Primeira experiência de BDSM
Era uma tarde fria de inverno e havia parado de nevar.
Toquei o interfone do Terraço vitoriano, de estilo clássico, localizado em um bairro arborizado e elegante, perto do centro da cidade de X.
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“Você tem hora marcada com algumas das mistresses?”, perguntou a recepcionista ao atender o interfone.
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“Eu liguei à pouco e falei com Head Mistress A., que sugeriu que eu viesse diretamente e conversasse com ela”, respondi.
A porta se abriu e fui encaminhado para a sala de espera, decorada em tons escuros, estilo gótico, móveis antigos, livros eróticos e de BDSM na mesa de centro, um gabinete com diversos apetrechos e quadros abstratos nas paredes.
Em seguida, Mistress A., uma senhora loira de uns 45 anos, bastante confiante, vestida em um conjunto de couro com detalhes em vermelho.
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“Obrigada pela visita, você disse na nossa conversa pelo telefone, que esta seria sua primeira vez com uma mistress. Estamos aqui para ajudá-lo nas suas descobertas. Quais as suas preferências, e muito importante também, quais os seus limites?”, perguntou Mistress A.
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“Obrigado pela receptividade e atenção. Há alguns anos venho explorando BDSM. Tem alguns kinks que gostaria de experimentar. Concluí que a melhor maneira seria com uma Mistress e o seu Salon tem os melhores reviews e recebido diversos prêmios. Entre meus fetiches estão: Shibari simples, facesitting, spanking e ballbusting. Anal e humilhação são meus limites, pelo menos por enquanto”, respondi.
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“Lista longa e interessante, tenho certexa que podemos acomoda-lo”.
Ela pediu licença e foi conversar com as mistresses disponíveis.
Em seguida as Mistresses entraram, uma por uma, se apresentaram com nome, e fizeram mais algumas perguntas. Todas absolutamente vestidas a caráter e lindíssimas.
Escolhi mistress T., uma morena alta de olhos escuros e corpo atlética, vestida com uma saia curta, justa, preta de couro, botas altas e um top também de couro.
A recepcionista voltou, me mostrou a sala em que seria minha sessão, mostrou o banheiro, para que eu tomasse um banho para a mistress.
Após o banho entrei na sala (quarto), avisei a recepcionista pelo interfone e me prostrei de quatro, nu, para espera a chegada da mistress.
O quarto era o “honeymoon suite”, para iniciantes.
Tinha uma cama sólida com armação de metal dourado, alguns cabinets, uma cruz e outros apetrechos nas paredes, como whips, cordas etc. As paredes eram pintadas em tons claros, o chão de madeira.
Esperei alguns minutos, nu e prostado no quarto, mãos para cima, como havia sido instruído.
A porta abriu e a Mistress entrou. Ela sentou-se numa poltrona grande de couro marrom escuro. Ela estava na minha frente, talvez 40cm de distância. Da poltrona ela me avaliava com os olhos, dava para sentir. Permaneci imóvel, coração disparado.
Eu tremia, em antecipação, talvez o medo do inusitado, do novo. Estando nu na frente de uma mulher poderosa e vestida. Confesso que a situação me encheu de sensualidade, não conseguia esconder meu tremor, minha vergonha, meu medo.
Ela levantou-se, caminhou em volta de mim. Estava carregando uma espécie de bastão de couro, que ela passou pelas minhas costas, pela minha bunda. Arrepiei novamente.
Ficou na minha frente, em pé. Pisou na palma da minhas mão direita, e depois, da esquerda, afirmando sua superioridade.
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“Kiss my feet”, disse ela.
Eu obedeci e dei um beijo no seu sapato, um beijinho tímido.
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“I said: Kiss my feet!!!
Aí beijei os sapatos dela, com mais vontade.
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Good, that’s better… Now, stand up!
Eu levantei e olhei para ela. Ela me deu um tapa no rosto.
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Don’t look or talk to me unless I tell you so. And alway reply “Yes, Mistress”, do you understand?
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“Yes, Mistress. I replied.”
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“You do know about safe words, don’t you? Ours is zzzzzzzzz. So say that whenever you are uncomfortable or want me to stop, do you understand?”
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“Yes Mistress.”
Em seguida ela deu outra volta, me inspecionando, lentamente, bem de pertinho. Pegou no meu mamilo e torceu, o suficiente para eu tremer todo de tensão, tesão, nem sei direito. Ela riu… Nossa sessão estava prestes a começar.
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“On your knees and on you fours!”
Agora de quatro, mais uma vez. A mistress se senta nas minhas costas. Em seguida levanta-se e diz:
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“Spread your legs, wide!”
Abri bem minhas pernas, enquanto continuava de quatro, sem saber o que iria acontecer. Ela pegou o bastão novamente e passou na minha bunda e nas minhas bolas, que se contraíram.
Senti o começo de uma ereção, mas isso durou pouco. Repentinamente senti os pés dela baterem com força no meu saco. O impacto me fez me contrair enquanto um frio imobilizante tomou conta do corpo, mas resisti a vontade de me curvar e permaneci na mesma posição, conseguindo me segurar.
Ela riu…
Estava esperando outro chute, mas não veio. Ao invés disso ela coloca rapidamente um colar no meu pescoço e fui direcionado pelo quarto, de quatro, seguindo a direção que ela orientava.
Mistress sentou na cama, vi que agora estava descalça.
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“Kiss my feet and ankles”
Fui beijando os pés dela, quase devorando. Depois de muito beijos, ela me empurrou com os pés, puxou o seu top para baixo, expondo os seios firmes. Meu olhar guloso e o desejo de pega-los, beija-los, aperta-los. Ela riu mais uma vez.
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“Good boy, now stand up and lay on my knees”
Levantei apreensivo, e fiquei no colo dela. Ela pegou o bastão de coro e começou a bater forte na minha bunda. Meu corpo sentia cada impacto, ela ria…
Ela me empurrou para aue saísse de cima dos seus joelhos.
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“Stand up, grab that piece of string on the wall and bring it here!” Peguei a corda que ela havia indicado.
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Lay on the bed, now!”
Me deitei e ela em questão de segundos amarrou minha mão direita ao meu pé direito e a esquerda ao pé esquerdo. Eu estava imobilizado na cama.
Com uma corda menor ela amarrou meu pênis e minhas bolas, isolando-as, uma da outra. Tive uma ereção total e as bolas estavam bastante sensíveis, quase explodindo, de tão apertadas pela corda.
Mistress pegou um chicote e começou a bater de leve nas minhas bolas. Eu tremia a cada chicotada, ela ria. Em seguida deu pequenos petelecos em cada bola. Eu estava suando e com medo, nunca havia me sentido tão vulnerável e exposto. Meu olhar de um certo pavor era evidente.
Percebi o prazer dela nesse momento, sua missão de me submeter estava sendo cumprida. Ela se levantou, retirou a calcinha de algodão cinza, voltou para a cama, sentou-se no meu rosto. Sua xoxota estava ensopada, um cheiro gostoso de sexo exalavando.
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“I want you to lick and clean my pussy thoroughly”
Eu gulosamente obedeci, lambi e enfiei a língua até onde dava, naquela xoxota gostosa, o cuzinho úmido dela contraía.
Ela ria e brincava com minhas bolas, apetando-as.
Ela saiu de cima de mim, me desamarrou.
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“To the cross!”, apontando para uma espécie de cruz.
Eu parei na frente e ela amarrou minhas mãos.
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“Spread you legs, I’m going to teach you how to be a good slave”.
Abri minhas pernas. Não deu tempo de pensar, foi o primeiro chute no saco. Tremi de dor, mas não tinha onde escapar… veio o segundo, o terceiro, o quarto… Ela era precisa nos chutes, que pareciam ir até o meu ânus. A adrenalina era tal que eu nem me movia. Diria que apesar do barulho do impacto ela estava usando apenas uma parcela da sua força, vindo das pernas e cochas bem torneadas Resisti a dor.
Ela retirou as cordas, eu cambaleei, uma sensação estranha tomava conta do meu corpo.
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“On your knees”! I want you to pleasure yourself!”
E eu comecei a me masturbar, a ereção foi aumentando, as bolas doendo, e eu gozei, um gozo profundo, intenso, que nunca havia sentido, tomou todo meu corpo. Eu gemi e tremi prazer, quase cai no chão, pois meu corpo ficou amolecido com o liberar de toda a tensão da última hora.
A sessão estava encerrada. Ele me deu um pedaço de tissue para limpar o chão, cheio do meu gozo. Colocando a mão nos meus ombros ela disse:
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“I hope you are feeling ok, you were very brave today”.
Ela saiu da sala, eu peguei minhas roupas e fui para o banheiro tomar um banho.
Pensei que minhas bolas estariam acabadas, mas não, estavam quase normais e a dor menor do que imaginava. Mostrou o nível de expertise da Mistress.
Após o banho me dirigi à recepção. A Mistress estava na porta, se despediu, dando um beijo no meu rosto.
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I want to see you back soon”.
Fui para a rua, senti frio gelado do inverno, voltou a nevar.
Parecia que havia estado em um outro Universo. Me senti contente de ter ido e explorado uma amostra do BDSM.
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