Maio 27, 2025

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Domingo a noite

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Domingo à noite. Uma mensagem no celular ilumina o quarto: apenas um “oi”.
Como uma única palavra pode me fazer sentir tanto? Tento não responder, finjo que não me importo, mas meu corpo inquieto me trai. Num impulso, a resposta escapa: Tudo bem?
Certeza que ele não vai responder — penso. Mas estou errado. A notificação sobe na tela: Estou perto da sua casa.
Meu corpo queima. A lembrança do nosso último encontro me deixa excitado. Fico vermelho. Penso se devo ou não chamá-lo. A razão diz não… mas o tesão domina e convida.
A campainha toca. Abro a porta apressado.
Pedro.
Lindo. Calça jeans, regata branca, cabelo estilo old money, o perfume que sempre me acende.
— Nossa… quem é vivo sempre aparece, né? — é tudo o que consigo dizer, já me perdendo em pensamentos.
Ele sorri. Sabe do efeito que causa. Me dá um beijo no rosto e entra. Se acomoda, à vontade, como se já soubesse o que vai acontecer.
Sento ao lado dele no sofá, tentando parecer calmo. Mas o cheiro da pele dele me desestabiliza. Pedro cruza as pernas, ajeita a regata, e meu olhar escapa para o contorno dos músculos do braço dele. Ele sabe. Me provoca sem pressa.
— Você ainda pensa em mim? — ele solta, como quem joga uma bomba e finge que não fez nada.
Meu coração dispara. Quero responder que sim, que penso todos os dias, que me masturbo lembrando dele, que sinto falta até do silêncio entre a gente. Mas tudo o que digo é:
— Às vezes.
Ele sorri. Aquele sorriso de canto de boca, carregado de malícia e certeza. Pedro se inclina devagar, pega meu queixo com dois dedos e me obriga a olhar nos olhos dele.
— Mentiroso.
A boca dele encosta na minha. É um toque rápido, quase castigo. O suficiente pra despertar tudo de novo. Me afasto um pouco, ainda lutando contra o impulso. Tento manter o controle.
— Não sei se é uma boa ideia…
— Você me chamou. — ele rebate, firme, os olhos cravados nos meus. — Seu corpo quer. Por que sua cabeça insiste em fugir?
Fico em silêncio. Não sei se quero responder. Ou se quero apenas ceder.
Ele desliza a mão pela minha coxa, sobe lentamente. Sinto o tecido do meu short esticar, o desejo me expondo sem vergonha. Pedro olha, depois volta o olhar pra mim.
— Ainda é meu? — ele pergunta.
A pergunta me atravessa. A verdade é que eu nunca deixei de ser.
Pedro me puxa e me beija. A língua dele invade minha boca como se estivesse voltando pra casa. O corpo dele encaixa no meu, quente, firme, como da última vez. Como se nunca tivesse ido embora.
Me afasto do beijo, mas os lábios ainda latejam com o gosto dele. Pedro me encara com um olhar calmo, mas predador. Um silêncio se instala. Não é desconfortável — é cheio de coisas não ditas. Como se cada segundo em silêncio fosse mais um botão da minha resistência sendo desabotoado.
Ele se encosta no sofá, relaxado, as pernas ligeiramente abertas. Me observa com um sorriso contido, quase provocativo. A luz amarelada da luminária deixa o quarto com cara de cena ensaiada — e talvez seja mesmo. Talvez ele já soubesse que terminaria aqui.
— Tem vinho? — pergunta, casual, como se estivesse num jantar entre amigos.
Levanto em silêncio e vou até a cozinha. Preciso de espaço, preciso respirar. Mas até o som dos passos dele atrás de mim me entrega: ele vem junto, como se me lesse. Como se me estudasse.
Pego a garrafa e duas taças. Quando viro, ele está encostado na bancada, braços cruzados, observando. O silêncio continua. E ainda assim, parece que estamos conversando com o corpo inteiro.
— Você nunca me bloqueou — ele diz.
— Você também nunca me esqueceu — respondo.
Ele sorri. Um gole do vinho quebra a tensão por um instante, mas só por fora. Por dentro, tudo arde.
Nos encaramos longamente. Há algo nos olhos dele que mistura saudade, posse e desejo. E há algo em mim que quer resistir, mas também quer ceder só pra ver onde isso tudo vai dar.
Ele se aproxima de novo. Desta vez, os dedos passeiam pela minha nuca, depois pelo peito, parando onde o tecido da camiseta encontra pele. Ele não tira. Não ainda.
— Vamos com calma — ele diz, sussurrando. — Quero aproveitar cada segundo.
Respiro fundo. O desejo não grita — geme, lento. Um chamado abafado que vai ganhando força a cada toque. Estamos na beira do abismo. E, estranhamente, o medo de cair parece menor do que a vontade de mergulhar.
O toque de Pedro não é invasivo. É firme. Seguro. Ele sabe exatamente onde colocar as mãos, quando parar, quando deixar a ausência do toque falar mais do que o gesto.
Ele não me beija. Não ainda. Só observa. Como se quisesse que eu implorasse.
— Você sempre teve isso em você — ele diz, quase num sussurro, os dedos agora deslizando pelo meu braço. — Esse fogo escondido. Sempre querendo ser dominado, mas fingindo controle.
A voz dele entra pelos meus ouvidos como um comando. Fico em silêncio. Parte de mim quer revidar, dizer que não, que sou livre, dono de mim. Mas a verdade é que meu corpo já cedeu. Está entregue há muito tempo.
Ele dá mais um passo, me encurralando entre a bancada e seu corpo. Os olhos dele estão nos meus, mas é como se vissem além. Me lê. Me desmonta. E eu deixo.
— Fala pra mim — ele continua, agora com o polegar deslizando pela linha da minha mandíbula. — O que você quer?
Engulo seco. Minha respiração está pesada. As palavras não saem. Mas ele não está com pressa. Pedro é do tipo que saboreia.
— Você quer que eu mande em você? — pergunta, direto, os lábios quase roçando os meus. — Quer que eu diga o que fazer… como me agradar?
A pergunta é cruel porque ele já sabe a resposta. Eu sei também.
Ele segura meu pulso com uma das mãos. Não dói — mas é firme. A força não está no aperto, mas no gesto. Me domina sem brutalidade. Me doma com elegância.
— Então diz — ele insiste. — Diz que vai me obedecer.
Meus olhos piscam devagar. Um arrepio sobe pela espinha. Estou aceso por inteiro. Cada parte de mim responde à voz dele como a um comando interno, antigo, natural.
— Eu obedeço — murmuro. Mal consigo ouvir minha própria voz.
Ele sorri. Aquele sorriso de quem venceu uma batalha que sabia que era só questão de tempo. Me solta e se afasta, apenas um passo.
— Boa resposta — diz. — Mas ainda vamos ver se você sabe obedecer de verdade.
Ele volta para o sofá, senta-se como se estivesse em seu trono. Depois aponta com o dedo para o chão, entre as pernas dele.
— Vem. De joelhos.
Meu corpo nem hesita. E enquanto me aproximo, sei que não sou mais dono da situação — e, pela primeira vez em muito tempo, isso me excita mais do que assusta.
Me ajoelho entre as pernas dele.
A altura muda tudo. Ver Pedro dali, olhando de cima, com aquele ar de dono do momento, só torna tudo mais intenso. Ele repousa uma das mãos sobre a coxa, os dedos relaxados, como se o simples fato de estar ali fosse suficiente para me manter submisso. E é.
Não toca em mim. Não ainda. Ele me observa.
— Gosto de ver você assim — ele diz, voz baixa, como se falasse só pra si mesmo. — Sabia que esse lugar era seu. Só precisava te lembrar.
Meu olhar se mantém nos olhos dele, mas não por desafio — por entrega. Quero que ele veja que já estou aqui. Que não preciso mais ser convencido.
Ele inclina o corpo levemente pra frente, apoia os cotovelos nos joelhos. Me encara como quem inspeciona algo que já é seu.
— Coloque as mãos nas minhas coxas — ordena, com naturalidade.
Obedeço. As palmas tocam a pele quente através do jeans. Ele fecha os olhos por um instante, como se aquele contato simples já fosse parte do jogo.
— Agora respira fundo. Quero que sinta. O cheiro, o calor, o controle.
Faço o que ele manda. E é como se cada comando me tirasse uma camada de defesa. Meus ombros relaxam. A tensão muda de lugar — agora pulsa entre as pernas.
Pedro leva uma das mãos ao meu rosto e passa o polegar sobre meus lábios. Devagar. Como quem testa a maciez de algo precioso.
— Você tem noção do que me causa? — pergunta, o tom mais grave, mais fundo. — Tem ideia de como eu imaginei isso? Esse momento, essa posição… essa boca?
Fico em silêncio. Minha resposta é a respiração acelerada, o arrepio que me percorre, a rigidez dentro do short.
Ele segura meu queixo com firmeza e me faz virar o rosto para o lado.
— Não se mexe. — A voz firme me atravessa. — Quero te olhar. Só olhar. Sentir o poder que tenho sobre você.
E ele fica ali. Me observando.
Sinto o peso do olhar dele como se fossem as mãos. Me sinto nu mesmo vestido. Exposto. E não há vergonha — só uma excitação absurda, crescente.
Pedro se inclina. Os lábios tocam meu pescoço, mas não beijam. Ele respira fundo, como se estivesse inalando minha entrega.
— Você é bonito assim — sussurra. — Quieto, entregue, meu.
Cada palavra parece uma chave girando por dentro. Não há mais resistência. Só desejo. Ardente, obediente.
Ele se afasta mais uma vez, o sorriso nos lábios.
— Você está pronto pra mais. Mas ainda não vai ter.
Me encara. O prazer dele está em me manter nesse limiar, nesse espaço entre o que eu quero e o que ele permite. E eu deixo. Porque, naquele instante, obedecer é tudo o que eu quero.
Pedro estica uma das pernas, calcanhar firme no chão, joelho abrindo espaço entre meu corpo e o dele. Me observa com aquele olhar que não pede, manda. Comanda sem levantar a voz.
— Levanta as mãos. — A ordem vem baixa, firme.
Obedeço. Ele tira minha camiseta com calma, como se despir fosse parte de um ritual. Os dedos dele tocam minha pele como se quisessem sentir o efeito que causam — e causam. Os pelos dos meus braços se arrepiam. Meu peito sobe e desce num ritmo desigual.
Pedro sorri de leve.
— Sensível. Gosto disso.
Ele se inclina e beija meu ombro. Um beijo seco, quente. Depois morde, não com força, mas o suficiente pra deixar uma marca. Meus olhos se fecham. O arrepio se transforma em calor. Ele percebe.
— Não se mexe — sussurra.
A língua dele percorre minha clavícula, meu pescoço, sem pressa. Ele não está com fome. Está degustando. Cada toque, cada pausa, cada suspiro que arranca de mim parece parte de um jogo que ele domina desde o início.
— Quero que entenda que, a partir daqui, só vai acontecer o que eu permitir — diz, os lábios encostando na curva da minha orelha. — E você vai gostar de obedecer. Mais do que imagina.
Não respondo. Não preciso. Meu corpo já disse tudo.
Ele leva as mãos ao cós do meu short e o puxa lentamente, primeiro pela frente, depois pelas laterais, deixando o tecido escorregar pelas minhas coxas até cair. Estou ali, de joelhos, nu, exposto, o desejo evidente, pulsando.
Pedro me encara, o olhar fixo, intenso. Passa a língua pelos próprios lábios como se estivesse prestes a saborear o que é dele por direito.
— Fica assim. Não toca em mim. Ainda não.
Ele se levanta. A presença dele me envolve como se ocupasse todo o quarto. Caminha lentamente até atrás de mim. Sinto o calor do corpo dele antes mesmo do toque. As mãos deslizam pelos meus ombros, descem pelas costas, firmes, como se estivessem moldando algo. Ou marcando território.
Se abaixa atrás de mim, beija minha lombar. Depois sobe com os lábios colando na pele, lentamente, até chegar à nuca. E morde. Mais forte agora.
— Seu corpo me pertence esta noite — ele diz, com a boca colada na minha pele. — E vai me agradecer por isso.
O calor do desejo agora é fogo. Mas não um fogo que consome — é um fogo que acende, que exige paciência, que só arde mais quanto mais controlado for.
Pedro volta à minha frente, senta-se novamente. Abre as pernas. Me observa.
— Pode tocar em mim agora — diz, finalmente. — Mas vai fazer do meu jeito.
E quando ele fala assim, cada célula do meu corpo responde.
Me aproximo devagar. As pernas ainda estão ligeiramente trêmulas — não de medo, mas de excitação crua. A respiração curta denuncia que estou à beira de perder o controle, mas Pedro está ali pra me lembrar: o controle é dele.
Seus olhos não piscam. Ele observa cada movimento meu como quem avalia a execução de um comando preciso.
— Toca com calma — diz, sem precisar elevar a voz. — Quero sentir que você me deseja… mas que sabe se conter.
Minhas mãos, obedientes, tocam as coxas dele primeiro. A pele quente por baixo do jeans. Subo lentamente até a barra da regata branca. Ele não diz nada, mas levanta os braços, permitindo que eu o desnude.
O tronco de Pedro é firme, o peito levemente suado, como se a tensão também estivesse nele — só que controlada, domada. Meus dedos percorrem o contorno dos músculos, como se quisessem memorizá-los.
Ele inclina o corpo levemente pra frente. Os rostos próximos. Posso sentir a respiração dele misturada à minha. E mesmo assim, ele não me beija.
— Você quer a minha boca? — pergunta, os olhos fixos nos meus.
— Quero — sussurro.
— Então espera.
A resposta é como um tapa sutil. Um lembrete de quem comanda. Ele escorrega os dedos pela lateral do meu rosto, segura meu queixo de novo.
— Vai abrir minha calça. Bem devagar. Com as duas mãos. Quero ver o quanto você é capaz de se controlar.
Faço exatamente como ele manda. Desabotoo a calça, puxo o zíper, sentindo o calor do sexo dele latejando por trás do tecido. Ele não usa cueca. A pele exposta me faz engolir seco. A visão, o cheiro, o momento — tudo me convida ao impulso. Mas não posso ceder.
Pedro nota minha hesitação, o brilho faminto nos meus olhos, e sorri com aquele ar cruelmente encantador.
— Você está indo bem — elogia, como se estivesse me treinando. — Mas ainda não terminou. Quero que segure. Só com a língua agora.
A ordem é clara. E absurda. Me aproximo, sentindo o cheiro dele, o calor, a carne viva ali, tão perto, e ainda assim proibida de ser tocada com as mãos.
Passo a língua com suavidade, primeiro na base, depois na lateral, até o topo. Ouço um gemido breve escapar dos lábios dele. Um som abafado, mas real. Isso me faz querer mais. Mas ele, novamente, segura o ritmo.
— Agora para — diz, firme. — Quero olhar nos seus olhos enquanto te digo uma coisa.
Me afasto, olhando pra cima. Ele me encara de volta, a respiração um pouco mais pesada, mas o olhar ainda dominante.
— Você nasceu pra obedecer — diz, com um sorriso lento. — E essa sua entrega… vai ser recompensada. Mas só quando eu quiser.
Ele passa os dedos pelos meus lábios, depois entra com o polegar na minha boca. Instintivamente, sugo. Ele geme, curtíssimo, quase inaudível.
— Bom garoto — sussurra. — Agora sobe. Quero sentir seu corpo no meu. Mas quem comanda ainda sou eu.
Levanto. Me sento no colo dele, os corpos se colando pela primeira vez. Pele com pele. Calor com calor. E ainda assim, ele segura meu quadril, firme, me impedindo de mover.
— Calma — diz. — Ainda não. A gente vai no meu tempo.
E naquele instante, percebo: é ali, nas mãos dele, preso entre o desejo e o domínio, que eu me sinto mais livre.
Pedro se posiciona entre minhas pernas com um domínio calmo, como quem sabe exatamente o que está prestes a fazer comigo — e sabe. Ele se lubrifica devagar, espalha o gel nas mãos como se estivesse lidando com algo sagrado. O som úmido e o brilho do produto sobre a pele dele me deixam ainda mais excitado. O membro rígido dele brilha sob a luz suave do quarto.
— Abre pra mim — diz com firmeza.
Abro as pernas, sentindo o ar frio bater entre minhas coxas. Ele se aproxima. A glande roça devagar na minha entrada, pressionando com gentileza, como um aviso. Ele não entra de uma vez. Pedro empurra só a ponta e recua, repetidamente, com movimentos lentos que mais provocam do que satisfazem. Seu olhar fixo no meu, como se estivesse me treinando a sentir, a desejar, a implorar.
— Respira fundo — comanda. — Quero que sinta cada centímetro.
Na terceira investida, ele começa a entrar de verdade. Primeiro a cabeça. Depois, centímetro por centímetro, o corpo dele me invade com firmeza, mas sem pressa. Meus dedos se agarram no tecido do sofá, o corpo inteiro responde — tenso, em choque, em êxtase. Solto um gemido grave, entre dor e prazer.
— Isso… assim mesmo — ele sussurra, os dentes roçando na minha orelha. — Não foge de mim.
Quando está todo dentro, ele para. O peso do corpo dele sobre o meu, o calor entre nossos ventres colados. Fico ali, preenchido por completo. Quase não respiro. Ele se mantém imóvel por alguns segundos, apenas sentindo, apenas me dominando com sua presença.
Então começa a se mover.
Primeiro lento, arrastado. Cada estocada é como uma declaração: você é meu. Ele segura minha cintura com as duas mãos, firme, me mantendo exatamente onde quer. Quando tento rebolar, buscar mais fricção, ele me prende com mais força e murmura:
— Não é você quem dita o ritmo. Quem te fode sou eu.
Os movimentos dele ganham cadência. O quadril se choca contra minha bunda com força medida. Ele entra fundo, puxa quase tudo, e enfia de novo com precisão. A cada estocada, meu corpo responde com espasmos de prazer. Estou arrepiado, tremendo, gemendo sem controle.
Pedro me puxa pra mais perto, colando o peito dele nas minhas costas, e muda o ângulo. Uma das mãos sobe até o meu pescoço, não apertando, mas marcando domínio. Ele lambe minha nuca, depois morde — dessa vez com mais força. Gemo alto.
— Você sente? — pergunta, arfando. — Sente o quanto seu corpo me abraça?
— Sinto… — respondo, entrecortado. — Porra, Pedro…
— Não precisa falar. Só obedece.
Ele me vira de lado, dobra minha perna por cima da dele e continua me comendo assim, com o corpo encaixado ao meu. O braço dele passa pela minha cintura, me prendendo contra ele. A penetração agora é profunda, constante, sem trégua.
— Você tá me apertando todo, porra… que delícia — ele sussurra no meu ouvido, a voz baixa, rouca.
Cada gemido dele vibra contra minha pele. O som dos nossos corpos se chocando preenche o espaço. Estou à beira. Meu pau está duro, latejando, encostado no sofá, babando. Não consigo pensar em mais nada além do calor dele, da presença dele dentro de mim, de como tudo isso me desmancha e me constrói ao mesmo tempo.
Então Pedro gruda a boca no meu pescoço e ordena, num tom que não admite resistência:
— Goza. Agora. Não se toca. Quero que você goze só com meu pau te fodendo.
É como se o corpo obedecesse antes da mente entender. Um espasmo violento me atravessa, o orgasmo explode de dentro, quente, descontrolado, me fazendo gemer alto, sujar o sofá, o corpo inteiro se contrai num gozo que me quebra — e me refaz.
Poucos segundos depois, ele também goza. Segura com força meus quadris, enterra-se fundo e solta um gemido abafado contra a minha pele. O corpo dele treme, e ele goza dentro da camisinha, ainda colado ao meu, o suor misturado, a respiração pesada.
Ele não sai de mim imediatamente. Fica ali. Me abraça por trás, a respiração dele contra minha nuca.
— Isso foi só o começo — diz, beijando meu ombro com mais suavidade agora. — A noite é longa. E você ainda tem muito pra aprender.
As mãos presas, o corpo rendido, e Pedro por cima de mim — como um predador que sabe que a presa já não quer fugir. Ele está duro de novo, e o olhar dele denuncia a fome. Não de carinho. De domínio. De posse.
Ele segura meu queixo com força e me encara bem de perto.
— Tá pronto pra ser completamente meu? — pergunta, enquanto esfrega a glande no meu rosto, marcando meu corpo com seu cheiro, seu suor, sua intenção.
— Tô… — respondo, quase num sussurro, com a boca entreaberta, sedento.
Pedro força meu queixo pra baixo e enfia o pau com firmeza entre meus lábios, sem pressa, mas com autoridade. O movimento é seco, a glande roçando a língua, batendo fundo na garganta. Ele segura minha cabeça com as duas mãos, controla a velocidade, dita o ritmo.
— Respira pelo nariz. Isso, não foge… Quero tua garganta relaxada — diz entre gemidos baixos.
A saliva escorre pelo canto da boca, meus olhos lacrimejam. Ele goza parcialmente ali — não com o corpo, mas com o ego. Ele sabe que tem o controle. Ele sabe que sou dele.
Depois, me vira de bruços com brutalidade medida. Meus braços ainda amarrados, meu rosto pressionado contra o sofá, a bunda empinada, exposta, pronta. Ele abre minhas pernas com os joelhos, cospe entre elas, e esfrega a glande úmida e quente na minha entrada.
— Quer que eu te arrombe? — pergunta no meu ouvido, a voz rouca, molhada de desejo.
— Quero… — gemo, sem filtro, completamente entregue.
— Então vai ser assim.
Ele enfia com força, numa estocada só, profunda, fazendo meu corpo arquear, a respiração travar. Me sinto violado e desejado na mesma medida. Cada estocada é seca, pesada, e ele bate com a pélvis inteira contra minha bunda, o som ecoando pelo cômodo.
— Tá apertadinho… porra, como você é meu — ele geme, puxando meu cabelo, virando meu rosto de lado pra que ele possa ver a expressão de puro prazer e submissão.
Com uma das mãos, ele me estapeia. Primeiro leve. Depois mais forte. Na bunda. No rosto. No peito. Cada tapa é um lembrete: você é meu brinquedo agora.
Ele morde minha nuca, as costas, lambe o suor que escorre do meu corpo.
— Você goza só quando eu mandar — ele avisa, enquanto me penetra com estocadas cada vez mais ritmadas e intensas. — E se gozar antes, vai aguentar outro pau até aprender.
Meus gemidos ficam mais altos, mais desesperados. O corpo começa a tremer, mas Pedro segura firme, me torturando com prazer.
Ele me tira da posição, me joga de costas, prende minhas pernas nos ombros, e volta a meter — agora com mais brutalidade. O rosto dele suado, a boca entreaberta, e aquele olhar que me desmonta. Cada estocada me leva ao limite.
— Vai gozar pra mim de novo. Agora. Quero ver tua cara gozando sendo meu.
Explodo sem encostar no pau, gozando forte, tremendo, o esperma jorrando no meu peito, na barriga. Meus músculos contraem com tanta força que ele grita:
— Isso, caralho, assim… me aperta todo… puta que pariu…
Ele enfia mais uma, duas vezes — e goza também, com o corpo todo estremecendo. Gozando fundo, segurando meus quadris como se eu fosse propriedade dele.
O silêncio que vem depois é pesado, molhado, suado. Ele tira devagar, me beija a boca com a língua ainda dominadora, e sussurra:
— Agora você sabe quem manda.
Ainda ofegante, sentindo o calor seco do corpo suado, desamarro lentamente meus pulsos. Pedro se joga de costas no sofá, satisfeito. Mas eu me aproximo com olhar diferente — firme, decidido. Coloco a mão em seu peito e empurro com força suficiente para fazê-lo entender: agora quem manda sou eu.
— Deita de barriga pra baixo. Agora. — a voz sai seca, sem hesitação.
Pedro hesita meio segundo. Olha pra mim, mede o terreno… mas obedece. Sem uma palavra.
— Boa. Assim eu gosto. — Me aproximo por trás e passo a mão com firmeza por suas costas. A pele dele ainda quente, pulsando.
Abro a gaveta do criado-mudo e pego o gel e o plug. Ele se vira um pouco para ver e sorri de canto — está entregue.
— Fica quietinho. Não tô te perguntando se quer. Eu decido o que você sente agora.
Passo o gel no plug devagar, deixando que o som do silicone molhado aumente a tensão. Abro as pernas dele com os joelhos, me posiciono atrás e começo a preparar com o dedo — sem pressa, mas com firmeza. Ele solta um gemido abafado.
— Shhh… sem gemer até eu mandar.
Pedro morde o braço para conter o som. Eu aumento a pressão, entro com dois dedos, depois com três. Quando o sinto bem aberto, empurro o plug devagar, vendo o corpo dele reagir, se contrair, se render.
— Isso, prende. Sente. Fica com ele dentro até eu mandar tirar.
Pedro respira fundo, a bunda arrebitada, submissa, e o plug bem encaixado.
Agora pego o cinto, dobro ao meio, e estalo no ar.
— Vai contar. Um por um. E agradecer.
Dou o primeiro tapa com o cinto na bunda dele. Um estalo seco.
— Um. Obrigado. — ele diz.
Dou o segundo, mais forte.
— Dois. Obrigado.
Vou até dez. Cada tapa, ele conta. Cada número, eu vejo o orgulho sendo deixado de lado. Ele não está sofrendo — está adorando. Está se descobrindo sob minha autoridade.
Depois de dez, largo o cinto e abaixo a cabeça. Mordo suas costas com força. Arranho a pele. Faço questão de deixar marcas. Ele não se mexe. Só respira fundo, esperando o próximo comando.
— Vira de lado. Abre a boca.
Ele obedece de novo. Eu me posiciono à frente, encaixo meu pau entre seus lábios e começo a foder sua boca do jeito que eu quero. Seguro o cabelo dele com força, ditando o ritmo.
— Tá gostando de ser usado assim? — pergunto.
Ele balança a cabeça, gemendo, a boca cheia.
— Bate uma. Goza pra mim assim, com o plug dentro e minha rola na tua garganta.
Pedro se masturba obedecendo, desesperado, com o gemido engasgado no pau. Quando ele chega ao limite, os olhos viram, o corpo estremece. Ele goza forte, tremendo inteiro, o plug ainda preso, a garganta minha.
Tiro devagar, limpo meu pau no rosto dele, olho nos olhos e digo:
— Agora você sabe como é ser meu.
Ainda com o gosto da minha pele na boca, Pedro está de joelhos, o peito arfando, os olhos fixos em mim como se estivesse calculando o próximo passo. Eu o empurro contra a parede, seguro seu pescoço com uma das mãos, e esfrego meu pau duro na barriga dele, já melada do gozo anterior.
— Tá todo sujo, né? Vê no que você virou — digo com voz baixa e firme, cuspindo no peito dele e esfregando com a palma da mão. — Um brinquedo molhado, quente e obediente.
Ele fecha os olhos e sorri de canto. Sente o tesão, mas ali, por trás do prazer, algo se acende. Pedro resiste por um segundo. Ele morde o meu pulso — forte, sem aviso — e me empurra contra a parede.
— Não esquece com quem você tá lidando — ele rosna. E num movimento rápido, gira meu corpo, me empurra contra o espelho, e segura meu quadril com força.
A respiração dele queima na minha nuca.
— Achou que eu ia só obedecer? Que ia gozar e ficar quieto? — Ele me puxa pelos cabelos, fazendo meu pescoço se expor. — Agora você vai sentir o que causou aqui dentro.
Com uma estocada seca, ele me penetra de novo. Já me tinha preparado antes, mas agora o ritmo é outro. É cru. Violento. O barulho do corpo batendo no meu ecoa pela parede. E ele continua falando, com voz carregada:
— Seu corpo pediu por isso. Você provocou cada estocada, cada tapa. E agora vai aguentar até eu decidir parar.
Eu tento reagir, empurrar, mas ele prende meus pulsos no alto, sem me deixar escapar. O corpo dele colado nas minhas costas, o pau latejando dentro, me dominando por completo. Mas eu não desisto fácil.
Num movimento brusco, uso o impulso da parede pra inverter — o jogo vira de novo. Ele cai no sofá, de costas, e antes que reaja, monto por cima dele, com a mão no pescoço e a outra guiando seu pau pra dentro de mim, devagar… torturando.
— Você me fode assim? Então aguenta agora. Vai sentir cada centímetro entrando, bem devagar, até implorar pra eu sentar de vez.
Pedro geme alto, impaciente, tenta empurrar o quadril, mas eu seguro firme.
— Não. Você só se mexe quando eu quiser.
Sento por completo, engolindo o pau dele inteiro de uma vez, fazendo questão de olhar nos olhos. A mão dele agarra meu quadril, mas eu bato nela.
— Fica com a mão atrás da cabeça. Só assim. Quero ver você se controlar enquanto eu rebolo no seu pau até você implorar pra gozar de novo.
Ele obedece. Os olhos marejando de tesão. E eu começo a cavalgar — primeiro lento, apertando, contraindo por dentro. Depois mais rápido, mais forte, até o som das pelves se chocando preencher o quarto.
Pedro geme alto, se contorce, a testa suada.
— Vai gozar? — pergunto, com a mão apertando seu pescoço. — Só se for dentro. Só se me marcar.
Ele explode segundos depois, o corpo tremendo, o gozo quente enchendo por dentro. Eu sorrio, satisfeito, ainda por cima dele, completamente no controle.
— Agora sim, digo ofegante.
Pedro ainda estava com o corpo colado no meu, suando, respirando pesado, os olhos fechados como se tentasse prolongar aquele instante por mais tempo do que o mundo permite. Meu corpo ainda vibrava, quente, preenchido. Mas algo mudou nele — a tensão sutil no maxilar, o jeito como afastou a mão da minha pele de repente.
O celular vibra em cima do balcão. Três vezes.
Ele se move rápido, pega o aparelho, e congela ao ver o nome na tela. Eu vejo também.
Amanda.
— Atende — digo, seco.
— Não… deixa que depois eu falo com ela — tenta disfarçar, virando de costas.
O celular vibra de novo. Ele respira fundo e atende, andando para o canto da sala, nu da cintura pra cima, cabelo bagunçado de gozo e suor.
— Oi, amor.
(pausa)
— Não, eu só vim resolver umas coisas aqui perto…
(pausa)
— Já tô saindo, prometo.
A voz dele é outra. Sem peso. Como se o que aconteceu aqui dentro fosse um acidente que não merece existir do lado de fora.
Desligou. Olhou pra mim.
— Vai dizer que vocês ainda tão juntos? — pergunto, frio, já vestindo a cueca. — Ou é só um teatrinho pra manter a pose?
Pedro hesita. Pega a camiseta do chão e a veste sem me encarar.
— A gente tá… tentando se acertar. Eu… eu não sabia que você ainda sentia algo por ela. Que vocês…
Dou uma risada seca.
— Não é sobre o que eu sinto, Pedro. É sobre o que você escondeu.
(pausa)
— Você podia ter dito. Antes de me jogar nessa cama. Antes de me fazer abrir de novo.
Ele tenta se aproximar, mas eu recuo. O olhar dele é confuso — culpa, arrependimento, tesão ainda vivo, e medo. Não sei de quem mais: se de mim, ou dela.
— Foi errado — ele diz, baixo. — Mas não foi mentira.
— Não? — cruzo os braços. — Então por que você tá fugindo agora?
Pedro me encara. Os olhos marejados. Mas não diz nada. Apenas termina de se vestir em silêncio.
No momento em que ele alcança a porta, ainda com cheiro de mim no corpo, vira-se pela última vez.
— Eu volto.
(pausa)
— Se você deixar.
— Só volta se for pra contar a verdade. Pros dois.
Ele sai. A porta bate com um clique suave, mas o barulho ressoa em mim como um trovão.
Fico ali, parado, no meio da sala. Sozinho. O cheiro dele ainda no ar. O corpo ainda marcado pelas mãos, pela boca, pela mentira.
Olho pro celular. Nenhuma mensagem. Nenhum “Oi

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