Desafio do biscoito no trabalho
O andar é aberto, sem divisórias ou portas, com mesas para os computadores dispostas de forma livre. No centro, ficam as saídas dos elevadores e os banheiros. Em uma das extremidades, há um espaço de convivência, onde a equipe pode relaxar, tomar café e jogar videogame.
Minha mesa, situada na última posição do lado oposto, é estratégica. Sem ninguém passando por trás, podemos trabalhar sem a preocupação de esconder a tela.
Rafael e Felipe sentavam ao meu lado. Passamos pelo processo seletivo juntos, fizemos os treinamentos obrigatórios e fomos alocados no mesmo time. Com o tempo, nos tornamos amigos, sempre nos ajudando. Já trabalhamos juntos há quase um ano e meio.
Fomos designados para um projeto desafiador, com demandas frequentemente atrasadas. Por isso, as horas extras eram liberadas e, frequentemente, nós três ficávamos até tarde no escritório, até umas 9:30 ou 10 horas da noite. Enquanto a maioria saía às 18h ou 19h. Quando já não tinha mais ninguém no andar, nós aproveitávamos esse tempo para trabalhar com mais liberdade, às vezes até colocando música na caixa de som bluetooth, pedia ifood e ficávamos conversando e trabalhando bem descontraído.
Nesta época de final de ano, a empresa colocou alguns enfeites de natal. E lá perto do café, deixou uma cesta com uns biscoitos natalinos, estilo americano.
Ontem era para ser mais um dia comum no qual faríamos hora extra, se não fosse por causa desses biscoitos. Já eram 8 horas da noite, o andar todo vazio, todos já tinham ido embora, restava apenas nós e trabalhando. Até que o Felipe foi no café e voltou segurando um desses biscoitos.
-Felipe: Vocês viram esses biscoitos que colocaram lá? Na minha época de adolescente, esses biscoitos ruins só serviam para uma coisa.
-Rafael: Fazia o que com isso mano?
-Felipe: A gente usava pra fazer o desafio do biscoito.
Eu já tinha ouvido falar deste desafio, dei uma leve risada, mas continuei focando olhando pro monitor.
-Rafael: Como assim mano? Que desafio é esse? Nunca ouvi falar dele…
-Felipe: Que adolescência você viveu heim? Sö pode ter sido criado com vó! É bem simples… um grupo de amigos bate punhetas juntos, e gozam em cima de um biscoito. O último a gozar, vai ter que comer biscoito.
-Rafael: Eca mano! Isso é coisa de viado!
-Felipe: kkkkkkk Só é coisa de viado se voce gozar por ultimo! Eu ja fiz varias vezes e nunca tive que comer o biscoito!
-Rafael: Ta bom, eu topo participar, mas o Mateus também tem que jogar.
Eu apenas balancei a cabeça fazendo sinal de negativo e continuei digitando no computador.
-Felipe: Vamo Matheus! O cara nunca fez o desafio! A gente tem obrigação de dar essa experiência pra ele!
Eu recentemente tinha descoberto meu lado bisexual após terminar o namoro, comecei a sentir atração também por homens, mas ainda não tinha tido a oportunidade. Resolvi aceitar.
-Matheus: Ta, mas quais são as regras ? E onde vamos fazer isso?
-Felipe: A gente faz aqui mesmo, não tem câmera de segurança e ninguém aparece mais nesse horário. E a regra é simples. A gente deixa o biscoito no chao no meio de nós 3, quem for gozar pega o biscoito pra gozar bem muito em cima dele. Mas se pegar o biscoito e não gozar em 15 segundos perde o desafio automaticamente. Topam ?
-Eu: Ok, combinado!
-Rafael: Ta certo!
Sentados nas cadeiras, formamos um círculo. Todos 3 com as calças e cuecas abaixadas até o tornozelo punhetando aqueles paus. Um misto de sentimentos foi surgindo. Eu estava com muito medo de ser pego fazendo aquilo em pleno trabalho e ao mesmo tempo com muito tesão vendo aqueles dois gostosos se masturbando bem na minha frente.
O Felipe tem o estilo surfista, bem articulado, sabe conversar bem. O físico lembrava do Gabriel Medina, abdômen bem definido, pele bronzeada sem pelos e um baita pauzão.
O Rafael tinha um estilo mais novinho, criado com vó. Lembrava um pouco o JP Mota. Branquinho, umas tatuagens e também tinha um pauzão.
Os dois ali na minha frente se masturbando, eles também aparentavam estar bem excitados. Minha vontade era cair de boca naquele pau, mas tinha que me controlar e não podia demonstrar esse meu lado bisexual… se não seria zuado o resto da vida além de não saber como ficaria o clima para trabalhar com eles depois.
Eu queria muito experimentar aquela porra. Eu nao parava de olhar pro pau deles. Rafael tava com a respiraçao bem ofegante e perto de gozar. O Felipe tambem estava ofegante e soltava uns gemidos altos sem vergonha de ser ouvido.
-Felipe: Me da o biscoito que vou gozar!
Pegou o biscoito no chao, deu um ultimo gemido e soltou varios jatos de porra. Deixando o biscoito todo coberto com aquele creme branco e pegajoso.
Eu e o Rafael trocamos olhares. Cada um olhava pro pau do outro para verificar se estava perto de gozar. Até que falei para o Felipe me passar o biscoito que iria gozar.
Eu estava com pau duro, respiração ofegante mas era tudo encenação. Eu não iria gozar. Iria deixar passar os 15 segundos para perder o desafio. E o Felipe começou a contagem regressiva:
-Felipe: 15, 14,13,….3,2,1! Perdeu !!Deu para ver o alívio e um riso na cara do Rafael quando o Felipe indicou que eu tinha perdido o desafio.
-Felipe: Agora você pode punhetar com Calma Rafa! O Matheus vai ter que comer esse biscoito de qualquer jeito!
Eu simplesmente desisti de gozar, vesti a roupa. O Felipe também se vestiu enquanto o Rafael continuava a bater punheta na nossa frente. Alguns longos minutos depois, ele pegou o biscoito e gozou. Foi apenas dois jatos, uma porra mais densa e firme. Um pouco tinha grudado em sua mao. E ele fez questão de espalhar.
Com riso no rosto, Rafael entrega o biscoito para mim e diz: Pode se deliciar!
Eu dou uma cheirada no biscoito. Aquele cheiro de porra, acida e adocicado. Dou a primeira moridade e me delicio com o crocante do biscoito e o azedo da porra que vai se dissolvendo dentro da minha boca. Como todo o biscoito naturalmente, como se nao tivesse nada enquanto os dois me olham com cara de safado e satisfação.
-Eu: Amanhã tem revanche heim! Quero os dois fazendo hora extra também! Porque amanhã tenho certeza que o Rafael vai perder!
Rimos por toda a situação. Voltamos a trabalhar… durante aquela noite eles mencionaram mais algumas vezes minha derrota. Mas a gente só ria sem preconceito.
Naquele dia, cheguei em casa, e bati mais uma punheta pensando naquilo tudo que aconteceu. E foi a punheta que eu mais gozei na vida. Foi muito boa.No dia seguinte, no mesmo horário, repetimos o mesmo desafio, e no dia seguinte também. E assim já estamos 4 dias repetindo esse desafio. Dos 4 desafios perdi 3, e deixei o Rafael perder 1, pra não ficar tão evidente que eu estava deixando de propósito.
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