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Jessica vai as compras!
seu corpo cansado lhe impediu de prosseguir, parou em um ponto de ônibus e respirou fundo, havia saído de um plantão de 12 horas no hospital nossa senhora da luz, era enfermeira no turno do dia, entrava as 7 da manhã e saia as 7 da noite, estava acostumada a esta desgastante rotina, morava com sua irmã Valéria, em um bairro afastado do centro da cidade, na periferia o aluguel era bem mais em conta, sua casa era humilde mas muito aconchegante , eram apenas as duas, seus pais eram separados, a vida era realmente uma batalha, então recuperou as forças e já estava pronta a voltar a caminhada, foi quando parou um carro vermelho com vidros escuros, seu coração gelou mesmo com todo aquele calor, o vidro foi descendo lentamente até ela ver o rosto de Francisco, pediatra que trabalhava a poucos meses no mesmo hospital que ela trabalhava, ele gentilmente lhe ofereceu uma carona, Jéssica argumentou que não estava esperando nenhuma condução e preferia ir andando, e ele insistiu com delicadeza, ela olhou para ele com um olhar desconfiado, relutou um segundo e pensou, não vai acontecer nada demais comigo, e meus pés vão me agradecer mais tarde por isso, se aproximou do carro lentamente sem tirar os olhos de cima de Francisco, ele se curvou e puxou a trava pra Jéssica entrar, logo que ela sentou no banco de couro do luxuoso automóvel, ele ergueu o vidro e aquele ar gelado tomou conta do ambiente, como era refrescante aquela sensação, Francisco dirigiu calado por alguns minutos até que pediu se havia algum problema parar em um hipermercado antes de continuar a viagem, e Jéssica sem jeito disse que não, ele entrou no estacionamento e desligou o carro, você vem, perguntou Francisco, ela disse a ele que preferia esperar, ele falou que não demoraria muito, deixou os vidros abertos e o som ligado, ela curiosa começou a reparar como era bonito o interior do carro, com a demora abriu o porta-luvas e encontrou alguns preservativos e uma bolsa pequena de mulher, não queria abrir, olhou rápido se não vinha ninguém e não resistiu, abriu o zíper e se deparou com uma pequena arma, nunca havia visto ou pegado antes em uma pistola, seu corpo ficou paralisado e por um minuto pensou em descer do carro e fugir, mas sem coragem jogou a bolsa e a arma dentro do porta-luvas e fechou rapidamente, suas pernas tremiam e seu pulso acelerado demonstravam sua ansiedade, Francisco entrou no carro com algumas sacolas e um ramalhete de flores, olhou para ela e perguntou o que aconteceu, você esta pálida, não esta passando bem, colocou uma mão na sua testa e a outra mão em sua coxa esquerda, apertou levemente sua meia fina, ela usava uma saia acima dos joelhos e uma camisa por dentro da saia, um uniforme padrão, e ele pode sentir seu corpo tremulo, se afastou e lhe ofereceu uma água gelada ou qualquer coisa, ela balançou a cabeça negativamente sem sequer dizer uma só palavra, ele esperou ela retomar a cor e ligou o carro, levarei você para casa Jéssica, ela disse que não precisava, mas ele fez questão, perto de sua casa havia algumas ruas escuras e uma praça com muitas arvores, ela disse que podia deixá-la ali mesmo, mas ele insistiu em levá-la até a porta, disse que o bairro era muito perigoso para uma moça tão bonita andar sozinha aquela hora da noite, estava ele me cortejando, minha face avermelhou e um rubor tomou conta de mim, agradeci a carona e ele pegou minha mão, e beijou meu rosto quente, foi quando de repente Valéria abriu a porta, fiquei com muita vergonha e disse, essa é minha irmã, ele elogiou sua beleza dizendo, você tem a quem puxar Jéssica, a despudorada sorriu com um ar sacana, me despedi rapidamente dele, até amanhã Francisco, ele disse, me chame de Chico por favor, entrou no carro e desapareceu na escuridão.
Na mesma noite não conseguia pegar no sono, aquela arma não saia do pensamento, eu deixei minhas digitais nela, e se ele usar isso contra mim, mas ele nem ao menos sabia que eu havia descoberto tal arma, foi quando lembrei que no susto repentino joguei a arma e bolsa dentro do porta-luvas sem fechar zíper e com certeza ele saberia que alguém mexeu em suas coisas, lembrei também que os preservativos ficaram fora de ordem, vou pedir desculpas a ele na primeira oportunidade, nunca mexi antes nas coisas dos outros, o que deu em mim, amanhã vou procurar Francisco e resolver o impasse, vou contar que olhei suas coisas e pedir desculpas.
Acordei mais cedo e preparei um café bem forte pois o dia ia ser longo e tinha uma confissão a fazer, Valeria sentou-se e foi logo dizendo o quanto era belo meu amigo, disse que era um medico que trabalha a pouco tempo no hospital e não era meu amigo, ela disse que se fosse ela não ia ser só seu amigo, seria seu amante, levantou e foi saltitando feito uma galinha rumo ao banheiro, minha irmã sempre foi uma depravada, suas roupas eram extravagantes e um tanto vulgares para sua idade, queria ser a menina falada da rua e conseguia, usava nossa casa como um motel, seus namorados entravam e saiam de sua vida e ela nunca derramou uma lagrima sequer por eles, seu coração de pedra e sua prepotência eram seu chame, e no fundo eu invejava isso, acabei com a última fatia de pão integral e o gosto do café me trouxe a vontade de fumar, estava tentando parar de fumar, pois uma enfermeira não deve fumar, ascendi um rapidamente a caminho do ponto, prometendo ser o último cigarro da minha vida, chegando no hospital já procurando o tal carro vermelho mas não encontrei e fiquei um pouco preocupada com isso, quando entrei no vestiário, Cris me perguntou por que havia chegado tão cedo, Cris era uma morena alta, boca carnuda e o corpo bem definido, sempre a achei meio estranha, tinha umas tatuagens escondidas pelo corpo, volta e meia estava sempre querendo me mostrar, tinha um marinheiro no seio direito, e um golfinho nas costas e as outras nunca deixei ela se despir totalmente, disse que cheguei mais cedo porque precisava falar com Chico, ou melhor Dr. Francisco, foi quando ela me disse em tom de reprovação, o Dr. Francisco entrou de férias ontem Jéssica, fiquei calada e pensativa, como férias, precisou vê-lo imediatamente, Cris me olhou com surpresa e perguntou, o que quer com ele, eu, quase gaguejando disse, nada Cris, é que ele me deu uma carona ontem e esqueceu o seu isqueiro comigo, então o Dr. Francisco fuma também, não respondi nem sim, nem não, e fui começar meus afazeres diários, depois da medicação, fui ao refeitório tomar mais um cafezinho, estou viciada em nicotina e agora em cafeína, qual seria minha próxima droga, foi quando Dr. Marcos me olhou e disse, como foi sua carona ontem Jéssica, um arrepio na coluna e um tremor quase me calou, como assim, como ele sabia, antes que eu pudesse dizer algo ele continuou, vi você entrando no carro do Chico ontem, eu ia parar também mas ele chegou antes, fiquei sem jeito de argumentar o fato, e ele completou dizendo, vamos tomar umas cervejas hoje mais tarde se quiser pode nos acompanhar, em outra ocasião diria não, mas precisava encontrar Chico de qualquer jeito, para pedir desculpas e ouvir dele o porque de tal arma, aceitei o pedido do Dr. Marcos, mas com uma condição, vou levar uma amiga, ele disse melhor ainda Jéssica, com olhar de lobo assassino, ele devia ter mulher ou namorada, mas estava com certeza com más intenções, e eu só queria me encontrar com Chico e suas explicações, mais tarde depois do almoço encontrei Cris e seus olhares estranhos e lhe pedi um grande favor, Cris você pode me acompanhar em um encontro, ela abriu um sorriso largo e não menos estranho e me falou, já era em tempo Jéssica, putz eu te dando a maior bola e você nada, vamos sair sim, onde quer me levar, fiquei olhando pra ela sem palavras, mas precisava explicar antes que ela falasse mais alguma besteira, Cris vamos sair como amigas, e com mais dois amigos, ela me olhou assustada e meio frustrada disse, desculpe Jéssica entendi tudo errado, não sabia que você estava namorando e eu achando que você me olhava com desejo também, eu fui uma tola e confundi tudo, e seus olhos se encheram de lagrimas, não pude me conter e abracei Cris na mesma hora, ela apertou seu corpo contra o meu, e me disse no ouvido com a voz rouca, você é linda Jéssica, não soube o que dizer e afastei sem corpo do meu, ela me olhou sorrindo, e disse, vamos sair com esses rapazes então, podemos nos divertir muito, quem sabe ?.
No fim do dia entreguei meu posto e fui andando lentamente ao pátio já disposta a esquecer toda aquela loucura, Cris grita meu nome para meu desespero, me espere Jéssica, não demorou muito ela me abraçou por trás e me beijou a nuca, pareceu um gesto simples de duas amigas, mas eu sabia que representava mais, quase perto da saída do estacionamento uma buzina piorou a situação, Dr. Marcos acena para nos de dentro de sua caminhoneta preta, com rodas prateadas, nunca sei a marca desses carros, mas sei que são caros o bastante, quando meu celular tocou, era Valeria me dizendo que não ia dormir em casa, Julio um daqueles marginais que ela ficava, ia levar uma galera pra praia, e ela voltava em 2 ou 3 dias quem sabe, falei pra ela não esquentar e pra se divertir e usar camisinha, pois sou dois anos mais velha e o sermão é o básico, Cris apertou minha bunda dizendo larga esse telefone pra lá o Dr. Esta esperando, foi ai que lembrei da furada que eu mesma havia armado pra mim, me senti uma idiota, mas era tarde demais pra voltar atrás e me enfiei naquela caminhoneta, Cris sentou ou lado de Marcos e eu fiquei na janela, pra minha sorte, porque a cada troca de marcha ele aproveitava para alisar as coxas de Cris, que a essa altura me olhava sorrindo e um pouco a vontade com aquela situação, confesso que fiquei um pouco enciumada, mas sem entender bem o sentimento, não podia estar com ciúmes dela, afinal sempre fui bem definida sexualmente, nunca tive uma experiência homossexual e achava isso um pecado, devia estar confusa e com medo, foi quando Marcos se esticou com dificuldade sobre Cris se aproveitando um pouco mais e pegou um maço de cigarros no porta luvas, fiquei curiosa outra vez, será que ele também teria uma arma escondida, ele me ofereceu um cigarro e como estava muito nervosa acabei aceitando, foi o trago mais fundo da minha vida, ele ergueu o som e já não ouvia mais Cris e Marcos conversando, fiquei reparando no clima que estava rolando entre eles, Cris usava uma calça branca bem apertada e uma blusinha curta, seus cabelos compridos estavam soltos, ela ria alto e aquela cena me fascinava, Marcos parou bruscamente e desceu para comprar umas latas de cerveja, Cris olhou pra mim com aquele sorriso lindo e me abraçou novamente, Jéssica estou tão feliz por ter saído com você, e me beijo o rosto quase no canto da boca, Marcos entrou e foi logo abrindo as latas e dizendo Chico deve estar me esperando bravo lá no Cascata, mas quando ele ver as gracinhas que estou levando, ele me perdoa, com uma cara de cafetão cafajeste colocou a mão sobre a perna de Cris, aquela situação me incomodava e acendi outro cigarro e virei uma lata quase inteira, chegamos no tal cascata, uma bar simpático, algumas mesas de bilhar e uns fliperamas antigos, Chico bebia no balcão acompanhado de uma menina de cabelos vermelhos, parecia ser menor de idade, Marcos pegou uma mesa no canto do bar e chamou o garçom, pediu um balde com gelo e uma garrafa de wisky 12 anos se não me engano, e Chico ainda permanecia no balcão, levantei e chamei Cris para ir no banheiro, Marcos indicou o caminho, passamos nas costas de Chico que me puxou pelo braço e me beijou o rosto dizendo, que bom que veio junto Jéssica, e quem é sua amiga, nisso a garota levantou e saiu derrubando o copo, fiquei sem jeito e disse que estava apertada e ele largou meu braço, Cris entrou comigo e foi logo dizendo que a menina estava ridiculamente brava, sentei no vaso e Cris ficou em frente a porta me olhando fazer xixi, ela disse que queria que a vagabunda fosse pro inferno e nos duas caímos na gargalhada e nos abraçamos novamente, foi quando perguntei onde Cris ia dormir aquela noite, ela me disse qualquer lugar que tenha uma cama, ai falei então dorme lá em casa, ela falou e o Chico, vai dormir aonde, e voltamos a rir como duas doidas, tinha até esquecido o porque que estava naquele bar, a arma e o Chico e o Marcos, tudo tinha ficado em segundo plano, só queria ficar ali com Cris, abraçada e sentindo seu perfume adocicado, agora era eu quem apertava ser corpo com mais força, paramos de gargalhar e foi ai que falei em seu ouvido, você também e muito linda Cris, ela me olhou surpresa e me beijou, seus lábios estavam com gosto de bebida e eu fechei meus olhos e senti sua língua tocando a minha, meu deus, não podia estar beijando uma outra mulher, ela foi me empurrando lentamente para dentro da cabine de deficientes e fechou a porta, apertava meu corpo com muito desejo, e começou a falar algumas insanidades, devia ser a bebida ou eu estava enlouquecendo, porque estava gostando daquela situação, ela beijava meu pescoço e puxava meus cabelos com uma certa dose de violência, queria abrir os botões da minha blusa e pedi para ela ir mais devagar, ela me disse que tinha esperado muito tempo por isso, e não queria mais esperar, perguntou se não estava gostando e eu menti dizendo que não, ela me olhou com tristeza e disse que pena Jéssica, podíamos formar um lindo casal e se você quisesse ninguém precisava ficar sabendo sobre nossa relação, pedi para Cris ir com mais calma, aquilo era muito confuso e precisava de um tempo para entender melhor meus sentimentos, ela me beijou novamente com mais suavidade e disse que tínhamos todo tempo do mundo, saímos do banheiro com as mãos dadas e sentamos com Marcos, ele havia bebido varias doses e ai reparamos o quanto demoramos no banheiro, perguntei onde estava Chico e ele respondeu que havia saído para levar a garota em casa, e Marcos puxou Cris pela cintura e arrastou ela para dançar, fiquei olhando ela de longe e reparando seu corpo e seu jeito sensual de dançar, ela era uma linda mulher e Marcos a disputava comigo sem saber, enquanto dançava ela me olhava e eu bebia, aquela bebida pouco a pouco deturpava meus pensamentos, foi que de repente Chico me puxou quase cambaleando e me arrastou também para a pista, Chico estava muito embriagado, seus passos confusos e seu hálito forte denunciavam seu estado deplorável, ele estava alterado e começou a passar a mão no meu corpo e Cris continuava me olhando como se estivesse com ciúmes, Chico quis forçar um beijo e eu meio embriagada acabei beijando ele também, quando acabou o beijo procurei Cris e não encontrei, Marcos estava na mesa solitário com sua garrafa, sentamos com ele e fui logo perguntado por ela, a Cris pirou, me largou no meio da pista e foi embora, como embora, você deixou, sai correndo para ver se a encontrava, mais nem sinal dela, havia desaparecido e foi ai que me bateu um remorso e pedi para Chico me levar embora, disse que estava preocupada com minha irmã, ele sorriu e disse tudo bem Jéssica, vamos então, Marcos enfurecido ficou com seu copo e a duvida a lhe atormentar, não entendendo nada, parecia que a noite ia ser perfeita mas num piscar de olhos tudo deu errado.
Chico estava muito bêbado para lembrar o caminho da minha casa e fui indicando aos poucos a direção, foi ai que lembrei o porquê tinha saído e pedi para Chico parar, precisava ir ao banheiro, minha bexiga estava explodindo e ele parou no mesmo hipermercado, que coincidência do destino seria aquela, desceu e entrou procurando o banheiro feminino, esses estabelecimentos ficavam abertos 24 horas para minha sorte, aliviada e satisfeita voltei para o carro e flagrei Chico falando no celular, ele gritava e gesticulava muito, as vezes até xingava a pessoa de piranha vadia e outros adjetivos de baixo calão, seria a menina do bar ou outra namorada qualquer, fiquei escondida atrás de um outro carro para ouvir melhor toda a conversa, esse médico era um homem misterioso e me intrigava descobrir seus segredos, ele desligou o telefone e eu entrei no carro perguntando, algum problema, posso ajudar em qualquer coisa, ele me puxou e me beijou e disse que ia comprar mais umas bebidas e não demoraria, olhei quando ele entrou no hipermercado e mecanicamente abri o porta-luvas para constatar que havia mesmo uma arma ou foi um delírio meu, para minha surpresa a arma não estava mais no mesmo lugar, apenas os preservativos e uma caderneta com nomes e algumas anotações, números e telefones e endereços, fechei o porta-luvas e coloquei a caderneta dentro da blusa e foi o tempo de Chico entrar e me beijar novamente, Jéssica preciso resolver um problema antes de levá-la em casa, não se importa se eu passar em mais um lugar antes, prometo não demorar muito, disse que estava tudo bem e ele abriu mais uma lata de cerveja e acendeu um cigarro, fui bebendo e fumando com ele até que ele parou o carro e pediu que o esperasse um pouco, eram umas 3 da madrugada e disse que estava com medo e se podia acompanhá-lo e ele disse que tudo bem mas que não era para eu ficar calada e não me intrometer em hipótese alguma, atravessamos a rua e ele apertou o interfone, oi, é o Chico, abri ai, ninguém respondeu, mas o portão destravou, era um edifício antigo com um elevador velho, e não reparei em nenhum porteiro também, subimos alguns lance de escada e Chico tocou a campanhinha do 112, era a menina do bar, ela abriu e nós entramos, ele pediu para eu esperar na sala e levou a garota para o quarto, foi quando vi o cabo da arma em suas costas ele havia pego a arma enquanto fui urinar, meu coração acelerou, e novamente pensei em fugir, mas algo me prendia aquela situação, fiquei perto da janela olhando o carro lá em baixo, eles falavam baixo demais para que eu pudesse ouvir-los e meu pavor era tão grande que mau conseguia me concentrar, o apartamento era pequeno mas bem mobiliado, havia uns quadros com gravuras eróticas nas paredes, apesar da pouca luz pude notar que havia um bar no outro canto da sala, não sabia se a conversa ia demorar e decidi beber uma dose para relaxar um pouco, estava muito nervosa, peguei uma garrafa de gim e um copo de cristal, fui generosa na dose, acho que não me lembrava de uma noite como essa, com certeza foi a noite que mais exagerei da bebida, apesar de não me sentir muito louca, estava alta e meio entorpecida, mas consciente e sabia bem o perigo que estava correndo ali, Chico com uma arma, totalmente embriagado, a garota podia ser uma namoradinha enciumada e temperamental, podia acabar até sobrando para mim, virei a dose e me acalmei, voltei para a janela e a observar o carro, eles começaram a falar mais alto e ela gritava com ele, dizia que não ia deixá-lo em paz, e não importava o que fizesse, ele seria seu, ele tentava acalmá-la dizendo que não ia deixa-la, e de repente o silêncio tomou conta do prédio inteiro, resolvi tomar mais uma dose, aquilo estava demorando demais e fui até o bar, pude perceber que eles estavam transando, fui espiar pela fresta na porta do quarto, ele a possuía no tapete, ela deitada de costas e ele em cima dela como um cão no cio, e eu a idiota esperando e pior assistindo a cena, nunca havia me senti tão imbecil como naquele momento, pensei em descer as escadas e ir embora, mas naquela hora da madrugada seria uma presa fácil naquela selva, voltei para perto da janela e deitei em um pequeno sofá, começou a chover e fiquei ali pensando na Cris, naquele beijo e os carinhos que ela me fez e acabei pegando no sono, acordei com uma dor insuportável no pescoço e a cabeça com certeza iria explodir, Chico e a garota tomavam café na mesa da sala praticamente sem roupa, ele apenas de cueca, e ela com uma lingerie transparente, com certeza ela era uma adolescente ainda, seu corpo já estava formado, mas sua feição de menina era aparente, eles me olharam sorrindo e me convidaram para tomar café com eles, fiquei muito encabulada mas aceitei, ele me apresentou, e ela disse que Jéssica era o nome de sua tia que morava no interior e disse que eu podia ter deitado no outro quarto, e foi logo colocando umas colheres de açúcar na minha xícara e dizendo que ontem ela estava muito louca e por isso quis vir embora mais cedo, o Chico pode sair com qualquer garota que ele quiser, temos um relacionamento aberto, e ela também podia sair com outros caras e até outras garotas, e Chico interfere ela dizendo, Bia é bi, e eles caíram na risada, e eu fiquei boiando até que caiu a ficha, Bianca era bi sexual, gostava tanto de homens quanto de mulheres, ou sei lá se era isso mesmo, ela me perguntou se havia algum problema, e eu disse é claro que não, nunca fui preconceituosa e cada um vive do jeito que bem entende, ela levantou com suas vestes mínimas e sentou no braço do sofá me olhando, acendeu um cigarro de menta e perguntou, você já saiu com uma outra garota Jéssica, engasguei com o café e disse que nunca, eu jamais, foi ai que lembrei do beijo e do desejo que havia sentido pela Cris na noite passada, e acabei amenizando, teve uma vez, mas já foi a muito tempo atrás, mal sabiam eles que a menos de 24 horas, mas também eu não podia confessar, estava tão confusa e ainda achava tudo isso um pecado, o inferno esta cheio de lésbicas, gays e simpatizantes, nunca imaginei um dia fazer parte dessa classe, desse grupo ou tribo sei lá, sempre gostei de homem, até a confissão de Cris ter me despertado aquele insano sentimento, Bianca quis saber como foi minha experiência e eu disse que precisava ir, minha irmã lembra Chico, estou a muito tempo fora de casa e estou muito preocupada, Bianca disse liga para ela e depois saímos para dar umas voltas e levamos você Jéssica, outra vez deixei minha timidez me atrapalhar, tá bom então, Bianca pegou minha mão e me levou para o banheiro, você vai tomar um lindo banho e trocar essas roupas e não quero ouvir um não, quando dei por mim estava nua embaixo do chuveiro, aproveitei para lavar os cabelos e aquela água estava uma delicia, pude perceber Bianca me olhando no banho, ela era a pessoa mais desencanada do mundo, parecia fazer a nudez algo mais normal que existe, ainda com seus trajes minúsculos me trouxe uma toalha, perguntei onde estava Chico, ela disse que ele saiu para atender uma emergência e voltava logo, me levou a seu quarto, e me sentou em frente ao espelho bem na beira da cama, ainda estava nua, apenas uma toalha cobria meu corpo, criei coragem e perguntei quantos anos você tem Bianca, enquanto ela penteava meus cabelos com seu creme importado, 17 anos Jéssica, era uma menina tão jovem e ao mesmo tempo tão experiente, como levava a vida, quem a sustentava, arrisquei mais uma pergunta, você faz o que na vida Bianca, ela parou de pentear, olhou para mim pelo espelho e disse, sou uma garota de programa, atendo meninos e meninas aqui, o Chico paga o aluguel e eu me viro com o resto, tenho até um dinheirinho guardado, fiquei sem ar por um momento, ai não resisti e perguntei quanto cobra o programa, ela me disse que dependia do freguês e que se eu quisesse faria um desconto especial para mim, colocou suas mãos sobre meus seios por cima da toalha e beijou minha orelha, foi um beijo lento e demorado, ela era realmente uma profissional, fiquei tão excitada que nem senti sua outra mão descendo pelo meu corpo, até começar uma masturbação, seus dedos eram suavemente ágeis e seu beijo infinito, tentei me controlar mas foi em vão, estava totalmente entregue aquela menina, ela sabia como me controlar e me levou a um transe, vendou meus olhos e quando fui abrir a boca para argumentar ela me calou com um beijo molhado e gostoso, era minha segunda mulher em tão pouco tempo, foi beijando meu corpo todo até meus dedos dos pés, nunca havia sentido nada igual antes, me sentia livre e pecadora, seduzida e ainda um pouco confusa, foi quando ouvi uma voz masculina, ela me tranqüilizou dizendo que era o Chico, o único que tem a chave, continuei nas escuras e senti o beijo de um homem, e se não fosse ele, e mesmo sendo ele, Bianca continuou dona do jogo, me acalmou sussurrando as regras, ninguém pode usar seu corpo sem minha permissão Jéssica, ela continuou suas caricias e me ordenou a beijar seu corpo, beijei seus seios pequenos e duros, ela pediu para beijar seu sexo, nunca imaginei isto, mas fiz o que ela queria, achei estranho no começo mas ela também me tocava com sua língua, foi quando de repente ela parou e me posicionou de quatro, colocou um travesseiro em baixo da minha barriga e abriu bem minhas pernas, disse em meu ouvido, agora Jéssica você vai ser penetrada por um estranho, tentei relutar, mas não deu tempo, ela mesmo ajudou o estranho encontrar o caminho, ele se satisfez rápido, devia estar muito excitado, e acabou ejaculando em minhas costas, Bianca me limpou com sua própria língua, me beijou os lábios depois para que eu pudesse sentir o gosto do resultado final daquela maluca experiência, quando finalmente tirou a venda dos meus olhos, o estranho era o Chico deitado na cama, com um sorriso sacana e um cigarro pela metade, Bianca ainda beijava suas coxas e sorria para mim também, como foi Jéssica, gostou de estar com uma mulher, não sabia o que dizer, apenas disse que foi diferente.
Chico foi finalmente me levar para casa e Bianca fez questão de nos acompanhar, ela foi no banco da frente, afinal ela era sua namorada e eu uma amante ou um caso, me senti uma perfeita vagabunda naquele carro, me deixaram na porta de casa e Bianca ainda me beijou antes que eu saísse do carro, depois te ligo Jéssica, e eu entrei correndo para dentro de casa envergonhada.
Eu tinha o dia inteiro para ficar em casa, aproveitar que minha irmã não estava e relaxar, dormir e fazer uma pipoca e assistir um filme, mas ainda estava com muita coisa na cabeça, estava me sentindo culpada e ainda não acreditava que tinha feito tanta coisa louca, beijei duas garotas e ainda transei com Chico sem saber que era ele, vou acabar ficando mais falada que Valeria, pelo menos no hospital, se ele espalhar essa historia eu juro que o mataria com sua própria arma, e a Cris não ia contar para ninguém que me beijou, ela foi tão discreta até dias atrás, de qualquer forma precisava falar com ela, pedir desculpas ou apenas conversar e então liguei para ela, Cris também queria conversar, disse que ia pegar um táxi e em meia hora estaria aqui em casa, fui até meu quarto trocar de roupa e me arrumar um pouco, estava meio ansiosa e não sabia bem porque, ouvi um carro parando e olhei pela cortina e era a Cris, finalmente, minhas mãos estavam suadas, sequei-as e abri a porta, ela entrou me olhando e beijou meu rosto, Jéssica preciso confessar uma coisa, vou direto ao assunto, não posso mais ficar esperando, acalmei ela e pedi para ir conversarmos no meu quarto, ficaríamos mais a vontade, apesar de estarmos a sós em casa, sentamos na cama e começamos a conversa, ontem Jéssica eu me excedi, acho que foi a bebida, não queria ser inconveniente, acho que forcei a barra, e queria pedir desculpas a você, tudo bem Cris, não esquenta, e também não aconteceu nada demais, você me beijou e eu achei estranho pois foi uma experiência diferente para mim, ela me olhou bem no fundo dos olhos e falou, Jéssica você não entende, eu acho que estou gostando de você de verdade, eu sempre achei que não tinha nenhuma chance e depois de ontem tudo mudou, rolou um clima no banheiro, seus lábios me provaram o que eu sentia, não consigo tirar você do pensamento, é Cris, também fiquei confusa depois do beijo, e também pensei muito em você, só que isso não quer dizer que estou gostando, estou muito abobada e gostaria de entender melhor o que esta acontecendo comigo, sempre me relacionei com garotos e isso é novo pra mim você entende não é, claro Jéssica também fiquei confusa no começo, mas hoje não encano mais com isso, já gostei de meninos e de meninas e não me sinto mais culpada por isso, só queria que você não ficasse brava comigo e se você deixar eu te mostro como é fácil, é só você relaxar e se entregar, eu posso te beijar mais uma vez, ela fechou meus olhos e me abraçou, o mesmo perfume adocicado me trouxe as lembranças da noite passada, continue com os olhos fechados e deixe eu lhe mostrar Jéssica, ela começou a me despir, tirou minha camiseta, meu shorts, e me deixou apenas de calcinha, percebi que ela levantou e ligou o radio, sintonizou, escolheu uma musica suave e deitou meu corpo, será que ia me vendar também, seria uma pratica lésbica, mas me virou de bruços e começou uma massagem, ela trouxe seus óleos e essências dentro da bolsa, ela passou o óleo pelo meu corpo todo e era uma sensação muito relaxante, depois senti seu corpo nu sobre o meu, ela parecia saber bem o que estava fazendo, tirou minha calcinha lentamente, e beijou os bicos dos meus seios com muito carinho, fiquei de olhos fechados e agora lembrava de Bianca, me senti uma pervertida, devia estar me tornando mesma uma, Cris desceu beijando delicadamente minha barriga até massagear meu clitóris com sua língua e perguntou se eu estava gostando, não consegui responder, apenas gemia de prazer, estava curtindo muito mais transar com um mulher do que com um homem, devia ser o toque, o carinho, e ela introduziu seus dedos dentro de mim, estava prestes a gozar quando ela parou e começou a me beijar, como era gostoso seus beijos suculentos, pediu para abrir meus olhos e ela voltou a me penetrar com seus dedos, deitou ao contrario em cima de mim e não tive como me mover, prensou minha cabeça entre suas coxas e me fez provar seu gosto, confesso que achei aquilo estranho novamente, mas aos poucos fui gostando, enquanto isso ela também me explorava com desejo, como sabia usar aquela língua e sugava forte, conseguiu arrancar meus gritos mais sinceros, massageava meu anus com seu indicador, e as vezes até queria deixar ela me penetrar e ela não perdeu tempo, o óleo facilitou seu trabalho, ela introduziu seus dedos com muita delicadeza para não me machucar, fazia tudo com muito carinho, não sei quantas vezes gozei e agora já não conseguia parar de beijá-la e ela sabia como me seduzir, me puxou para um banho de espuma, ela me lavou e ainda ficamos brincando e nos beijando embaixo da água, Cris me enxugou e dormimos o resto da tarde nuas e abraçadas, tínhamos combinado ficar a noite juntas e saímos para comprar alguma coisa para comer, minha promessa de parar de fumar já tinha ido pro espaço, fumamos muito juntas e fomos até o hipermercado que o Chico sempre parava, compramos bebidas, mais cigarros, e duas pizzas grandes, Cris gostava de calabresa, estávamos ficando intimas, já sabia até seus gostos, estávamos na fila do caixa e meu celular tocou, era o Chico, pensei em não atender, mas acabei atendendo, pra minha surpresa era Bianca do outro lado da linha, oi Jéssica fiquei com saudades e resolvi ligar, tudo bem, estou aqui com Chico e falávamos de você e podíamos nos ver novamente, nessa hora fiquei muda, a moça do caixa me olhava esperando o dinheiro, a Cris querendo saber quem era, e Bianca uma resposta para aquela pergunta, dei o dinheiro e falei tudo bem Chico, e Cris falou, Chico o que ele quer, te explico já, espera, Bianca falou que tinha entendido e falou que passava as 7 em casa, falei tudo bem, marcado, não consegui falar não para ela, desliguei e Cris passou com as compras, ficou chateada, foi ai que vi o quanto ela gostava de mim, inventei outra mentira, é que estou namorando o Chico, e preciso de um tempo para falar com ele, você mesmo disse que ninguém precisava saber de nos, se eu não quisesse não era, Cris concordou, e falou que ia embora depois da pizza, falei, não você vem comigo, vou trabalhar amanhã cedo e não posso demorar, saímos juntos e ai você dorme em casa e iremos juntas para o hospital amanhã, não podia ter bolado um plano tão perfeito assim de improviso, estava virando uma lésbica pervertida e mentirosa e viciada em café, comemos a pizza e eles chegaram, Bianca não conhecia Cris, e logo as duas se deram muito bem, tinham uma certa afinidade, Chico ficou me vigiando e quando tive uma oportunidade de ficar sozinha com ele, implorei para não comentar nada, ele falou para que eu ficasse fria que ninguém fala de ninguém, segredo profissional, e convidou todas nos 3 para uma esticada na noite, falei que precisava trabalhar, ele estava de férias, Bianca era autônoma e Cris entrava no mesmo turno que eu, mas acabamos saindo com a condição de chegarmos cedo, Chico disse é só o tempo de pegar Marcos e vamos para uma boate que abriu na zona sul, a Liberty, achei o nome meio esquisito mais ele disse que pagava a conta, a essa altura as duas estavam ferrada num papo até filosófico, falavam de hormônios, traição e sensibilidade feminina, até parece que iam me desmascarar a qualquer momento, mas eu já estava meio que querendo que descobrissem tudo sobre mim, ai eu ia poder ficar com todos numa boa e sem preconceito, o que uma noite tinha feito comigo, estava desejando ficar com as duas, e com o dinheiro dele, meus princípios foram parar no esgoto, e eu pouco me importava com isso, no caminho a boate, pegamos Marcos em seu apartamento, quando entrou no carro tomou um susto, não imaginava aquela cena, mas foi discreto e sentou ao lado de Cris, elogiou sua roupa que alias era minha, temos quase o mesmo manequim, e ela ficou sem jeito, chegamos na boate e entramos com Chico, ele pegou nossos documentos e fez nosso cadastro, e nos deu um cartão para cada e ainda disse, gastem a vontade moças, caímos na risada e entramos na área reservada, o lugar tinha vários ambientes e parecia um sobrado, tinha até um elevador, o teto de vidro era propositalmente feito para se ver as calcinhas das garotas de saias, nos 3 no caso e a maioria das meninas que ali estavam, muitas áreas com sofás confortáveis e mesas, os garçom trazia as bebidas e logo vi que a noite prometia, Cris ficou sempre ao meu lado e Bianca parecia ter notado nossa relação e também começou a paquerar ela, fazia brincadeiras para se aproximar de seu corpo, e Marcos conforme ia bebendo também queria sua atenção, depois de algumas doses, saímos para umas sacadas para fumar, eram as áreas externas, muita gente bêbada fumando, reparei alguns casais meio suspeitos, meninas se esfregando e então entendi o porque do nome da boate ser liberdade, era um ambiente propicio para a arte da liberdade em todos os sentidos, Cris ficou dançando na pista com Chico e Marcos e Bianca me cercava na sacada como uma presa inofensiva, ela apertava seu corpo contra o meu e pedi para ela ir com calma que Cris podia perceber a cena, ela então me perguntou se era mesmo só minha amiga, respondi que sim e ela falou que ela era muito bonita e estava com ciúmes de mim com ela e consegui escapar por muito pouco do flagrante, pois Cris veio atrás de mim, a noite estava começando e eu tinha duas garotas me cercando, nada podia dar errado, elas voltaram para pista e pude fumar mais um na sacada, já ia começar um show de uma transformista famosa, e a galera foi se amontoando perto do palco, resolvi dar uma volta pela boate, desci as escadas e caminhei para perto dos sanitários, havia um corredor com pouca luz e alguns quartos, resolvi averiguar por curiosidade, uns gemidos ecoavam do quarto a esquerda, pensei em entrar mas fiquei com muito medo, uma voz falou, você quer entrar comigo, não consegui ver o rosto pela falta de luminosidade, você é nova aqui, ela pegou na minha mão e entramos, esse é o quartinho da liberdade, aqui tudo pode se você quiser, ela perguntou meu nome e eu respondi, sou Bianca e você, eu me chamo Jéssica, fiquei espiando sua conversa na sacada, menti meu nome e ela sabia, pedi desculpas e ela retrucou, aqui a fantasia é sua Bianca, e agora sou Jéssica, tudo bem pra você, concordei, eu só queria olhar os casais e eram muitos, a cada 2 ou 3 minutos acendiam algumas luzes coloridas que facilitavam a visibilidade e podia ver que os casais se pegavam pra valer, muita sacanagem rolando a vontade, sentamos no canto em umas almofadas pretas, o lugar cheirava uma mistura de perfumes e sexo é claro, a Jéssica fictícia foi logo se aproveitando da minha inocência, tentei esquivar mas sem sucesso, ela era decidida e não estava ali para ouvir um não, foi me beijando a força e agarrando meus seios, tentei levantar e ela falou em tom incisivo, acho melhor você aceitar meus carinhos Bianca, nunca achei que fosse sofrer um abuso sexual, muito menos de uma mulher, era muita experiência para tão pouco tempo, pedi para ela ter calma e ela disse que não ia fazer nada que não fosse gostar, e subiu em cima de mim como uma dominadora, segurou meus braços para trás, e com a outra mão rasgou minha calcinha, ela cheirou e guardou seu premio, meu coração batia a mil, e ela sentia que eu estava abatida, era só saborear sua caça, beijou meus seios com firmeza e me chamava de cadelinha, ela era louca de pedra e eu deixava ela se aproveitar de mim como ela bem entendia, abriu minhas pernas e começou um sexo oral muito violento, suas mordidas pareciam rançar pedaços, ela pegou um consolo em sua bolsa e literalmente enfiou em mim, aquilo estava realmente doendo e o som alto me atordoava, ela entrava e saia com velocidade, e falava pra mim beijar seu pescoço, não era um pedido, era uma ordem, ela pediu que eu virasse de costas, o que eu temia aconteceu, ela me pegou de jeito e realmente abusou da minha inocência, ela mordia minha orelha enquanto enfiava aquele pênis emborrachado em mim, ela era rude comigo, estava achando que ela tinha um fetiche de possuidora, e eu era sua vitima, achei melhor deixar ela se satisfazer e só pensava como ia ficar sem calcinha naquela boate com teto de vidro, ela terminou comigo e beijou minha boca dizendo, qualquer noite a gente se encontra por ai Bianca, prometi nunca mais mentir meu nome outra vez, fiquei ali deitada até retomar as forças e voltei com pressa, mais dessa vez pelo elevador, o show estava acabando e encontrei Chico aos beijos com Bianca e Marcos tentava se aproveitar de Cris, sentei na nossa mesa e fiquei observando, Cris me vi e veio correndo, onde você foi, depois te conto, agora quero uma bebida forte e um cigarro, mas você tá legal não é, estou bem sim, fui dar umas voltas apenas, e acabei me perdendo, Cris pediu mais duas doses, Marcos ficou na pista com outra garota, você não falou que estava namorando Chico, porque ele esta com ela então, temos um triângulo amoroso, e ela riu bem alto, quando sairmos daqui vou me confessar com você Cris, depois daquele beijou de ontem no banheiro do cascata, muita coisa doida aconteceu comigo, não sei nem por onde começar, o casal do triangulo sentou-se e me calei, queria me embebedar e esquecer o trabalho, minha vida, e tudo que parecia se chamar de realidade, estava cansada de ser a certinha, menina seria, respeitada e boazinha, queria ser livre para aprontar de vez em quando, até ser violentada quem sabe, ser lésbica ou bi ou qualquer troço que der na telha, depois daquelas experiências eu sabia que nunca mais ia ser a Jéssica de antes, e todos ali na mesa tinham culpa pelo que eu havia me transformado, Chico me iludiu desde o inicio, Bianca se fez de menina para me seduzir, e Cris foi meu primeiro beijo lésbico, tive vontade de mata-los mas no fundo sabia que ia precisar deles para me divertir, nascia ali, uma outra mulher, minhas aventuras estavam apenas começando, e o melhor estava por vir, e meus prazeres iam ser saciados a todo custo, beijei Cris na frente dos dois e essa foi a forma de mostrar a todos que era eu quem dava as cartas dali pra frente, Cris queria ir embora para poder trabalhar, e disse não se preocupe, amanhã vamos nos demitir, e vamos ganhar muito dinheiro, ela perguntou como Jéssica, seremos garotas de programa como a Bianca é, Cris me abraçou dizendo que eu era louca mas estava comigo até o fim, e pedimos mais umas doses para comemorar, bebemos até o sol raiar e fomos beber mais algumas no apto da Bianca, caia na cama com a Cris e dormimos com os anjos, acordei tarde, bem depois do almoço, tomei um banho demorado e comecei a arquitetar minha nova vida, queria ganhar muito dinheiro, e tinha material humano suficiente para começar meu empreendimento, tinha 2 garotas bi sexuais dispostas a fazer loucuras e eu ia explorar esse comercio, deixei todos dormindo e peguei o carro do Chico e fui fazer compras, precisava me produzir, comprei alguns vestidos, lingeries e perfumes, sapatos e maquiagem, o suficiente para começar, Jéssica foi as compras, de agora em diante seria uma acompanhante, de alto nível, queria atender clientes exigentes e sofisticados que pagariam bem pelos meus serviços, tinha planos ousados e precisava levantar o capital que eu precisava, passei no hospital e acertei minhas contas, queria deixar as portas abertas, mas tinha plena convicção que ia dar tudo certo, passei em casa também e deixei um recado para Valeria me ligar, precisava de mão de obra, e minha irmã não sabia mais tinha um grande potencial, sempre foi uma garota dada mesmo, eu só ia cobrar por isso, na volta para o apto de Bianca, resolvi arrumar meu primeiro cliente, fui até o hipermercado dar umas voltas, decidi que lá seria meu ponto, comecei andar pelos corredores analisando as pessoas, todos podiam ser um cliente quem sabe, parei ao lado de um senhor, bem distinto, parecia estar sozinho, ele me olhou e percebi um certo interesse em seus olhares, deixei cair um sache de maionese e ele abaixo para pega-lo, foi muito cavalheiro e educado, disse obrigado a ele e ainda disse que não se fazia mais homens como antigamente, ele me disse sorrindo, não sou tão velho assim, estou em forma moçinha, e perguntou meu nome, e disse que me chamava Bianca, e ele me disse, sou Jorge muito prazer, você é muito linda sabia, e me convidou para tomar um café, sentamos na praça de alimentação e ele me perguntou o que quer Bianca e respondi, apenas um café Jorge, ele pegou dois cafés e sentou, você mora perto daqui Bianca, não Jorge moro bem longe, e porque faz compras aqui, na verdade não estou comprando nada, só vim aqui conhecer pessoas, estou começando um novo negocio, e resolvi começar por aqui, ele ficou muito curioso e perguntou, que tipo de negocio Bianca, bem Jorge, eu sou uma agenciadora sexual, promovo encontros eróticos, satisfaço desejos, encontro clientes para minhas meninas, Jorge se interessou pela conversa na hora, e perguntou, como funciona, você paga uma consulta e eu levo a garota até você, e se eu escolhesse você Bianca, ai Jorge você iria paga bem mais caro, ele sorriu dizendo, você é uma mulher de negócios então, muito bem, prefiro pagar mais caro então, e depois quem sabe conheço as outras meninas, quanto você cobra Bianca, precisava ser rápida e profissional, cobro 500 reais para sair com uma das minhas meninas e se quiser sair comigo vai ter que investir mil reais, ele arregalou os olhos e falou, nossa é muito dinheiro, agora entendo como anda tão linda assim, bem eu pago 500 para sair com você, se quiser, levantei e escrevi meu telefone em um guardanapo de papel e disse esse é meu preço Jorge, se tiver interesse me ligue, e sai andando rumo ao estacionamento, estava quase entrando no carro, o celular tocou, pronto, ele havia caído na minha teia, oi é o Jorge, resolvi pagar seu preço, mas só posso sair mais a noite, as 9 horas esta bom pra você, esta marcado Jorge, leve o dinheiro em espécie e não vai se arrepender, um beijo e até mais tarde, desliguei e voltei para o apto de Bianca, estavam todos me esperando assustados, onde você foi Jéssica, porque demorou tanto, e que roupas são essas, calma pessoal, vou explicar o que esta acontecendo, mas primeiro quero saber quanto você cobra por um programa Bianca, ela tentou enrolar e eu disse, você vai trabalhar para mim agora, e você também Cris, e as duas assustadas me disseram como assim Jéssica, agora daqui pra frente, vocês não vão se preocupar com mais nada, eu visto vocês e agencio os clientes, e quero começar logo, vocês topam, Chico falou, acho que isso pode dar certo, e elas me abraçaram e toparam minha proposta, Bianca disse que sua media era no Maximo 150 reais por programa, e eu disse vou pagar 200 mas vamos ter que investir, vamos alugar um lugar maior, uma casa com piscina e um quarto para cada garota, somos 4 meninas, então precisamos de 4 quartos, e uma sala grande para as festas e Chico falou, 4 garotas, vocês são apenas em 3 meninas, você não esta contando comigo, e caímos na risada, não Chico o outro quarto é para Valeria minha irmã, e todos ficaram me olhando com surpresa.
Meu projeto estava começando criar corpo, precisava do apto vazio as 9 da noite para o meu primeiro cliente, preparei os drinks e os canapés e Jorge foi realmente pontual, fez questão de pagar o programa como combinado, coloquei uma musica romântica para dançarmos e ele parecia ansioso para me ver nua, bebemos e conversamos dançando, o clima estava esquentando, mais precisava ser algo especial e tinha planejado uma surpresinha para Jorge, tirei sua camisa e beijei seu peito e fiz carinhos em seu pênis por cima da calça, ele abriu o feixe do meu vestido e fiquei apenas de calcinha, ele já estava pronto, abaixei lentamente e comecei um sexo oral com muito carinho e ele estava muito concentrado, ele sentou-se e eu continuei com os carinhos, levantei e me afastei dele um pouco e tirei minha calcinha lentamente, e joguei ela para ele, ele ficou me olhando ali nua no meio da sala, fui bem devagar em sua direção e sentei lentamente em seu colo me encaixando em seu pênis ereto, subia e descia intercalando algumas reboladas e as vezes mordendo seu pescoço, me virei de costas para ele e comecei o vai e vem bem mais forte, queria fazê-lo gozar, ele apertava meus seios com força, e gemia alto, foi quando parei e chamei Cris, a surpresa da noite, ele não acreditou no que via, aquela morena linda chegando perto e abocanhando seu pênis, deixei ela brincar um pouco com ele e acabei ajudando ela na brincadeira, Cris era mais faminta, engolia todo ele e sobrava fôlego ainda para as caricias com sua língua, ela as vezes me beijava deixando ele louco, não resistiu muito aquela cena e acabou gozando e caindo de joelhos no meio da sala, pegamos outras bebidas e ficamos fumando todos nus no sofá, ele recebeu outros carinhos e disse que tinha virado cliente, e ainda ia me recomendar aos seus amigos no clube, vestiu a roupa e foi embora, paguei o cachê de Cris e saímos para comemorar, ela havia gostado da experiência, e queria mais, pedi para ela ter um pouco de paciência e fomos encontrar Bianca e Chico em um bar bem perto dali.
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