
Por
Correntes (IV)
Fui para o shopping center mais próximo. Queria distância de Maria A. Eu nunca havia sentido qualquer atração por mulheres, o corpo masculino era o que me atraía. Olhei em volta. Vi mulheres bonitas, até algumas com o corpo similar ao de Maria A. Eu não sentia nada por elas, nada. Quando pensava em Maria A me lembrava dos lábios macios e do cheiro de algum perfume cítrico. Não, não posso pensar nela. Evitei pensar e fui para a praça de alimentação.
Passei horas no shopping, já estava cansada de perambular. De tanto pensar, decidi, iria procurar outro lugar pra morar. Não conseguia naquela casa, pensando bem nem era meu estilo. Gosto de rosa e não de preto. Não falo palavrão, uso roupas apropriadas e não falo de sexo de forma tão crua. Eu estava em um mundo diferente, bem diferente. Minhas roupas, meu modo de falar e portar são totalmente diferentes. Minha mãe não aprovaria nenhum dos comportamentos de Maria A. Eu deveria voltar para casa e evita-la até que achasse outro local.
Abri a porta, ela estava no sofá assistindo TV. Era estranho, mas ela estava com roupas normais, eu não conseguia ver eu corpo pecaminoso. Acho que foi a primeira vez que a vi de sutiã em casa. Fui em direção ao meu quarto, mas ela falou:
-
Preciso pedir desculpas, O.
Parei e resolvi escutar.
-
Desculpa por tudo, eu acho que exagerei. Me deixei levar pelo meu tesão. Eu deveria ter respeitado sua vontade. Eu não deveria ter oferecido meu namorado dessa forma. Vou me comportar, vou parar de usar pouca roupa. Não fica braba comigo. Prometo!
Então ela fez o olhar de cachorro quando pede comida. Eu sou fraca pra essas coisas, admito.
-
É que não sou acostumada com essas coisas sabe? Eu funciono diferente. Eu também não deveria ficar olhando assim pra ti, acho que passei dos limites.
-
Não passou não. Eu já disse que gosto quando me olha assim. É diferente de como um homem me olha, parecendo que vão entrar no meu decote.
-
Tá bom. Eu vou evitar, de qualquer forma.
-
E não vou ser mais exibicionista, não vou ficar atraindo seus olhares.
-
E-e-eu não fico olhando pra você. Gosto de homens. Vou ser honesta com você, eu pensei em sair do apartamento.
-
Não vai não! A gente se dá muito bem! Você não me incomoda, paga certinho, divide a limpeza. Sabe como é difícil dividir com alguém como você.
-
Eu sinto que somos muito diferentes. Não dá.
-
Poxa, pensa ao menos. Tô até usando sutiã! E eu odeio sutiã.
-
Vou pensar. Boa noite.
Entrei no quarto. Ela mexe comigo. Não sei se consigo ficar aqui.
Os dias passaram. Ela manteve a promessa, ela não se exibia e o namorado sumiu. Eu conseguia finalmente dormir bem. Comecei a procurar outro lugar, mas tá bem difĩcil. Vou ficando e vendo como ela se comporta. Ainda tá um pouco estranho, ela conversa comigo e evita contato fĩsico. O problema que eu ainda olho pra ela. É claro que é bem menos, mas ainda olho. Ela deve perceber, fico envergonhada com meu comportamento.
Então houve esse dia. Eu estava na sala, sentei pra ver TV com ela. Ela olhou pra mim e falou:
-
Ahh não aguento! Você se importa se eu tirar esse sutiã? Não consigo! Vou te falar uma coisa, antes de você chegar eu mal usava roupas aqui dentro! Você se importa se eu tirar?
-
Pode tirar, não fico ofendida não.
-
Não sei como você aguenta, sério.
Ela se levantou e foi para o quarto. Quando voltou deu um suspiro de alívio. E fiz uma besteira, olhei novamente para os seios dela, fixamente. O balançar era hipnótico. Ela parou na minha frente.
-
Quer ver?
-
Quero.
Ela tirou a camisa preta, revelando um par de seios volumosos. Eram perfeitamente desenhados, em um formato onde os mamilos rosa apontavam para cima.
-
Gostou?
Acenei positivamente com a cabeça.
-
Quer que eu tire o short?
Travei. Eu queria ver seu bumbum, é muito lindo. Algo em mim não deixava. Então ela veio mais perto e abrindo as pernas sentou em cima de minhas pernas. Eu senti algo quente nos seu shorts, a bunda grande em cima de mim. Ela pegou a minha mão esquerda e colocou em seu seio esquerdo.
-
Agora brinca com ele.
Eu comecei a massagea-lo com carinho. Eu senti a pele macia e em como era realmente firme. Ela começou a gemer e chegou mais perto. Ela me beijou e a retribui. Eu peguei o outro seio e senti os dois ao mesmo tempo.
-
Se liberta O, tira essas correntes que você aprisiona o seu desejo por mim.
Então ela me beijou novamente, convidando a minha língua para uma dança. Eu aceitei, e senti meu corpo eletrificado por essa experiência. Desci uma das mãos para o bumbum dela, acariciando ele. Como imaginei tocar nela! E como isso era bom! Ela parou o beijo, me olhou e falou:
-
Você vai continuar aqui?
-
Vou.
Então ela se levantou e desabotou o short. O baixou lentamente, olhando em meus olhos. Eu estava nervosa e ao mesmo tempo excitada. Eu sabia que estava em um ponto sem volta. Agora ia fazer o que meu corpo perdia, e meu corpo pedia por ela. Rapidamente estava de calcinha na minha frente. Pela primeira vez olhei para o corpo dela, sem possuir vergonha alguma.
-
Vamos pro meu quarto.
Ela pegou na minha mão e me foi me levando para o quarto. Nunca vi aquele bumbum desejado tão de perto. Eu nunca havia entrado no quarto dela. A cama era queen provavelmente, bem grande, ela se deitou e me puxou. Ficou por cima de mim, me beijando, eu de roupa e ela só de calcinha, bem pequena. Finalmente coloquei as minhas mãos no bumbum. Eu estava louca pra senti-la.
-
Vai aperta!
Eu apertei. Era firme e muito bom de tocar. Então ela ficou do lado e começou a baixar minha bermuda. Eu fiquei sem graça, e ela tirou. Ela me olhou e disse:
-
Você é uma magrinha muito gostosinha. Vira e mostra essa bunda que eu quero ver
Eu me virei. Então senti ela baixando a minha calcinha. Eu tentei segurar, mas não consegui, estava nua na parte de baixo.
-
Ai amor não é hora de vergonha. Seu bumbum é tão redondinho! Não é pra esconder mais, agora vai começar a mostrar essa raba por aí.
Ela ficou acariciando meu bumbum. Eu sempre tive vergonha, sempre achei sem graça. Então senti um dedo entre minhas pernas. Dei um pulo e me virei, fechando as minhas pernas.
-
Abre suas pernas! Você vai adorar, sou boa nisso! Brinco com o meu grelo quase todo dia.
De início resisti, mas deixei ela abrir minhas pernas. Eu nunca havia ficado nua com ninguém. Eu era virgem. Era um misto de excitação com medo do desconhecido. Então ela me tocou e meus pensamentos sumiram. Comecei a sentir um prazer diferente. Raramente me masturbava, aquilo era diferente. Ela brincava com minha vagina, passando os dedos levemente, tocando em meu clítoris, deixando-o duro.
-
Nossa amor, pra uma menina pequena você é bem bocetuda. É linda. Esses grandes suculentos me fazem querer te chupar! E que grelo enorme!
Então ela colocou a cabeça entre minhas pernas e senti a lĩngua me tocando. Gemi quase que automaticamente. Ela continuou, lambendo meu clitóris! Que sensação! Comecei a sentir o orgasmo chegando, eu gemia sem me importar, até que fui até o paraíso. Meu corpo tremia enquanto me lambia, amplificando minhas sensações. Era como se meu corpo fosse dela, eu não tinha mais controle. Outro orgasmo, fiquei ofegante. Pedia para parar, que estava bom. Ela parou.
-
Gostou né? Sou boa de língua, pode ser buceta ou rola!
Eu nem conseguia raciocinar. Ela tirou então a minha camisa e sutiã. Estava totalmente nua. Ela começou a acariciar meus seios pequenos e a usar a língua. A sensação era ótima. Ela mantinha sua mão entre minhas pernas, me masturbando. Outro orgasmo. Eu estava acabada. Ela se deitou do meu lado e começou a falar:
-
Você é enrolada demais. Deveria ter dado logo pra mim, viu como é bom?
Ela se levantou e foi ao banheiro. Quando voltou estava nua. Ela era ainda mais linda dessa forma. Então ela chegou no quarto, bem na minha frente e disse:
-
Me beija, bem aqui.
Ela apontou para a vagina, que não possuía pelos. Eu olhei para ela, que se aproximou e puxou minha cabeça. Beijei e senti um cheiro e sabor diferentes. Passei a língua e algo se apossou de mim, queria continuar e faze-la gemer. Ela então se deitou e abriu as pernas. Eu sentia que sabia o que fazer sem nunca ter feito. Senti o sabor da vagina, a umidade em tudo. Senti o clítoris na minha boca, o lambendo, sentindo na minha boca. Então ela começou a gemer bem alto, como ela fazia com o namorado. Fiquei um bom tempo ali, dando vários orgasmos a ela.
Dormimos juntas, nuas. Eu não tinha mais vergonha.
(Continua)
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.