemática.

Sentei meio sem graça.

E ele voltou direto pra matemática. Juro por Deus, terminei o dever de casa naquela noite. Ele me levou pra casa depois e mesmo então manteve o beijo casto e as mãos comportadas.

Simplesmente bom demais. Eu queria ser destruída e ele era doce demais. Foi aí que percebi que ia precisar de mais trabalho pra deixar ele confortável.