Argentina louca
Geralmente entre janeiro e fevereiro, minha família ia para alguma praia passar 15 dias de férias. Naquele ano (2011 ou 2012) fomos para a praia de Palmas do Arvoredo. Uma praia linda e limpa, pelo menos na época. Durante a temporada era bem frequentada, fora dela, quase deserta. A água azul, linda, areia clara e um mangue que dividia a praia da área residencial.
Na parte residencial era notável que o lugar ali estava crescendo. Na região beira-mar estava praticamente toda completa por casas ou prédios de no máximo 4 andares. Alguns terrenos vazios se encontravam mais nos cantos. Mais para dentro, se via várias casas sendo construídas, mas a maioria ainda, eram terrenos vazios.
Alugamos uma casa à beira-mar, em umas 10 pessoas. Nossa rotina era acordar cedo, alguns iam dar uma corrida, tomávamos o café da manhã e íamos para a praia por volta das 9 da manhã. Ficávamos até às 16 horas por aí, depois “almoçar” no apartamento. Às vezes comíamos algo na praia mesmo, por conta disso, ficávamos até mais tarde na praia.
Era impressionante a quantidade de argentinos naquela praia, a gente só ouvia português da gente mesmo, o resto, era espanhol ou “portunhol” dos vendedores ambulantes. Esses já tinham desistido de falar português. Me impressionou também como as argentinas eram feias e mal cuidadas. O Brasil ganhava de goleada nisso, pelo menos.
Perto do lugar que a gente instalava nossa barraca e guarda-sóis, tinha uma quadra de vôlei de areia. Como estávamos em bastante pessoas, frequentemente íamos jogar 2 contra 2 ou 3 contra 3 ali. Em uma desses dias que ficamos até mais tarde, fomos jogar vôlei, ponto vai e ponto vem, um grupo de argentinos da mais variada idade se aproximou e perguntou se poderiam jogar também. Com um pouco de receio, aceitamos. Fechou então 6 contra 6 e foi extremamente divertido, superando expectativas. No final do jogo ficamos conversando e acabou que viramos amigos.
Virou fixo, todos os dias depois das 16 horas, íamos jogar vôlei com nossos amigos argentinos, como eles eram em bastante gente, cada pouco conhecíamos pessoas novas daquele grupo. Uma dessas pessoas me chamou bastante atenção, Alicia, não só por ser uma das poucas argentinas lindas, mas ela era simpática e carismática. Eu tinha 22 anos, ela tinha 19. Tinha aproximadamente a minha altura, 1,78 metros, cabelos castanhos claro, quase loiros, compridos. De cada lado de sua cabeça saiam duas trancinhas, que se juntavam na parte de trás. Seus olhos, até hoje não sei dizer a cor deles, mas parecia uma cor de mel, às vezes puxava para o verde, às vezes para o castanho. Seu rosto inteiro era bonito.
Descobrimos que aqueles argentinos faziam parte de uma igreja, todo ano viajavam juntos e passavam as férias ali em Palmas, era o quinto ano seguido que estavam fazendo isso. Eram várias famílias. Alguns deles alugaram casas e apartamentos, outros acampavam em uma área específica para isso, com trailers e barracas. Demorou um pouco para a gente se acostumar com os sotaques e gírias deles, mas depois de uns 2 ou 3 dias, todos estavam falando um ‘portunhol’ bem entendível.
Eu estava encantando por Alice, toda vez que ela ia jogar vôlei com a gente eu me dedicava mais ainda, principalmente se ela estava no meu time. Quando ela ficava só assistindo, eu fazia questão de dar a minha vaga para alguém e ficar assistindo junto com ela. Acabamos fazendo uma amizade bacana. Meu chão desmoronou quando descobri que ela tinha um namorado. Bom, desisti de tentar alguma coisa, naquela época para mim, traição era uma das coisas mais asquerosas que existem.
As férias estavam quase acabando, era meu último dia naquela praia, quando fui convidado para o luau que os argentinos iam fazer. Eram só os jovens. Cavaram um buraco grande, não muito fundo, na área, fizeram uma espécie de banco de areia para a gente sentar. No meio desse buraco, organizaram uma fogueira e ascenderam. Essa região que estávamos era bem na parte sul da praia, onde acabava a areia e os morros começavam. Alicia não apareceu no começo do Luau, achei estranho, ainda mais por que ela tinha me convidado. Mas eu tinha feito amizade com os outros ali também, então não me deslocado. Pegaram um violão e começaram tocar, estávamos bebendo cerveja, eu não conhecia nenhuma música que eles tocaram, afinal, eu não conheço quase nada das músicas argentinas.
Começamos o luau no final da tarde, o sol foi se pondo. Quando estava ficando totalmente escuro, Alicia apareceu, seus olhos estavam vermelhos. Meu primeiro pensamento foi “fumou maconha”. Apesar deles serem da igreja, eu tinha visto alguns deles fumando um baseado nos outros dias. Fiz uma piadinha para Alicia, mas ela não riu e me pareceu bem triste. Geralmente uma menina alegre, estava bem para baixo, nem as músicas ela cantou, mas estava bebendo com bastante vontade.
– Vai me contar o que aconteceu? – eu perguntei, Alicia fez um não com a cabeça e virou um gole de cerveja – É minha última noite aqui, amanhã eu volto para casa, não quero que minha última recordação sua seja essa cara de tristeza.
Alicia concordou em me falar, levantou no “banquinho” de areia e me puxou até a beira do mar, ficamos com os pés dentro d’água. A luz da fogueira não chegava mais na gente, estávamos iluminados apenas pela luz da lua, que estava lindo. Eu estava um pouco assustado. Alicia me olhou nos olhos e me abraçou, começou a chorar muito. Agora eu estava completamente assustado. A abracei de volta e deixei ela chorando no meu ombro.
Depois que o desespero passou, Alicia me contou que seu namorado, agora ex, tinha acabado o relacionamento com ela, por mensagem. Me mostrou o celular, demorei um pouco para entender o que estava escrito, afinal, era um espanhol regional cheio de gírias e abreviaturas. Resumindo, o maluco ficou bravo com ela por ter viajado sem ele, reclamou disso por um tempo, depois falou que estava se apaixonando por Rosa, uma colega deles de igreja que não tinha viajado também. Alicia continuava chorando muito.
– Que idiota ele é – eu falei com raiva dele.
– Eu não estou acreditando – Alicia reclamou em portunhol, vou escrever as falas delas em portugues para facilitar o texto.
Ficamos conversando um pouco, Alicia me contou sobre seu ex-namorado, Juan, depois sobre sua ex-amiga, Rosa. Ela estava visivelmente muito triste e arrasada. O pior disso tudo, ela estava se sentindo culpada. Comecei a tentar mostrar que os idiotas ali eram Juan e Rosa.
– Alicia, você é fantástica, querida, tem um bom coração, as pessoas te adoram. Tem uma fila de homens querendo ficar contigo, deixa a tristeza de lado e vai aproveitar a vida. Como minha amiga argentina diz, você é uma ‘chica muy guapa’ – eu falei sorrindo, Alicia olhou para mim, e um sorriso discreto surgiu da sua boca.
Alicia agarrou minha camisa, me puxou e nos beijamos. Sua língua entrou na boca. Eu me arrepiei, foi gostoso demais. Mas a empurrei para trás, com calma.
– Alicia, você está sensível, não quero me aproveitar da situação – eu falei.
– Para de ser “un mierda”, sou maior de idade, eu sei o que estou fazendo.
– Tem certeza? – eu perguntei receoso, mas morrendo de vontade daquela boca.
– Beto, você foi o único aqui – Alicia falou apontando para a fogueira onde o resto das pessoas estavam – que quando soube que eu estava namorando, parou de dar em cima de mim. Todos os outros, maioria é amigo do Juan, quando souberam que eu ia viajar sem meu namorado, vieram de gracinha para cima de mim.
Ela falou mais ou menos isso, mas foi em um espanhol nervoso e agitado, o que dificultou muito o entendimento. Dessa vez eu a puxei e nos beijamos.
– É bom ver um pouco de atitude tua – Alicia falou sorrindo, entre o beijo.
Nossas bocas estavam se beijando, desci minha mão lentamente por suas costas, fui indo até sua bunda, Alicia não me impediu. Foi bem devagar, até que colocou uma mão em sua nádega e dei uma leve apertada, Alicia apenas sorriu, mas logo voltou para o beijo. Fui direto com a outra mão lá também, fiquei segurando na bunda enquanto nos beijávamos. Que bundinha deliciosa, firme e durinha. Não era muito grande, mas era linda.
– Vamos para um lugar mais discreto? – Alicia perguntou, olhando para baixo, meu pau estava visivelmente duro.
– Quer mesmo? – eu perguntei com medo de me aproveitar dela.
– Quero. Eu só precisava de um motivo para provar o gostinho brasileiro – Alicia falou passando a mão no meu pau.
Sem respostas, Alicia pegou em minha mão e me puxou. Fomos até umas pedras que ficavam bem no final da praia. Era noite, as pedras estavam úmidas e totalmente perigoso, mas escalamos elas, não muito grandes. Alicia vestia apenas uma saída de praia com um biquíni por baixo, eu estava de calção e camisa.
Achamos uma pedra que escondia bem a gente do resto das pessoas. Alicia foi tirando a saída de praia e eu tirei minha camisa. Fiquei bobo olhando para seu corpo, era lindo, bem definido, com algumas tatuagens que deixavam mais sensual ainda. Ela desamarrou a parte de cima do bíquini e largou na pedra. Peitos de tamanho médio, redondinhos, fui até ela e caí de boca neles, eram durinhos. Beijei e chupei seus mamilos. Alicia me puxou da lá e colocou minha mão no nó da parte de baixo do seu bíquini. Eu o desfiz e deixei cair no chão. Sua buceta era magnífica, peludinha e bem cuidada. Queria cair de boca ali, mas ela disse que não gostava. Em vez disso, se ajoelhou na pedra e puxou meu calção. Meu pau saltou para fora. Eu estava excitado como nunca, estava com as veias bem à mostra e a cabeça inchada de tesão.
Ela abocanhou meu pau, chupou deliciosamente bem. Eu estava de pé, Alicia segurava em minha bunda enquanto passava a língua em meu pau, ela me apertava e chupava ao mesmo tempo. Quando ela parou e tirou meu pau de sua boca, um fio de baba ficou pendurado entre meu pau e seus lábios. Puxei Alicia para cima e nos beijamos. Meu pau roçou nos pelinhos da sua buceta. Alicia colocou a mão nele assustada.
– E a camisinha? – ela perguntou.
– Está na minha mochila, lá na fogueira – eu falei olhando para a luz da fogueira. Estávamos razoavelmente longe, não tinha percebido que tínhamos caminhado tanto.
– E agora? Nunca transei sem camisinha – Alicia falou.
– Isso é uma opção? – eu perguntei. Era tanto tesão que eu não estava me importando com o perigo, ainda mais depois de sua afirmação. Alicia me olhou um pouco assustada.
– Corre lá buscar? – Alicia perguntou
Eu fiz que sim com a cabeça, quando fui me vestir, ela me puxou e nos beijamos de novo. Foi me puxando até ela deitar na pedra e eu por cima.
– Tem certeza? – perguntei entre nossos beijos.
– Sim – Alicia falou.
Aproximei meu pau de sua buceta e voltamos a nos beijar. Alicia colocou a mão nele e o guiou até seu clitóris, ficou esfregando a cabecinha na sua buceta. Não paramos o beijo em nenhum momento. Quando senti que Alicia estava colocando meu pau na entrada da sua buceta, eu fazia um pouco de força para entrar, ela estava bem apertada, tirava ele e voltava a brincar. Fui sentindo sua bucetinha ficando cada vez mais molhada, seus pelinhos raspavam na minha pele, era uma delícia de sentir. Seus dedos seguravam delicadamente meu pau. Eu já estava com vontade de gozar, e nem tinha tido penetração ainda.
Novamente Alicia encostou meu pau na entrada, dessa vez fiz um pouco mais de pressão e entrou. Sai um pouco e entrei. Sai um pouco e entrei. Repeti esse processo até conseguir colocar tudo. Alicia me abraçava e me beijava, que menina “caliente”. Comecei a penetrá-la, bem lentamente. Senti as unhas de Alicia apertarem minha pele. Nossos gemidos não saiam por causa do beijo. Fui acelerando, suas pernas cruzaram a minha cintura e me apertaram. Eu estava quase gozando e diminuí o ritmo.
– Não para – Alicia falou, depois voltou a me beijar.
Acelerei, estava bom demais. Tentei me concentrar, mas se continuasse naquele ritmo eu não aguentaria muito. Mudei um pouco o movimento que eu estava fazendo, o que me ajudou a durar mais, e para minha alegria, Alicia gostou. Ela parou de me beijar para morder meu lábio, seus dentes cravaram na minha carne, senti suas mãos me apertando com mais força, e seus gemidos escaparam da sua boca. Alicia estava chegando no orgasmo. Acelerei novamente, Alicia se contorceu. Meu corpo batia forte contra o dela. Meu pau ia até o fundo de sua buceta e voltava. Senti meu orgasmo chegando, ele estava intenso, segurei o máximo que pude, quando não aguentei mais, coloquei a mão nele, puxei para fora da buceta de Alicia e encostei a cabecinha em cima dos pelos pubianos. Um jato saiu voando, eu me contorci de prazer, outro jato. Estava alucinado de prazer, Alicia estava tentando me puxar para a gente se beijar novamente. Quando recuperei o controle do meu corpo, beijei Alicia mais um pouco e depois sentei ao lado dela, que continuou deitada na pedra.
Alicia estava ofegante, eu também. Ela me olhou e sorriu, eu sorri de volta. Que menina sensacional. Alicia olhou para seu corpo e deu uma risada, apontando para sua barriga. Olhei, tinha dois jatos de porra, um deles parou perto do seu seio, o outro que julguei ter sido o primeiro, voou até o lado da cabeça de Alicia e caiu na pedra, por pouco não foi em seu rosto. Os pelos da sua bucetinha estavam todos lambuzado, onde tinha a maior parte da minha porra. Eu tinha gozado muito, fiquei impressionado.
Ficamos ali em silêncio por um tempo, até nossas respirações acalmarem. Passei minha mão onde eu tinha gozado, para ajudar na limpeza de Alicia. Nos vestimos e saimos ali das pedras. A gente se arriscou demais, tive um frio na barriga no caminho de volta. Se tivéssemos escorregador para o lado errado, iríamos cair no mar. Ali perto mesmo, eu e Alicia entramos no mar, garantir a limpeza. Antes de sairmos dali, nos beijamos mais um pouco. Molhados e com frio, corremos de volta para a fogueira. Eu tinha uma toalha na minha mochila, tirei ela e dei para Alicia, ela tremia de frio. O povo ali continuava tocando violão e bebendo. Recebemos olhares pesados, calculei estarem com inveja ou raiva do brasileño aqui. Mas ninguém questionou.
Alicia se escorou em mim e eu a abracei, ficamos um bom tempo ali. A fogueira foi queimando, o fogo deu uma diminuída e não foi mais achado lenha boa para continuar o fogo. Pouco a pouco o povo foi voltando para suas casas ou barracas. Alicia não queria ir dormir. Resolvemos caminhar. Fomos de uma ponta até a outra da praia, conversando, em silêncio, dançando, correndo. De tudo que era jeito. No final, Alicia estava caminhando, abraçada em meu braço. Foi uma caminhada longa, mas deliciosa. Voltamos até nosso ponto de partida.
Não sei de que lugar da minha mochila, mas Alicia puxou uma caneta. A praia estava deserta, já era madrugada. Sentamos perto de onde antes tinha uma fogueira. Alicia puxou meu braço e começou a desenhar algo. Curioso fiquei observado. Desenhou a bandeira da Argentina, depois escreveu “de tu chica argentina louca”. Demos um último beijo de despedida. Em silêncio, vi Alicia indo embora. Caminhou pela areia, subiu a ponte, atravessou o mangue e no final parou. Estava debaixo da luz de um dos poucos postes que tinham ali. Deu uma última olhada para trás e abanou, abanei de volta. Alicia deu dois passos e sumiu na escuridão da rua.
Na época estava estourado a música “Argentina louca – Balanço Latyno”. Fiquei mais um tempo sentado na areia cantarolando a música. Depois fui embora.
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