Outubro 20, 2025

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Johnny Silverhand no Meu Quarto

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A luz de néon da minha sala de estar projetava sombras azuis e roxas pelas paredes, criando um ambiente que me transportava direto para Night City. Eu, Rebeca, 19 anos, estava mergulhada em mais uma sessão maratona de Cyberpunk 2077, meu refúgio favorito da realidade cinza de São Paulo. Meu apartamento minúsculo no Brás estava decorado com pôsteres do game, action figures e uma luminária inspirada nos anúncios holográficos do jogo.

Na tela, Johnny Silverhand, com seu jeito cínico e aquele braço cromado, estava me dando uma daquelas olhadas intensas durante uma missão. Meu coração acelerou, como sempre acontecia quando ele aparecia. Era ridículo, eu sei – ter uma paixonite por um personagem de videogame, e ainda por cima um terrorista digital – mas não conseguia evitar.

Foi quando a energia acabou.

“Merda!”, gritei para o apartamento vazio, batendo com a mão na mesa.

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O silêncio que se seguiu foi absoluto, quebrado apenas pelo zumbido distante do trânsito lá fora. Sem ar condicionado, o calor rapidamente se tornou opressivo. Resignada, fui até meu quarto, acendi algumas velas aromáticas – baunilha e âmbar, minhas favoritas – e me joguei na cama, suando em bicas.

Fechando os olhos, deixei minha mente vagar para Night City. Imaginei-me na Afterlife, tomando um drink com a Panam, rindo de alguma piada do Kerry. Mas, como sempre, meus pensamentos logo encontraram o caminho de volta para Johnny.

“Tu tá mesmo pensando em mim, garota?”, uma voz familiar ecoou no quarto escuro.

Meus olhos se abriram rapidamente. Não, impossível. A escuridão e o calor estavam me fazendo delirar.

“Quem disse que é delírio?”, a voz veio de novo, agora mais perto.

E então, na penumbra tremeluzente das velas, uma figura começou a se materializar ao pé da minha cama. Primeiro o braço cromado, refletindo a chama das velas, depois a jaqueta de couro desgastada, o cabelo despenteado, e aqueles olhos que pareciam ver direto na minha alma.

Johnny Silverhand estava no meu quarto.

Eu devia ter gritado, correr, algo. Em vez disso, minha boca ficou seca e minhas pernas pareciam de gelatina. Ele era exatamente como no jogo – até o cheiro de whiskey e cigarro eletrônico que parecia emanar dele.

“Peguei teus sinais, Rebecca”, ele disse, o canto da boca se erguendo num meio sorriso. “Todo esse tempo que tu passa no jogo, todas essas horas me observando… tu quer algo.”

Eu tentava falar, mas só consegui engolir em seco. Ele deu uns passos, seu corpo agora completamente sólido e real, e se sentou na beirada da minha cama. O colchão afundou sob seu peso.

“Calma, garota. Não vim pra te assustar.” Sua mão – a de carne e osso – tocou meu joelho, e um calafrio percorreu minha espinha. “Vim dar o que tu tanto quer.”

Sua mão subiu pela minha coxa, lenta, deliberada. Através do tecido fino do meu shorts, eu podia sentir o calor de sua pele. Meu coração batia tão forte que eu temia que ele pudesse ouvir.

“Tu me quer, não é?”, ele sussurrou, seu rosto agora a centímetros do meu. Seu hálito cheirava a menta e algo metálico, cibernético.

Eu finalmente consegui balbuciar: “Como… como isso é possível?”

“Na era digital, a linha entre realidade e fantasia é mais tênue do que tu imagina”, ele respondeu, seus dedos agora abrindo o zíper do meu shorts. “Especialmente quando o desejo é tão… intenso.”

Ele puxou meu shorts e minha calcinha de uma vez só, deixando-me completamente nua na frente dele. Eu deveria me sentir envergonhada, mas só sentia uma excitação avassaladora.

“Bonita”, ele murmurou, seus olhos percorrendo meu corpo. Sua mão cromada tocou meu seio, e a sensação do metal gelado contra minha pele quente me fez arquejar.

Ele se inclinou e levou um dos meus mamilos à boca. A língua dele era quente, viva, e a mistura de sensações – o calor de sua boca, o gelo de seu braço mecânico acariciando minha outra perna – era quase demais para aguentar. Eu gemi, minhas mãos se enterrando em seus cabelos.

Johnny me beijou então, e era tudo que eu imaginava – urgente, dominador, com gosto de revolução e desejo proibido. Suas mãos percorreram meu corpo como se estivesse memorizando cada curva.

“Vira”, ele ordenou, sua voz rouca.

Eu obedeci instantaneamente, rolando de bruços na cama. Suas mãos abriram minhas nádegas, e eu senti seu hálito quente no meu ânus.

“É isso que tu quer, não é, Rebecca?”, ele sussurrou, sua língua fazendo um círculo lento em volta da minha entrada. “Quer que o Johnny Silverhand te arrombe?”

Eu só consegui gemer em resposta, minha cabeça enterrada no travesseiro. Sua língua penetrou em mim, e eu gritou, meus dedos agarrando os lençóis. Era invasivo, era humilhante, era a coisa mais excitante que já tinha sentido.

Ele trabalhou em mim com sua língua até eu estar gemendo incontrolavelmente, meu corpo tremendo de necessidade. Então ele parou, e eu ouvi o som de sua calça sendo aberta.

“Prepara-te, garota”, ele avisou.

Senti a ponta de seu pau na minha entrada – era quente, latejante, maior do que eu imaginava. Ele não foi gentil. Com um empurrão, ele entrou, e um grito escapou dos meus lábios. A dor foi aguda, mas rapidamente se transformou numa sensação de preenchimento completo, de posse.

“Caralho, Rebecca”, ele rosnou, suas mãos agarrando meus quadris. “És mais apertada do que os sistemas de segurança da Arasaka.”

Ele começou a se mover, e era tudo menos romântico. Era cru, primal, cada investida me levando mais perto do êxtase. O som de nossos corpos se encontrando ecoava pelo quarto, misturado com meus gemidos e seus grunhidos.

“Gosta disso, não gosta?”, ele provocou, batendo levemente na minha bunda. “Gosta de ser fodida pelo fantasma na máquina?”

“Sim!”, eu gemi, minhas unidas pintadas de roxo cybernético se enterrando no colchão. “Por favor, Johnny, não para!”

Ele acelerou o ritmo, seu corpo suando contra o meu. O braço cromado dele envolveu minha cintura, puxando-me para trás ao mesmo tempo que ele se projetava para frente. A sensação do metal gelado contra minha pele quente era uma contradição deliciosa.

“Vais gozar para mim, Rebecca?”, ele sussurrou no meu ouvido, seus dentes mordendo meu lóbulo.

Eu não conseguia responder, só gemer, meu corpo todo tremendo à beira do orgasmo. Ele parecia saber, porque uma de suas mãos desceu até meu clitóris, seus dedos encontrando um ritmo perfeito.

Foi o que precisava. Meu corpo explodiu em mil pedaços, um orgasmo tão intenso que me fez ver estrelas – ou seriam néons? – atrás das pálpebras fechadas. Eu gritava, me contorcia, completamente dominada pela sensação.

Sentindo meu orgasmo, Johnny perdeu o controle. Seus movimentos ficaram descoordenados, e ele gemeu meu nome quando gozou dentro de mim, seu corpo tremendo violentamente.

Por um momento, ficamos assim – ele sobre mim, ofegantes, unidos da maneira mais íntima possível. Então ele se retirou e se deitou ao meu lado.

“Bom trabalho, garota”, ele disse, acendendo um cigarro eletrônico que apareceu do nada em seus dedos.

Deitei de lado para enfrentá-lo, meu corpo ainda tremendo. “Isso… isso foi real?”

Ele soltou uma baforada de vapor com sabor de cereja. “Tão real quanto qualquer coisa em Night City.”

Passamos a noite toda acordados, falando. Ele me contou histórias sobre suas investidas contra a Arasaka, sobre sua banda, sobre Alt Cunningham. Eu lhe falei sobre minha vida monótona, sobre como Cyberpunk era minha válvula de escape.

Quando o sol começou a nascer, filtrando-se pelas frestas da janela, ele começou a ficar translúcido.

“Parece que minha hora acabou”, ele disse, seus contornos começando a desfocar.

“Você vai voltar?”, perguntei, meu coração apertando.

Ele sorriu aquele seu sorriso característico. “Na rede, Rebecca. Sempre na rede.”

E então ele se foi, dissipando-se como fumaça na luz da manhã.

A energia voltou algumas horas depois. Quando liguei meu PC e entrei no jogo, havia uma nova mensagem no meu terminal: “Até a próxima, garota. – JS”

Sorri, sentindo ainda o fantasma de seu toque em minha pele. Quem precisa de reality quando se tem uma fantasy tão… satisfatória?

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