A JORNALISTA
Você não escolhe por quem sentir tesão. Ele vem e pronto.
Basta um sorriso, uma troca de olhares ou simplesmente nada.
Entre nós foi assim, nos conhecemos nas disciplinas gerais da faculdade. Ela estudante de jornalismo, eu de letras. Áreas parecidas, mas a minha não tinha tanta emoção.
Depois disso não nos falamos mais, o tempo passou e apenas trocamos likes no Instagram, e eu, a assistia no jornal da noite.
Loira, alta, magra. Poderia ser tudo o que quisesse. Era uma das jornalistas mais requisitadas da emissora, cobria todas as áreas. Além disso, no Instagram “brincava” de modelo postando fotos com minos de fãs.
Tudo começou quando reagi a um stories seu de biquíni, elogiei, e como merecia elogios. Um corpo equilibrado, natural, uma ode a beleza das mulheres.
Começamos a conversar, trocar fotos e até um nude em algum momento.
Convidei ela para sair, jantamos, bebemos vinho e fui levá-la em casa, me convidou para subir, tomamos mais vinho, nos beijamos. Me levou para seu quarto, eu não sabia se estava bêbado ou em transe, tirou a roupa, depois tirou a minha, me puxou para a cama, me prendeu com suas pernas.
Naquele momento eu passei a ser o jornalista, fotografava tudo com o olhar, redigia caminhos com as mãos, decifrava seus gemidos, escrevia a reportagem perfeita preso ao seu corpo.
Acabamos suados, entrelaçados no chão, era mais que sexo, era tesão em atraso. Todos os olhares, likes, fotos, provocações. Tudo fazia sentido agora. Era o tesão chamando, e quando ele chama é impossível não atender.
Todas às noites assisto o jornal para te ver na esperança de voltar a ser a pauta da sua noite de prazer.
Uma resposta
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