Abril 18, 2023

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Primeiro uso

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Fiz das suas ordens um mantra, recitei mentalmente minhas tarefas, me agarrando à esperança de nunca mais ser a mesma depois do uso. Foi o que o Dono me disse e dele eu não duvidava.

Ao chegar, me arrumo conforme o que foi pedido, vestindo uma lingerie de renda preta que contrastava com minha pele branca e que combinava com todos os outros acessórios. Olho no espelho e vejo que a trama da renda deixa escapar meus mamilos rosados, me viro a fim de ajeitar a calcinha pequena para que o contorno valorize a minha bunda e a tira de tecido assente no lugar certo, quem diria que um fio poderia ser tão melindroso. Torno a ver meu rosto, ensaio alguns sorrisos na tentativa de não transparecer nervosismo. No espelho posicionado em frente a cama, o reflexo do meu corpo me tranquiliza, não é uma trégua das minhas inquietações, mas o reconhecimento de que fiz bem a mais importante das tarefas, me servi impecável.

Organizei a lista de apetrechos na ordem solicitada, venda, amarras, plugs, mordaça, separador de pernas e caneta.

Meu celular vibra e leio na tela “Estou subindo”, tenho que respirar fundo para voltar a calma, me ajoelho próximo a cama e me sento sobre as pernas, meus últimos segundos são gastos lutando pra vencer o tremor e conseguir fechar a algema que prende minhas coxas ao meus tornozelos.

Escuto o barulho da maçaneta da porta se abrindo, abaixo a cabeça em sincronia, meus cabelos ondulados e longos caem pelos ombros diminuindo meu campo de visão. Não a foi primeira vez que senti a presença daquele homem, passamos meses em longos diálogos que me fizeram ter certeza que a mão que corria meu corpo era a dele e não mais a minha. Entretanto, era a primeira vez que eu sentia o cheiro do macho invadindo o ambiente, um bom perfume amadeirado e cheiro de roupas limpas, minha atenção era tanta que em pouco tempo descobri o amaciante que ele usava… Céus, como ia ficar dependente daquele cheiro!

O peso dos passos em minha direção se tornaram um indicativo de quem ia me tomar, me deixaram ansiosa e transformaram segundos em uma eternidade. Me fez lembrar como ele era um homem alto, nossa diferença era de 30 centímetros… saltei no tempo e imaginei que pra ele alcançar minha bucetinha quando me fodesse apoiada na parede – um dos seus atos preferidos – eu teria de ficar na ponta dos pés. Pensar nos atos me deixava com a mente ocupada, uma estratégia para não sucumbir enquanto ele me rondava, com os movimentos limitados sentia o calor do corpo dele, e seus olhares de caçador me queimavam… Todas as exigências faziam sentido agora, cheguei ao sentimento pleno de vulnerabilidade e obediência. Sabia que nada me impedia de fitar os olhos do predador, mas o receio criou o peso que deixava minha vista no chão.

Quanta coisa se passou na minha cabeça até que ele parasse na minha frente, e eu enfim pudesse botar os olhos no pouco que podia ver, estava de tênis e jeans, indumentária adequada pro vôo longo que tinha feito. Ele estende o braço e alcança a venda, cobre meus olhos e amarra firme atrás da minha cabeça por cima do cabelo, nesse processo tive um vislumbre de suas mãos, que eram grandes com dedos longos, com as palmas num tom avermelhado. São mãos de músico, e ele disse centenas de vezes que aquelas mãos iriam tirar de mim a melhor sonoridade.

Para se certificar que eu não enxergava nada, ele levantou meu rosto segurando pelo queixo, contornou meus lábios com força usando o polegar, apaixonada pelo desconhecido, fiz bico e beijei seu dedo. Queria dar boas vindas, dizer o quanto esperei e desejei por aquele momento, mas meus lábios se abriam sem som, não conseguia articular as palavras. Com eles ainda entreabertos ele não se contém e enfia o polegar inteiro na minha boca, chupo e sinto aquele gosto salgado do suor, esse é o primeiro gosto da pele do Dono, um pequeno tesouro das minhas memórias.

Dali já sabia que estava fadada a lamber ele por inteiro, por horas… era o que queríamos, fiquei afoita mamando o polegar do homem e era observada com atenção, por isso suspirava, quando o Dono se deu conta que eu já pendia a cabeça na sua mão e o segurava com as duas mãos pelo pulso, afim de que ele não retirasse o dedo da minha boca, puxou a mão bruscamente. Me bate na cara, sujando meu rosto com a minha própria saliva, me chamando de Ordinária. Foi um tapa firme, eu viro o rosto com o impacto e sinto a pele arder, com toda certeza ficou vermelho. Coloco a mão em cima do golpe, pra tentar aliviar a dor. Ele se curva na minha direção e alcança alguma coisa na cama, me manda entrelaçar as mãos atrás das costas o que eu obedeço rapidamente. Me amarrou com um tecido dando muitas voltas nos pulsos, não era necessário tanto, mas a satisfação dele em fazer isso era evidente.

Um pouco desequilibrada e com os joelhos já doloridos pela posição, fico à disposição do Dono que agora brinca de escrever em mim. Sinto os contornos da caneta nos meus seios e depois na testa, algumas letras consigo identificar que eram as iniciais dele… Como queria me ver no espelho!

Ele percebe meu desconforto com a posição e me deixa recostar na sua coxa, meu rosto fica na altura de sua virilha, respiro fundo pra aproveitar a proximidade. Tinha meses que sonhava em saber que cheiro tinha a sua intimidade… Percebendo meu interesse, ele agarra meu cabelo e me esfrega no seu membro com força, o zíper do seu jeans me arranha, abro a boca pra apalpar o volume com os lábios. Como era gostoso sentir pulsar por baixo de toda aquela roupa…

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