Outubro 19, 2025

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O Pau Perfeito Que Não Comi

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Tinha 19 anos e era uma mocinha ingênua, cheia de sonhos e medos. Morava numa cidade do interior de Minas Gerais, onde todo mundo conhecia todo mundo, e os segredos eram mais raros que diamante. Na época, eu namorava o Ricardo, um cara legal, mas… bem, sem sal. O sexo era aquela coisa previsível, sempre às terças e quintas, mesmo jeito, mesmas posições.

Mas essa história não é sobre o Ricardo. É sobre o Rafael.

O Rafael era o melhor amigo do Ricardo. E que homem, meu Deus. Alto, moreno, com uns olhos castanhos que pareciam ler sua alma. Ele tinha 25 anos na época, já era homem feito, enquanto eu era só uma garotinha assustada.

Lembro como se fosse hoje. Era uma sexta-feira quente de verão. O Ricardo tinha viajado para visitar os pais em outra cidade, e eu estava sozinha em casa, vendo novela na sala, quando a campainha tocou. Era o Rafael.

“Benedita, o Ricardo esqueceu uns documentos aqui. Ele pediu para eu buscar”, disse ele, na porta, com um sorriso que fez meu estômago embrulhar.

Deixe-o entrar e fui buscar os documentos no quarto. Quando voltei, ele estava parado no meio da sala, e o ar parecia ter ficado mais pesado, mais quente.

“Você está diferente”, ele comentou, seus olhos percorrendo meu corpo como se estivessem me vendo pela primeira vez.

Estava só de shorts e camiseta, nada demais, mas sob seu olhar, senti cada centímetro do meu corpo como se estivesse nu.

Ele se aproximou devagar, como quem se aproxima de um animal assustado. “Sabe, Benedita… eu sempre te achei linda.”

Meu coração acelerou. “Rafael, você é namorado da Jéssica”, lembrei-o, minha voz sainco mais fraca do que eu gostaria.

“E você é namorada do meu melhor amigo”, ele retrucou, agora tão perto que eu podia sentir seu calor.

Foi então que aconteceu. Sem dizer mais nada, ele pegou minha mão e colocou sobre a virilha dele. E lá estava – duro, quente, impressionantemente grande mesmo através da calça jeans.

“Sente o que você me causa”, ele sussurrou, sua respiração quente no meu ouvido.

Minhas pernas tremeram. Através do tecido, eu podia sentir que era… perfeito. Nem muito grande a ponto de assustar, nem pequeno demais. Apenas… perfeito.

Ele começou a me beijar, e que beijo. Não era como os beijos molengas do Ricardo. Era um beijo que prometia coisas, que dizia segredos, que fazia promessas. Suas mãos encontraram meus seios através da camiseta, e eu gemi quando ele apertou meus mamilos.

“Quero te ver”, ele rosnou, puxando minha camiseta para cima.

Em segundos, estávamos meio nus no sofá da sala. Ele tirou a camisa, revelando um torso definido, com tatuagens discretas que eu nunca soube que tinha. Seus olhos escureceram quando viu meus seios pequenos mas firmes.

“Linda”, ele murmurou, antes de levar um dos meus mamilos à boca.

Seus lábios e língua trabalharam em meu mamilo de uma forma que me fez arquear as costas e gemer alto. Enquanto isso, suas mãos abriram meu shorts e desceram até minha calcinha.

“Você está molhada”, ele observou com um sorriso safado, seus dedos encontrando meu clitóris inchado.

Eu estava mais que molhada – estava encharcada. Seus dedos circulavam, pressionavam, exploravam, e eu me contorcia no sofá, completamente dominada pelas sensações.

Ele parou subitamente e se levantou. Meu coração disparou, pensando que ia embora, mas em vez disso, ele abriu o zíper da calça. E então eu vi. Meu Deus, eu vi.

Era a coisa mais linda que já tinha visto na vida. Um pau perfeito – reto, com veias salientes que pulsavam, a cabeça roxa e já brilhando de excitação. Nem muito grosso, nem muito fino. Apenas… perfeito.

“Pode tocar”, ele disse, sua voz rouca.

Minhas mãos trêmulas se estenderam. Quando envolvi meus dedos em volta dele, senti seu calor, sua firmeza, sua vida. Ele gemeu baixo quando comecei a mover minha mão para cima e para baixo.

“Assim, gata… caralho”, ele rosnou, seus olhos fechando de prazer.

Ele me puxou para o chão, sobre o tapete da sala. “Quero te chupar”, anunciou, e antes que eu pudesse responder, sua cabeça já estava entre minhas pernas.

Seus lábios e língua em meu clitóris me fizeram ver estrelas. Era diferente de tudo que já tinha experimentado – mais experiente, mais ousado, mais… tudo. Sua língua penetrou em mim, depois circulou meu clitóris, depois penetrou novamente. Eu gemia, minhas mãos se enterrando em seus cabelos, minhas pernas tremendo.

“Por favor, Rafael…”, eu supliquei, não sabendo bem o que estava pedindo.

Ele entendeu. Posicionou-se sobre mim, sua ponta pressionando minha entrada. “Quer parar?”, ele perguntou, seus olhos sérios.

Foi quando a realidade me atingiu. A Jéssica, sua namorada, que era minha colega de curso. O Ricardo, meu namorado, que confiava em nós dois. As consequências…

Eu congelei. “Não podemos”, disse, minhas mãos pressionando seu peito para afastá-lo.

Ele não insistiu. Apenas se afastou, seu pau ainda duro e latejante, uma expressão de decepção em seu rosto.

“Não é que eu não queira”, expliquei, minhas mãos tremendo enquanto pegava minha roupa. “É que…”

“Eu entendo”, ele interrompeu, vestindo sua calça. Mas seus olhos diziam que não entendia completamente.

Ele saiu alguns minutos depois, e eu fiquei sozinha no chão da sala, ainda com o corpo tremendo de desejo não saciado, o gosto dele ainda na minha boca, seu cheiro ainda em minha pele.

Na segunda-feira seguinte, quando o vi na faculdade, foi estranho. Ele me cumprimentou com um aceno discreto, e eu respondi da mesma forma. O Ricardo nunca soube. A Jéssica também não.

O tempo passou. Casei com o Ricardo, tive filhos, me separei. O Rafael também se casou com a Jéssica, teve sua própria família. Nos cruzamos algumas vezes ao longo dos anos, sempre com um olhar de entendimento, um sorriso triste.

Hoje, com 34 anos, muito mais vivida, muito mais experiente, ainda me pego pensando naquele dia. Naquela oportunidade perdida. Naquele pau perfeito que nunca cheguei a experimentar completamente.

Às vezes, quando estou com um cara novo, fechando os olhos, me pergunto como teria sido. Se teria sido tão bom quanto imagino. Se ele teria sido tão habilidoso na cama quanto era com as mãos e a boca.

E aí eu me pego rindo de mim mesma – uma mulher madura, sonhando com um quase-acontecimento de quinze anos atrás. Mas algumas coisas a gente nunca esquece. E o Rafael, com seu pau perfeito e seus olhos que prometiam o paraíso, é uma delas.

Talvez seja melhor assim – guardado na memória como uma possibilidade perfeita, não estragada pela realidade. Mas, caramba… como eu queria ter tido coragem naquele dia.

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