Setembro 27, 2017

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História de uma Prostituta - 3

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3. O exercício da profissão

A decisão de Rose de se transformar em garota de programa trouxe algumas surpresas e preocupações. Surpresa porque, diferentemente do que sempre imaginara e ouvira falar, os clientes que a procuravam, em regra, eram gentis, conversavam com ela sobre carências afetivas, dramas pessoais, desejos secretos e problemas familiares, do mesmo jeito que acontecera no primeiro dia. Rose aprendeu que devia ouvi-los atentamente e tratar a todos com muito carinho, sem pressa, dando conselhos e aprendendo a dar aos clientes exatamente o que desejavam receber, além do próprio sexo. Como resposta, eles costumavam voltar com frequência e só aceitavam ser atendidos por ela. Eram generosos no cachê, ofereciam presentes e tratavam-na com toda consideração. Finalmente, depois de um curto período em que sentira vergonha e desconforto moral, Rose tomou consciência de que se tornara para valer, apesar de não aceitar e de não gostar do termo, uma prostituta.

E como encarar também o esperado preconceito por parte das amigas e dos parentes mais chegados? Como reagiriam? E Carlos, o namorado, ao regressar, como receberia a notícia? Eram fatos que teria de encarar e certamente terminaria aprendendo a conviver com eles. Adotando um processo de autodefesa, passou a se considerar não uma puta, meretriz, mulher da vida ou prostituta, mas sim uma garota de programa. Sabia que passara a ser uma profissional do sexo, mas tentaria manter sua dignidade e autoestima para ser respeitada pelas mulheres que trabalhavam na casa de massagem e admirada pelos homens que a frequentavam. Por outro lado, o convívio diário, em média com sete clientes, permitiu que ela entendesse bem melhor a natureza humana e a complexidade do relacionamento entre as pessoas. Via com clareza os preconceitos sobre a sua profissão, a hipocrisia da sociedade e a inveja de parentes próximos pela ótima situação financeira que passara a desfrutar. Mesmo condenando moralmente a origem dos recursos, todos recebiam sua ajuda em dinheiro ou bens materiais de muito bom grado, sem nenhuma contestação. 

Na manhã seguinte ao seu regresso, Carlos foi à loja onde Rose trabalhara a fim de restabelecer o contato. Informado que ela abandonara o emprego sem dar esclarecimentos, dirigiu-se ao pensionato onde ela morava. Pelo interfone, Rose avisou que desceria logo para irem tomar café e conversar. Dentro do seu modo de ser, de não esconder nada e de ser sincera, sem medo das consequências, contou o que acontecera no primeiro dia que fora à casa de massagem e a decisão de se tornar prostituta. Terminou dizendo que, após três meses nessa vida, não estava arrependida. Ele reagiu negativamente, considerando que não tinha sido uma boa decisão. Interessante que, apesar de continuar mantendo relacionamento íntimo com sua amante que era casada com outro, Carlos se mostrava moralista e não podia aceitar que Rose fosse garota de programa.

Para que continuassem o namoro, ela deveria procurar um trabalho “decente” e abandonar a prostituição. Para isso, tomou a iniciativa de comprar um jornal para que ela pudesse levar para o pensionato e pesquisar as ofertas de emprego. À noite, lendo os classificados, Rose teve a atenção despertada por um anúncio procurando mulheres atraentes que quisessem trabalhar em sauna cinco estrelas localizada na cidade turística de Foz do Iguaçu, no Paraná. Por querer continuar a fazer programas e se afastar de Carlos por não ter mais condições de manter o namoro, no dia seguinte ela procurou a agência que fizera o anúncio e recebeu informações mais detalhadas. Após ser observada por todos os ângulos, foi aprovada, recebendo o convite para ser contratada desde já, recebendo uma passagem de avião e o endereço da sauna.

Chegando ao novo destino, foi recebida por Giselda, a gerente do estabelecimento, que simpatizou de imediato com Rose. Foram para a suíte que seria ocupada por ela para conversarem sobre o trabalho e as regras da casa. Como a cidade fazia parte do polo turístico de uma tríplice fronteira, a maioria dos clientes da Casa era de estrangeiros e o cachê cobrado em dólares. De tudo que fosse arrecadado, metade seria recolhida ao caixa do estabelecimento para cobrir as despesas. Além de ficar com a outra metade, ela ganharia também um percentual sobre as bebidas que conseguisse fazer os clientes consumirem. 

Durante dois meses Rose faturou bastante. O tratamento recebido era excelente, a alimentação farta e muito bem-feita e os aposentos tinham tudo de primeira qualidade. Mas sentia-se muito sozinha e tinha dificuldade em se adaptar ao horário de atendimento que começava a partir do final da tarde, quando já deveria estar arrumada e maquiada, e terminava ao final da madrugada ou enquanto houvesse clientes para atender. Ela não conseguia ser, decididamente, uma mulher da noite e eram tantos os homens que queriam os seus serviços que Rose ficava extremamente cansada. Diferente dos clientes da primeira casa de massagem, os atuais buscavam essencialmente o prazer sexual, pois estavam longe de casa, em viagens turísticas, de negócios ou em congressos profissionais e queriam apenas aproveitar a liberdade para usufruir o convívio sexual com belas mulheres.

Além disso, a diferença de idioma dificultava ou impedia outro tipo de relacionamento social. Houve um início de noite, inclusive, que recebeu sete japoneses, participantes de uma convenção internacional das tantas que eram realizadas na cidade, que queriam fazer uma orgia tendo escolhido apenas ela como mulher. Depois de fazê-los beber bastante, levou-os para a sua suíte e passaram a falar a linguagem universal do sexo. Rose despiu-se, deu uma volta pela suíte para mostrar o rebolado sensual que tinha naturalmente ao andar, o seu belo corpo e a sua deslumbrante bunda, conseguindo elevar ainda mais o grau de excitação dos clientes. Ao deitar, sentiu-se como a Branca de Neve rodeada por Sete Anões olhando fixo para ela e se masturbando de uma forma quase sincronizada. Como já havia constatado em outros programas, realmente os homens orientais em geral tinham pênis pequenos, mas sabiam transar e dar prazer. Sem tomar nenhuma iniciativa, ela esperou que os clientes decidissem o que fazer.

Três deles subiram e se ajoelharam na cama, um colocou o pau na boca de Rose, outro aproximou o pênis da sua xota para penetrá-la e o terceiro posicionou-se atrás do segundo com a nítida intenção de fazer uma dupla penetração. Os outros quatro também se colocaram de joelhos no colchão, dois em cada lado do corpo de Rose e próximos aos seus braços, indicando que queriam ser masturbados. Por serem pequenos, a vagina suportou bem a penetração de dois paus e Rose sentiu-se de repente no meio de uma sinfonia de gemidos e movimentos que lhe davam um estranho prazer. Imaginou que eles fariam rodízio nas posições para que todos usufruíssem dela e se preparou mentalmente para isso. Mas, a cena erótica daquela relação sexual aumentou o grau de excitação e acelerou o processo de ejaculação dos clientes. Quase que simultaneamente, Rose sentiu jatos de esperma direcionados para várias partes do seu corpo. Mal teve tempo de retirar o pau que estava na sua boca, desviando a ejaculação para o seu rosto.

Ela nunca conseguira se adaptar ao cheiro de esperma que sentia diariamente após cada relação e tinha nojo só de pensar no gosto que teria aquele líquido esbranquiçado e gosmento. Era comum receber propostas financeiras de valor considerável para que gozassem na sua boca, mas ela nunca aceitou. Nem mesmo com o ex-namorado Carlos. Como sabia que tinha o dom natural de levar seus clientes à loucura através da masturbação e do sexo oral, ela aprendeu que era normal os homens não conseguirem segurar a ejaculação e gozarem copiosamente. Achava isso bom, pois mantinha a vagina limpa de esperma. Mas, tinha que ser muito rápida para impedir que gozassem em sua boca, sendo muito difícil evitar que os jatos de porra atingissem seu rosto e ela sentisse aquele cheiro característico. A noite rendeu centenas de dólares, sem grande esforço. 

Outro fato diferente que aconteceu com ela foi durante a escolha de roupas numa loja chique de vestes femininas. Como o horário era de baixo movimento e com poucos funcionários, Rose foi atendida pelo gerente. Ele a conduziu para a área dos provadores, que ficava numa dependência fora da vista direta dos demais clientes, para que experimentasse as várias peças que escolhera. Mas ela notara, desde sua chegada, que o gerente não tirava os olhos das suas coxas exuberantes que a minissaia deixava de fora. Assim que ela entrou no provador, aproveitando a ausência de outras pessoas, ele perguntou onde ela trabalhava e, ao saber que era na Sauna Presidente, imediatamente fez a proposta de que, se eles transassem na cabine de prova, ela poderia levar de graça as roupas escolhidas. Rose não teve dúvida em aceitar.

Parecendo um adolescente afoito cheio de excitação e com medo que alguém visse, o gerente baixou as calças, levantou a minissaia dela, pediu que abrisse as pernas e apoiasse as mãos na parede do provador, dobrando um pouco o corpo. A pressa era tanto que ele nem tirou as calcinhas dela, puxando o tecido para um lado e enfiado o pênis direto na xota. Como sempre, independentemente de sua vontade, bastava o corpo de Rose pressentir um contato sexual e sua vagina ficava lubrificada de imediato, permitindo a penetração suave e total. Em poucos segundos o gerente estava gozando. Saiu da loja feliz da vida, carregando sacolas com as finas roupas que tinham sido ganhas de presente em troca de uma simples e rápida trepada. Continuava sem entender o comportamento masculino. Passados três meses, Rose decidiu que era hora de voltar à cidade onde se tornara prostituta, cumprindo o que planejara. Comprou um pequeno apartamento, um telefone fixo, pois não existia telefonia celular, e o material necessário para exercer a prostituição por conta própria, sem dar satisfação a ninguém. Colocou anúncio nos jornais e esperou o resultado. Patrícia voltava em grande estilo.

Na manhã seguinte, seu telefone não parou de tocar, eram clientes antigos querendo confirmar se era ela mesmo e novos buscando informações. Sua voz de timbre infantil e a descrição de seu corpo mexiam com a imaginação dos candidatos. Não demorou muito para ela receber o primeiro homem. Em pouco tempo, usando toda a experiência obtida nas casas em que trabalhara e a sua maneira de ser muito especial, conquistou clientes assíduos e permanentes, além dos que a procuravam eventualmente para um programa. Ganhava muito dinheiro e foi construindo seu patrimônio para o futuro comprando imóveis para aluguel. Cada vez que ia visitar os pais e irmãos, levava roupas, comprava bens que proporcionassem conforto a eles e ainda deixava dinheiro para outras necessidades. O interessante é que ninguém da família a questionava sobre a origem do dinheiro que permitia a ela apresentar-se tão bem tratada e vestida e ainda prestar constante auxílio material e financeiro aos familiares. Mas, apesar de nunca ser questionada, nem mesmo indiretamente, Rose tinha certeza de que todos sabiam que se tornara prostituta, incluindo seus pais e irmãos. Na realidade, pensava ela, isso fazia parte da hipocrisia humana. 

Ao atender em média dez clientes por dia, Rose também ampliou sua aprendizagem sobre a natureza humana. Em sua maioria, os homens mostravam carência afetiva, alegando casamentos em crise, falta de libido por parte das esposas, problemas no trabalho, vontade de fazer coisas diferentes, mas quase todos se comportando durante a relação sexual exatamente como fariam com suas próprias mulheres. Isso era um mistério para Rose. Por não limitar tempo para os programas, os clientes permanentes chegavam, conversavam sobre suas dificuldades e recebiam conselhos dela, o que era facilitado pelo conhecimento que possuía de cada um e pela grande sensibilidade em ouvir e entender os seus problemas. Muitas vezes, sequer chegavam a praticar sexo.

Outro fato normal a que Rose se habituara, particularmente com os clientes que faziam programa pela primeira vez ou que voltavam esporadicamente, era a solicitação de sexo anal, motivada pela excitação que sua bunda perfeita ocasionava. A maioria, ao ter a pretensão negada, oferecia o cachê em dobro. Isso se tornou tão comum que Rose desenvolveu uma estratégia inteligente para evitar o que chamava de “assédio anal”. Independentemente do tamanho do pênis do solicitante, ela dizia ser muito grande e que não entraria em seu ânus sem ocasionar dor insuportável, o que já acontecera até com paus de “pequeno calibre”. O elogio, mesmo que falso, funcionava com a maioria dos clientes, que não a incomodavam mais para comer sua bunda. Outro “truque” que Rose desenvolveu com clientes novos ou com alguns de quem não gostava muito foi usar suas decantadas “mãos de fada” para excitá-los ao máximo e depois adotar a posição de quatro para os “finalmente”.

Ao ser comida por trás, ela fazia com que a associação do tesão gerado nas preliminares e a visão de sua bunda magnífica levasse a quase totalidade dos homens à ejaculação inevitável. Ela achava interessante que, mesmo assim ou por causa disso, a maioria deles se tornava cliente fiel não mais a perturbando para fazer sexo anal. Outra vantagem de transar de quatro era ficar com o rosto para baixo, sem necessidade de encarar o cliente e nem simular gemidos de prazer. 

Muitos homens, além do que poderia imaginar, também apresentavam algumas taras ou pedidos bizarros que Rose aceitava como profissional, sem conseguir entender as razões que os levavam a comportamentos tão estranhos. Como julgava que tivera muita sorte em jamais ter adquirido qualquer tipo de doença sexualmente transmissível na fase inicial da prostituição, Rose passara a exigir o uso de preservativo por parte de todos os clientes para qualquer tipo de contato sexual com ela. Sem isso, mesmo que recebesse normalmente ofertas tentadoras para não usar a proteção, preferia dispensar o cliente. O que nunca ocorrera. Outros batiam palmas para anunciar a chegada e pediam que ela abrisse a porta apenas o suficiente para colocar a perna para o lado de fora e mostrar um dos pés. A perfeição deles fazia com que, sem exceção, todos entrassem, mesmo sem ter visto seu corpo, imaginando que, se ela possuía lindos pés, pequenos e com dedos perfeitos no tamanho e na proporção, o resto do corpo seria melhor ainda.

Outros homens, já na cama, pediam que ela usasse a sola dos pés para masturbá-los e muito rápido chegavam ao orgasmo. Sem que Rose conseguisse entender bem o comportamento masculino, uma boa quantidade de clientes pedia que ela fizesse o chamado “fio terra”, isto é, a introdução de um ou mais dedos no ânus. Ela julgava que isso seria coisa de homossexuais, mas os clientes eram homens sob todos os demais aspectos. Rose permaneceu sempre na dúvida se a massagem anal era pedida porque produzia grande prazer ou se os homens tinham um lado homossexual que não admitiam ou tinham vergonha de assumir. Para aumentar suas dúvidas, também não era pequena a quantidade de clientes casados que, depois de se tornarem “da casa”, levavam objetos estranhos, desde vegetais como berinjelas, cenouras, mandiocas e até abóboras, além de gigantescos pênis artificiais, para receberem penetração anal.

Outros clientes apresentavam fantasias ou taras incompreensíveis como um deles, que aparecia de tempos em tempos, que ligava assim que ela chegava por volta das dez horas da manhã e sempre marcava o programa para o final da tarde, para ser o último cliente, pedindo que ela amarrasse e guardasse na geladeira os preservativos usados pelos homens durante todo o dia para que ele, antes da relação sexual, pudesse abrir as camisinhas e derramar o esperma acumulado no umbigo dela, lambendo o líquido gosmento até sugar a última gota. Isso causava um profundo nojo em Rose, mas como profissional e por não se expor a nenhum risco, além de receber um cachê triplicado, procurava atender com todo cuidado o pedido estapafúrdio do cliente. 

Muitos clientes também se apaixonaram por Rose, dando presentes de alto valor, caixas de bombons finos, coleção de sapatos, bolsas e cartões com declarações de amor. Mas todos eles eram casados e ela não queria ser privativa de ninguém e nem causar problemas nas famílias dos mais entusiasmados. Gostava e queria continuar livre. De outra feita, recebeu um cliente muito jovem, com feições indígenas. Durante a transa ele se mostrou maravilhado com o corpo e com a forma carinhosa com que ela o tratara. Ao terminar o programa, ofereceu o dobro do valor do cachê e disse que se tivesse dinheiro pagaria ainda mais. Vendo que o rapaz era simples e sem muitas posses, talvez realizando seu primeiro contato com uma prostituta, Rose ficou enternecida com o gesto e com as palavras do garoto e devolveu todo dinheiro recebido, avisando que, na próxima vez que voltasse, ele deveria pagar somente o valor do cachê. E isso aconteceu inúmeras outras vezes.

Um dia, ao final da tarde, quando já se preparava para ir embora, chegou um cliente pedindo para ser atendido. Era um rapaz alto, bonito, forte, simpático e de fisionomia que aparentava ser uma pessoa de bem. Diga-se de passagem, o tipo de homem que ela apreciava. Conversaram muito sobre suas vidas e daí surgiu o namoro e, algum tempo depois, o convite para morarem junto. Patrícia voltava a ser Rose. Mas o casamento durou apenas dois anos, deixando um filho e nenhuma economia. A partir do momento que se separou, Rose recebeu inúmeros convites para retornar à prostituição, pois continuava uma bela e atraente mulher. O problema era o filho, mas isso seria resolvido deixando-o numa creche ou contratando uma babá.

Dinheiro não seria mais uma grande preocupação. Antes de completar vinte e oito anos, Rose decidiu voltar a trabalhar naquilo que melhor sabia fazer e onde acumulara mais experiência. Para ela foi relativamente fácil voltar a fazer programas, retornando à situação existente antes do período que durou seu casamento. Voltando a usar o nome de Patrícia, em pouco tempo os clientes mais fiéis e antigos retornaram, além dos novos que conquistava no dia a dia. A grande diferença em relação à vida que levara antes do casamento era a existência do filho. Saía de casa por volta das dez horas, retornando no final da tarde ou, muitas vezes, já com a noite avançando, pois era o momento em que muitos clientes saíam do trabalho e iam procurá-la. Rose lamentava ter de deixar o filho entregue a desconhecidos e isso lhe trazia à mente, todos os dias, a necessidade de faturar o máximo possível para ter condições de abandonar a prostituição. 

Para aumentar o número de clientes, e na época isso era permitido, Rose passou a colocar nos anúncios de jornal uma foto mostrando a sua bunda dentro de um minúsculo shortinho. O linotipista responsável pela montagem dos classificados, admirado com a imagem do traseiro dela, ligou curioso para saber se a foto era verdadeira ou só para chamar a atenção dos clientes. Rose respondeu que era uma foto real recente. Ele disse não acreditar, mas pediu o endereço para ir conhecê-la. Ao chegar e se identificar, ela recebeu o homem do jornal vestindo o mesmo shortinho preto da foto. Na sequência do encontro, ele sentou na cama e pediu que ela ficasse nua, de costas para ele. Ficou maravilhado ao ver ao vivo toda a beleza daquela bunda. Segundo ele, pelo jornal ninguém poderia imaginar a diferença enorme para melhor entre a modelo e a foto. Terminou voltando muitas outras vezes. 

Nessa fase, ela conseguiu a façanha de num só dia de trabalho receber e transar, sucessivamente, com dezoito clientes diferentes. Ao final do dia, ao fazer o programa com o décimo sétimo, sentiu-se muito cansada e a sua vagina estava inchada e amortecida de tantas penetrações que recebera em intervalos tão pequenos. Não tivera tempo nem de almoçar, uma vez que um cliente acabava de sair e em seguida outro já estava batendo à porta. Quando recebeu o último cliente, que seria o décimo oitavo em cerca de dez horas de trabalho, Rose tentou fazer a sequência normal do programa: conversar um pouco na antessala; levar o cliente para o quarto para os abraços e apertos; ficar nua; colocar o preservativo; fazer sexo oral e depois, à escolha do homem, tomar a posição para a introdução. Mas, naquele dia, a parte final não foi possível, pois sua vagina inchara, tornando impossível a penetração. Felizmente, era um cliente antigo, que entendeu a situação. Com uma masturbação exímia, ela fez o homem ejacular e ir embora muito satisfeito. Rose chegou em casa exausta, tomou um banho demorado e ficou um bom tempo com as pernas abertas e com uma compressa de água gelada para desinchar a vagina.

Rose considerava-se uma mulher bonita, atraente e gostosa, mas apesar de ser uma profissional do sexo e saber que agradava plenamente aos homens, ela não sentia nada de especial nas relações sexuais. Não era ruim, obviamente, e até sentia prazer com os clientes que considerava especiais e com os que possuíam as características físicas admiradas por ela, mas nada mais do que isso. Inclusive, como a maioria das mulheres, tinha uma grande dificuldade em atingir o orgasmo, mesmo na época em que fora casada. Para não dizer que desconhecia a sensação do orgasmo, algumas raras vezes, normalmente com os últimos clientes, quando já estava relaxando para voltar para casa, Rose se deixava levar pelo prazer e chegava a gozar sem muita intensidade. Mas, num determinado dia, bateu à porta um cliente que marcara horário e que vinha pela primeira vez. Observando pelo olho mágico, viu um homem de aspecto rude, mal arrumado, parecendo um agricultor. Pensou em fazer de conta que não estava, mas o senso profissional levou-a a receber a visita. O cliente não era de muita conversa e foram direto para a cama.

Ela tomou a posição de quatro para transar e ele se aproximou por trás. Rose sentiu as palmas ásperas e calosas das mãos do cliente acariciando e ao mesmo tempo arranhando a pele de sua bunda. Como defesa, ela se deitou de frente para o homem e, sem entender as razões, foi se deixando envolver pelo sexo, relaxando e arrepiando com o cheiro forte do suor que lhe invadia as narinas. As mãos grandes e grosseiras do cliente continuaram a lhe arranhar o corpo como se fossem lixas e veio a penetração gostosa do pênis grande e rígido e as estocadas firmes e decididas feitas na sua vagina pelo estranho cliente. Para surpresa de Rose, ela foi se entregando cada vez mais ao ato sexual até atingir um intenso, gostoso e inesperado orgasmo, numa forma nunca sentida antes. O cliente voltou outras vezes, numa demonstração que gostara de transar com ela. Rose continuou sentindo uma repulsa inicial à figura do homem, mas terminava acontecendo como da primeira vez. Mesmo sem entender o porquê, Rose passou a não reagir mais, recebendo o cliente já na expectativa de que terminaria tendo orgasmos. 

Outro cliente que deixara Rose impressionada foi um que se dizia professor de matemática e que adorava estatística. No primeiro encontro, levantou vários dados sobre sua vida como prostituta, tais como tempo de profissão, número médio de clientes recebidos por dia e por idade. Quando voltou para fazer programa na semana seguinte, apresentou dados que fizeram Rose ficar de cabelos em pé. Segundo o cliente, em nove anos de trabalho, ainda que descontínuos, ela atendera em média quinze mil homens, que introduziram na sua vagina cerca de dois quilômetros e meio de pênis, se colocados um atrás do outro, bem como deixaram dentro dela, mesmo que no preservativo, o correspondente a doze caixas de um litro de esperma. Como nunca pensara no assunto e impressionada com os números, sua reação foi pedir ao cliente que nunca mais abordasse esse tema.

E o tempo foi passando. Mas o filho, agora com quase quatro anos, começou a sentir e a ter consciência da falta diária da mãe. No ano seguinte, um fato apressou aquela tomada de decisão. Quando bateram à porta do seu lugar de trabalho e como estava esperando um homem que ligara antes, pelo olho mágico viu que era um jovem e abriu a porta sem qualquer cuidado. Para surpresa, era um assaltante com uma arma na mão, pedindo que ficasse quieta e lhe passasse dinheiro e outros objetos de valor, enquanto arrancava o fio telefônico. Ela entregou o dinheiro, dizendo que apenas trabalhava ali e não tinha mais nada de valor. O assaltante ligara para ela apenas para conhecer o endereço. Sabendo que Rose era mulher de programa, não tirou o olho do seu corpo e sua intenção, além do roubo, estava bem clara. Como não ia levar muito dinheiro, porque ainda era início do dia de trabalho, resolveu transar com ela, levando-a para o quarto sob a mira da arma que ela até imaginou que fosse de brinquedo, mas não tivera coragem de tirar a dúvida. O jovem mandou que Rose ficasse nua.

Observou por algum tempo o belo corpo dela e depois chupou com sofreguidão os seios e acariciou as coxas e a bunda. Em seguida deu ordem para que ela sentasse na cama para lhe fazer sexo oral. Na certeza de que seria comida pelo jovem, mesmo vivendo uma situação de pavor, Rose decidiu pedir ao assaltante que permitisse ela lhe colocar preservativo. Mas, ao colocar o pênis para fora da calça para que Rose o chupasse, ela viu que o jovem não conseguira ereção e seria muito difícil transar com ela. Se fosse um cliente normal, seria muito fácil para ela fazer com que aquele belo cacete endurecesse rapidamente. Naquele momento, para felicidade e alívio dela, ao ver que não poderia consumar sua vontade, talvez por estar drogado ou com medo que chegasse alguém, de repente o jovem deu um pulo da cama, ajeitou as calças e fugiu correndo.

Para Rose, foi a gota d’água que faltava para finalizar sua vida como prostituta. Resolveu alugar o apartamento e reassumir suas condições de mãe e de dona de casa. 

FIM

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