No escuro, só a câmera sabia o que acontecia 🔥
A luz fraca do abajur mal iluminava o quarto, deixando sombras desenharem meu corpo. Eu queria algo diferente naquela noite, algo que fosse só meu mas ao mesmo tempo, algo que pudesse ser descoberto por alguém especial.
Foi aí que peguei o celular, ajustei no tripé improvisado e deixei a câmera ligada. No começo, me senti tímida. A lente parecia observar cada gesto, cada curva. Deitei na cama, ajeitei a lingerie preta que abraçava minha pele e respirei fundo.
O clique ecoou pela primeira vez, suave, quase tímido como eu. Mas, a cada foto, minha confiança crescia. A cada pose, a cada olhar direto para a lente, eu me descobria mais ousada. O frio da noite contrastava com o calor que subia em mim.
Toquei meus próprios lábios, brinquei com o cabelo, deixei o sutiã escorregar devagar, como se alguém estivesse me assistindo de verdade, como se cada gesto fosse um convite silencioso. A sensação de imaginar alguém olhando aquelas imagens me deixava ainda mais excitada.
Girei o corpo, deitei de bruços, olhei por cima do ombro como quem provoca, como quem diz: “você me quer, não é?”. O espelho na lateral refletia o jogo e, por um instante, vi duas versões de mim: a que controlava a câmera e a que se deixava ser dominada por ela. O coração acelerado batia no ritmo de cada flash. Me ajoelhei no centro da cama, abri as pernas lentamente e senti a coragem tomar conta.
Não era mais só um ensaio — era um segredo registrado em cada clique, em cada ângulo proibido que a câmera guardava. Era como se eu criasse uma coleção de desejos, uma prova do meu lado mais íntimo que até então ninguém conhecia. E, quando percebi, já tinha passado horas brincando com essa sensação. A cada foto, eu revelava mais.
A cada flash, escondia menos. E dentro de mim, crescia a vontade de dividir aquilo com alguém que realmente entendesse o que aquelas imagens representavam: não só pele, não só corpo, mas também um convite para entrar no meu mundo secreto. No fim, olhei para a câmera e sorri. Sabia que tinha capturado algo especial, algo que não se vê por aí.
Fechei a gravação, organizei as fotos e fiquei com a sensação de que essa noite não terminava ali. Porque, no fundo, o que eu queria mesmo era encontrar alguém curioso o bastante para pedir para ver mais. Essas imagens ficaram guardadas, separadas em uma coleção que não posso mostrar aqui.
Mas estão à espera de quem tiver coragem de ir além da imaginação. Se você ficou curioso até o fim desse conto… me chama no DM. Talvez eu te deixe ver o que a câmera registrou naquela noite.
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