Sim Senhora
“Me chupa.”
Disse sem cerimônia, sentando atrás na cama e esperando ele vir até mim. Meus líquidos rolavam dentro de meu ser, e esta água sagrada urgia ser consumida, em um ritual sagrado e o profano.
Ele ficou paralisado por uns instantes, surpreso pela certeza de minha ordem. Parecia se questionar se obedecia ou não, mas por fim, cedeu, e lentamente se aproximou de minhas coxas, tracejando seus dedos ao longo de minha perna, sutilmente arrepiadas.
Não me dignifiquei a olhá-lo. Apenas olhei para a parede branca no topo da cama enquanto ele descia sua cabeça em direção à minhas coxas.
Pouco a pouco ele pareceu se acostumar com meu novo jogo de poderes. Resolvi reforçar meu comando:
“O quê você está esperando?”
Passei meus dedos em seus cabelos, antes de puxá-lo para mim, esfregando seus lábios em meus próprios lábios.
Minha boca se abriu levemente em um sorriso, e por entre essa abertura, soltei um gemido.
Ele começou a me lamber, lentamente tracejando sua língua ao longo de toda a extensão de meus lábios, molhados de antecipação.
Sentia que ele estava se excitando, suas mãos apertando cada vez mais minhas coxas, como se quisesse se ancorar no meu porto de prazer.
“Geme para mim”
Contrariado, ele não tinha outra opção. Começou a gemer com sua boca colada ao meu colo, e sua grave voz gemendo retumbava em meu ventre, vibrando tão levemente minha pele.
Resolvi recompensá-lo: “Toca para mim”
Relaxei um pouco mais na cama, deitando minhas costas por completo e deslizando minhas pernas por cima de seu ombro, entrelaçando meus pés nas suas costas.
Ele, aproveitando mais este momento de adoração, relaxou uma das suas mãos de minha coxa. Sorri ao ver sua mão desaparecer por debaixo de seu corpo, e gemi ao imaginar ele se tocando enquanto me chupava.
“Agora com os dedos”
Gemi mais uma vez, mais alto, jogando minha cabeça para trás enquanto esperava seus dedos dentro de mim. Sua língua, circulando meu prazer, e sua boca, que extraía e capturava meus gemidos de modo preciso e irreversível.
Senti lentamente o que presumo que fosse seu indicador adentrar meus interiores que imploravam por cada vez mais prazer. Suas carícias internas intensificaram meu calor e reagi instintivamente apertando minhas coxas ao redor de sua cabeça.
“Continua”
Gemia cada vez mais alto, me rendendo à sua oferenda no meu altar de prazer. Comecei a rebolar em sua boca e seus dedos, e sentia que não precisava mais ordená-lo, pois sentia seu braço se movendo, se tocando para mim.
Elevei minhas costas, sentando na cama e caminhei meus dedos em suas costas, antes de arranha-las levemente com minhas unhas. Seu gemido de dor foi recompensando com meus sorrisos de prazer.
“Não para”
Continuei me levantando, me soltei de seus dedos que acariciavam o dentro de meu ser, e subi em cima dele, sentando em sua boca. Minhas pernas se apoiaram ao lado de sua cabeça e comecei a rebolar.
Sentia ele lutando por respiração, como se decidisse que me chupar fosse mais importante do que sua própria respiração. Este pensamento me excitou profundamente, e sentia meu corpo prestes a explodir.
Olhei por cima do ombro e avistei seu membro que se erguia para mim. Mas hoje não seria seu dia. Hoje é a minha vez.
“Você já teve o suficiente”
Disse, prendendo seus braços ao lado na cama. Comecei a rebolar com mais velocidade em sua boca, sua língua espalhando meu tesão que fluia para minhas coxas.
Sentia crescendo dentro de mim, como uma bolha de ar que subia cada vez mais, prestes a estourar na superfície de um oceano tumultuado.
Seu gemido embaixo de mim foi o estopim de meu prazer. Meu orgasmo sacudia e repercutia em meu corpo, contraindo meus membros enquanto me lutava para me manter de pé.
“Bom garoto”
Lentamente me ergui, retirando-me de seus lábios.
“Hoje você não goza”
Sorri, me deitando na cama.
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