Por

Junho 29, 2022

44 Visões

Junho 29, 2022

44 Visões

A Companhia - Parte 3/3

0
(0)

Ao sair do banheiro, poucos instantes depois, encontrei-a de pé, olhando pela janela para a rua silenciosa. Ela vestira seu robe transparente e calcinha de sutiã de renda, recriando minha primeira memória dela. Parada na penumbra do quarto, era iluminada pela luz que vazava dos postes da cidade. Fiquei alguns momentos em silêncio, observando-a, parado na porta do banheiro iluminado.

Ela se virou, como se de repente lembrasse de que eu estava em sua casa. Andou lentamente, como um gato que expressa o mínimo possível de intenção, sentou-se na beira da cama de pernas cruzadas e se apoiou em seus braços, levemente inclinada para trás.

“Vem cá, garoto”

O modo como ela me chamava me envolvia, como se determinada a me dominar completamente, sem deixar espaço para minhas dúvidas, inseguranças e timidez. Andei lentamente até ela e parei de frente.

Ela olhava para mim e percebia em seu olhar que ainda estava excitada do breve instante de prazer que tivemos no banheiro. Lentamente alcançou minha toalha enrolada na cintura e a puxou, desnudando-me.

A toalha caiu no chão e ela contemplou meu corpo novamente. Meu pau começava a mais uma vez endurecer, pulsando em pequenos espasmos de vida enquanto eu sentia arrepios percorrendo minhas pernas causados pelo frio da noite.

Ela lambia os lábios enquanto me olhava, e me senti exposto ao seu olhar lascivo. Antes que pudesse reagir, ela continuou: “Fica de joelhos pra mim”

Lentamente me ajoelhei de frente para ela, perto da cama, enquanto ela sorria, cada vez mais imersa em seu elemento de dominação, e lentamente abriu suas pernas, afastando-as.

Avistei novamente sua roupa íntima, cobrindo seus pelos que tentavam escapar da renda preta, clamando liberdade. Seu cheiro doce do banho, misturado com seu cheiro natural me atiçavam, e me aproximei mais ainda, de joelhos.

Ela acariciava meu cabelo enquanto eu esperava ansiosamente a centímetros de seu ventre. Finalmente ela suplicou: “Porque você não me chupa? Quero que faça como quando eu te vi.” Era a primeira vez que admitia ter me visto em noites passadas, como se reservasse este tipo de confissão para suas sagradas paredes do quarto.

Ela alcançou sua calcinha e passou sua mão por cima vagarosamente, esfregando do topo a baixo sua virilha. Alcançou por baixo da renda e a puxou para fora, afastando a peça para o lado e me permitindo acesso. Afinal, pensei, calcinha de renda não se tira, apenas se bota para o lado.

Minha boca se preenchia de vontade, minha língua se movimentando levemente como se antecipasse o prazer que desejava proporcionar. Sua mão que acariciava meu cabelo agora guiava minha cabeça para si. Assim, meus lábios alcançaram os seus, e gemi instintivamente.

Já havia imaginado esta cena antes, mas seu gosto era mais gostoso do que qualquer fantasia que pudesse ter tido. Minha língua a percorria, sem pressa, determinado a alcançar todo o tesão que melava sua buceta.

Gemia com seu gosto e seu cheiro enquanto a chupava, acompanhado por ela nesse dueto carnal. Seus gemidos eram mais excitantes do que podia imaginar. Gemidos sutis, que começavam do fundo da garganta, como se com preguiça, e flutuavam por entre seus lábios como um sopro: “Ah”.

Sentia meu próprio tesão crescendo, e comecei a tocar seu corpo como toquei outro, preenchendo sua pele com leves toques que acariciavam suas coxas, barriga, e peitos por debaixo do sutiã de renda. Ela mordia o lábios, apoiando-se ainda mais para trás, fechando os olhos e gemendo de lábios cerrados.

E assim minha vontade de lamber, beijar e chupar aumentava. Esfregava minha cara no meio de suas pernas com um desejo que me surpreendia pela intensidade. Ela puxava minha cabeça para dentro dela e eu gemia enquanto sua buceta melava meu nariz, boca, bigode e barba.

Continuei neste rito alguns minutos, sem pressa, cultivando aquele momento que tanto sonhara ao passar pela rua em diversas noites. Porém, após estes instantes, ela se afastou de mim, subindo na cama, e recuperou sua respiração.

Lentamente jogou suas pernas para o lado da cama e se levantou enquanto eu me mantinha de joelhos, esperando seu comando. Estava absorto naquele tesão compartilhado, completamente entregue a dar prazer para aquela mulher.

Ela andou para a janela com seu robe transparente tremulando na noite, translúcido pela luz de fora, revelando suas costas e curvas a mim. Olhou para trás, por cima do ombro, e disse: “Tá esperando o que para me comer?”

Levantei-me, ainda trêmulo de desejo, e caminhei até ela. Ela fitava meu pau completamente endurecido por ela enquanto eu me aproximava. Parte de mim esperava receber mais uma ordem, mas ela simplesmente se virou e se inclinou na cadeira, apoiando-se no móvel ao lado da cama. A luz da noite refletia pelos lados de seu corpo, envolvendo metade de suas curvas em chamas cálidas e a outra metade conservada à penumbra do quarto.

Do lado da cama avistei a camisinha, que abri rapidamente, um pouco nervoso. Guiei meu membro por suas coxas, roçando em sua bunda, e este mero contato elétrico foi o suficiente para inspirar pulsares de prazer em meu corpo. Desta vez eu botei sua roupa para o lado, repetindo sua permissão não-verbal. Tentei controlar minha respiração, relembrando a aula de poucas horas atrás, e a penetrei vagarosamente.

Minha cabeça resistiu, endurecida e quente, mas logo cedeu à excitação líquida que preenchia seu interior, e deslizou com facilidade em sua fenda, arrancando um gemido conjunto de nós dois. Segurei gentilmente em seu quadril. Fui repreendido por ela, que botou sua mão mão por cima da minha e apertou, como se indicando que minha força não era o suficiente.

“Me aperta e me come, porra”

Meu tesão não me pertencia mais, era dela. E, assim, apertava sua carne, fincando meus dedos em seu quadril enquanto sentia meu pau explodindo de calor dentro dela. Ela começou a gemer novamente, mais alto, como que me recompensando.

Comecei a rebolar por trás dela, apoiando na cadeira junto a ela enquanto nós fodíamos naquela consumação de um prazer imaginado há semanas. Distraía-me, imaginando se ela já se tocara pensando em mim, enquanto nossas coxas se esbarravam naquela transa noturna.

“Bate em mim, bate”

Ela implorava e eu obedecia. Levantei minha mão e estapeei sua bunda enquanto metia. Ela gemeu mais alto. Dei mais um tapa, mais forte. Sentia sua buceta ficando cada vez mais molhada entre tapas, envolvendo e me apertando.

Ela empinava sua bunda para mim e rebolava de quatro na cadeira, segurando-a com duas mãos enquanto suas pernas se mantinham de pé à minha frente. Seu robe colava em sua pele suada, balançando cada vez menos na brisa da noite.

De repente ela me afastava, empurrando-me para a cama enquanto ela se levantava da cadeira. Para minha surpresa, ela abria a porta de vidro da varanda, deixando entrar o vento da noite. Voltou-se a mim, pegou-me pela mão e me levou para fora.

Ela caminhou até a grade de metal e olhou para trás, como que esperando por mim. Eu estava nu, arrepiado pelo vento, exposto aos elementos da cidade. Meu nervosismo disputava com meu desejo: provavelmente seria visto, mas meu desejo me traiu, e segui à varanda como um marinheiro enfeitiçado.

Sentia-me com cada vez mais vontade de dominar aquela mulher, e não esperei sua próxima fala. Aproximei-me dela, com minha mão em seu pescoço, segurando-a por trás, e a fodi como sempre imaginei que o faria. Ela gemia baixo agora, vulnerável pela exposição à cidade, mas sabia que este era o seu verdadeiro elemento: público, frio e molhado.

Transamos lentamente de pé na grade. Beijava seu ombro e costas, apertava seu pescoço e peitos, rebolava em sua buceta, gemendo em seu ouvido. Nunca havia me sentido tão envolto em uma transa. Mas, apesar do que eu fizesse, ela parecia não se entregar totalmente. Esperava arrebatá-la em um orgasmo inesquecível, e pensei se seria capaz de entregar todo o prazer a ela que desejava.

Então olhei para baixo. A rua estava vazia e silenciosa. No horizonte, uma pessoa se aproximava: uma mulher, jovem, de cabelo cacheado. Estava atrás de Vivian, e não pude ver mais detalhes, mas percebia que Vivian notou sua presença. Ela começou a gemer mais alto, rebolar em mim enquanto a mulher se aproximava embaixo de nós, ignorante à nosso prazer.

Continuei metendo, um pouco nervoso com a presença da terceira pessoa que podia nos descobrir a qualquer momento.

Então, a mulher abaixo pareceu perceber algo. Parou, olhou para cima.

Não consegui ver para onde ela olhava nem se ela havia nos percebido, estava escondido pela minha companheira noturna, mas senti algo diferente.

Vivian olhava para baixo e, com um longo suspiro silencioso, relaxou seus braços e gozou. Gozava com uma intensidade que me tomou de surpresa. Sua buceta pulsava, seu corpo tremia, se mantendo em pé apenas pela força de seus braços que a mantiam na grade.

Perguntei em pensamento para quem ela gozava, sentindo-me um pouco confuso e indesejado, mas continuei, lentamente a penetrando na penumbra.

Não vi se a mulher debaixo nos esperou ou fez algo para nos acompanhar, mas Vivian tinha acabado. Parou de gemer, me afastou novamente, e lentamente voltou à sua frieza misteriosa que me seduzira inicialmente.

Voltamos ao apartamento, ela me beijou e se despediu, expulsando-me. Tomei mais um banho, ininterrupto desta vez, vesti-me e saí de sua vida.

Fora do prédio, atravessei a rua e olhei para cima. A varanda, novamente vazia. O apartamento, mal iluminado, revelara uma silhueta na penumbra. Ela desaparecia, adentrando o apartamento, antes de apagar as luzes e sucumbir à escuridão, juntando-se ao descanso urbano.

O que achaste desta história?

Clique numa estrela para o classificar!

Pontuação média 0 / 5. Contagem dos votos: 0

Até agora, nenhum voto. Seja o primeiro a avaliar esta história.

Deixe um comentário

Também pode estar interessado em

piscina Classe

relatoseroticos.es

10/11/2015

piscina Classe

A história de minha vida

anônimo

01/12/2020

A história de minha vida

noite muito aguardado

relatoseroticos.es

08/04/2012

noite muito aguardado
Scroll to Top