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Meu primeiro boquete
Eu não gostava da música que todo mundo gostava e sempre preferi as músicas de rock, emo tava na moda, mas na minha cidade quem era emo sofria bullying. Isso foi bem antes do estilo e-girl ficar popular e tal.
Enfim, eu andava sempre com o cabelo liso escondendo o rosto, usava aquelas pulseiras de espinho, saia xadrez, all star. Um prato cheio pros meninos que jogavam futebol ficarem zoando.
Eu também não me dava bem com as outras meninas e achava que eu ia morrer BV, o que pra mim era uma boa ideia. Mas bem lá no fundo eu me sentia muito sozinha, achava que nenhum menino ia gostar de mim.
E pra piorar minha auto estima os meninos em geral me chamavam de esquisita, de ET, e todo tipo de coisa. Às vezes eu me sentia muito mal e pensava em mudar completamente e me vestir que nem uma menina normalzinha, mas não era o que eu era de verdade.
Um dia eu conheci um menino que era diferente. Ele não parecia diferente dos outros em aparência, mas gostava das mesmas bandas que eu e sempre me tratava bem.
A gente começou a conversar e ele acabou sofrendo com isso pq os outros meninos passaram a fazer bullying com ele também, porque ele andava comigo. Mas ele disse que não se importava, que gostava de ficar comigo e que eu era mais legal do que eles.
A gente acabou ficando um dia. Foi meu primeiro beijo e o dele também. Foi maravilhoso. Foi justamente nessa época que eu comecei a me sentir diferente, passei a sentir mais atração por meninos e aquelas sensações que toda menina sabe o que é.
A gente se beijava sempre, mas sempre escondido, porque não queria que tivessem mais motivo pra tirar sarro da gente. Aquilo era uma coisa só nossa.
A gente se via sempre pra escutar as bandas que a gente gostava e eu ia na casa dele as vezes e ele vinha na minha e a gente ficava horas escutando música e vendo filmes de terror.
Um dia desses eu fui na casa dele. Os pais dele não tavam. A gente assistiu um filme e depois ficou se pegando no sofá. Aos poucos a coisa foi ficando mais quente, ele começou a me apalpar e eu tava pulando de tesão. Mas era virgem ainda e não queria transar com ele, mas admito que eu tinha curiosidade.
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Você já viu alguém pelado?
-
Não. Só o meu pai, mas né -Quer ver?
Então ele apontou pro pinto dele, que ainda tava por dentro da calça. Eu disse
-Posso ver? Mas só ver, a gente não vai fazer nada.
Ele concordou e baixou o zíper da calça. Eu puxei um pouco a calça dele pra baixo e a cueca. Achei impressionante como tava duro. O pinto dele não era muito grande, comparado com outros que vi depois era um dos menores. Mas achei muito bonitinho na época e até hoje eu penso que podia ter transado com ele.
Eu peguei na minha mão e comecei a acariciar. Levei o rosto mais perto pra ver melhor. Eu tava com medo de apertar, não queria que ele sentisse dor.
-
Pode por na boca.
-
Mas não vai machucar?
-
Não. Só não morde né
Então eu beijei a cabecinha e ele disse que era muito gostoso sentir minha respiração tão perto do pau dele. Eu queria alguma forma de retribuir ele por ter sido tão legal comigo naquele tempo e achei que meu primeiro beijo não era suficiente. Eu não me sentia pronta pra transar, mas um boquete acho que ele ia gostar.
Eu coloquei na boca e fiquei meio sem jeito, sem saber o que fazer. O boquete deve ter sido horroroso na real, porque eu era muito inexperiente. Mas acho que ele gostou. Eu comecei chupando bem lento, com medo, tentando o máximo pra não machucar ele.
E foi gostoso sentir o pinto dele na minha boca. O gosto em si era bem ruim, mas a sensação da situação era boa, como se eu pudesse finalmente expressar a minha gratidão por ele ser um cara tão legal.
Eu chupei ele mais um pouquinho até que ele perguntou se podia gozar na minha boca. Eu fiz que sim com a cabeça.
Então logo depois eu senti aquele jato quente e gosmento na minha boca, direto pra garganta. Eu engasguei e tirei, o segundo jato foi na minha cara.
Engoli a porra que tinha ficado na minha boca mas odiei o gosto. Nem falei nada, fui direto pro banheiro lavar meu rosto. Quando eu voltei ele ainda tava com a calça abaixada, mas com o pinto mole. Era impressionante quanto parecia ainda menor depois de gozar. Mas era bonitinho.
Ele sorriu, me beijou e agradeceu. A gente ficou deitado abraçado mais um tempo e depois eu fui embora.
O bullying dos outros meninos continuou, mas toda vez que eles me falavam que eu era uma emo esquisita, que ia morrer virgem e que nenhum menino ia querer ficar comigo, eu sabia com toda a certeza que tinha pelo menos um menino que realmente gostava de mim.
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