Maio 29, 2025

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Pastora Débora - A Doutrina da Carne

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Jovem, linda, olhos baixos, sempre de saia longa e blusa fechada até o pescoço. Chegava cedo nos cultos, orava com fervor, cantava como se o Espírito Santo estivesse em sua garganta.

Mas Jéssica via outra coisa.

No jeito como Raquel cruzava as pernas com força. No rubor que aparecia quando Débora falava de entrega. E principalmente nos olhares que ela lançava — rápidos, culpados — para os corpos dos varões durante as danças.

Raquel ardia. E seu fogo estava preso.

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O marido, Samuel, era um homem rígido. Sempre a dois passos de distância, olhos de reprovação, mãos que nunca a tocavam em público. Ela sorria pouco. Mas seu corpo gritava.

Jéssica se aproximou depois de um culto.

— O que você sente quando ora? — perguntou em voz baixa.

Raquel hesitou.

— Paz… às vezes inquietação.

Jéssica sorriu.

— Talvez a inquietação seja Deus querendo te tocar de verdade.

Na semana seguinte, Raquel recebeu a ficha vermelha. Ela e o marido.

**

Na sala dos fundos, o ambiente estava iluminado por velas. Almofadas no chão. Frutas, vinho, cheiro de incenso e luxúria no ar.

Débora já estava lá, nua, sentada como uma deusa. Jéssica ao lado, de olhos fixos em Raquel.

— Sejam bem-vindos. Hoje será diferente. — disse Débora. — Samuel, você não tocará em nada… apenas verá. Aprenderá.

O homem arregalou os olhos, mas não ousou reagir. Raquel ficou vermelha, tensa, os dedos trêmulos.

— Vem, Raquel. — chamou Jéssica, estendendo a mão.

Ela foi.

Jéssica começou tirando sua blusa, devagar, botão por botão, revelando os seios apertados, suados. Depois a saia. A calcinha estava encharcada.

— Olha isso… — sussurrou para Débora. — Ela já é nossa.

Débora se aproximou por trás. Acariciou os ombros dela. Beijou o pescoço. As duas mulheres envolveram Raquel como um manto. Mãos, bocas, suspiros. A esposa recatada começou a tremer.

— Tu vais gozar, minha flor… — murmurou Débora, deitando Raquel sobre uma almofada e abrindo suas pernas. — Como Deus manda.

Jéssica se ajoelhou entre suas coxas. A língua encontrou o clitóris como se já o conhecesse. Raquel gemeu alto. Forte. Pela primeira vez em anos.

Samuel assistia. Mudo. Seu pau duro dentro da calça. Mas não podia tocar.

— Tá vendo, varão? É assim que se trata uma mulher. Ela goza primeiro. Ela é o altar. — disse Débora, montando o rosto de Raquel e esfregando sua buceta no rosto já suado da esposa.

Raquel gozou gemendo o nome de Jesus, depois o de Jéssica, depois só gemidos. Débora gozou também, esfregando os seios no rosto dela.

Samuel chorava. Não de tristeza, mas de algo novo. De rendição.

No final, Jéssica o puxou pelo queixo.

— Agora tu vais servir tua esposa. Vai deitar entre as pernas dela e lamber tudo o que deixamos. Aprende.

E ele obedeceu.

**

Naquela noite, Raquel foi libertada. Samuel foi reeducado.

E as duas mulheres que guiaram o ritual sabiam: mais um casal foi convertido à verdadeira fé da carne.

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