Fim de ano estranho
(Essa história não é minha, embora eu gostaria muito que fosse rs. É de um amigo meu que me contou, faz muitos anos atrás. Eu sempre gostei de escrever contos, e esses dias trocando uma ideia com ele, a gente relembrou esta situação dele, daí a gente deu risada e ele me disse que ia ser legal eu escrever essa história, aí eu topei rs.
Com certeza ele vai ler aqui hahaha. Espero que você goste.
A história é real e obviamente vou omitir os nomes. Quando a gente combinou de escrever, ele me deu ainda mais detalhes dos diálogos e tals. Vou tentar ser o mais fiel possível, mas têm poucas coisas que eu tive que dar uma incrementada básica, afinal, eu não estava lá, o que é uma pena rs, mas não é nada que altere os fatos reais.
Fiz em primeira pessoa pra ficar mais interessante. Boa leitura. (Babaca, espero que você goste hahaha) Não se importem com a ortografia errada).
Eu devia ter uns vinte e dois, vinte e três anos.
Minha namorada e eu havíamos acabado de terminar nosso relacionamento de cinco anos. Nossas famílias eram amigas desde sempre, então crescemos juntos, nos apaixonamos, namoramos e depois terminamos, mas tudo de forma amigável. Nunca houve traição e nem briga feia, apenas acabou por acabar e a gente continuou se divertindo juntos com as conversas, mensagens… Mas nada sexual; eram conversas aleatórias mesmo. Nosso término foi término mesmo.
No entanto faltavam dois meses para o fim de ano, e nossas famílias tinham alugado um sítio pra gente festejar; então ficamos sem jeito de anunciar nosso término antes disso, a gente sabia que ia ficar um climão, porque eles gostavam mais do nosso namoro do que nós mesmos, e isso é sério!
Então omitimos isso até passar a tal data.
Eu tive que trabalhar no dia 30, mas o pessoal pôde entrar no sítio no dia 28. Então todos foram e eu fiquei de pegar o ônibus logo depois do trabalho pra ir pra lá. Fiquei sozinho por estes dias em casa. Do trabalho pra casa. E eu estava querendo muito ir logo!
No dia 30 saí do emprego por volta do meio-dia.
Assim que eu coloquei os pés para fora do prédio, meu celular tocou. Era o Robson, pai da Michelle, minha ex namorada que ninguém sabia que era ex.
-Fala Robson.
-Júlio, você vai pro sítio hoje ou amanhã?
-Acabei de sair do trabalho e já tô com a mochila! Tô indo pra aí. Aconteceu alguma coisa? Tá tudo bem aí no sítio?
-Então, rapaz. Eu tive que voltar pra cidade. Tive um problema pra resolver no escritório, fui obrigado a voltar ontem a noite, e eu tô voltando pra lá agora! Passo aí pra te buscar e a gente vai.
Ele era dono de uma pequena empreiteira, e era bem rico, mas era muito gente boa e humilde. Até hoje ainda somos amigos. Aliás, as famílias até hoje são amigas. E tem mais gente na turma, porque a Michelle casou e tem dois filhos hoje, e a amizade é a mesma.
Combinamos o local para nos encontrarmos e ele chegou.
Ele chegou com uma Ducato, uma das primeiras naquela época, eu nunca tinha visto ele com aquele carro.
Buzinou e eu entrei. Carro novo, grande e cheio de bancos. Cheiro de novo!
Só que tinha um detalhe. Eu não estava confortável em ir com ele ali omitindo o término do meu namoro com a filha dele.
Ele era reservado e não ficava fazendo perguntas sobre nosso namoro, mas eu não estava gostando de estar do lado dele e escondendo aquilo. Ele era como um tio. Me conhecia desde que eu me lembro.
A viagem era longa. Era para outro estado e levava horas.
Em certo momento paramos em um posto de gasolina para abastecer e comer algo na conveniência. Já estávamos perto, mas já era o início do fim da tarde; tínhamos mais umas duas horas de caminho; um pouco menos, talvez.
Ele pegou um café e continuou falando das coisas do trabalho. Ele amava o trabalho dele. E até insistia para eu ir trabalhar no escritório lá, mas eu curtia muito mais a área de informática, e estava estudando pra isso.
Depois que eu comi e ele acabou o café, fomos para o carro. Já estava abastecido e estacionado. Estava tudo certo.
Estávamos cansados e querendo chegar logo pra tomar um banho e deitar. Estávamos animados, mas exaustos.
Abri meu energético e ele virou a chave do carro.
Ele girou de novo e o carro simplesmente não respondeu.
Mais uma vez e nada, outra vez e mais outra… O carro não pegou.
Ele deu um murro no volante e xingou um tal de Alberto.
-Filho da Puta! O Alberto falou que esse lixo em forma de carro estava bom. Caralho!
Fiquei quieto. Nunca vi ele ser agressivo com nada. Só fiquei olhando.
Ele colocou a mão na testa e me pediu desculpas. E desceu do carro.
Fiquei lá quieto por mais ou menos uns quinze minutos até ele fuçar no carro, ir falar com um frentista e voltar.
-A gente tá com um problema – ele disse – Fui falar com o pessoal e eles disseram que não tem nem guincho por aqui nesse horário. Não tem ônibus que vai pra lá, não tem mecânico, loja de peças, não tem nada. A gente tá fodido aqui. Parece que o cara que tem guincho só vai estar disponível amanhã depois das oito da manhã.
Ele estava suando de nervoso e coçando a barba rala, preocupado.
-Ué, meu pai não foi com o carro pra lá? A gente liga e pede pra ele vir!
-Então, o imbecil do Alberto me emprestou esse carro pra irmos todos com um só. Eu fui com ele com todo o pessoal e voltei pro escritório com ele. Não tem carro nenhum lá pra vir pegar a gente. Puta merda, a gente vai ter de ficar aqui até amanhecer. Puta que pariu.
-Isso aí não tem seguro – Eu perguntei abismado.
Ele me olhou com as sobrancelhas tão baixas que eu tive vontade de abraçar ele e dizer que ia ficar tudo bem. Que não tinha problema.
-Não tem seguro, cara. Ele comprou o carro faz pouco tempo e não foi atrás disso ainda – Ele respondeu muito lentamente… Lamentando lentamente. Ele me olhou com as sobrancelhas tão baixas que eu tive vontade de abraçar ele e dizer que ia ficar tudo bem. Que não tinha problema.
Eu nunca tinha visto ele tão tenso.
Aliás, tem um detalhe importante.
Acredito que a maioria que está lendo isso agora deve estar se perguntando: “Pega o celular e entra na internet pra pedir um guincho”, “pede um Uber”…
Isso foi em 1999. Sim, hoje tenho uma boa idade. Sou considerado um “tiozão” por vocês, e espero que isso não afete o conto. Como eu disse no início, quando isso aconteceu eu era muito jovem.
Ou seja, sem smartphones, sem apps do tipo uber… Não existia internet nas palmas das mãos. O meu celular, por exemplo, é esse Nokia que hoje vocês fazem memes dizendo que era “indestrutível”.
Além disso, o lugar ficava em uma zona rural. Foi muita sorte, inclusive, o carro dar problema depois que paramos em um posto de gasolina com conveniência em uma estrada. O resto era mato. E dando um spoiler de nossa sorte, o posto era 24h. Naquela época era raríssimo isso. Quase não existia. Alguém lá em cima estava gostando da gente.
Bom, tendo isso em mente e compreendendo a época, vamos voltar para o que todo mundo quer ler.
A gente conversou e eu o tranquilizei.
Alguma coisa nele estava me tocando, porque eu sabia que o nervosismo dele era por minha causa, e aquilo me deixava com peso na consciência. É como se eu fosse a fonte do estresse dele ali. Se ele estivesse sozinho, com certeza ele estaria tranquilo.
Eu era adulto já, claro, mas ele se sentia responsável por mim.
A gente tentou ligar para todos que estavam no sítio, mas o sinal da época era horrível de uma forma que os jovens aqui não vão entender; até que finalmente o Robson conseguiu ligar para o locador do sítio, que informou o número fixo do local que nossas famílias estavam. (Sim, eu achei o Robson um pouco burro de não ter anotado o número antes).
Finalmente conseguimos falar com nossa família. Nossos celulares também estavam com o sinal fraco, então achamos melhor ligar pelo telefone público que tinha no posto, eu tinha um cartão telefônico que quase nem usava, então ia dar pra ligar e avisar que íamos chegar por lá só pela manhã. O Robson falou com a esposa dele e eu falei com meus pais, até que no fim do assunto com minha mãe ela disse: “Seu amorzinho tá aqui do meu lado, e quer falar com você.
Era a Michelle.
O Robson estava ao meu lado; não que estava ouvindo o assunto alheio, mas é que não tinha nada pra fazer, então ele estava lá, assim como eu fiquei do lado dele enquanto ele falava com a esposa dele, que eu gostava muito também.
Achei que era melhor disfarçar.
-Alô? Amor?
Ela riu do outro lado.
-Ele tá do seu lado, né?
-Tá – eu ri de volta.
-E como vocês estão? Ele deve estar muito puto da vida, né?
-Tá tudo bem por aqui. E sim, tá sim.
-Ele não queria ir com esse carro, mas minha mãe insistiu pra ele pegar pra todo mundo vir junto. Ele não queria porque o carro era novo e ele ficou com medo, mas minha mãe e o Alberto insistiram muito… Carro novo, eim! Olha que ironia – E ela soltou uma risada gostosa.
A mesma risada que me fazia sentir frio na barriga e lembrar o quanto eu era apaixonado por ela. Era uma risada linda, mas não despertava esse sentimento mais… A risada dela me deixava feliz e me lembrava o quanto eu a amava, mas agora como uma grande amiga.
-Entendi – eu disse sorrindo – É Fiat, né!
Nesse momento eu olhei para o Robson ao meu lado, e ele também riu já imaginando que estávamos falando mal do carro.
Ele se virou e caminhou em direção ao carro.
-Ele foi pro carro – eu disse.
-Você contou alguma coisa?
-Não, mas tô me sentindo mal com isso de esconder. E a gente vai ficar aqui a noite toda conversando até amanhecer… Se ele perguntar eu não vou mentir. Ainda bem que ele não perguntou nada ainda.
-É, eu sei. Eu também tô me sentindo mal. Minha mãe perguntou e eu acabei mentindo… Disse que a gente tá bem. Na real acho que eles estão estranhando você não ir mais lá de domingo.
-Meus pais também estão estranhando – eu ri – Mas passando tudo isso a gente conta pra eles. É só pra não estragar o fim de ano. E se te consola, você não mentiu! A gente tá bem.
Ela riu novamente daquela forma.
– Verdade! – Ela deu uma pausa. Achei que era hora de dizer tchau, mas ela continou – Júlio, posso te falar uma coisa?
Fiquei com medo de ela pedir pra voltar. Eu ia detestar ter de dizer não pra ela. Até nos dias de hoje eu não consigo dizer não pra ela. Somos melhores amigos.
-Pode sim. Fala aí.
-A gente terminou tem mais ou menos dois meses, acho. Tem pessoas que estou afim de ficar, mas ainda não aconteceu isso. Não fiquei com ninguém ainda…
-Nem eu – eu disse.
-Não perguntei isso e nem quero saber; se você estiver pensando que vou pedir pra voltar ou algo assim, nem fodendo – ela riu alto – Relaxa!
Eu relaxei e ela continuou falando:
-Bom, minha mãe separou um quarto aqui pra gente dormir durante os dias que vamos ficar aqui. Fica de frente pra piscina. Acho que nossas famílias querem muito que a gente case.
Rimos juntos.
-Quero te pedir uma coisa – ela continuou – A gente vai ficar no mesmo quarto, na mesma cama… E eu tô meio que subindo pelas paredes. Você se importa se a gente transar e ficar por esses dias? A gente vai ter de disfarçar mesmo… Pelo menos a gente aproveita um pouco. Totalmente casual e sem envolvimento.
Eu explodi por dentro. Era um cenário ótimo. A gente tinha uma boa química juntos, se dava bem e estávamos resolvidos sobre o término.
-Vai ser do caralho – eu respondi.
-Legal, preciso ir. Minha mãe já está me gritando de lá da piscina. Tá todo muito doido de cerveja e velho-barreiro. Ah!, traz camisinha, eu não trouxe!
Nos despedimos e desligamos. De qualquer forma a ligação ia cair de qualquer jeito; só havia mais um crédito no cartão.
Voltei para o carro onde o Robson estava sentado ouvindo música.
-Vai lá pegar alguma coisa pra comer. A conveniência é 24h também. Muita sorte a gente ter parado aqui. Eu consegui um cobertor com o frentista. Não tá muito frio, mas se você quiser pode estender ele entre os bancos pra deitar. Os bancos não reclinam tanto.
-Beleza – eu respondi – Mas não estou com fome. Acho que vou dar uma deitada mesmo e descansar.
Estendi o cobertor surrado no acoalho entre os bancos e deitei. Ele ficou sentado n banco da frente. Dava só pra enxergar um dos ombros dele, meio que pra fora do banco. Um silêncio gigantesco se fez no carro entre nós dois.
Não era tão tarde. Devia ser umas oito horas da noite, mas estávamos cansados e queríamos dormir, mas algo martelava na minha cabeça, me tirava um pouco da paz e da vontade de dormir. Embora estes pensamentos me excitassem, eu me sentia mal… E não era na Michelle e na proposta dela que eu estava pensando.
-A gente terminou – eu quebrei o silêncio.
-Você e a Mi?
-Sim. Mas estamos ótimos. Somos amigos e tals… Melhores amigos. Ficamos com medo de avisar antes do fim de ano e estragar a festa, mas eu não consigo esconder de você estando tanto tempo aqui juntos.
Ele ficou em silêncio sem se mover. Eu ainda via a silhueta do ombro dele e um pouco das cores da blusa de lã que ele vestia.
-Bom – ele disse depois de um tempo – Espero que vocês estejam amigos mesmo. É uma pena isso, mas se vocês decidiram assim… Vou dizer algo que ninguém ainda sabe, já que você foi sincero. A Mari e eu também não estamos mais juntos, mas é a mesma situação… Estamos amigos. Foi difícil contar pra Mi, mas depois ela entendeu. Logo mais eu vou comprar uma casinha em algum lugar perto delas, mas quase ninguém sabe disso.
Aquilo me assustou um pouco. Eles pareciam sempre tão felizes, e isso me fez refletir sobre o fato de que Michelle e eu éramos parecidos com seus pais! A mesma situação.
Ele saiu do banco da frente e sentou em um perto de onde eu estava sentado.
Não sei o motivo, mas minhas mãos suaram e minha barriga embrulhou de uma forma muito estranha, mas boa.
Ele ficou me olhando por um tempo.
-Posso te perguntar uma coisa extremamente íntima? – Ele questionou.
Eu tremia. Meneei a cabeça positivamente sem emitir nenhum som.
-Você gosta apenas de meninas?
Parei de tremer.
Neguei apenas movendo a cabeça novamente.
Ele sorriu e soltou o ar dos pulmões como quem relaxa.
-É, eu também não. Como diria um poeta que eu gosto, eu gosto de meninos e meninas.
-A tia sabe disso?
-Claro! A gente se conheceu ainda adolescentes. Não tem segredo. A Michelle sabe que você também gosta de meninos?
-Não. Não sabe. Não tive coragem de contar e também não achei que era importante ela saber disso… Eu estava com ela e gostava dela. Talvez agora eu conte.
Ele sorriu e levantou para voltar para o banco da frente.
-Como você sacou? – perguntei.
-A gente saca as coisas, e eu não sou tão velho assim pra não entender a geração de vocês. Eu sempre achei que você gostava também de meninos, e é normal. Nada de mais nisso.
Ele sentou no banco da frente e ficou em silêncio.
-Robson – chamei ele.
Ele olhou para trás e eu não disse mais nada. Ficamos ali, quietos detro da maldita Ducato.
Ele voltou até mim e se ajoelhou na minha frente. Ele era forte, ombros largos, mãos grossas, mas realmente havia uma certa “delicadeza” em seu comportamento.
E enfim nos beijamos.
Foi bom sentir a barba rala raspando em meu pescoço. Tudo aquilo parecia muito errado, e de fato era, mas só aconteceu.
Ele me deitou e tirou a própria blusa.
Seu tórax era peludo, mas sem exagero. Tinha um corpo forte, mais atlético do que a maioria das pessoas de 43 anos.
Desabotoou minha calça jeans e arrancou de mim.
Apesar da minha bissexualidade, que eu já entendia antes mesmo de namorar com a Michelle, eu tive relação apenas com dois rapazes quando era adolescente; e naquele momento eu fiquei tenso pensando que ia doer, mas eu queria muito.
Resolvi me soltar e meti minha mão entre as pernas dele. Ele ainda estava de calças jeans como as minhas, mas dava para sentir o membro grosso e duro dele.
Não vou mentir dizendo que era enorme. Talvez tivesse uns dezesseis, dezessete centímetros, mas era grosso pelo que pude sentir, e quando ele tirou a calça, eu confirmei.
Não acho que o membro de homens sejam bonitos, apesar de serem gostosos, mas aquele foi uma visão magnifica!
Era muito grosso. As veias pulsavam ao redor como cipós que se enrolam em uma grande árvore. A pele parda contrastava com a glande vermelha e brilhante. Não houve alternativa. Coloquei na boca como um atleta que tem sede depois de uma longa corrida.
Chupei por uns 15 minutos e pareceu a coisa mais fantástica da minha vida! Eu estava muito duro também, mas naquele dia eu só queria que ele entrasse em mim.
Ele empurrou meus ombros fazendo eu deitar novamente no cobertor no açoalho da Ducato.
As luzes do posto estavam acesas lá fora, mas não havia movimento naquele lugar. Apenas o frentista sentado lendo um livro.
Terminamos de nos despir, e então eu fiquei preocupado com a dor que ia sentir.
-Me beija antes de colocar, porque vai doer.
Ele, inteiramente nu e perfeito. Um homem mais velho, feito e experiente, ali na minha frente.
Claro que vocês podem estar me achando escroto por transar com meu ex-sogro, eu entendo e depois pensei sobre isso, mas ali, naquele momento, não teve como.
Nós dois esquecemos quem éramos e as nossas relações sociais. Só éramos dois homens adultos com prazer.
Ele me beijou e colocou o peso do corpo nu sobre o meu também despido.
Era muito prazer! E ele estava tão melado e úmido que meu medo não passou de uma simples bobagem.
De tão lubrificado, naturalmente, ele escorregou para dentro de mim. Eu gemi, talvez um pouco alto, e ele foi carinhoso.
Até hoje eu penso nos movimentos e no quão delicioso e escorregadio estava.
Não houve dor nenhuma naquele momento.
Lacei ele com minhas pernas e forcei para ele ir mais fundo. Coloquei as mãos nas nádegas dele e empurrei de encontro ao meu corpo para ele vir mais.
Logo ele estava rápido, entrando e me beijando.
Me virou de bruços, eu empinei a bunda e ele voltou a me invadir.
Nossos corpos se moviam rápidos e sincronizados! Sabe quando bate o movimento na hora? Era isso.
E foi assim que pela primeira vez tive um orgasmo anal. Eu nem sabia que dava pra acontecer, mas aconteceu!
E logo em seguida senti o calor úmido nas minhas costas.
-Gozou? – perguntei.
-Sim – ele respondeu ofegante.
Eu não queria que ele gozasse em mim nas costas; eu havia planejado outra coisa.
Saí de baixo dele e o empurrei para ficar deitado, e então chupei ele novamente para pegar o que havia sobrado ali. Eu queria ter sugado tudo aquilo; era meu plano. Mas foi bom mesmo assim, porque ele ainda conseguiu ejacular mais uma vez na minha boca.
Dormi bem aquele dia até amanhecer.
Quando acordamos, nada foi dito sobre aquilo. Houve um silêncio matinal antes do guincho chegar, finalmente.
E eu ainda queria ele, mas já havia acabado aquela noite. E eu não sabia se ia acontecer novamente. Houve só silêncio, sorriso e olhares até chegarmos no sítio para comemorar o ano novo; depois tudo voltou ao normal como se nada tivesse acontecido, e eu ainda tinha me comprometido com a Michelle, então ficou um clima bem estranho, mesmo que ele não tenha demonstrado nos outros dias que ficamos lá.
Fiquei um pouco sem graça de estar com a Mi e ele saber que tínhamos terminado, e ainda por cima fiz sexo com ele.
Depois que a Michelle e eu contamos nosso término para as famílias, logo após as festas de fim de ano, voltei a encontrar o Robson e conversar sobre isso.
Ficamos novamente e, depois que ele mudou da casa após o divórcio, o contato ficou mais difícil.
Às vezes nos vemos em festas, mas nunca mais aconteceu nada.
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