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Junho 28, 2022

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A Companhia - Parte 2/3 [exibicionismo]

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Passei pela rua mais algumas vezes durante as semanas, traçando um atalho em minhas jornadas que sabia que seria mais longo, mas feitos em busca de mais um olhar, que eu pudesse repousar meus olhos naquela misteriosa aparição da noite, e que ela pudesse retribuir este favor em mim.

Durante os dias, a varanda parecia inóspita, de portas de vidro fechada e cortinas cerradas, escondendo o apartamento que repousava atrás. Eu apenas imaginava o que se passava durante as quentes horas iluminadas que preenchiam o entre noites.

Finalmente, em um fim de semana aparentemente comum, encontrei-a pessoalmente. Era um workshop de meditação realizado em um Espaço no alto de Santa Teresa. Estava começando a cultivar essa busca pela precisão do pensamento e resolvi participar da sessão que prometia centralizar meu foco e resolver minhas angústias.

Ao entrar no espaço, meio tímido, com meu tapete de Yoga debaixo do braço, notei ela se arrumando no canto da sala. Fiquei paralisado, tentando assimilar se era ela a mesma pessoa que vira anteriormente, ou se projetava meus desejos em uma inocente qualquer.

Ela se virou, me notando, e seu olhar era inconfundível. Atravessara o meu âmago com a mesma facilidade que fizera na primeira vez em que eu a encontrei. Vestia uma camisa larga que expunha seu ombro direito, de estampas holísticas e padrões de cores manchadas em roxo e azul. Sua calça cinza, de barra cinza-claro na cintura, trazia mais do tradicional, em um tecido leve e areado.

De repente me senti severamente mal vestido, sua roupa contrastava violentamente com meu traje simples: um moletom cinza e largo e uma camisa sem mangas cinza.

A professora da prática me despertou desse choque, me instigando a assumir um local na roda de pessoas que lentamente se formara no chão de madeira. Acabei sentando distante da estranha mulher que me atiçava com seu mistério e promessas veladas.

A prática ocorreu lentamente, e tive um esforço dobrado em não pensar nela. Ela que eu vira com trajes tão íntimos como uma cortina, translúcida pela luz do meu olhar, agora vestida, camuflada no cotidiano. Notava que ela permanecia de olhos fechados como instruído e, após o primeiro contato, parecia até ignorar minha presença, como se esnobasse a minha existência.

A tarde escorreu por nossas mentes concentradas em não se concentrar em nada, e a prática acabou um pouco depois de um pôr do sol que ameaçava as sombras da sala. Reuni meu tapete, enrolei-o, e não notei mais a presença da mulher na sala.

Logo na entrada do espaço, lá estava ela, fumando como fumara na primeira noite. Ela me esperava, aparentemente, pois jogou o cigarro no lixo ao me ver e se aproximou de mim.

“Você mora perto da Pinheiro Machado, não é mesmo?”

Sua voz era levemente áspera pelo cigarro, como um ronronar profundo de um felino, e me preencheu de sobressalto.

“Ah, sim, moro perto de lá”

Não sabia a que se caminhava essa estranha conversa. Parecia não assumir as condições em que nos víamos, como se nos tivéssemos conhecido na fila do mercado.

“Eu pedi um Uber pra lá, quer carona?”

Meu coração tremia, fragilizando todos meus membros, ansiosos pelo desconforto da surpresa. Controlei meu nervosismo o suficiente para simplesmente aceitar: “Claro, obrigado”.

O Uber demorava para subir o morro, e mal me atrevia a olhar para ela ao meu lado. Ela sorria com meu nervosismo, que notava quando eu a olhava de relance.

“E como você se chama, hein?”, ela investia sem pudor, determinada a me tirar de meu conforto pessoal.

“Fábio, e você?”

“Eu sou eu, né.” Ela sorria, brincando com seu cabelo curto, sem me dignificar com uma resposta.

Levantei as sobrancelhas e sorri nervosamente.

Suspirei aliviado ao perceber que o Uber chegava, iluminando a rua escura com seus faróis que refletia nas pedras.

Fomos recebido pela motorista que aguardou nossa entrada antes de confirmar o usuário: “Vivian, certo?” Vivian olhou para mim, sorrindo, e concordou “Isso”, antes de se sentar no banco de trás, na janela do lado da motorista. Acabei entrando logo após dela no carro, e me situei do outro canto, na janela do passageiro.

Logo estávamos percorrendo o breve caminho, atravessando a cidade que borbulhava fora do carro. Em contraste, o interior estava recheado de um silêncio constrangedor e confuso. A motorista devia ter notado, pois ela alternava olhares para mim e para Vivian pelo retrovisor.

Vivian se entretinha com as visões na janela, como se não se importasse muito pela companhia, e assim seguimos até nosso destino.

Após a chegada do carro, nós nos retiramos e desembarcamos na calçada na frente do prédio de Vivian que conhecia de inúmeras passadas.

Esperava algo mais e, notando a falta de reação dela, resolvi me despedir. “Bom, boa noite, então.”

Aproximei-me para um abraço de despedida. Ela me abraçou com facilidade e sentia seu cheiro agridoce de perfume misturado com suor. Antes de se desfazer do abraço, suspirou em meu ouvido: “Sério que você não vai subir comigo?” Novamente meu corpo estremecida de surpresa e antecipação, e sorri para ela, concordando.

Ela me deu a mão e me levou à entrada. O porteiro do prédio me deu um seco “boa-noite”, e em breve estávamos dentro do elevador, a caminho do segundo andar.

Ela abria a porta de sua casa e entrava na frente, quase fechado a porta em cima de mim, sem esperar muito que eu entrasse. Botou sua sacola com tapete e documentos na mesa ao lado da entrada, e se dirigiu ao banheiro, dando-me uma chance de estudar o local.

Era um apartamento pequeno, preenchido por hm quarto-sala espaçoso, com uma grande cama na parede direita, quase que colada às portas de vidro da varanda que se situavam na parede oposta à entrada. Na parede esquerda, duas portas levavam à pequena cozinha e ao banheiro da casa.

O apartamento tinha uma iluminação leve causada pelas lâmpadas que brilhavam detrás de vidros avermelhados, e as paredes eram decoradas com tapeçarias, quadros e alguns espelhos espalhados. Havia algo de místico e misterioso, como se compartilhasse da personalidade da moradora que tanto me interessava.

Um som de água corrente se instaurava, ouvia o chuveiro ligado de dentro do banheiro. Apesar de não ser convidado ao banho, lentamente me aproximei da porta entreaberta para explorar mais a situação.

Ao abrir lentamente a porta, Vivian me notou, sem se esconder por detrás do box de vidro, mas falou apenas que eu poderia tomar banho depois dela, como se indicasse que eu a esperasse na sala.

Sentei-me numa cadeira colada entre a cama e as paredes de vidro, e não pude de notar com curiosidade a varanda que vira por fora. Realmente era uma posição interessante de organizar os móveis, com a cama tão perto de uma janela de vidro, logo do lado à varanda.

Após um interminável silêncio, a água parava de cair e ela saía do banheiro enxugando o seu cabelo com a toalha, acostumada com a própria nudez.

Seu corpo me excitava e atraía profundamente, tentei respirar para não ser vítima daquela agressiva sedução, se é que ela me seduzia. Meu corpo reagia instintivamente à presença dela, como se atraído pela simples proximidade dela.

“Vou tomar banho então, já volto.”

Falei sem esperar resposta, entrando no banheiro e começando a me despir. O plano era um banho rápido para evitar atrapalhar muito a dinâmica da noite. Parte de mim esperava que ela me expulsasse a qualquer momento do apartamento, como se arrependida da escolha, mas meu banho ocorreu tranquilamente enquanto eu me limpava com os cheiros e sabonetes que há poucos instantes preenchiam aquela mulher.

Enquanto pensava naquele corpo que vira há poucos instantes, pensei em me tocar. Lavei meu corpo e demorei mais um pouco no meu sexo, sentindo-o endurecer com aquela imagem em minha mente.

Antes que meu banho acabasse, ela entrava no banheiro, novamente se inserindo em meu espaço. Usava aquele mesmo robe preto transparente, sentou-se na privada, e começou a mijar, incauta com a minha presença. Notou meu pau duro e nada disse. Levantou-se e puxou a descarga, causando um esfriamento repentino na água do banho.

Dei um salto com a água fria, rindo de nervoso, e ela pediu desculpas, abriu o box lentamente. Afastei-me da água enquanto ela deixava o robe para trás e entrava no banho. Minha respiração pesava com a proximidade de nossos corpos nus.

Esperava o primeiro contato que eu pudesse reagir, e lentamente ela passou sua mão em meu torso e abdômen, arrancando arrepios de meu corpo ansioso, descendo lentamente sua mão em direção à minha virilha.

Ela me olhava com excitação enquanto sentia meu pau entre seus dedos, lentamente apertando-o e deslizando sua mão ao longo dele. Gemi entre suspiros enquanto ela me masturbava, e finalmente ousei-me a tocá-la.

Senti seus peitos com mamilos já endurecidos de tesão, apertando-os levemente enquanto os beijava. Desci minha mão como ela o fizera, sentindo sua buceta. Meus dedos deslizavam ao longo de seus lábios molhados, e sentir sua excitação me deixou ainda mais duro e excitado. Ela gemeu em resposta, e acelerou seu toque, rapidamente envolvendo meu pau em suas duas mãos.

Já estava prestes a gozar com tanta expectativa e tesão, mas ela não parecia querer prolongar aquele momento de prazer. Continuou me masturbando de pé, apenas olhando meu corpo reagir em tremores e gemidos.

Agarrei nas paredes do box enquanto gozava, gemendo enquanto minha porra caía em sua barriga e coxa. Ela sorriu, satisfeita, e aproveitou a água corrente para se limpar.

Deixou-me ofegante no box ao sair do banho, novamente se secando com a toalha que a esperava na maçaneta, sorrindo e mordendo os lábios para mim, demonstrando sua excitação.

Meu pau ainda pulsava enquanto eu desligava a água e me enxugava. Nem me dignifiquei a me vestir, apenas enrolando a toalha em volta de mim enquanto saía do banheiro.

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