Um delicioso jogo a dois...
Ele a beijou assim que chegaram em frente à casa dela. Protegidos da luz da rua pela sombra de uma árvore, ela retribuiu ao beijo, sentindo a língua dele invadir-lhe a boca, lembrando sabores capazes de esquentar-lhe o corpo.
À medida que as línguas se entendiam, ele começou a acariciar-lhe o corpo. Seios, quadris, costas, coxas, bunda. Era como um polvo, surpreendendo-a com carinhos que pareciam já conhecer os pontos turísticos de seu ser.
Sem perceber, foi entregando-se às mãos dele, deixando seu corpo aos caprichos daquele toque que, apesar de inédito, soava-lhe tão familiar. Como será que ele já sabia que ela gostava daquele jeito de ter o cabelo puxado. Aquele arfar durante o beijo. A mordida no lóbulo da orelha.
Quando ele passou os dedos pela sua boca, ela sentiu um arrepio e segurou-lhe a mão, levando-a até o meio das coxas, indicando o caminho que queria que ele seguisse.
Obediente, ele começou a acariciá-la por sobre a lingerie, a renda da calcinha lhe servindo como um manual escrito em braile.. Ela começou a arfar com o carinho por sobre a peça íntima. Ela queria mais, queria-o dentro dela, mas ele a torturava, deliciando-se com as contorções de seu corpo.
Enfim, ele afastou-lhe a calcinha e penetrou-a com um, depois dois dedos. Ela puxou-o para si, gemendo alto dentro do beijo dele. Mordeu-lhe o lábio quando ele pressionou a parte interna do clitóris dela, fazendo suas pernas bambearem.
Ele retirou devagar os dedos de dentro dela, afastando-se ligeiramente, de modo que ela pudesse vê-lo mais claramente lamber os dedos melados do sexo dela. Ver o homem chupar os dedos que lhe deram prazer transformaram a fagulha de tesão que ela sentia em fogueira e ela puxou-o novamente para si, sussurrando-lhe no ouvido — Vamos entrar!
Tomando-o pela mão, entraram trôpegos em casa e, assim que ela fechou a porta, ele colou-a na parede, imprensando seu corpo contra o dela, beijando-lhe da nuca ao cóccix, até levantar-lhe a saia e abaixar-lhe a calcinha.
Beijou-lhe as nádegas em adoração, a língua passeando pelas linhas de sua bunda perfeita. Deixou escapar um gemido rouco quando ele abriu-lhe as nádegas e penetrou-a por trás com a língua. De olhos fechados, sabia, de alguma forma, que ele sorria ao possuí-la daquele jeito com a língua. Com as mãos espalmadas contra a parede, o rosto colado na argamassa, boca aberta, olhos apertados, ela empinava os quadris, oferecendo-se em banquete a ele.
Quase perdeu o controle das pernas quando ele, sem parar de lambê-la, penetrou-a novamente com os dedos. Sentiu o primeiro orgasmo derramar-se pela mão dele, que não parava de estimulá-la. Teve de empurrá-lo levemente, para que ele a deixasse recompor-se.
Ele segurou-a nos braços e beijou-a novamente, de um jeito terno, agora. Sentir seu gosto na língua dele a fez vibrar e ele deitou-a no tapete da sala, livrando-a das roupas. De olhos semicerrados, pôde vê-lo ficar nu também e vestir um preservativo. Ainda em silêncio, abriu as pernas para ele aninhar-se dentro dela. Cravou as unhas nas costas dele quando encaixaram-se e ele começou a chupar-lhe os seios com tesão.
Cruzou as pernas em torno dos quadris dele, prendendo-o dentro de si, que aumentou o ritmo, a glande dele massageando-a deliciosamente por dentro. Então ele elevou a aposta e, penetrando-a mais forte, gemeu em seu ouvido:
– Caralho… você consegue ser ainda muito mais gostosa que eu tinha imaginado….
– Mais gostosa quanto?
– Gostosa a ponto de eu querer virar você do avesso, tesuda…. safada…
Ela sorriu, encarando-o e ele aumentou o nível das provocações enquanto aumentava a força das estocadas. Xingava-a, provocava-a e ela respondia no mesmo tom, com provocações e gemidos tão ou mais devassos quanto os dele.
Então, ela deu mais uma cartada — Quero mais que sua língua, tem como me dar?
Ele saiu dela, trocou a camisinha e ajeitou-a no tapete felpudo. — Vamos ver se a yoga te ajuda nisso…
Ela sentiu-se aberta, entregue e extremamente excitada. Ele a havia colocado de bruços, o rosto contra o tapete, joelhos no chão e a bunda completamente empinada, entregue aos desejos dele.
Ele pressionou-a devagar, penetrando-a vagarosamente, sendo engolido milímetro por milímetro por ela, que havia puxado uma almofada para poder cravar os dentes e não gritar de prazer antes da hora.
Ela perdeu a noção a hora, sentindo o gozo escorrer pelas coxas enquanto ele a possuía por trás. Xingou-o sorrindo quando sentiu-o todo dentro de si — Filhodaputa… vai me fazer gozar assim…
– É o que mais quero, gostosa…. gostosa demais… vai me dar teu gozo….
– Só se me der o teu, safado… agora cala a boca e me faz gozar, quero isso….
Ele segurou-a pelos quadris e começou a fodê-la. Inicialmente bem devagar, até ela acostumar-se com ele. Foi guiando o ritmo pelos gemidos dela. Quanto mais alto ela gemia e o xingava, mais forte ele a penetrava. Em alguns instantes eram dois animais no cio, embolados, suados, colados, ela já deitada de bruços e ele encaixado nela, pesando-lhe o corpo sobre o dela, Até que ela tremeu-se toda e relaxou sob ele.
Ele fez menção de parar e ela estalou um tapa na coxa dele — NEM PENSAR, CARALHO!
Mordendo os lábios de tesão, ele voltou a penetrá-la. Forte e rápido. Não demorou muito até ser ele a tremer de tesão, grunhindo de prazer até derreter-se sobre ela.
Ficaram deitados assim por alguns segundos, até que ele rolou para o tapete, deitando-se ao lado. Ficaram em silêncio por alguns instantes, recobrando os sentidos, até que ele acariciou o corpo dela de leve:
– Adorei esse jogo… que tal outra rodada?
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