Julho 14, 2025

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Trabalho duro

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Uma novata. Bonita, simpática, cheia de energia. E me colocaram pra treinar ela. Desde o primeiro dia, percebi o quanto ela era dedicada, atenta, sempre perguntando, querendo aprender mais. Naturalmente, ela colou em mim. Eu, mais experiente, fiz o que devia: mostrei o caminho, ensinei, compartilhei tudo que podia.

A convivência foi ficando cada vez mais próxima. Profissional, sim. Mas nem sempre só isso.

Teve um dia que rolou uma urgência, e eu chamei ela pra acompanhar, pra ver como lidamos com situações assim. A sala tava cheia, o ambiente tenso, e ela ficou bem colada em mim. No começo, achei que era só pela falta de espaço, mas a distância… ou melhor, a falta dela… me deixou alerta. O corpo dela roçava no meu toda hora. Tentei relevar, me afastei quando pude, mas confesso: aquilo ficou na minha cabeça pelo resto do plantão.

Alguns dias depois, fui ensinar pra ela como fazer os relatórios no sistema. Ela ainda não tinha acesso, então usou o meu computador. A gente ficou lado a lado na frente da tela. E aí veio o inevitável: precisei mexer no teclado e no mouse, e, nesse movimento, meus braços encostaram nos seios dela. Foi um toque claro, direto. E ela não recuou.

Na verdade… ela nem se mexeu.

Ficou ali, quieta, respirando mais forte. Eu também. Fingimos que nada aconteceu, mas o silêncio entre nós disse tudo. A tensão ficou no ar, quase sólida. Eu sentia o calor do corpo dela, o perfume suave misturado com aquele cheirinho de hospital. Uma mistura estranha, mas que me deixou aceso. O pior — ou melhor — é que ambos somos casados. Cada um com sua vida montada, com alianças nos dedos… e mesmo assim, naquele momento, o desejo falou mais alto que qualquer juízo.

No dia seguinte, foi ela quem puxou assunto. Uma desculpa qualquer sobre dúvidas no relatório. Chamei ela de novo pro computador, já sabendo, no fundo, o que podia acontecer.

Dessa vez, ela veio ainda mais perto. Os cabelos quase encostando no meu rosto, o quadril dela roçando no meu braço. Eu virei um pouco o rosto e ela também. Nossos olhares se encontraram, e o clima ficou pesado. Não teve palavra. Só respiração. Só tensão. Até que ela sussurrou:

— Você reparou no outro dia que eu não recuei?

Fiquei em silêncio por uns segundos. Eu podia ter dito mil coisas. Podia ter rido, ter desconversado. Mas só respondi:

— Reparei.

Ela deu um meio sorriso e mordeu o lábio inferior. Os olhos dela estavam cravados nos meus. Era como se, naquele instante, tudo o que nos cercava tivesse desaparecido — os compromissos, os anéis, os códigos de conduta, as regras. Só existia ela. E eu. E aquele momento carregado de desejo mal resolvido.

Se eu dissesse que resisti, estaria mentindo.

Ela não disse mais nada. Apenas voltou os olhos pro monitor, mas sem realmente olhar pra ele. O sorriso malicioso ainda estava no canto da boca, e o ar entre nós parecia pesado, como se a qualquer segundo algo fosse explodir. E explodiu.

Eu não sei se fui eu. Ou se foi ela. Talvez tenha sido os dois ao mesmo tempo, como se os corpos tivessem combinado o que a razão ainda tentava evitar. Num piscar de olhos, ela virou de lado, colou o rosto no meu, e nossos lábios se encontraram.

O beijo foi seco no começo, quase um choque. Mas logo virou outra coisa. Ela abriu a boca e me puxou pela nuca com força. A língua dela invadiu minha boca com sede, e a minha respondeu na mesma intensidade. Foi urgente, abafado, proibido. Um beijo cheio de tudo que a gente não podia sentir ali — mas que sentia.

Me levantei da cadeira e a empurrei devagar contra a parede da sala, ao lado do armário de materiais. Era um canto estreito, quase escondido. Mas ninguém tinha por que entrar ali naquele horário. E mesmo que tivessem… naquele momento, eu não me importava. Minha mão deslizou pela cintura dela, apertando, subindo pela lateral do corpo até alcançar os seios, que eu já tinha sentido antes — mas agora podia tocar de verdade. Ela gemeu baixinho no meu ouvido quando apertei, e mordeu o lábio pra segurar o som.

— A gente não devia estar fazendo isso — ela disse, entre um suspiro e outro.

— Eu sei — respondi, com a boca no pescoço dela. — Mas eu quero.

Ela se virou de costas, apoiando as mãos na parede, empinando discretamente pra mim. Como se dissesse, sem palavras, que era agora. Eu me abaixei, levantei o jaleco dela, e puxei a calça até a metade da coxa. A calcinha tava encharcada. Passei os dedos por cima do tecido só pra provocar, e ela arfou, jogando a cabeça pra trás, encostando em mim. Afastei a peça pro lado e enfiei os dedos, sentindo ela quente, molhada, latejando.

— Puta que pariu… — sussurrei no ouvido dela. — Você tava me provocando esse tempo todo?

— Desde o primeiro dia — ela respondeu, arfando. — E você fingindo que não notava…

Não consegui esperar mais. Abri meu zíper com pressa, segurei firme sua cintura e entrei nela devagar, com força, sentindo o corpo dela se moldar no meu. Ela mordeu o braço pra não gritar. A sala era pequena, abafada, e o som da nossa respiração misturada com o das estocadas era indecente.

Eu metia fundo, firme, puxando os cabelos dela com uma das mãos enquanto a outra apertava sua cintura com força. Cada vez que ela rebolava de volta, eu perdia mais o controle. Ela se arqueava toda, gemendo entre os dentes, dizendo coisas baixinho que me deixavam completamente fora de mim.

— Goza em mim… — ela sussurrou. — Eu quero sentir você inteiro…

E eu fui. Com uma última estocada funda, grunhi no ouvido dela e gozei sentindo o corpo dela tremer. Ela virou de frente, ainda ofegante, e me beijou de novo — dessa vez com um gosto diferente: de coisa feita e bem-feita.

Ajeitamos a roupa rápido, limpamos o que dava, voltamos pra frente do computador como se nada tivesse acontecido.

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