Oferecida
Mike tentou sair do quarto. Precisava respirar. Pensar. Mas Emilly não deixava.
Ela o seguiu nua pela casa como sombra. O corpo leve, silencioso, provocador. A pele ainda avermelhada pelas estocadas da noite anterior. O cabelo bagunçado. A boca inchada.
Na cozinha, ele abriu a geladeira. Nem sabia o que procurava. Só queria se afastar. Mas ao se virar… ela estava ali. De joelhos, nua, entre a bancada e a parede. Pernas abertas. Mãos segurando os joelhos pra escancarar mais.
— Você vai me deixar assim? — perguntou com voz manhosa, os olhos de louca fome. — Aberta… molhada… cheia de você… e querendo mais?
Ele engoliu seco. A cena era absurda. Pornográfica. E linda.
— Emilly, isso não é normal. Você tá me pedindo o dia inteiro.
Ela riu baixo, e abriu ainda mais as pernas.
— Então me nega. Vai. Me olha assim, oferecida, com a boceta latejando… e me diz que não quer.
Ele bateu a mão com força na bancada.
— Porra, Emilly! Você não para!
Ela se levantou lentamente, o corpo escorrendo luxúria. Encostou-se nele, pressionando a pélvis contra o quadril dele. Ele sentiu. Ela estava encharcada.
— Eu gosto assim, Mike. Gosto de ser tua. Só tua. Você me ensinou. Agora aguenta.
Ele segurou a cintura dela, colou a boca na orelha:
— Você quer que eu te foda aqui mesmo? Em cima da pia?
Ela sussurrou:
— Quero ser sua comida. Me devora…
Mike a virou de costas, empurrou os objetos da bancada com um só braço. Puxou os cabelos dela, forçando-a a se curvar. A boceta dela ficou exposta, pulsando. Ele passou dois dedos, encharcando-os.
— Viciada… suja… — murmurou. — Você vive assim?
— Só por você…
Ele enfiou dois dedos de uma vez, a outra mão apertando sua nuca contra o mármore gelado.
— Você ama se oferecer assim?
— Amo! Me usa! Me mostra que eu sou tua!
Mike gemeu rouco, tirou o pau duro e a penetrou com brutalidade. A estocada foi tão forte que ela gritou. As mãos dela escorregaram na pia.
Ele segurava sua cintura com violência, batendo sem piedade.
— Isso que você quer, né? Ser comida o dia inteiro… fodida como cadela… — ele sussurrava, sentindo a força dela por dentro, apertando.
— Sim! Eu não sirvo pra mais nada, Mike! Só pra isso! Pra gozar! Pra te dar prazer!
Ele estava insano. O tesão misturado com a culpa era uma droga perigosa. Mas naquele momento… ele não queria cura. Ele queria destruir.
Estocou mais fundo, mais rápido. Apertava os seios dela, lambia a pele suada das costas. Ela estava mole, entregue, rindo e chorando ao mesmo tempo.
— Sua boca ainda tá com gosto de mim? — ele perguntou.
— Tá… — gemeu. — E eu quero mais …
Continua …
Trechos do livro Emilly de Maeve Harlow
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.