Outubro 15, 2025

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Viciada em putaria na pandemia

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Esta história é de um tempo estranho, um período de solidão forçada que, paradoxalmente, me levou a descobrir novos prazeres. A pandemia de 2020 nos trancou em casa, e eu, uma ilustradora acostumada a viver entre linhas, cores e a agitação suave da vida, me vi enclausurada com meus próprios desejos. Sempre tive a libido alta, mas naquela época, com a mente vazia e o coração inquieto, ela simplesmente explodiu. A oficina da siririca, como eu brincava sozinha, estava em funcionamento máximo.

Eu era virgem. Sim, aos 41 anos. As circunstâncias da vida, os relacionamentos que não iam para frente, minha dedicação ao trabalho… tudo se conjugou para que essa parte de mim permanecesse intocada. Mas por dentro, eu fervia. Consumia pornografia com uma fome que às vezes me assustava, tentando entender aquele mundo de corpos entrelaçados, gemidos e suor. Foi quando, no tédio infinito do confinamento, decidi me arriscar além da tela passiva. Entrei em fóruns anônimos, salas de chat, lugares onde as pessoas trocavam palavras quentes sem rosto, sem nome, apenas pulsões.

Tinha minhas inseguranças. Meu corpo, aos 41, não era o de uma jovem. Tinha curvas mais generosas, a pele já contava algumas histórias, e a timidez de me expor, mesmo virtualmente, era um muro difícil de derrubar. Estabeleci minhas regras: não mandaria fotos. Ponto final. Muitos caras sumiam quando eu dizia isso. Outros insistiam, mandando fotos dos seus membros erectos, dos corpos sarados, esperando uma reciprocidade que nunca viria. Era cansativo, e muitas vezes me sentia um produto na prateleira, sendo avaliado por uma imagem que eu me recusava a fornecer.

Até que encontrei o Carlos. Não era seu nome real, claro, mas era como o chamo na minha mente. Ele surgiu numa dessas madrugadas insones, quando o calor entre minhas pernas era mais insistente que o medo do vírus lá fora. A conversa começou como as outras, com um “oi” seguido de uma pergunta direta sobre o que eu gostava. Mas o tom era diferente. Ele era safado, sim, com uma imaginação vívida e um vocabulário que me fazia molhar instantaneamente, mas havia uma paciência ali, uma atenção que eu não estava acostumada a encontrar. Ele não desaparecia depois de gozar, nem pedia nudes. Perguntava como tinha sido meu dia, o que eu tinha desenhado, se eu tinha tomado sol na varanda.

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Não vamos confundir as coisas. Eu não estava ali buscando um romance de conto de fadas. Queria putaria, pura e simples. Aquele interesse genuíno por mim, por Mariana, a pessoa, e não apenas pelo corpo hipotético que ele imaginava, era um bônus delicioso, um aperitivo que aguçava ainda mais o paladar para o prato principal. Ficamos semanas nessa dança. Eu o chamava nas madrugadas, quando a solidão e o tesão apertavam em uníssono. Ele sempre estava lá, com palavras que eram como pincéis, pintando cenários de prazer na tela do meu computador.

Numa dessas noites, a conversa estava particularmente intensa. Ele descrevia, com detalhes minuciosos, como me beijaria, como suas mãos explorariam meu corpo, começando pelos meus ombros tensos de tanto desenhar, descendo pela coluna até chegar às minhas nádegas. Eu estava deitada na minha cama, a luz apagada, apenas o brilho do laptop iluminando meu rosto, e minhas mãos já tinham ido buscar o meu vibrador mais confiável. Seguia suas instruções, ou melhor, suas descrições, como se fosse um roteiro.

“Estou deitada de costas”, digitei, os dedos trêmulos. “Estou só de camiseta e calcinha.”

“E eu estou ali, de joelhos na cama, entre as suas pernas”, ele respondeu quase instantaneamente. “Seguro seus joelhos e vou abrindo você pra mim, devagar. Você sente o ar na sua pele, sente a minha respiração quente cada vez mais perto.”

Um calafrio percorreu todo o meu corpo. Era tão real, tão vívido. Levei o vibrador à minha entrada, já encharcada. A sensação foi imediata, um choque de prazer. “Continua”, supliquei na tela.

“Eu afasto sua calcinha com o queixo”, ele prosseguiu, e eu puxei o tecido para o lado com a mão livre, expondo-me completamente para a escuridão do quarto. “E então eu encosto a boca em você. Não é um beijo logo de cara. É uma respiração quente, bem no seu grelo. Você arqueia as costas, não é?”

“Sim…”, digitei, quase sem fôlego, enquanto pressionava o vibrador contra meu clitóris. Um gemido escapou dos meus lábios.

“E aí eu começo. Primeiro com a língua plana, lambendo toda a sua vulva, de baixo para cima. Devagar. Sentindo o seu gosto, o seu mel. Você está tremendo, Mariana. Suas pernas estão tentando se fechar, de tão sensível que você está.”

Ele tinha razão. Minhas coxas estavam tensas, uma reação involuntária. “Eu… eu seguro minhas pernas abertas”, menti, querendo mergulhar mais fundo na fantasia. Na verdade, eu estava com as pernas flexionadas, os pés apoiados na cama, completamente entregue.

“Boa menina”, ele elogiou, e aquelas palavras simples me fizeram contrair por dentro. “Agora eu foco no seu clitóris. Envolvo ele com meus lábios e sugo, bem de leve. Ao mesmo tempo, eu meto dois dedos dentro de você. Você está tão apertada, tão quente… eu os movimento devagar, em um ‘vem’.”

Foi exatamente o que eu fiz. Enfiei dois dedos dentro de mim, seguindo o ritmo que ele descrevia, enquanto o vibrador zumbia contra meu ponto mais sensível. A combinação foi avassaladora. A sala virtual, o anonimato, a voz dele guiando-me através das palavras… era mais intenso do que qualquer vídeo pornô. Eu não estava apenas me masturbando; eu estava transando com ele.

“Eu não paro”, suas palavras apareceram na tela, urgentes. “Você está gemendo, seu corpo todo está tenso. Você está perto, eu consigo sentir. Sua buceta está pulsando nos meus dedos. Vai, Mariana. Goza pra mim.”

E eu fui. Um orgasmo violento, silencioso, mas que ecoou por todo o meu ser. Meu corpo arqueou na cama, meus dedos se contraíram dentro de mim, e um longo, tremulo gemido foi abafado pelo travesseiro. Fiquei ali, ofegante, vendo pontos brancos na escuridão, enquanto as ondas de prazer lentamente se dissipavam.

Do outro lado, ele esperou. “Foi bom?”, perguntou, depois de um minuto de silêncio.

“Foi… incrível”, respondi, minhas mãos ainda trêmulas. “Nunca tinha sentido algo assim.”

“É porque você se permitiu”, ele disse, simplesmente. “A fantasia tem um poder imenso.”

Naquela noite, não falámos mais de sexo. Falamos dos nossos medos da pandemia, das músicas que estávamos ouvindo, das cores do céu ao entardecer. Desliguei o computador sentindo-me leve, preenchida de uma forma nova. Eu ainda era virgem fisicamente, mas algo dentro de mim tinha se rompido, tinha se aberto. A Mariana ilustradora, sensível e intuitiva, tinha descoberto que o maior prazer, às vezes, começa não na ponta dos dedos ou na língua de alguém, mas nas palavras partilhadas na escuridão, entre duas almas perdidas que, por um instante, se encontraram. E eu, francamente, estava viciada naquela putaria doce e virtual que o Carlos me proporcionava. A oficina da siririca tinha ganho um novo, e talentoso, assistente.

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