Sobre Iara (parte 2/2)
Quando Theo chegou ao prédio, nem precisou tocar o interfone. Aproveitou a saída de um casal e adentrou na portaria. Deu seu nome e o apartamento em questão. Enquanto falava com o porteiro, um homem mais velho que ele e bem vestido saía do elevador. O porteiro olhou vagarosamente para o homem e depois para Theo, meio desconfortável, mas avisou da chegada.
“Dona Iara? Tem um Theo aqui para você.”
O homem do elevador deu uma risadinha como se soubesse de uma piada desconhecida a Theo e saiu do prédio. O porteiro esperou o homem sair e liberou a entrada de Theo.
Não sabendo muito como agir, ele entrou no elevador, e em breve já estava no andar desejado. Ao virar um corredor, notou a porta semi aberta do apartamento de Iara. Bateu na porta e foi entrando, cautelosamente.
“Pode entrar! Você chegou cedo, sabia?”
Theo nunca foi de se atrasar, e depois de saber do date arruinado de Iara na praia, achava que deveria prestar atenção dobrada ao horário marcado.
“Não quis te deixar esperando” sorriu, olhando ao redor do apartamento. Alcançando a cozinha no corredor, ele encontrou Iara tomando um copo de água. Theo parou na porta, absorvendo a imagem daquela mulher que o olhava enquanto se hidratava.
Ela usava o cabelo enrolado em uma toalha, uma camiseta branca larga com estampas coloridas e um short de dormir cinza.
Iara notou a roupa de seu convidado. Theo resolvera se arrumar, com sua calça jeans escura nova e uma blusa de botão aberta, revelando sua camisa sem manga por baixo.
“Deve ter encontrado o Carlos lá embaixo, né?”
“Quem, o porteiro?” Iara não sabia se Theo estava sendo sarcástico ou só se ele era desligado mesmo.
“Não, era o cara que eu transei ontem”
Theo apertou os olhos, desconfiado. Sentia-se sempre pisando em ovos perto dela, e estava se perguntando se valia a pena toda essa incerteza.
“Foi bom?” Theo perguntou, entrando na cozinha e pegando o copo de água da mão dela antes de bebericar seu conteúdo.
“Figurinha repetida, né…”
Ela sorria debaixo de Theo, vendo seu pomo de Adão ondular por debaixo de sua pele enquanto ele sorvia a água em longos goles.
Como se ajeitasse a roupa de uma amiga, ela passava os dedos pela barra da cintura na calça dele, arrumando a camisa agarrada no jeans e sentindo os pelos por debaixo da camisa de Theo.
Sentia como a respiração dele pesava sobre o toque incauto dela enquanto ele repousava o copo vazio na pia. Ele se aproximou para um beijo, lentamente, e ela deixou, permanecendo imóvel enquanto Theo beijava com lábios úmidos o canto da boca de Iara.
Um pequeno suspiro escapou de seus lábios entreabertos, seguido de mais um beijo, com uma boca levemente mais aberta de Theo.
Finalmente ela cedeu e retribuiu o beijo, decidida, roçando sua língua na língua alheia. Seus lábios se misturavam enquanto as mãos de Iara adentraram na roupa de Theo, explorando a cintura dele enquanto ele se apoiava na pia com ambas mãos por detrás dele.
Iara demonstrava seu ímpeto sexual com clareza, avançando cada vez mais sobre seu parceiro. Beijava e mordia seus lábios, descendo ao pescoço, sentindo a barba feita de Theo roçar em suas bochechas. Suas ávidas mãos agora sentiam a barra da cueca de Theo, provocando-o mas sem penetrar em seu precioso conteúdo.
Theo se rendia, apoiado de costas na pia, como se os beijos de Iara o deixassem exposto e vulnerável. Seja por costume ou tradução, ele se viu em uma posição não comum a ele: estava acostumado a tomar o primeiro passo. Entretanto, isso não lhe incomodou e resolveu aproveitar os excitantes carinhos da sua companhia.
Theo gemeu levemente ao sentir o roçar do dedo de Iara em seu órgão, que já se endurecia dentro de sua cueca cinza. Ela sorria ao sentir seu pau se avolumando dentro da roupa.
O jovem reagiu com mais beijos, retribuindo-os no pescoço levemente coberto de mechas de cabelo caídas da toalha. Ela gemia com sua língua, ele arrepiava suas costas enquanto chupava levemente a lateral de seu pescoço.
Iara avançava cada vez mais, sentindo seu short molhar de tesão enquanto ela apertava em pulsações o já ereto pau de Theo. Ela gostava de sentir o órgão pulsando, como um coração, bombeando prazer para o resto do corpo através de suas veias e artérias sinápticas.
Iara levantou uma mão e soltou seu cabelo, desenrolando a toalha enquanto mechas rolavam em seu rosto bronzeado. Sentia seus mamilos endurecendo enquanto a língua de Theo os rodopiava e os beijava entre gemidos.
Iara desenhava círculos com seus dedos nos cachos de Theo, perdido em seus beijos. Este cafuné despretensioso lentamente se transformara: Iara empurrava Theo para baixo, para que ele pudesse adorar sua buceta assim como fazia em seus peitos.
E assim ele o fez, ajoelhando-se perante a um sorriso triunfante de Iara, que fechava os olhos e gemia enquanto ele beijava suas coxas e abaixava seu short.
Ao perceber a ausência de qualquer roupa de baixo e se ver de frente ao sexo desnudo de Iara ele se manteve parado, vendo como ela estava molhada, brilhando na luz fluorescente da cozinha. Insatisfeita, ela puxava-o de volta para seu corpo, encostando sua cara entre as pernas dela, por onde seu tesão se acumulava.
Subitamente ele sentiu a buceta molhada de Iara em sua boca e nariz, e gemeu em profundas respirações enquanto lambia os lábios íntimos dela. Cheirava-a como um animal, intoxicado com o cheiro de sexo que emanava dela, cativo de seu desejo.
Iara o mantinha ali, de pé na cozinha, segurando seu cabelo enquanto ele a chupava, excitado. Faminto, Theo alcançava com com suas mãos por detrás de Iara, sentindo a pele em suas nádegas arrepiarem com leves roçares de seus dedos.
Em breve já estavam a caminho do quarto. Iara despia seu companheiro, deixando um rastro de roupas não quistas por onde passavam. Alcançaram a cama já quase sem roupas. O sexo duro de Theo pulsava e se erguia por debaixo da sua camisa, a última peça de roupa em seu corpo. Iara já se encontrava completamente nua quando empurrou Theo na cama e o virou, deitando-o de bruços. Ele atravessava a cama com seu longo corpo enquanto ela subia na cama, um joelho de cada lado como se fosse montá-lo.
Iara achava estimulante o rito de dominar homens maiores que ela. A entrega deles sob seus carinhos eróticos era como qualquer outra entrega, e ela sentia seus corpos relaxarem e se permitirem cada vez mais, novas preciosas formas de prazer.
Iara levantou a camisa dele e beijou os ombros e pescoço do estranho que arqueava suas costas, sensibilizado ao toque.
Os beijos continuaram, descendo ao longo do dorso de Theo. Iara tocava no corpo levemente definido do homem em sua cama, sentindo cada músculo retesar e relaxar sob suas mãos firmes, massageando o corpo.
Finalmente, ela alcançava a lombar de Theo. Ela acariciava os pelos que brotavam da bunda masculina. Afastou as duas nádegas e lambeu em um longo trajeto, preenchendo toda a extensão entre a bunda de Theo com sua língua.
“Caralho” Theo gemia enquanto Iara beijava e chupava seu cu. Não era seu primeiro beijo grego, mas possuía poucas experiências.
Iara percebia como ele se excitava, levantando a bunda de encontro à sua cara. O homem se postou de quatro na cama enquanto ela ainda o chupava.
Ela passou com sua mão pela frente do corpo, alcançando um pau que pulsava de tesão. O prazer em sua bunda e pau deixavam Theo delirante, gemendo cada vez mais alto, rebolando na boca de Iara.
Ela lentamente desacelerou seus beijos. Sentia a vontade de ser preenchida por aquele pau que pulsava em sua mão. Como se quisesse fuder com o corpo inteiro de Theo, roçava seu órgão nele, tornando úmida a parte de trás da perna do homem.
Seu desejo a consumia enquanto ela virava novamente Theo. Ele tirava a camisa enquanto ela subia em cima dele, encaixando-se entre suas pernas. Alcançou uma camisinha que deixava estrategicamente colocada ao lado da cama. Com determinados dedos ela alcançava o órgão duro de Theo, vestia-o com a proteção e o esfregava em si mesma.
Ele sentia como Iara estava excitada, gemendo enquanto seu pau roçava em sua buceta. Mais uma leve pressão e os sexos se consumiam. Theo entrava em Iara com movimentos determinados, profundos e lentos.
Iara já se posicionava com uma perna de cada lado dele, sentando-se com o corpo para trás, de cabeça afastada a Theo. Começava a rebolar para frente e trás, cada vez mais rápido, gemendo enquanto finas gotas de suor brotavam e escorriam entre seus peitos.
Ela notou o silêncio de Theo e interrompeu os sons molhados entre os dois corpos, incentivando-a se juntar à sinfonia: “Quero que você faça barulho enquanto eu te como”
Ela sentou com mais força, sentindo o órgão retombar dentro de si, acordando seu corpo em choques elétricos. Sua própria buceta pulsava, apertando levemente o sexo de Theo, arrancando gemidos dele.
“Me fode, só me come” Seu comando final foi o suficiente para Theo se ajeitar, sentando na cama. Apertou as coxas e quadris de Iara e começou a investir por debaixo dela. Os barulhos se intensificaram, cortando o impacto das coxas com gemidos de ambos.
Iara se entregava por completo agora, sentada no colo dele, agarrando suas costas enquanto eles transavam. Sentia suas pernas irridescendo calor, seu coração batendo cada vez mais rápido, e sabia que estava próxima de gozar.
Parou de se mover enquanto Theo a penetrava, sentindo apenas os movimentos íntimos dentro de si que a preenchiam com sensações deliciosas. Seu corpo se eletrizava, cada vez mais anestesiado de prazer e ao mesmo tempo mais sensível. Cada investida de Theo era um passo a mais, preste a atravessar o limiar do prazer. Apenas um pouco mais… Theo beijou seus peitos, como se quisesse engolir ambos ao mesmo tempo, e Iara sentiu-se devastada pelo seu próprio corpo.
Gozou intensamente, desabando em gemidos no corpo de Theo, sentindo espasmos percorrerem seu abdômen e coxas. Theo sorria ao perceber o prazer máximo da parceira, desacelerou o ritmo mas não parou.
Seu próprio corpo começava a ceder, suas pernas contraíam enquanto ele se impulsionava lentamente dentro de Iara. Sentindo o orgasmo dela pulsando dentro de sua buceta, ele gozou, rapidamente, gemendo de prazer.
Ela sorriu ao perceber e voltou a rebolar lentamente, sentindo o corpo sensível de Theo que se sacudia debaixo dela. Trocaram novos beijos ainda com seus sexos envoltos um no outro, e continuaram sua noite de prazer.
No dia seguinte Iara despertou, sorrindo ao lembrar da noite passada. Lambia os próprios lábios instintivamente como quem lembra de sua refeição favorita. Acordou Theo com carícias em seu sexo, postando-se de lado a sua frente enquanto ele emergia de sua inconsciência.
Com novos rebolados, sentia o belo sexo de Theo se endurecendo entre suas nádegas desnudas. Ao senti-lo totalmente endurecido, alcançou-o por debaixo do lençol e colheu o fruto maduro com a boca, enlaçando sua língua.
Theo acordou gemendo, já consciente, e se permitiu tremer entre a boca habilidosa e dedos de Iara, que o masturbou até sentir o quente gozo em sua boca. Ela engoliu, divertida consigo mesma, o orgasmo dele, e ponderou entre mais uma transa matinal ou seguir com a quinta-feira. Antes que pudesse decidir, Theo retribuia beijos entre suas coxas. Iara deitou, relaxada, sorrindo ao sentir o cachos do homem roçando em seus próprios cachos pubianos.
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