Dezembro 7, 2025

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O volume sob o cobertor

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O sofá era grande, de couro escuro e já meio gasto nas bordas, aquele tipo de móvel que testemunhou anos de uma vida familiar. Era sábado à noite, o ritual sagrado do filme. Eu, com meus 25 anos, e minha mãe, conservada e ainda bonita na casa dos 50, nos acomodamos. Ela se aninhou numa ponta, eu deitei no chaise comprido, pegando a melhor vista para a TV. A coberta fina de lã, azul-marinho, era a desculpa perfeita contra o suposto frio do ar-condicionado. O que ela escondia era um fogo.

O filme começou, um drama qualquer que servia só de pano de fundo. Minhas mãos, inquietas, começaram sua peregrinação. Primeiro sobre o tecido da minha bermuda, depois, com uma naturalidade forçada, meti a mão direita por dentro do elástico da cueca. Só para ajustar, sabe? A mentira mais velha do mundo. A pele quente do meu pau mole encontrou a palma da minha mão. Era só para uma acalmada, para ficar “quietinho”, como a gente diz numa boa. Mas o corpo tem suas próprias conspirações.

Com cada cena mais lenta do filme, com cada movimento quase imperceptível da minha mãe ao meu lado — ela ajustando o coxim, levando a xícara de chá aos lábios, soltando um suspiro —, o sangue começou a correr para o sul. Lentamente, sob a minha mão que agora estava parada, só segurando, senti o tecido vivo crescendo, inchando, endurecendo. Meus 18 centímetros, que conheço tão bem, começaram a desenhar seu caminho, erguendo-se contra o tecido fino da cueca, criando uma tenda inconfundível sob a coberta. O coração disparou dentro do meu peito, num ritmo tribal e ansioso. Ela vai ver. Ela tem que ver.

O medo era real, agudo, um frio na espinha. Mas era ofuscado por uma corrente elétrica de puro tesão, proibido e úmido, que percorria minha barriga. A vontade perversa de que ela visse o volume era mais forte. Era uma curiosidade doentia, uma necessidade quase animal de testar um limite. Eu me arrastei um pouco mais para baixo no chaise, num movimento que poderia parecer de busca por conforto, mas que na realidade fazia o volume sob o cobertor ficar mais proeminente, mais óbvio, um mastro de carne sob o tecido azul.

Meus olhos, que deveriam estar na tela, estavam fixos nela de soslaio. O perfil sereno, iluminado pelo brilho cambaleante da TV. O cabelo cortado na altura dos ombros, o pescoço ainda elegante. Ela parecia absorta no drama fictício, mas e se não estivesse? E se, por baixo daquela fachada de mãe assistindo um filme com o filho, houvesse uma mulher que notava tudo? A justificativa para essa fantasia vinha do som, não da imagem. Dos gemidos abafados que eu tantas vezes captei através da porta do quarto deles. Dos rangidos ritmados da cama de casal. E, mais claramente, dos áudios que eu, num ato de voyeurismo digital, gravei escondido com o celular.

Foram esses áudios que alimentaram o fogo. A voz do meu pai, rouca e gutural, dando ordens baixas. E o som dela. O som úmido, sugador, ofegante de um boquete profundo. Aquele schlup, schlup ritmado, intercalado com um gemido feminino de prazer, não de obrigação. Eu ouvia aquilo no fone de ouvido, no escuro do meu quarto, e era como se estivesse lá. Era a voz da minha mãe, mas transformada, animal, submissa e voraz ao mesmo tempo. Era esse som que eu projetava agora, naquela sala silenciosa exceto pelo diálogo do filme. Era essa boca, que na minha cabeça eu via envolvendo o pau do meu pai, que eu desejava loucamente sentir ao redor do meu.

O volume na minha bermuda era uma pergunta obscena feita em silêncio. Você reconhece essa forma, mãe? Sabe o que é, sabe o que faz. Já sentiu uma assim na língua, nos lábios, na garganta? A que pertence ao seu marido é grossa, curvada. A minha é mais longa, mais reta. Quer comparar?

Eu me imaginava, num rompante de coragem que nunca teria, jogando a coberta longe. A bermuda de moletom não deixaria dúvidas: a linha nítida do meu pau, duro e pulsante, marcando o tecido como um relevo topográfico do desejo. Eu via, numa alucinação vívida, os olhos dela se arregalarem. Não com horror, mas com um choque que rapidamente se transformaria em algo mais escuro, mais úmido. Um rubor subindo do decote do roupão até as maçãs do rosto. A boca se entreabriria. E então… o quê? Uma repreensão? Um silêncio carregado? Ou um olhar que demoraria um segundo a mais do que o moralmente permitido, viajando pelo comprimento daquele volume, antes de se desviar, envergonhado… e excitado?

O filme chegava ao clímax, mas o meu era interno, privado, agonizante. A ponta da minha cabeça já estava encharcada de pré-gozo, uma mancha quente e pegajosa na cueca. Cada pequeno movimento que eu fazia para me ajustar era uma fricção deliciosa e torturante. Eu queria que ela visse. Queria que ela soubesse. Que ela sentisse o cheiro do sexo masculino no ar. Que o som do boquete no áudio deixasse de ser uma memória roubada e se tornasse um convite presente, mudo, feito apenas pelo arquejar da minha respiração e pela tensão palpable que eu acreditava, ou desejava, emanar do meu corpo.

Ela se mexeu novamente, esticando as pernas. Seu pé, dentro da meia felpuda, tocou levemente na minha perna, por cima do cobertor. Foi um toque casual, doméstico. Mas para mim, naquele estado de hiper-sensibilidade, foi um choque elétrico. Meu corpo inteiro estremeceu. Um gemido quase saiu, preso na minha garganta. Ela notou? Retirou o pé com a mesma naturalidade.

O filme acabou. Os créditos subiram. Ela se levantou, bocejou, e esticou os braços para cima, o roupão cedendo levemente na cintura.
“Acabou, né? Que filminho mais sem graça,” ela disse, com a voz normal, do dia-a-dia.
“É… sem graça mesmo,” consegui engasgar, minha voz um pouco mais grossa.
Ela olhou para mim, por um instante que durou uma eternidade. Seus olhos pareciam passar por cima do meu rosto, descer pelo meu torso… e pousar, por uma fração de segundo, no monte irregular sob a coberta azul-marinho. Ou foi só minha loucura, meu desejo projetando o que queria ver?
“Vou dormir. Não fique até tarde,” disse ela, virando as costas e caminhando em direção ao corredor.
Fiquei ali, imóvel, latejante, ouvindo seus passos desaparecerem. A porta do quarto dela fechou. A sala estava em silêncio, só o zumbido baixo da TV. Eu estava sozinho com meu volume, minha fantasia e uma pergunta que agora ardia com mais força do que nunca: Ela viu? E se viu… o que vai pensar? O que vai sonhar?

Só queria uma mamada dela. Ou será que eu não estou viajando sozinho nessa estrada escura e proibida? O toque do pé dela não foi um acidente. E aquele olhar… aquele olhar foi um reconhecimento.

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